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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Há um mal que avança entre nós – Gesiel Oliveira



Há algo que muito me preocupa na sociedade atual
Um taciturno silêncio que avança como um mal

Em corações esvaziados com aparências de cheios
No contraste que esconde o sorriso ligeiro

As esparrelas virtuais espelham o ilusório sorriso lindo
Mas o absconso coração esconde um abismo infinito


O mundo virtual aproxima quem está distante
Mas afasta quem perto está inoperante

E sem percebermos, o mal avança sem se mostrar
O jogo dos olhares é difícil de jogar

Quando achamos que está tudo bem em nossa “vidinha”
Nem imaginamos que a mal já se avizinha

Os olhos se fecham muito antes da depressão
Fecham quando falta diálogo, cuidado e atenção

No silêncio distanciador do quarto fechado
A aparente segurança se torna o inferno quadrado

A correria do dia-a-dia não nos deixa enxergar
Enquanto o mal vai tomando forma devagar

Pode ser desempregado, artista, doutor ou do lar
O mal não escolhe classe, idade, religião ou lugar

As pessoas insistem em dar um objeto
E não entendem o sentido real do afeto

Os 5 D’s merecem toda nossa atenção
Desesperança, Desamparo, Desespero, Desinteresse e Depressão

Passo a passo o “monstro” está quase ganhando
Enquanto isso nossa vida despreocupada vamos levando

Esse mal não se vence sozinho
É necessário muito apoio, atenção e carinho

A noite gelada logo vem chegando
E o nosso dia devagar vai se acabando

Esteja alerta e atento a vigiar
Dia após dia esse mal destrói um lar


Pr Gesiel Oliveiral
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sábado, 15 de dezembro de 2018

AD em Belém encerra 2018 com 100 casas entregues à famílias carentes

Isso sim vale a pena divulgar. Um trabalho social silencioso mas altamente eficaz que está acontecendo por meio da Assembleia de Deus em Belém do Pará presida pelo Pr Samuel Câmara, que também é o presidente nacional da CADB - Convenção da Assembleia de Deus no Brasil. 
Projeto Missão de Construção e Reforma de Casas da AD em Belém - CADB

O Pr Samuel Câmara disse ao nosso blog que: "Estamos gratos a Deus por esse grande projeto social que a Igreja Assembleia de Deus em Belém, vem desenvolvendo através da Missão de Construção e Reforma de Casas para famílias pobres. Muitas famílias foram alcançadas pelo trabalho voluntário da Igreja. Pessoas que viviam anos em situação precária, sem condições de higiene, habitabilidade e muita vulnerabilidade social. Estamos chegando na casa de número 100 onde muitos se envolvem, doando um pouco de sua contribuição, e semeando seja com material, ou mão de obra voluntária. Com isso, dezenas de famílias já foram assistidas pela Igreja, com moradia digna e também através do Projeto Chá de Casa Nova, as famílias são abençoadas e recebem utensílios domésticos de cama, mesa e banho, tudo doado com muito amor ao próximo. Essas famílias, além de serem abençoadas com moradia digna, são cuidadas, não só espiritualmente, mas também são acompanhadas por assistentes sociais, psicólogos e advogados, para a garantia de seus direitos. Cada casa entregue torna-se uma célula missionária. Glória a Deus! Estamos gratos a Deus pela oportunidade de contribuir para a transformação de tantas famílias. Com gratidão".
A Assembleia de Deus em Belém também possui diversos outros projetos sociais que foram desenvolvidos em 2018. Um deles foi a entrega de 70 freezers para o projeto “Missão Mais Puro Leite”, para equipar os postos de coleta e armazenamento de leite materno humano que são distribuídos pela igreja em toda a capital. 
Pr Samuel Câmara fazendo a entrega dos 70 freezers

São 70 postos que recolhem leite de mães lactantes dos mais de 550 templos da AD Belém e que são entregues para mães que não podem amamentar seus bebês. Esse leite é transportado pelos “Bombeiros da Vida” semanalmente e dos postos são levados para o Banco de Leite Materno da Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará. 

Pr Gesiel Oliveira 
Comunicação e Mídias da CADB

domingo, 9 de dezembro de 2018

Pesquisadores reunidos em Belém argumentam que estudos sobre corais anunciado pelo Greenpeace, é falso - Por Gesiel Oliveira

A FOZ DO RIO AMAZONAS EM FOTO DE SATÉLITE DA NASA DE 2002 (FOTO: NASA)
Sobre a existência de corais na foz do Rio Amazonas, na costa do Amapá, um dos Estados mais pobres do Brasil, onde o setor primário e secundário são praticamente inexpressivos, onde o desemprego nunca esteve tão alto, todas as oportunidades que surgem de aproveitamento e exploração mineral, vegetal, geração de emprego e renda são abortadas de pronto pela força das ONG's ambientalistas europeias e norte americanas. ONG's que pouco fiscalizam as suas nações de origem, direcionando toda sua atenção e foco ambiental para países pobres. O caso do Amapá é emblemático. Ano passado depois de uma campanha mídiática internacional ferrenha, incluindo apelos de artistas internacionais, o projeto de regulamentação do RENCA que já havia sido assinada pelo presidente da República, e que poderia tirar da clandestinidade mais e 4 mil trabalhadores que já estão na área há muitos anos, acabou sendo revogado, na força da campanha ambiental desvirtuada e carregada de exageros. 
No dia 22 de outubro de 2017 o Fantástico da Rede Globo exibiu matéria produzida pelo jornalista Ernesto Paglia sobre a possibilidade de extração de petróleo no bloco submarino comprado e explorado pela Multinacional europeia TOTAL, que pretende explorar na costa do Amapá. A abordagem apelativa, feita sob a visão ambientalista do Greenpeace, levou a empresa de exploração petrolífera TOTAL a ter três pedidos de autorizações feitos ao IBAMA e negados na tentativa de explorar o petróleo na costa amapaense. 
Localização dos supostos corais
No dia 05 deste mês pesquisadores, empresários, forças armadas e demais membros da sociedade civil reuniram-se na Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), para discutir a questão do entrave em torno da liberação da exploração de petróleo na costa norte do Brasil, que beneficiaria o Estado do Pará. 
Os blocos de exploração foram adquiridos por meio de leilão, em 2013, por empresas estrangeiras, que aguardam licença do Ibama para iniciar os processos. Contrária a exploração na região, a organização não-governamental Greenpeace lidera um grupo de ativistas que afirma que a operação pode causar impactos reais aos Corais da Amazônia, que a ONG diz existir. A reunião da FIEPA, porém, teve como objetivo comprovar a ausência de estudo conclusivos  defendidos apresentado pelo Greenpeace, e que a exploração do petróleo é viável e fundamental para o desenvolvimento econômico da Amazônia, especialmente dos Estado envolvidos: Pará e Amapá. 
Foto apresentada pela ONG
O encontro foi promovido pelo Centro das Indústrias do Pará (CIP), Associação Comercial do Pará (ACP) e Sistema FIEPA. Inúmeros estudos geológicos comprovam que as condições na foz do Rio Amazonas são geologicamente desfavoráveis, e quando o Greenpeace apresentou fotos e vídeos de supostos corais, isso chamou a atenção de especialista em todo Brasil, que reunidos em Belém/PA, publicamente refutaram as informações publicadas pelo Greenpeace. Leia a matéria completa sobre esta reunião clicando AQUI
Foto dos supostos corais apresentada pela ONG
E o argumento para essa desconfiança por parte dos especialista é simples de se compreender. A cada segundo, o rio Amazonas, o maior do planeta, despeja no mar 200 mil metros cúbicos de água - 60 vezes mais do que a vazão do rio Nilo. A quantidade de sedimentos despejados nessa região é gigantesco. Toda essa água penetra oceano adentro por até 400 km, formando uma pluma de água doce, rica em sedimentos e de aparência barrenta, com até 25 metros de espessura. Ela bloqueia a maior parte da luz do Sol, deixando a região abaixo numa penumbra, que, em alguns locais, recebe apenas 2% luminosidade normal. Esse é um dos últimos lugares do mundo em que se poderia encontrar um suposto recife de corais nas proporções afirmadas pelo Greenpeace. 
Foto apresentada pelo Greenpeace
Os recifes de corais são formações construídas a partir da deposição de carbonato de cálcio por diversos organismos marinhos, principalmente por corais, mas outros organismos, como algas calcárias e moluscos, também contribuem para a formação de substratos recifais, além disso é indispensável a penetração de luz para a formação de corais, além de temperaturas relativamente baixas. Nenhum destes aspectos naturais estão presentes na foz do Rio Amazonas. No Brasil, os recifes de coral se distribuem por aproximadamente 3 mil km de costa, do Maranhão ao Sul da Bahia, representando as únicas formações recifais do Atlântico Sul. 
As águas do Rio Amazonas não permitiriam a formação dessas estruturas em sua foz. Um dos maiores especialista sobre o assunto, o doutor em Geologia Marinha e professor da UFPA, Maamar El-Robrini, apresentou um estudo aprofundado de nossa plataforma marinha e defendeu que os trabalhos de campo feitos por instituições e profissionais, registrados em instituições oficiais, devem ser levados em consideração. Para ele, não existe comprovação científica no trabalho defendido pela Greenpeace. “O estudo apresentado por estes pesquisadores do Greenpeace não é conclusivo, é muito frágil e superficial. É preciso entender o meio oceânico como um todo, e muitas variáveis não foram consideradas. Para a tomada de decisões é preciso verificar os estudos oficiais, que é sólido e aprovado por profissionais sérios. O que o Greenpeace apresenta não pode ser considerada uma situação fechada”, disse Maamar. 
Foto apresentada pelo Greenpeace
A própria empresa TOTAL já havia informado que em seus estudos do solo marinho, que havia constatado a inexistência de corais nesta região. 
O objetivo aqui era evidente dessa ONG: impedir a exploração de petróleo. Vários pesquisadores reunidos em Belém, inclusive do departamento oceanografia da marinha, geólogos de universidades e ligados a renomados grupos de pesquisa, disseram o seguinte reunidos em Belém/PA: o Greenpeace não apresentou o relatório científico completo, não deu acesso à íntegra das imagens obtidas, tampouco do local, data e metodologia científica utilizada. Assim não houve detalhamento científico suficiente da descoberta. Enfim, o Greenpeace se limitou a mostrar fotos e um vídeo nas redes sociais, publicou em uma revista e por meio de uma matéria do Fantástico da Rede Globo, dizendo que havia descoberto recifes de corais na foz do Rio Amazonas, e que uma eventual exploração ou estudos de prospecção petrolífera poderiam alterar aquele ambiente aquático, criando uma celeuma ambiental de valor científico duvidoso que foi evidentemente utilizada para impedir a exploração petrolífera na foz do Rio Amazonas. 

Isso foi o suficiente para que o MPF "embarcasse" na ideia e recomendasse ao  IBAMA o indeferimento do pedido da petrolífera Total, e foi o que aconteceu. Ao que tudo indica, as imagens e fotos não condizem com o ambiente da foz do Rio Amazonas, que projeta a sedimentação de seus 7 mil quilômetros de extensão em uma área na foz do Rio Amazonas que se projeta do Maranhão, Amapá, Pará até a Guiana Francesa. O supostos corais descoberto a bordo do navio "Esperanza" do Greenpeace, anunciou em abril deste ano que fez a descoberta a 135km da Costa. Mas isso é geologicamente improvável, visto que a área de deposição sedimentar na foz do Rio Amazonas alcança mais de 400km, ou seja, não há nenhum registro, de acordo com dados do departamento de oceanografia da Marinha em área de sedimentação da foz do Rio Amazonas, que registre a presença de recifes de corais nessa região. Lembrando que existem vários estudos, levantamentos e mapeamento do solo do oceano nesta região realizados pela empresa Total que garantem a inexistência de formações recifais nessa área. O equipamento utilizado pela ONG (um submarino amador) não poderia visualizar e registrar nada semelhante a corais em profundidades como essas. 
Submarino utilizado pela ONG
Então, chegou-se a conclusão que esses estudos a respeito da existência de uma faixa de mais de mil quilômetros de recifes de corais são inconclusivos e que não podem servir de base para indeferir importantes decisões a respeito da exploração ou não de petróleo na foz do Rio Amazonas. Por outro lado estima-se que as reservas de petróleo naquela parte da costa do Amapá alcancem 14 bilhões de barris. A Agencia Nacional de Petróleo (ANP) leiloou mais de 150 blocos, adquiridos por várias empresas petroleiras. Está prevista a perfuração de poços de prospecção em 12 deles. O que ninguém tem se perguntado, é: com que autorização legal uma ONG estrangeira tem realizado uma pesquisa de cunho duvidoso em área da costa marítima brasileira? Agora com a negativa do IBAMA não resta outra possibilidade a empresa TOTAL a não ser explorar petróleo a partir da plataforma na Guiana Francesa, e o Amapá agora poderá cuidar dos seus recifes de corais tranquilamente enquanto seu povo desempregado fica literalmente “a ver navios”.
Gesiel Oliveira é geógrafo, amapaense, formado pela Universidade Federal do Amapá e autor do livro "Sinopse Histórico-Geográfica do Amapá". 

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Pr Crispiniano Fernandes de Melo um dos pioneiros da Assembleia de Deus no Brasil - Por Pr Gesiel Oliveira

Este senhor de olhar sereno sentando em uma rede é um dos pioneiros da obra de Deus no Amapá. Trata-se do Pr Crispiniano Fernandes de Melo, que foi o terceiro pastor ordenado pela Assembléia de Deus no Brasil. Serviu nas Ilhas paraenses. Nasceu em agosto de 1885, era proprietário de Jupatí, uma vila do município de Afuá, no arquipélago da Ilha de Marajó, no Pará, e casado com Júlia Braz de Melo. Quando os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren visitaram Jupati, ele se converteu, num sábado de maio de 1912, e após sua conversão, pregou para seus funcionários e todos aceitaram a Jesus. Desta maneira, em 1914, foi fundada a Assembleia de Deus de Jupatí, a segunda igreja das Assembléias de Deus. Gunnar Vingren escreveu que ele trabalhava com borracha e viajou diversas vezes para um rio para testificar de Jesus. Depois de um determinado tempo, havia ali um grupo de uns sessenta crentes que Crispiniano Melo mesmo batizou nas águas (provavelmente, esse local seria Jupatí). Foi sustentado pela Assembleia de Deus de Belém (PA). 

Crispiniano também atuou na evangelização de Macapá, capital do Amapá. Em 1974 nos dias finais de sua vida, aos 89 anos, ele se achava vivendo com sua esposa em Porto Santana (AP), tendo sido amparado pelo pastor da AD local, Serafim Pires de Souza (irmão Souzinha), e pelo pastor de Macapá, Otoniel Alves de Alencar. Esse é um dos raríssimos registros fotográficos em vida do Pastor Crispiniano Melo, que passou para o Senhor quando estava residindo em Santana. Pr Crispiniano Fernandes de Melo, foi um dos pioneiros da obra do Senhor em Santana. Morreu em meio a pobreza material, mas com a maior riqueza, a certeza do Galardão celestial. Antes de seu falacimento, morava em uma casa de madeira com um quarto e uma pequena sala sem forro atrás de uma casa de oração em Santana. Ele faz parte de nossa história da Assembleia de Deus no Amapá, e é um dos dos muitos guerreiros anônimos que ajudaram a começar essa grande obra, e que hoje queremos homenagear. Há hoje uma escola de ensino fundamental no município de Afuá, na Ilha do Marajo, no Estado do Pará, que leva o seu nome. Há pouquíssimos registros históricos sobre sua vida. 

Texto: Pr Gesiel Oliveira

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

França: grama que a esquerda pisou não cresce nunca mais - Por Gesiel Oliveira


Isso costuma acontecer em países onde os direitos superam os deveres. Na França cada filho (inclusive de imigrantes) tem direito a uma bolsa paga pelo governo, além do direito a escola, saúde, residência, etc. A França não fechou as portas para a gigantesca imigração, especialmente a Islâmica, e o resultado está aí: um país onde os impostos aumentaram demasiadamente sobre a PEA (População Economicamente Ativa) de forma que uma pequena parte da população sustenta, a custo de altíssimos impostos, uma gigantesca massa de inativos que vivem como "sanguessugas" numa relação "hematógafa" com o governo. Isso tudo acontecendo de forma desregrada no berço da democracia mundial, sob os auspícios de um governo de viés marxista. É uma avalanche de direitos com pouquíssimas obrigações por parte da grande massa de beneficiados. Isso cria um sentimento coletivo de insaciedade, uma ilimitada necessidade de exigências ininterruptas de garantias sociais e econômicas de um governo que já está com o motor fumaçando. Uma significativa parte desses que agora estão ateando fogo, violência e terror na França são imigrantes ilegais, e isso ficou claro com a prisão de mais de 400 deles nesta semana. Isso é resultado da exacerbada e deformada noção de "Liberté, Egalité, Fraternité". Como disse Donald J. Trump " certa vez: "O céu tem muro e rígidas regras de imigração, quem tem política de portas abertas é o inferno". E hoje a França vive seu inferno. Infelizmente o ideal socialista está levando um dos maiores países do mundo à exaustão financeira e destruição econômica, política e social. Como dizia a Dama de Ferro Margareth Tatcher: "grama que a esquerda pisou não cresce nunca mais. O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros". Alguma semelhança? Estivemos a beira disso acontecer no Brasil. Gesiel Oliveira - drgesiel.blogspot.com