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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Carreata da solidariedade SOS Perpétuo Socorro arrecada 2 toneladas de donativos


Ontem, dia 29 de outubro, aconteceu a Carreata da Solidariedade SOS Perpétuo Socorro, visando a arrecadação de donativos para as famílias afetadas pelo incêndio do dia 23.10 em Macapá. Um corrente de fraternidade reuniu dezenas de carros e voluntários que percorreram as ruas da capital com os porta-malas abertos para receber as doações da população. O Pr Gesiel de Souza Oliveira, vice presidente da Assembleia Ministerio ZonaNorte esteve na organização, anúncio e distribuição dos donativos. Ao longo do trajeto o que se viu foi uma onda de solidariedade, que nem a chuva conseguiu dispersar. Voluntários fantasiados de super-heróis (com apoio da Irmã Teresa Silva e seu esposo Rosivaldo) acompanharam todo o trajeto, transformando o evento em uma alegria para as crianças por onde passavam. A caravana partiu da praça da bandeira às 16:30h, percorreu as ruas do bairro Centro, Laguinho, Pacoval, Perpétuo Socorro, retornando à praça da bandeira por volta das 19:00h. Em seguida os voluntários arregimentaram todas as doações em um caminhão para serem entregues no Ginásio Paulo Conrado. A entrega foi feita com a presença de todos os voluntários, que cansados, molhados pela chuva, estavam alegres e com a sensação de dever cumprido como cidadãos solidários. A igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias marcou sua imprescindível presença com o movimento "mãos que ajudam", coordenado pelo Pr Clemilsson. Católicos e evangélicos estiveram lado a lado nesse movimento de cunho fraternal. O movimento Marcha para Jesus Amapá disponibilizou o trio elétrico além do apoio geral ao evento. Esse ato foi uma demonstração de que as igrejas podem se unir em um propósito comum quando a solidariedade e o amor fraternal estão presentes.











quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O primeiro dia do recomeço

O cenário da desolação: mais de 250 casas consumidas pelo fogo e 2000 desabrigados
Dia 24 começou diferente. Somente hoje a “ficha caiu” para muitos macapaenses, que agora não podem mais voltar para suas casas com suas famílias. Entre olhares atônitos, em meio a um amontoado de gente e objetos, a maioria inservíveis, em meio a um corre-corre, quase duas mil pessoas iniciam o primeiro dia de um longo recomeço. A ajuda para solucionar as necessidades mais imediatas vem de associações, ONGS, igrejas evangélicas e do governo estadual e municipal. Estes dois últimos não estavam preparados minimamente para uma calamidade dessas proporções. Uma onda de solidariedade, sem precedentes na história do Amapá, tomou as ruas num efeito benevolente de comiseração e empatia. Crianças correm de um lado para o outro, brincando em meio à desolação. Idosos permanecem em estado catatônico, olhando desorientados para uma preocupação que até ontem desconheciam. Cachorros latem e as filas para usar os poucos banheiros e espaços coletivos aumentam, enquanto outros ficam de olho no que sobrou, para evitar os constantes furtos. Outros que ficaram somente com a roupa do corpo tentam entender o que aconteceu ontem. Os olhares expressam a sensação de um povo em que só a esperança não foi consumida pelo fogo. O dia 23 de outubro de 2013 entrou para a história do Amapá, mas não de forma positiva. Ali há tantas histórias, há tanto lamento, há tanta dor, nessa atmosfera carregada de uma leve fumaça que invadiu todas as casas do bairro do perpétuo socorro e arredores, trazendo à memória uma triste lembrança. O dia amanheceu com as ruas interditadas, tomadas de carros de bombeiros, policiais militares, polícia técnica, repórteres e curiosos. O retrato da dimensão da calamidade mudou e redesenhou a paisagem na Avenida Pedro Américo, que agora pode ser vista a partir da Avenida Ana Nery. O que restou ali foi uma cicatriz, um campo de cinzas do tamanho de três campos de futebol, que nunca vai ser esquecida, e que deve nos fazer lembrar e repensar pelo que aconteceu, mas também deve nos reorientar ao que fazer a partir de agora.

Por Gesiel de Souza Oliveira
Twitter: @PrGesiel_
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Incêndio de grandes proporções atinge o bairro do Perpétuo Socorro em Macapá

O fogo avançou rapidamente pois o vento estava forte
Um incêndio de grande proporção atingiu dezenas de casas no bairro Perpétuo Socorro. O fogo começou numa área de ressaca e se alastrou chegando em casas de terra firma. Fala-se que mais de 200 casas já foram consumidas pelo fogo. O desespero era grande nos arredores. Moradores gritando, chorando, tentando salvar alguma coisa. O incêndio começou por volta das 15:00h e como o vento forte as chamas avançaram e os bombeiros tiveram muita dificuldade em controlar o fogo, que só foi controlado perto das 22 horas. Para se ter uma ideia da dimensão, a coluna de fumaça que se formou, com cerca de 3 quilômetros de altura, pôde ser vista de todos os bairros de Macapá. Três carros do Corpo de Bombeiros, dois da empresa Servic e outros da Prefeitura de Macapá e do Infraero tentavam debelar as chamas. Muita gente tentando ajudar, carregando baldes de água, com mangueiros, mas o fogo avançava mais rápido. Todos os bombeiros que estavam de folga foram chamados para ajudar no combate. No Ginásio Avertino Ramos um posto médico foi montado pela Secretaria de Saúde para atender as pessoas que estão passando mal. Muita gente nas ruas. Umas para ajudar, outras apenas movidas pela curiosidade. Essas acabaram atrapalhando o atendimento às vítimas. A Prefeitura de Macapá pediu que se evite trafegar nas ruas General Osório, São José, Marcílio Dias e Pedro Américo. O Governo do Estado e Prefeitura de Macapá estão montando bases de atendimento às famílias em escolas, centros comunitários, ginásios esportivos. Várias escolas e os galpões das escolas de samba, na cidade do samba, servirão de abrigos para as famílias que perderam suas casas. Máquinas retroescavadeiras chegaram a derrubar casas de madeira para evitar que o fogo se alastrasse ainda mais. (Fonte Alcinéa Cavalcante)















domingo, 20 de outubro de 2013

Mais uma arbitrariedade da CGADB: Parecer de membro da Comissão eleitoral da CGADB orienta a retirada do Pr Ivan Bastos da presidência da CONFRATERES

A questão envolvendo a declarada perseguição promovida pela CGADB contra o grupo do Pr Samuel Câmara, parece não conhecer limites. Esta semana um parecer da comissão eleitoral da CGADB foi expedido orientando que o Pr Ivan Bastos, que já foi afastado da CGADB, também seja afastado da Presidência da COFRATERES (Convenção Fraternal da Assembleia de Deus do Espírito Santo). A decisão foi anunciada aos pastores do Espírito Santo em reunião realizada no dia 11 de outubro (sexta-feira), na sede da Assembleia de Deus em Rosa da Penha-Cariacica. A notícia provocou revolta e decepção por parte dos ministros. Palavras como “arbitrariedade”, “desrespeito” e “perseguição” foram ouvidas com bastante frequência no local. Um misto de revolta e decepção tomou conta após o anúncio. O semblante dos ministros demonstrava forte emoção e total reprovação ao parecer pelo desligamento do pastor e pela rapidez com que a comissão exigiu quanto ao cumprimento do parecer. Após o encerramento, o pastor Ivan deixou o local da reunião com lágrimas pela face que revelavam um misto de revolta, sede de justiça e emoções de um homem combativo que sofre pelos ideais que sustenta.  Restando uma hora para o encerramento da reunião que tratou vários assuntos, inclusive sobre a eleição da Mesa diretora da Confrateres, que acontecerá no dia 08/03/2014, o pastor Dr. Aldecy de Oliveira, assessor Jurídico da Convenção, leu o parecer que lhe foi solicitado em reunião anterior, que apresenta o relato dos fatos ocorridos que culminaram com a suspensão das atividades do pastor Ivan Bastos como 1º tesoureiro da CGADB, cargo este que alcançou legitimamente com 7.332 votos na eleição que ocorreu em Brasília, em abril deste ano. 

No parecer, o  pastor Aldecy, que também integrou a Comissão eleitoral da CGADB na última eleição,  citou diversos artigos do Estatuto da Convenção Geral e da Confrateres e encerra com um pedido de renúncia ou exclusão para o pastor Ivan Bastos : “ Senhores membros da Mesa Diretora da Confrateres, o artigo 17, Inciso I, é taxativo ao dizer que para ser membro da Confrateres é preciso ter o reconhecimento  e o credenciamento da CGADB, pois bem, quando algum ministro é desligado da CGADB, ele perde o reconhecimento e o credenciamento da CGADB, no caso em tela qualquer membro da Confrateres que for desligado na CGADB, também automaticamente estará desligado da CONFRATERES... O melhor entendimento, seria o Pr. Ivan Pereira Bastos solicitar o seu desligamento por escrito a CONFRATERES, na forma do artigo 38, inciso VI”. Diz o texto, que propõe ainda a posse imediata do 1º vice-presidente e em caso de não fazê-lo, poderá o 2º o 3º ou ainda o 4º presidente ou o primeiro secretário, ou outro secretário em ordem crescente assumir rapidamente a convenção no prazo de até 30 dias, sob pena de “descredenciamento” da Confrateres junto a CGADB caso não seja cumprido o estatuto no período proposto. O parecer se encerra como o que alguns ministros qualificaram como imposição de “terror” por parte da Convenção Geral quando ameaça dizendo que, “se, as decisões forem por absolver o Pr. Ivan Pereira Bastos das disciplinas aplicadas por ocasião da 6ª AGE, na cidade de São Paulo, a CONFRATERES, terá a suspensão do seu registro na CGADB, o que, também poderá ocorrer uma avalanche de Ações por danos morais ajuizadas contra a Mesa Diretora da CONFRATERES por parte dos demais ministros que também serão excluídos da CGADB, por inércia desta Mesa Diretora”. Completa assim o texto.

Passo e contra argumentar: Primeiramente é necessário informar aos mais desorientados, que o processo judicial principal ainda não teve julgado o seu mérito quanto ao desligamento do Pr Ivan Bastos. Devemos entender que a liminar que foi cassada, apenas tem efeitos quanto ao âmbito da CGABD, e que toda e qualquer tentativa de estender os efeitos dessa decisão interlocutória, deve ser entendida como arbitrária. Não podemos acrescentar onde a decisão nada disse. É como legislar onde a lei não esclareceu. Os efeitos da decisão devem se ater ao âmbito da CGADB. O cumprimento da decisão está limitado ao que está exarado na ordem. No CPC o art. 128 determina que "o Juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta sendo-lhe defeso (proibido) conhecer de questões, não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.", ou seja, ao se ao juiz é proibido conhecer além do que foi pedido na inicial, não cabe à parte acrescentar onde a decisão não determinou. Não se pode exceder os limites do que foi decido nem para o mais nem para o menos. Isso é uma questão que requer suscitação da parte interessada, depende de análise do juiz no curso do mérito. Ou seja, a decisão de natureza administrativa dessa comissão ultrapassou os limites da legalidade e portanto cabe à parte prejudicada recorrer para tornar sem efeitos essa medida. O que a CGADB está promovendo é uma execução arbitrária e antecipada do mérito que ainda não foi decidido.

Veja a íntegra do malogrado parecer:











Por Gesiel de Souza Oliveira
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ação missionária da AD Pioneira e Projeto Aliança da Esperança, em aldeia indígena

                               Aconteceu nos dias 12 e 13 de outubro de 2013, uma ação missionária promovida pela Assembleia de Deus A Pioneira (Presidente Oton Miranda de Alencar), por sua Secretaria de Missões (SEMAD), coordenada pelo Pr Job Oliveira Filho em conjunto com o Projeto Missionário Aliança da Esperança e Associação Bom Pastor (Pra. Juracy Alencar). A visita missionária chegou à aldeia indígena Xuxumeni (Suisuimim), no noroeste do Pará, no Município de Almerim-PA, nas margens do Rio Paru do Leste, na região do parque indígena das montanhas do Tumucumaque, às 13:55h do dia 12, depois de um trajeto aéreo que durou cerca de uma hora e meia. A equipe desbravadora, que não mediu esforços para alcançar esse povoado isolado, que só tem acesso por avião, foi formada pelos: Pr Job Oliveira Filho, Miguel Yoon,  Emersson Clayton Da Silva (comandante da aeronave do Projeto Aliança de Esperança) e Pr. Gesiel Oliveira (Vice-presidente da Assembleia de Deus Zona Norte, convidado para conhecer o Projeto).

                               Os índios recepcionaram de forma calorosa os visitantes. A equipe levou brinquedos, que foram doados no dia das crianças (12), além de alimentação, medicamentos e principalmente a Palavra de Deus, que foi pregada para aquelas aldeias. O momento da entrega dos brinquedos, pelos missionários aos indiozinhos, trouxe uma atmosfera de alegria, paz e amor ao próximo. A visita ocorreu concomitantemente a 1º campanha evangelística indígena, que reuniu 9 aldeias dos arredores. Participaram como palestrantes os pastores Job Oliveira Filho e Gesiel de Souza Oliveira. Também ministraram o Dr Miguel Yoon (missionário coreano do projeto mãos que curam) e o Missionário Emersson Clayton Da Silva (comandante da aeronave e membro do Projeto Missionário Aliança de Esperança). Também foi realizado um batismo nas águas do Rio Paru do Leste, que banha a tribo, além de uma apresentação das irmãs índias com trajes típicos da cultura local.  A campanha teve por tema “conhecendo a Palavra do Senhor Jesus Cristo”. Vários caciques e suas aldeias chegaram ao evento pelo rio. As etnias Wajana, Wajãpi, Akurijo, Sikijama, Tiryió, dentre outras, estiveram marcando presença em grande número.

                               A campanha reuniu cerca de 200 indígenas de diversas etnias. Alguns demoraram 3 (três) dias para chegarem ao local. Estiveram presentes os caciques Moperu (aldeia Murei), Waremã (Aldeia Yareray), Apolonildo (Aldeia Suisuimin), Jaroró (Aldeia Kurumuripano), dentre outros. Durante o dia 12.10 ocorreram palestras para a liderança indígenas e igrejas locais. A tarde, um grupo de mulheres índias, fez uma apresentação com dança em roupas típicas da cultura local, cantando um hino na sua língua nativa. Na manhã do dia 13, depois de um estudo, momento de oração e reconciliação, conduzido pelo Pr Job Ferreira, um batismo foi realizado às margens do Rio Paru do Leste, incorporando mais doze novos membros à igreja, inclusive com o batismo de uma adolescente paraplégica, que foi levada de cadeira de rodas até as margens do rio, e nos braços do cacique e pastor Waremã, foi batiza nas águas. Foi um momento de muita emoção e unção do Espírito Santo para todos que presenciaram. Em seguida os pastores da equipe missionária oraram pelas lideranças indígenas (caciques, pastores indígenas e obreiros), impondo as mãos e ministrando uma benção de paz, fraternidade, união e prosperidade sobre todas as aldeias reunidas no congresso.  

                               O almoço foi servido aos visitantes, com iguarias da fauna local, como anta, macaco guariba, peixes (tucunaré, filhote e surubim), feijão, arroz, banana e farinha, além do tradicional “Biju”. Antes da despedida da equipe, uma programação foi feita especialmente para esse momento como forma de agradecimento, onde os líderes indígenas, e irmãos indígenas de todas as nove etnias doaram presentes como “cocar”, pulseiras e cordões, feitos de forma artesanais, com símbolos da cultura local aos visitantes. A equipe missionária retornou a Macapá às 15:00h do dia 13 e chegou ao aeroporto internacional de Macapá às 17h, depois de um voo de duas horas. Veja a seguir as fotos e os vídeos da ação.

Pr Gesiel de Souza Oliveira
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Face: Gesiel Oliveira
Twitter: @PrGesiel_



Vídeo da decolagem em monomotor de Macapá 
para ação missionária nas aldeias indígenas









Pouso de monomotor na aldeia indígena Xuxumeni (Suisuimim) 
com equipe de missionários









Índios Xuxumeni (Suisuimim), no noroeste do Pará, cantando, dançando e glorificando a Deus com trajes típicos da cultura local. Assista é emocionante.







Índios cantando e dançando na presença do 
Senhor Jesus Cristo na tribo Xuxumeni-PA 

Fotos da ação missionária





Da esquerda para a direita: Missionário e comandante da aeronave Emersson Silva, Pr Gesiel Oliveira e Pr Job Ferreira

Pr Gesiel de Souza Oliveira e Dr Miguel Yoon

Pr Job Ferreira taxiando na pista do aeroporto internacional de Macapá, antes da decolagem