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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pentateuco - Os cinco livros de Moisés. Slides das aulas 1 e 2 do curso da EETAD, núcleo 176


Pentateuco - Os cinco livros de Moisés. Slides das aulas 1 e 2 do curso da EETAD, núcleo 176


domingo, 25 de outubro de 2015

A prova do Enem diz que “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher” - (Por Gesiel Oliveira – www.drgesiel.blogspot.com)

O ENEM desse ano revelou de forma escancarada, as ideologias de quem está por detrás do ensino da nossa juventude no Brasil. A questão de numero 01 do Bloco de Ciência Humanas e tecnologia, trouxe o seguinte texto: “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher, nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino”. BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Rio de janeiro, Nova Fronteira, 1980. Eu resolvi descrever aqui o restante do texto, que ainda é mais declaradamente aberto a toda forma perniciosa de influência sobre a ideologia de gênero ainda na tenra idade estudantil, veja: “Somente a mediação de outrem pode constituir um indivíduo como um outro. Enquanto existe para si, a criança não pode apreender-se como sexualmente diferenciada. Entre meninas e meninos, o corpo é, primeiramente, a irradiação de uma subjetividade, o instrumento que efetua a compreensão do mundo: é através dos olhos, das mãos e não das partes sexuais que apreendem o universo”. (Fonte: http://beauvoiriana.tumblr.com/post/99528808887/ningu%C3%A9m-nasce-mulher-torna-se-mulher-nenhum#sthash.54eMKeLv.dpuf).
O apelo é forte à indução de orientação sexual, que conforme o texto deve ser ditada pelo “conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam de feminino”. Em outras palavras não é o biológico que define a sexualidade, nem a influência da família e sim a sociedade, sua relações sociais e a influência decorrente dessas interações. É lastimável que um aluno estude o ano inteiro, para chegar em uma prova e ter de marcar como opção correta (como se isso realmente fosse o correto), uma alternativa que diz que a influência desse ideologista gayzista “contribuiu para estruturar um movimento social que tem como marca a organização de protestos públicos para garantir a igualdade de gênero”. Gente , é o fim da picada! Esse governo atual e seus extremos apelos à essa ideologia, degradam princípios ligados à família, à noção de existencialismo, deturpam o sentido de sexualidade ensinada pelos pais, família e igreja, e afrontam princípios cristãos, visto que o Brasil é um país formado por 80% de cristãos. Por fim revelam o infeliz conteúdo doutrinário que nossos filhos estão sendo sujeitados e submetidos nas escolas públicas.
Mas o que está por detrás de tudo isso? Por detrás de tudo isso há uma esquerda ultra-liberal, que tem tomado os nichos intelectualizados da cultura, universidades, em altos escalões do governo e meios de comunicação, especialmente os da grande mídia e meios de comunicações de massa. Essa ideia da desconstrução da sexualidade biológica tem se robustecida, insuflada pelo fortalecimento de grupos contrários à fé, princípios, igreja e família cristã.
Na prática uma “minoria” desmonta as bases da maioria, e isso acontece desmontando o sentido de família. Na verdade os cristãos demoraram a compreender a necessidade de sua inserção na política, da organização social, no aumento de sua representação, e em entender que nossa vida é regida por leis, e que, portanto o poder do qual emanam essas leis devem ser alvo de um fortalecimento de sua representação. Existem dezenas de projetos de leis que agridem e afrontam diretamente a igreja, família, princípios cristãos, a Bíblia e que lutam pela minimização da expressão história, social e política da família. Há uma grande discrepância entre os dois movimentos. Os cristãos são passivos, já os grupos contrários aos princípios cristãos são impulsionados pelo enfrentamento. Enquanto o primeiro grupo é estereotipado com “antiquado”, o segundo é catapultado como “moderno”, como "mais aceitável", como "politicamente correto". O resultado, é isso que estamos vendo: nossos filhos sendo obrigados a marcar como alternativa “correta” na prova do ENEM, uma questão que versa sobre a desconstrução da sexualidade, e ainda “de quebra” enaltece o movimento que luta pela ampliação dessa ideologia de gênero, como se isso fosse algo proveitoso, profícuo e salutar para acrescentar algo ao futuro de nossos jovens. Há um processo planejado de desconstituição da cultura cristã, processo inicialmente sorrateiro, e hoje escancarado, e que carrega discursos que potencializam seus ideais e que criminalizam e ridicularizam qualquer conduta que vá de encontro a essa ideologia de uma minoria que está entronizada nos altos escalões do governo federal. Por outro lado há uma maximização do comportamento contrário aos cristãos, que na maioria das vezes chega a ter caráter apelativo. Um açodado e impositivo processo de massificação da cultura da mudança, da inversão de valores da heteronormatividade, dos fundamentos da família natural e da naturalização do incomum. O discurso que antes era proibido nas escolas e em TV aberta, passou a alcançar os horários mais nobres, e agora avança além da simples busca pela aceitação, adentrando no campo da imposição. Eles não buscam direitos e sim privilégios, não buscam o discurso da paz e sim do enfrentamento apelativo e incutido na base da formação estudantil de nossas crianças e jovens. Agora é firmar o passo conjuntamente, com organização e fortalecimento da representatividade contra esse chorume ideológico de inversão de orientação, pois o avanço não pode ser parado por força de imposição de uma minoria, nem pela omissão ou inércia da maioria. É o momento de esclarecer, de desvelar esse sórdido plano que atinge a base da educação do nosso país. A outra alternativa é dizer: “isso é assim mesmo” e sofrer os efeitos desses solapamento dos princípios da família brasileira.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Memórias do meu mundo de criança (Por Pr Gesiel de Souza Oliveira)

Quando eu era criança uma das coisas que eu mais gostava de fazer era brincar em uma bicicleta velha com meu irmão. A bicicleta era tão velha que nem sequer tinha pneus, mas mesmo assim descíamos e subíamos incontáveis vezes aquela ladeira em frente de casa. Tudo era sorriso. Em casa faltava quase tudo menos esperança, fé e amor. Eu era uma criança de 8 anos, e nem percebia os apertos financeiros que meu saudoso e falecido pai passava à época para cuidar, com seu único emprego, de 6 filhos e esposa. Eu adorava subir na árvore em frente a minha casa, e subia até o último galho, onde eu pudesse colocar a minha cabeça acima da árvore e olhar o céu estrelado, sentir o vento no meu rosto, ver as luzes da noite e ficar imaginando, sonhando em voar naquela imensidão. Lá de cima daquela árvore eu ficava observando os aviões que partiam do aeroporto próximo a minha casa. Eu mesmo construí uma casinha de madeira naquela árvore, e ficava observando os aviões até eles desaparecerem da minha visão, como eu queria ser piloto. Eu só descia daquela árvore quando a minha mãe me chamava para o jantar e para dividir a pouca farofa de ovo com todos os meus irmãos. Eram tempos de "overniht" e de inflação galopante, mas eu nem sabia o nome do presidente do Brasil, muito menos entendia de crise financeira. Na verdade eu não conseguia ver nada além da vida de uma criança muito feliz e bem amada. Um “moleque do buchão”, gordinho, sapeca e alegre, que viveu uma infância num lugar pobre, mas que pra mim era um pedaço do céu. Tem horas que eu me ponho a lembrar de tudo aquilo e custo a acreditar que muitos personagens dessa minha historinha feliz já nem mais estão entre nós. A vida segue, mas as memórias boas permanecem.