Foto meramente ilustrativa |
Ao invés de ler, ouça nossos artigos !
sábado, 26 de janeiro de 2019
Fusca velho: nosso primeiro carro - Artigo 3 de 3 - Por Gesiel Oliveira
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Fusca velho: Nosso primeiro carro - Artigo 2 de 3 - Por Gesiel Oliveira.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Fusca velho: nosso primeiro carro - Artigo 1 de 3 - Por Gesiel Oliveira.
Foto meramente ilustrativa |
Meu pai Pr Nery Ferreira (de branco), meus irmãos, primos nessa época |
Foto na Av Marcílio Dias com meu pai, irmãos, primos e amigos |
Meu pai e meu irmão Gedielson e minha irmã Lene em frente a nossa casa no bairro do Laguinho |
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
As graves falhas da Teoria da Evolução e a Teoria do Design Inteligente - Por Gesiel Oliveira
Um vídeo gravado em 2013, em contexto completamente distorcido, um ambiente cristão, é a nova ferramenta da Globo e da mídia tendenciosa para atacar a Ministra Damares Alves. No vídeo Damares critica a Teoria da Evolução de Charles Darwin. E agora os "especialistas da Globo" estão iniciando a "3ª Guerra Mundial". Mas basta verificar mais a fundo, que logo veremos os graves riscos que essa teoria representa, exatamente por causa da absoluta ausência de comprovação científica em diversos pontos. Por exemplo, a Teoria de Darwin não conseguiu explicar aquilo que ficou popularmente conhecido como "elo perdido", ou seja, simplesmente não há achados arqueológicos do momento da transição dos símios para os hominídeos. Simplesmente não existem! Há uma lacuna neste ponto, que comprova que são espécies diferentes e não um resultado evolutivo um do outro. Outro aspecto que o evolucionismo não consegue explicar é: como o ser humano evoluiu tão rapidamente a partir de seres unicelulares até o complexo "homo sapiens" em menos de 5 milhões de anos? (data dos restos mais antigos do hominídeos encontrados denominado de Australoptecus). Ao passo que o Tubarão e o Crocodilo são espécimes que conviveram com os dinossauros, e que estão praticamente sem alterações evolutivas há mais de 240 milhões de anos? Para conhecer as principais falhas não comprovadas cientificamente na teoria da Evolução, clique neste link AQUI.
domingo, 6 de janeiro de 2019
Uma história de amor que o Novo Amapá interrompeu - Por Gesiel Oliveira
38 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil.
Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari.
Filho e sua esposa Célia
Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A tragédia aconteceu por volta das 20:00h daquele dia na altura da desembocadura do Rio Cajari. O Tio Filho, era um cidadão trabalhador, sempre com um sorriso nos lábios, sempre disposto a ajudar o próximo, era evangélico, gostava de pregar a Palavra de Deus, na época era já era obreiro da igreja. Onde ele chegava, trazia consigo uma alegria contagiante. Ele havia conseguido um emprego em uma empresa ligada a Jari Florestal.
Estava de passagem em Macapá passando as festividades de final de ano com sua esposa, a Tia Célia, evangélica, que estava grávida de 6 meses. Filho trouxe a sua esposa para apresentar à sua família em Macapá. Foram dias de muita alegria. Eles estavam voltando do Maranhão, pois Filho acabara de conhecer a família de sua esposa. Um casal no auge do amor, felizes, “grávidos”, eles ainda não sabiam se seria um menino ou uma menina. Estavam retornando para sua casa em Beiradão para os preparativos para a chegada do bebê.
O irmão mais velho de Filho, chamado de Orlando Ferreira de Souza, hoje com 59 anos, estava de viagem comprada para embarcar com eles. Ele nos conta que no dia anterior ficou sabendo, após um exame, que estava com malária, e em cima da hora desistiu da viagem. Ele conta que o mesmo táxi que o levou até a casa de sua mãe (onde estava o irmão dele, Sr Filho) foi o mesmo táxi que seguiu viagem e levou Filho e sua esposa grávida até o porto do Santana. No período em que o Tio Filho esteve aqui tiramos alguns poucas fotos que nossa família guarda como relíquias, pois registraram os últimos momentos dele em vida. Aquela noite do dia 06/01/1981 nunca acabou para as famílias das vítimas e hoje completa 38 anos daquele fatídico dia. Com a desistência de Orlando Ferreira, sua irmã mais nova, Maria do Socorro Ferreira, que hoje mora no bairro Novo Horizonte, também desistiu de embarcar. O destino já havia traçado sua rota. A embarcação feita para comportar 250 pessoas estava com cerca de 600. Alguns especialistas afirmam que o peso excessivo causou um desequilíbrio estrutural no controle de flutuação da embarcação. Na altura do Rio Cajari, a cerca de um terço da viagem, por motivos até hoje controversos e desconhecidos, a embarcação emborcou, virou nas águas do Rio Amazonas, em uma noite muito escura.
O desespero tomou conta das centenas de pessoas a bordo. Gritos, pessoas presas nos camarotes, a embarcação virou com sua quilha para cima formando um bolsão de ar que sustentava o barco virado, mas dentro do bolsão de ar muitos pessoas batiam pedindo socorro. Algumas pessoas nadaram para dentro do rio, achando que estavam nadando para a beirada e morreram de exaustão nadando.
O livro “Morte sobre as águas: A tragédia do Cajari” o autor João Capiberibe relata que: “A notícia chegou a Macapá no fim da tarde do dia 07 de janeiro de 1981. O barco Novo Amapá que deixara Porto de Santana no dia 06/01/1981 (terça-feira), naufragara nas imediações da foz do Rio Cajari após 6 horas de viagem. As primeiras informações trazidas por dois sobreviventes, davam como certa a morte de 23 das 146 pessoas que o despachante Osvaldo Nazaré Colares informara à Capitania dos Portos do Amapá. No dia seguinte (quarta feira) porém, a verdadeira extensão da tragédia delineou-se aos olhos da população de Macapá. Das mais de 600 pessoas que, na verdade, viajam no barco sinistrado, apenas metade, sobrevivera ao acidente”.
Na página 35 do livro o relato de um sobrevivente, Sr José Maria da Silva, empregado da EMPRAL, empreiteira Jari, descreve o momento do desespero: “as mães que estavam morrendo afogadas pediam socorro! pelo amor de Deus, que as ajudassem, mas todos gritavam ao mesmo tempo”.
Entre dezenas de relatos de sobreviventes, há um que descreve a calma de uma mulher grávida que morreu abraçada com seu marido. Pergunto-me até hoje se seriam os meus tios. Quem os conhecia sabia que seria impossível outro desfecho. Cada barco que chegava com os sobreviventes, nos dias que se seguiram, era um desespero dos familiares na beirada do porto de Santana.
Gritos de felicidade se misturavam a gritos de desesperos. No domingo chegaram as duas balsas últimas com todos os corpos em decomposição. Acabara ali as esperanças da minha família em encontrar meus tios com vida. Uma nuvem de urubus de longe se avistava. Uma cena aterrorizante que até hoje atormenta muitas famílias.
Era impossível reconhecer os corpos que foram enterrados em valas coletivas no cemitério de Santana. A irresponsabilidade que até hoje nunca teve um desfecho, interrompeu muitas histórias, inclusive a história de amor dos meus tios. Tia Célia teria a criança em maio, no mesmo mês que nasceu minha irmã Gilcilene de Souza Oliveira. Mas essa história foi interrompida, sonhos, projetos, uma família inteira deixou de existir e junto nas águas turvas do Rio Amazonas levou uma parte da nossa felicidade também. Hoje, quem sabe, ele seria um pastor, quem sabe hoje minha prima teria uma família, e meus tios teriam a felicidade de serem avós, mas nunca tiveram essa chance. Hoje só resta um quadro em preto e branco na parede da casa da vovó e muita saudade daquele casal apaixonado.
Memória no cemitério em Santana registra o nome das 332 vítimas
Nossa família não teve a oportunidade sequer de dar um enterro digno a eles, hoje não temos um lugar exato para irmos no dia dos finados, a não ser uma vala coletiva. Mas o que me conforta é imaginar que eles passaram para a outra vida abraçados, na firmeza do verdadeiro amor que os unia. Juntos, sempre juntos para toda eternidade! Por isso sempre digo que muita gente conhece a história do Novo Amapá, mas não conhece as histórias que naufragaram com ele.
Gesiel Oliveira - Membro Vitalício da Academia de Letras Evangélica do Amapá, ocupando a cadeira de nº 19.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Você sabe o que é o "politicamente correto"? - Por Gesiel Oliveira
O politicamente correto como ferramenta de controle da esquerda da liberdade de expressão - Por Gesiel Oliveira.
O adjetivo 'politicamente correto' é um neologismo bastante usado hodiernamente para descrever linguagens ou ações que devem ser evitadas por serem vistas socialmente como 'excludentes' ou 'ofensivas'. Em tese, o politicamente correto defende a censura de idéias que marginalizam ou insultam grupos de pessoas tidos como desfavorecidos ou discriminados, especialmente grupos definidos por gênero, raça ou preferências sexuais, mas isso é apenas o pretexto para criar uma política de freios e contenção a liberdade de expressão. No entanto, ao defender a censura de idéias consideradas "ofensivas", o politicamente correto nada mais é do que uma ferramenta criada para intimidar e restringir a liberdade de expressão especialmente por governos de viés esquerdista.
Ao proibir a livre manifestação de idéias a respeito de uma miríade de assuntos, o politicamente correto funciona como uma linha de montagem mecanizada, cujo objetivo é padronizar e homogeneizar as ideias dos indivíduos, fazendo-os pensar e agir sempre de modo uniforme, e por outro lado “satanizando” quem discorda desse pensamento tido como socialmente aceitável e palatável. Assim discordar da ideologia de gênero é politicamente incorreto, mesmo que seu filho tenha uma base cristã. Não apoiar o movimento de preservação ambiental integral é politicamente incorreto, mesmo que para isso o Município de Laranjal do Jari com sua população pobre não possa usar 95% de suas terras ricas em minerio, solo e vegetação que permanecem integralmente protegidas e intocáveis por lei ambientais formuladas em salas refrigeradas em Brasília com assessoria de ONG's ambientalistas. Para o politicamente correto, um debate aberto e sem censura, além de ofensivo para as minorias, é também subversivo, reacionário, inflamatório e gerador de discórdias, devendo por isso ser censurado.
A bola da vez são os evangélicos que logo são rotulados de fanáticos, radicais e ridículos por seus expressarem suas convicções ideológicas, filosóficas e religiosas. Mas isso atenta contra a lógica básica. Contraria a própria liberdade constitucional de expressão. A ideia do politicamente correto surgiu nas academias, antes de vir para as ruas. O debate aberto é algo que, por definição, estimula a análise crítica e impede a uniformidade (e a hegemonia) intelectual. Interessante observar que 85% do Brasil é Cristão, mas em termos ideológicos uma minoria, que arvorou para si ditar o rumo do pensamento das massas, direcionou ao longo de anos um estereótipo cognitivo carregado de marxismo ideológico que favorece, mais que isso, enaltece e coloca em um patamar superior certas minorias.
Quebrar com a visão do “politicamente correto” não é favorecer o preconceito ou exclusão, é simplesmente passar a ver as cosias como elas são, sem a capa distorcida e academicamente forjada do que se deve a todo custo evitar para não paracer socialmente inadequado. A ideia principal é exatamente ridicularizar e aviltar quem fuja do padrão. O debate aberto e sem censura evita a predominância do chamado "pensamento de manada", garantindo assim uma voz exatamente para os grupos mais marginalizados e excluídos — os quais, em tese, são o alvo da preocupação do politicamente correto. Se o indivíduo não mais tiver a liberdade de falar o que pensa, ele não mais será capaz de pensar. Como bem disse o psicólogo Jordan Peterson, a liberdade de expressão é suprema e está acima do "direito" de alguém de não se sentir ofendido. Com efeito, não há na nossa constituição o "direito de não se sentir ofendido" simplesmente porque isso, caso realmente fosse impingido, levaria à extinção do próprio pensamento: o ser humano, por ser capaz de pensar, sempre poderá soar ofensivo a alguém.
Querer proibir a expressão do pensamento significa proibir o próprio ato de pensar. O politicamente correto acaba criando uma espécie de noção tresloucada decriminalização de pensamento. Mas não existe no Brasil o chamado “delito de opinião”, vulgarmente, como viés do pensamento democrático, que seria atribuir ao verbo, falado ou escrito, um ato digno de punição, exatamente por conta da liberdade de expressão. No final, o que temos hoje é apenas uma defesa simétrica da liberdade de expressão: só é lícito aquilo que me agrada. Aquilo que me ofende deve ser proibido, essa ideia de criar um Maniqueísmo ideológico coloca o politicamente correto em uma bolha de proteção intelectual intocável. Só que defender a liberdade de expressão de minhas idéias não é mérito nenhum. Tampouco representa qualquer utilidade social.
O verdadeiro mérito está em defender a liberdade de expressão daqueles que nos ofendem profundamente, e então vencê-los no debate por meio da razão. A censura prévia é simplesmente o método a que recorrem os intelectualmente incapazes. No geral, se você é de esquerda e defende censura e punição àquilo que você considera "discurso de ódio da direita", você está apenas defendendo o privilégio da sua seita de abolir a expressão das idéias alheias. E vice-versa. A universalidade da liberdade de expressão não existe para proteger aquilo que nos agrada, mas sim para proteger da censura aquilo que nos ofende. Caso cedamos ao encanto de censurar aquilo que nos desagrada, em vez de criarmos uma plataforma que estimule o desenvolvimento do indivíduo por meio do raciocínio lógico, do questionamento e dos diálogos estimulantes, estaremos apenas criando robôs com pensamentos padronizados e homogeneizados. Abrir a Caixa de Pandora da censura pode acabar estimulando outros grupos a fazerem exatamente o mesmo, acabando assim com a liberdade geral de expressão e com toda a nossa capacidade de debate baseado na razão. Com efeito, estaremos atacando a nossa própria capacidade de raciocínio. Não há mágica: o livre intercâmbio de informações e idéias é crucial para o progresso de uma sociedade livre. Por isso, toda a forma de "polícia do pensamento" deve ser abolida.
Por fim, um teste: alguns países europeus fortemente influenciados pelo globalismo da ONU, como a Alemanha, Bélgica, Holanda e outros, transformaram em crime o "discurso de ódio" (hate speech) que se aplica inclusive na internet. Na prática, as mídias sociais (Google, Facebook, WhatsApp e Twitter) serão severamente multadas caso permitam que seus usuários façam "discursos de ódio" em suas plataformas. Mas o conceito é amplo e deixa a cargo de quem essa análise do que é e do que não é discurso de odeio? Por uma questão de lógica inversa, isso também implica que agora é ilegal odiar Hitler, Stalin, Mussolini e o Holocausto na internet. Mas o ódio aos símbolos do cristianismo estimulados em livros satanista de Marx como “Oulanem” são socialmente aceitos nos círculos acadêmicos sem que isso caracterize discurso de ódio. Também significa que o marxismo — que fomenta o ódio dos assalariados aos capitalistas, estimulando o assassinato de capitalistas, e que na prática já matou mais de 100 milhões de seres no nosso planeta— deveria se tornar ilegal. Você acha isso correto? Você apóia o politicamente coreto?