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segunda-feira, 22 de julho de 2013

A polêmica entre Thalles Roberto e o Pr Ivonélio Abraão


Vivemos o tempo em que evangelho virou sinônimo de “negócio”, em que cantor virou “estrela” e pregador virou “profissão”. Graça a Deus que essa não é a regra. Infelizmente a escalada desenfreada dessa prática chegou ao seu ápice esta semana, com uma polêmica que revelou os estratosféricos valores que vem sendo cobrados em apresentações de algumas “estrelas” da música gospel. No último dia 18, o cantor Thalles Roberto cancelou seu show marcado em União dos Palmares-AL. 




Assista ao vídeo em que o Pr Ivonélio Abraão fala que mesmo pagando R$42 mil, dos R$ 100mil que foram cobrados pelo cantor, ele não se apresentaria.Aconteceu em um pequeno município chamado de União de Palmares no Estado de Alagoas


A participação do cantor estava prevista para as 20:00 horas, o que acabou não acontecendo. Às 22:00 horas, Thalles Roberto ainda continuava no hotel, há 5 minutos de distância do local do show, enquanto isso, as pessoas começaram a sentir que algo estava errado. Quase às 23 horas, Cacau Santos e banda chegam ao local do evento, no caso, um estádio de futebol. Porém, Thalles Roberto continuava no hotel. Finalmente o organizador do evento, Pastor Ivonélio Abraão, sobe ao palco e pede calma ao pessoal, e diz que Thalles vai chegar em pouco tempo. Após 10 minutos , o mesmo pastor volta ao palco e anuncia que Thalles Roberto não iria se apresentar. O pastor explica que contratou o cantor pra se apresentar pelo valor de 65 mil Reais, (incluindo apresentação, despesas aéreas, transporte, alimentação, etc). Os organizadores esperavam 20 mil pessoas no evento, no entanto, não passava de quinhentos o número de pagantes, devido a fortes chuvas na região. O pastor Abraão informou ao público presente, que gastou R$ 100 mil com todo o evento e que já teria pagado ao cantor a quantia de 42 mil Reais, mas mesmo assim, Thalles se negou a ir ao local do evento se apresentar. Ao explicar aos presentes o motivo pelo qual Thalles Roberto não se apresentaria, todos começaram a gritar: “Thalles Mercenário!” repetidas vezes. Depois de uma oração, todos saíram pelas ruas da cidade em direção ao Hotel em que Thalles estava hospedado para protestar. A produção de Thalles em nota, apresentou uma justificativa que não convenceu os seus fãs. Veja a nota AQUI . Esse fato revela até que ponto a “mercantilização” envolvendo o povo evangélico chegou. Nada justifica que após o recebimento de R$ 42 mil, um cantor gospel deixe de se apresentar. Juridicamente ele deveria se apresentar e depois poderia cobrar administrativamente ou judicialmente o adimplemento integral do contrato. Mas esse ato, revelou que a prioridade não é a adoração, e que o “louvor verdadeiro”, tanto falado por ele em suas apresentações, não é prioridade diante do dinheiro. A pergunta que queremos fazer é: R$42 mil não eram suficientes para sua apresentação? Após o incidente, o Pastor Ivonélio Abração emitiu uma nota (leia AQUI) sobre esse fato. Não quero aqui tentar justificar nem defender o Pastor Abraão, que tinha por obrigação cumprir o acordado, o que não ocorreu. Mas nada justifica o fato de, após ter recebido parte do contratuado, o cantor viesse a tomar uma atitude impensada como essa. Volto a enfatizar, ele deveria ter feito a apresentação e depois cobraria pelos meios legais a integralidade, acrescentando o dano moral ou lucro cessante que eventualmente tivesse sofrido. Mas infelizmente optou pela pior das vias: a não apresentação, que soou como arrogância, pelo fato de se tratar de um público pequeno do interior de Alagoas.

Pr Dr Gesiel de Souza Oliveira
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Ouça a pregação do Pr Gesiel de Souza Oliveira no congresso da 
Escola Bíblica Dominical em Cayenne-Guiana Francesa


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tentativa malograda

Queria começar esse artigo perguntando: “será que a presidenta acredita que essa reunião com as ‘estrelas da música gospel’ vai trazer algum tipo de proximidade do povo evangélico com sua malfadada administração?”

O partido da “estrela da bandeira escarlate”, tem posicionamentos firmes sobre aspectos que contrariam frontalmente a fé, o proceder e os princípios cristãos. O momento que a assessoria do planalto escolheu, também não é oportuno. Acredito que o desiderato desse “fair play natimorto” era atrair ou usar a popularidade dessas cantoras do “top of mind” gospel para diminuir a rejeição de Dilma no meio evangélico, que já é a maior ao longo de todo o seu governo, e continua caindo.

O que se viu ao longo do encontro não foram reivindicações em prol dos anseios cristãos, contra o avanço das medidas legais contra a família e princípios cristãos, ou para discutir outros tantos assuntos pertinentes ao interesse desses mais de 42 milhões de evangélicos que hoje existem no Brasil. Não! O que se viu foi um show de fotos, holofotes, glamour e muita “tietagem”.

A presidenta não convocou a liderança evangélica, porque sabe que eles aproveitariam a oportunidade para pedir mais atenção a essa grande massa, essa enorme fatia da população que cresce a cada ano assustadoramente: os evangélicos. Mas o crescimento não se reflete  na representatividade. Essa massa segue sem atenção e apoio do governo, e tendo que “engolir” todos os projetos de lei e avanços de uma minoria, que encontrou apoio do governo da presidenta Dilma, para alavancar seus ideais contra a família tradicional e os princípios cristãos.

Ela não revelou às cantoras evangélicas que seu partido é a favor da descriminalização de drogas alucinógenas, da descriminalização do aborto, do PL 122, que fez pressão com a sua base no congresso para tirar de pauta o Projeto de Decreto Legislativo 234/2011, PLC  03/2013, dentre tantos outros 100 projetos de leis que afrontam a família, a fé cristã e a igreja. Mas certamente as cantoras não estavam preocupadas com isso, talvez nem soubessem do que tratam esses projetos de leis. O mais importante já foi feito, pois agora “acreditam que estão ainda mais populares”, que a presidenta está mais popular no meio evangélico, além de estamparem no Facebook, uma foto ao lado de Dilma.

Um dos primeiros grupos a serem convocados para essa rodada de reuniões com todos os grupos e representações do Brasil, foi a frente LGBT. Todos os blogs e sites sobre política publicaram essa foto. Mas com a  liderança evangélica a Dilma não se reuniu, porque ela teme ser confrontada com a voz e anseio que vem das igrejas, especialmente depois dos movimentos que sacudiram o Brasil.

Aliás, o planalto nesse quesito quer muito mais aparecer bem na foto. E para não dizer que ela não atendeu aos pastores, arregimentou um pequeno grupo de 18 pastores, de lideranças pouco expressivas no meio evangélico, escolhidos a dedo pela assessoria da presidenta, por meio de Crivela, que verdadeiramente fez jus ao seu nome, e “crivou” muito bem quem estaria de frente com Dilma. Tudo para evitar atritos e garantir seu cargo, além de “tentar” aproximá-la dos evangélicos. Como povo evangélico, devemos sim orar por todos, inclusive governantes, mas também não podemos compactuar com erros, fechar os olhos para as mazelas sociais e nos omitirmos diante de tamanha indiferença aos anseios da nação brasileira.

Gesiel de Souza Oliveira

sábado, 13 de julho de 2013

Grande probabilidade da justiça determinar a reintegração do Pr Ivan Bastos a qualquer momento


Há uma grande expectativa quanto ao deferimento do pedido judicial do Pr Ivan Bastos que pode sair a qualquer momento. A ação, que corre em comarca ainda não informada, requer que os atos da Comissão de Ética da CGADB (que o suspendeu) sejam anulados, requer ainda que o pastor seja imediatamente reintegrado ao quadro de pastores da instituição e consequentemente a retirada de pauta do assunto atinente ao seu desligamento. 

Em termos práticos a medida judicial esvaziaria a pauta desta Convenção Geral Extraordinária marcada no campo do Pastor José Wellington Bezerra da Costa em São Paulo para o próximo dia 02 de setembro, com o exclusivo escopo de formalizar estatutariamente o desligamento do presidente da CONFRATERES e 1º Tesoureiro da mesa diretora da CGADB. 

Como já há o precedente da ação deferida a favor do pastor Samuel Câmara, por fato semelhante, a probabilidade de concessão da medida é muito grande. Independentemente da decisão judicial, o Pr Samuel Câmara se antecipou e se inscreveu para participar desta próxima AGE, pedido que só foi concedido em vistas do cumprimento de carta precatória oriunda da comarca de Manaus, de ordem do Juiz José Renier Guimarães da 5ª Vara Cível, que o reintegrou no dia 26 de junho. A tutela antecipada é o ato do juiz, que por meio de decisão interlocutória (decisão que não tem caráter definitivo), adianta ao postulante, total ou parcialmente, os efeitos do julgamento de mérito pedido na peça inicial. 

O pastor Ivan Bastos só foi notificado no início de julho da sua suspensão do cargo de 1° Tesoureiro. Até o 2° Tesoureiro, pastor Álvaro Allen Sanches, recebeu antes a notificação para assumir a titularidade do cargo. Apesar de ter sido datada como de 10 de junho, o pastor Ivan Bastos só recebeu a notificação mais de 20 dias após o ato administrativo, depois de todos os procedimentos adotados para a realização da AGE de São Paulo, como a publicação da convocação e a abertura das inscrições. 

Ou seja, inverteu-se dolosamente todo o procedimento com o fim de diminuir o prazo e limitar sua defesa. Um desrespeito total ao princípio da garantia da ampla defesa e contraditório. Vamos aguardar para ver o desenrolar dos próximos fatos, mas pela quantidade de erros procedimentais e objetivos, fica evidente o cerceamento do direito do postulante, e certamente a justiça vai corrigir mais essa arbitrariedade, e a decisão, que pode sair a qualquer momento, vai garantir o retorno do Pastor Ivan Bastos à mesa diretora, afastando por tabela o pastor que atualmente assumiu a titularidade.

Pr Gesiel de Souza Oliveira
www.drgesiel.blogspot.com


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jean Wyllys afirma que "recebe hoje salário igual ao tempo em que era professor"

O movimento LGBT vem fincando seus alicerces por meio de seu maior defensor, o ex-BBB e atual deputado federal Jean Wyllys. No programa “Tas ao vivo” no dia 04 de julho, Jean Wyllys afirmou que considera seu salário de parlamentar baixo para “o tanto que ele trabalha” e ainda questionou o fato de a sociedade reclamar do salário dos parlamentares ao invés de reclamar do salário dos grandes executivos, uma bobagem, já que mais de 90% das empresas brasileiras são micro, pequenas e médias. Assista ao trecho do vídeo em que ele reclama do seu salário AQUI. Assista a íntegra da entrevista AQUI.

Nessa entrevista ele afirma que "o meu salário, tirado os descontos, vira o salário de um professor de 40 horas/semanais de dedicação exclusiva numa universidade privada". Jean Wyllys possui salário de R$ 26.723,13 (salário 'seco', sem demais gratificações, abonos, cotas e indenizações) isso significa que em quatro anos de mandato ele embolsará R$ 1.282.710,24.  O que ele omitiu na entrevista foi o valor da famosa “verba de gabinete” bem como de outras, que você pode encontra no Portal da Transparência da Câmara. Segundo sua fala, descontados os impostos, ele receberia R$ 15 mil por mês, o que lhe garante no mínimo R$ 720 mil reais em quatro anos! Isso o deixa no topo de nossa pirâmide social, segundo o IBGE. A pergunta que se faz é: isso seria pouco?. Não, não é, porque isso não é a verdade. O deputado federal brasileiro é o segundo mais caro do mundo, ficando atrás apenas dos deputados dos Estados Unidos. Vale lembrar que os E.U.A. possuem um P.I.B. de US$ 15 trilhões, enquanto o do Brasil vale US$ 2,3 trilhões.

Diante da afirmação do deputado, de que ele recebe hoje (com os descontos) o mesmo salário de quando era professor universitário, fomos atrás dos dados no portal da transparência da câmara dos deputados, e os dados que descobrimos foram assustadores. Fomos averiguar o fundamento da alegação de que o salário de um deputado é realmente igual à de um professor universitário, e procurar saber se estava realmente difícil a vida do parlamentar. Mas primeiro é preciso lembrar que além dos 39 salários de renda de um deputado, ele ainda recebe auxílio moradia por reembolso e tantas outras verbas vinculadas. Mas as surpresas maiores vieram ao detalhar os números, acompanhe:

Fonte: Portal da Transparência da Câmara dos Deputados (acesse AQUI)

Só no mês de abril de 2013 o deputado Jean Wyllys, usou o equivalente R$ 52.460,95, sendo que desse R$ 39.554,88 foram somente com a rubrica "Divulgação de atividade parlamentar", faltando clareza do portal para o detalhamento. Acesse o portal da transparência da Câmara dos Deputados AQUI e veja outros   gastos. Outro fato é que o Deputado JW é um dos congressistas que mais gastam com essa cota. Dos 513 deputados ele é o 56º. Quem ainda luta pela sua bandeira, sugiro que acesse esse site AQUI e conheça melhor o paladino da bandeira multicolorida. Falar a verdade, ser sincero e respeitar o erário público é fundamental para quem tem vida pública.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

O "crente sabidão" - por Pr Gesiel de Souza Oliveira (poema pra descontrair um pouco)

Pra descontrair um pouco, fiquem com esse poema engraçado que acabei de criar chamado "O crente sabidão"...Leiam e comentem

“O crente sabidão” (Por Pr Gesiel Oliveira)
Tem crente que é bom pra inventar programação
Gincana, bazar, coquetel, é tanta variação
Mas na hora de fazer, ele se sai e cria logo uma situação
Esquece de frequentar o culto de oração
Especialista em colocar defeito no trabalho do irmão
Mas quando pede a ele, é aquela enrolação
Diz que é bom de Bíblia, ensinamento e canção
Mas se chama a atenção dele, vira logo o leão
Na hora de colaborar, ele é criativo na invenção
Fala em trabalho, bondade, amor e união
Mas na hora do trampo, é pura embromação
Não gosta de orar, mas gosta de uma revelação
Especialmente se for daquelas que falam de benção
Na hora do culto, a novela não larga não
Do Facebook? nem se fala então...
No inverno, fica em casa hibernando igual um ursão
Igual a ele não há cristão
Todo mundo tá errado, só ele tem sempre razão
Pra ele não há pecado, pecadinho e pecadão
O dedo sempre apontado está, para condenar o irmão
Gosta de dizer que pastor visita não
Mas na hora do evangelismo, se sai sempre com uma explicação
Esse é o famoso "crente sabidão"
Te me com ele não
Porque tu fica na grande tribulação
E ele garante que pro céu dele, tu não vai não!
Melhor parar por aqui meu irmão
Va lá que ainda tem um por aí fazendo previsão
Que esse tal pastor Gesiel tá semeando desunião.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Acorda Assembleia de Deus!

O Brasil vive um momento uno no curso de sua história. Manifestações tomaram as ruas contra a corrupção, malversação de recursos públicos, melhoria na educação, saúde, segurança, etc. Falam que o “gigante acordou”, mas uma parcela significativa da população, representada pelos evangélicos, especialmente os da Assembleia de Deus, ainda não acordou para uma situação que se perpetua e ignora a democracia e a alternância no poder. 

Trata-se da situação atual da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil). No dia 11 de abril, o atual presidente, Pr José Wellington Bezerra da Costa, foi reeleito com 9.003 votos, derrotando mais uma vez o pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus em Belém do Pará. Contado assim, parece que a democracia foi triunfante, mas o jogo pela permanência no poder vai muito além do que os olhos podem ver. O atual presidente já está a frente da Convenção Geral há 25 anos, e até 2017 serão 29 anos. 

O pastor da capital paraense, logo após a AGO (Assembleia Geral Ordinária) que ocorreu em Brasília, teve o julgamento mais rápido que já se ouviu falar. No célere processo administrativo que correu no Conselho de Ética da CGADB, ele foi acusado, julgado, condenado e a decisão foi cumprida imediatamente: DESLIGAMENTO. Tudo sem garantia de defesa prévia, sem acesso aos autos, sem contraditório e ampla defesa. Enfim, ele foi sentenciado pelo que nem sabia. Desconhecia o conteúdo da acusação e seus argumentos. Isso sabendo que o estatuto da instituição religiosa não autoriza essa modalidade de pena: desligamento, para quebra de decoro, que deve ser punido, no máximo com advertência. 

Ao longo da AGO em Brasília, em abril, muitos pastores contestaram a prestação de contas da CGADB e da CPAD (que está entre as maiores editoras do mundo), bem como das empresas à ela ligadas, como gravadoras, editoras, prestadoras de serviços e empresas de publicidade espalhadas em diversos Estado brasileiros e até no exterior. 

O Pr Ivan Bastos-ES, que pertence ao grupo do Pr Samuel Câmara, também foi desligado, e uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) foi marcada, dentro da igreja do Pastor presidente da CAGD, para o dia 2 de setembro, com o único fim de efetivar o desligamento do pastor, que foi eleito na última convenção como 1º tesoureiro da CGADB. O Pr Jhonatas Câmara (AM) e o recentemente falecido Pr Sóstenes Apolo (BSB) não foram julgados por alegarem problemas de saúde, mas a sentença já está pronta. A pergunta que quero fazer: por que a preocupação tão grande em desligar o tesoureiro e afastar o principal candidato de oposição para 2017 ? Por que o povo da Assembleia de Deus e seus líderes ainda não exigiram mais transparência da atual presidência da CGADB em um movimento organizado? Não seria o momento de nos organizarmos e exigirmos mais clareza e alternância no poder, pois como alguém consegue explicar 29 anos à frente de uma instituição (até 2017)?

terça-feira, 2 de julho de 2013

Carta precatória ordenando a reintegração do Pr Samuel Câmara chega à CGADB

Precatória de Manaus chegou hoje à sede da CGABD
A citação para cumprimento da tutela antecipada que obriga a CGADB a reintegrar o Pr Samuel Câmara, chegou hoje a sede da instituição. A precatória (ordem judicial de um Estado para cumprimento em outro) é procedente da comarca de Manaus-Amazonas, de onde no último dia 26, uma ordem judicial desconstituiu os atos administrativos do Conselho de Ética da CGADB, por entender que estavam eivados de ilegalidades. Cabe agora saber se a Convenção Geral dará ou não cumprimento à ordem. Em caso de negativa, o juiz, preventivamente, estipulou uma multa pecuniária de R$ 20 mil por dia de descumprimento. Leiam o que postou o Pastor Samuel Câmara, na noite do dia 02 de julho, em sua página pessoal do Facebook:

"Foi entregue hoje à tarde, na sede da CGADB, a carta precatória com a decisão da Justiça que determina a minha reintegração ao quadro de associados da entidade. Esse é o caminho que dispomos por não termos outra via para recorrer contra as arbitrariedades cometidas. O documento foi recebido pelo Secretário-Geral, pastor Marcio Rogério de Paula Silva. Desde então, começam a correr os prazos. 

Espero que a Mesa Diretora compreenda a medida e opte pelo caminho da paz, pela via da conciliação, e não postergue o cumprimento da decisão tomada. Se há quem queira promover a cisão nas Assembleias de Deus, não somos nós que fazemos parte do projeto CGADB Para Todos. Queremos a unidade. Só não podemos aceitar as injustiças, todas até hoje corrigidas pela Justiça, que vêm sendo cometidas contra nós."