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segunda-feira, 30 de junho de 2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Minha opinião sobre a teologia da prosperidade - Por Pr Gesiel de Souza Oliveira


A teologia da prosperidade é uma aberração, à luz da Bíblia. Por quê? Porque ela é reducionista, minimalista e prioriza a prosperidade material. Ela faz com que toda a mensagem da Bíblia se reduza em torno de conquistas materiais, de dinheiro, bens e riquezas. Induz ao falso pensamento de que a ausência de uma vida confortável é sinal de prova, derrota ou que a sua benção ainda não chegou. Induz também o crente a supervalorizar as coisas desta vida terrena e passageira, em detrimento das “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2; 1 Co 15.57). Provoca uma inversão de valores priorizando o TER antes do SER. Não é porque sou contrário à teologia da prosperidade que serei, por causa disso, favorável à teologia da miséria. Afinal, a Bíblia diz que devemos nos CONTENTAR com o que temos, e não nos CONFORMAR com o que temos (Fp 4.11-13; 1 Tm 6.8-10). Conformar-se é uma coisa. Contentar-se, outra bem distinta. Posso estar contente com um emprego, pois o contentamento vem do Senhor e é um estado de espirito motivado pelas circunstâncias. Mas não preciso me conformar com isso, pois Deus pode me dar um emprego melhor, bastando que possua fé no Senhor, iniciativa e perseverança. Então que fique claro, sou contra a teologia da prosperidade sim, mas também sou contra a ideia de que não se deva colaborar, contribuir e dizimar à obra do Senhor, que mantém-se dessa única fonte e possui base bíblica. Sou favorável que o sacerdote sobreviva do mister do seu ministério, mas sou contra excessos, dispêndios fúteis e malversação dessas doações. Sou contra a teologia da prosperidade, mas também sou contra a ideia de espiritualização excessiva, que leva à má interpretação de que a prosperidade material e espiritual não deva ser buscada. O que não se pode permitir é que essa busca substitua ou torça a mensagem do evangelho salvífico.

Por Gesiel de Souza Oliveira
Vice presidente da Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá
Twitter: @PrGesiel_

domingo, 8 de junho de 2014

Erros do nosso calendário Gregoriano - Por Gesiel de Souza Oliveira

Você acreditaria que hoje é 19.06.2017 e não 08.06.2014? Leia meu texto abaixo sobre os erros do nosso calendário Gregoriano e descubra que até o que parece ser mais ululante pode ser questionado, inclusive a contagem do nosso tempo. 

Conheça mais sobre uma curiosidade temporal que poucos sabem. Conheça os erros do nosso calendário Gregoriano, que dentre tanto outros erros, suprimiu 11 dias em apenas uma hora no ano de 4 de outubro de 1582 e incorporou uma série de erros que nunca foram corrigidos. Leia o texto a seguir e compreenda melhor. 

No século 15, o calendário juliano estava atrasado em aproximadamente uma semana em relação ao calendário solar (cuja marcação é baseada nos movimentos do Sol) - então, a primavera no Hemisfério Norte caía por volta de 12 de março ao invés do dia 21. A Igreja Católica decidiu que uma reforma era necessária, e chamou astrônomos para propor alterações no calendário oficial. No Concílio de Trento, em 1545, foi dada autorização para a reforma fosse feita - e após anos de cálculos e discussões, o papa Gregório XIII ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano. O dia seguinte seria uma sexta-feira, 15 de outubro: ou seja, 11 dias foram omitidos em apenas algumas horas.

Outro ponto muito questionável é o mês de fevereiro e a tentativa de compensação do tempo que se faz a cada 4 anos, no ano bissexto, onde se acrescenta o dia 29.
Para que houvesse precisão a longo prazo, foi adotada uma fórmula sugerida pelo cronologista do Vaticano Aloysius Giglio, segundo a qual a cada quatro anos ocorre um ano bissexto - a não ser que o ano represente a virada de um século (como 1700 ou 1800). Os anos seculares só são considerados bissextos se forem divisíveis por 400 (como 1600 e 2000). Essa regra eliminava três anos bissextos em quatro séculos, tornando o calendário suficientemente preciso. Assim, o atraso de três dias em cada 400 anos observado no calendário juliano desaparecia.

Boatos de que houve protestos contra a adoção do calendário gregoriano - sob gritos de "deem nossos 11 dias de volta!" - são mencionados em alguns livros de história, porém não há confirmação de que tenham mesmo ocorrido. A reforma gregoriana não foi adotada no Ocidente de maneira imediatada. Apesar de muitos países católicos terem adotado o novo calendário papal logo em 1582, os príncipes protestantes da Europa preferiram ignorar a bula e continuaram a utilizar o calendário juliano. Apenas em 1700 a Alemanha e os Países Baixos passaram a usar o novo calendário. No Reino Unido e suas colônias, a mudança só aconteceu em 1752.

Apesar da larga adoção atual do calendário gregoriano, ainda há falhas: mesmo com a regra revisada sobre anos bissextos, um ano no calendário gregoriano tem aproximadamente 26 segundos a mais que o período orbital da Terra. Essa discrepância, porém, só significa um dia a mais a cada 3.323 anos. 

Portanto hoje, dia 08.06.2014 na verdade seria, corrigidos os erros, dia 19.06.2017. Entenda o cálculo. Esse ano de 2014, o certo seria o ano de 2017, pois as datas começaram a ser contados no ano 1 e não no Zero, logo estamos 1 ano no futuro, então tiramos 1 ano do ano atual. Além disso em 531 D.C. foi calculado o nascimento de Cristo errado em 4 anos, ele começou a ser contado 4 anos atrasado, com base em achados arqueológicos da tumba de Pôncio Pilatos, e logo acrescentamos 4 anos no nosso ano atual. Lembrando também que o papa Gregório XIII, ordenou que o dia 4 de outubro de 1582 fosse o último do calendário juliano e que o dia seguinte passaria a ser uma sexta-feira, 15 de outubro: ou seja, 11 dias foram omitidos em apenas algumas horas.

Se tirarmos 1 ano e acrescentarmos 4 ficaremos com 3 positivo (-1+4=3), logo estamos no ano de 2017. Acrescente a isso mais 11 dias o que acrescentaria em nosso calendário 3 anos e 11 dias = 19.06.2017.