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quarta-feira, 28 de março de 2018

Reunião Fraternal da COADERJ inaugura Centro de Atendimento ao Pastor e Família.

Aconteceu no último dia 17 às 08:00h a Reunião Fraternal da COADERJ, Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Rio de Janeiro. O evento teve como objetivo organizar e formatar a nova convenção, bem como delinear as estratégias de expansão e capacitar obreiros. A reunião, de cunho eminentemente fraternal, contou com uma vasta programação, como o momento de confraternização e comunhão, com uma palavra de edificação com o Pr André Câmara. Na ocasião compareceram os pastores da coordenadoria da Região dos Lagos/RJ, Região Costa Verde e Capital. 

Aproximadamente 80 pastores estiveram presentes ao encontro. O evento foi realizado nas dependências da COADERJ, em Nova Iguaçu, em uma região de sítio chamada de Tinguá. Na ocasião foi anunciado a criação do Projeto Casa do Pastor, que tem como base um centro de recuperação de ministério pastoral, que incluirá não só os pastores, mas também as suas famílias. O foco é direcionar a atenção para pastores que precisam de um tratamento diferenciado espiritual, fraternal e psicológico. Há também um projeto para “Coach”, de um instituto que está sendo criado para treinamento, orientação e formação de lideranças. Enquanto os pastores estavam reunidos na convenção que se estendeu das 8h às 12h, as famílias dos pastores estavam em confraternização em outra área, onde há um espaço de lazer, piscina, campo, futebol, brinquedos, etc. 

O Pr Thiago Costa, presidente e fundador da COADERJ, disse ao Blog do Pr Gesiel Oliveira que: “O objetivo é dar uma atenção diferenciada para pastores, porque a COADERJ surge, não como mais uma convenção, ela tem muito mais que uma simples função administrativa de uma convenção, trata-se de um projeto inovador voltado aos pastores e suas famílias com um foco mais amplo de inclusão e atenção”. A 1ª AGE da COADERJ, que empossou a diretoria e decidiu se ligar a CADB, aconteceu no dia 15 de janeiro no auditório do Apart Hotel Mont Blanc em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro. Para mais informações sobre como se ligar a esta inovadora convenção, entre em contato pelo Whatsapp +5521968871540.

Texto: Pr Gesiel Oliveira
Fotos: Arquivo/COADERJ














domingo, 25 de março de 2018

25 de março: Dia do oficial de justiça


Os antigos gregos definiam “herói” como um ser de posição intervalar entre os deuses e os homens. Alguns dicionários, entre outras definições etimológicas, citam o herói como “homem admirável por feitos e qualidades nobres”. Quero trazer um conceito mais humanizado e real  de herói, pessoas comuns que suportam exemplarmente um destino incomum, ou que arriscam suas vidas abnegadamente pelo seu dever ou pelo direito do próximo. Hoje, é o dia de alguns desses heróis.

           O oficial de justiça é um funcionário imprescindível ao Poder Judiciário. Sem a relação juiz, promotor, advogado, oficial de justiça e servidores do Judiciário, não existe direito aplicado e justiça realizada. Em qualquer ponto deste país, brasileiros anseiam por justiça, que para ser executada, utilizam-se da atuação firme e eficaz do "longa manus", “meirinho”, “aguazil”, “sufeta”, “núncio”, ou seja lá qual for o sinônimo, os oficiais de justiça, que são  milhares espalhados por este país de dimensões continentais.

           Dia após dia, convivemos de igual modo com a violência dos grandes centros urbanos e a dos rincões dominados pelos coronéis; com as madrugadas frias do sul e com as tardes escaldantes do norte; com a compreensão dos justos e com a ira dos injustos; com as manhãs de primavera e com os rigores do inverno; com a revolta dos injustiçados e com a satisfação e esqualidez dos dissimulados; com a ostentação das mansões e com a miséria das baixadas e pontes; com o sol, a chuva, o calor, a poeira, a poluição, a lama, buracos; com a dor e a fome dos excluídos e com a indiferença dos poderosos.

           Silenciosamente, entramos e saímos dos palácios e dos barracos. Trabalho realizado nos bastidores de forma imperceptível, mas que movimenta a máquina estatal do judiciário amapaense. Visualizamos a felicidades dos abastados e a desgraça dos alijados, agindo com firmeza, sobriedade e imparcialidade, num misto de frieza e compaixão muitas vezes incompreendidos. Deslizamos pelas noites, madrugadas, tardes de domingo e feriados. Muitas vezes abdicamos do sono, das refeições e dos eventos sociais. Somos ao mesmo tempo vilões e mocinhos – a critério das partes, recebendo respeito e admiração de alguns, ou ódio, rancor e descaso de outros.

           Dia após dia, deixamos nossas famílias e vamos de encontro ao perigo - homicidas, estupradores, estelionatários, psicopatas, traficantes – e a escória que a sociedade finge ignorar; separamos crianças de suas mães, de seus pais e de suas famílias; penhoramos sonhos de uma vida inteira, sempre primando pela força da justiça e busca da pacificação entre as partes; apreendemos pequenas e grandes conquistas; vemos a adolescência perder-se em meio às drogas, à violência e à prostituição; lidamos com o descaso do poder público; pagamos pelos equívocos e pela ineficiência do sistema; respondemos por sua cegueira e pachorra; surpreendemos os desavisados e os inocentes; vemos o choro das mães e dos filhos; entramos nos hospitais, igrejas, estádios, prostíbulos, pontes, creches e asilos; suportamos a arrogância dos gabinetes e a humildade das alamedas; ouvimos a lamúria dos devedores e as lamentações dos carentes esquecidos; caminhamos ao lado dos esgotos abertos entre os becos e vielas; atravessamos a remo os igarapés e os riachos; engolimos poeira e patinamos na lama das estradas mal conservadas e vielas soturnas e lugares ermos; embargamos, derrubamos, removemos, arrestamos, interrompemos, conduzimos, prendemos, intimamos, enfim, tudo isso, e com uma imparcialidade sobre-humana, mesmo quando nossos corações se apertam, quando sentimos pena, medo, raiva ou asco.

           Do acampto da aurora à obumbração do crepúsculo, agimos ininterruptamente. Saímos de nossos lares sem a certeza do retorno, na nossa solitária missão sem sabermos quais os efeitos da incompreensão que está detrás de cada porta a nos esperar. Somos os olhos e os ouvidos e o “pára-choque” de uma entidade chamada de Justiça. Somos as pernas que chegam aonde nenhum – nenhum mesmo - outro membro do Poder ousaria pisar. Somos o braço forte e a mão pesada e assertiva da Lei. Somos a sensibilidade e a percepção que muitas vezes não aparecem nas folhas frias dos autos e certidões. Somos a materialização e tangibilidade das sentenças, decisões e despachos judiciais. Somos a concretização da abstração da lei. Não fosse por estes abnegados serventuários, tudo não passaria de letra morta, de meras intenções e desígnios inertes.

           É o nosso ofício, e é nosso dever. E o cumprimos com profissionalismo, dedicação e seriedade.  Pode parecer estranho, mas a maioria de nós declara abertamente que o faz por amor numa ininteligível relação de prazer e realização em tão nobre ofício, a despeito de tantas dificuldades, insalubridades, perigos e falta de reconhecimento da sociedade e do Poder Público.

           Nossa tarefa é difícil, enfrentando todos os dias, dentro de nossos próprios carros, faça chuva, faça sol, todos os obstáculos possíveis, sofrendo impactos e surpresas de todos os tipos: morais, na saúde, psicológicos, administrativos, e até materiais, neste difícil, solitário e incompreendido mister.

         Hoje, é dia de reflexão porque apesar de tudo isso que descrevi, ainda somos muito incompreendidos, pouco valorizados por nossos tribunais e o avanço da informatização tem levado muitos tribunais a açodadamente extinguir essa imprescindível atividade, levando a uma maior ineficiência da já decadente prestação jurisdicional.

           Mas, se por um lado falta motivação para concessão de direitos por parte das instituições públicas, de outro sobram motivos pelos quais lutar. O que nos cabe é assumirmos nosso papel nessa luta, porque não basta ser herói por ofício e coração, é preciso mais: é preciso ser herói por opção, voluntário, espontâneo e conscientemente valorizado pelo Estado.  Que neste dia possamos refletir sobre muitos colegas Brasil afora, que são agredidos todos os dias ou mesmo perdem as suas vidas no cumprimento de seu mister. É com união, garra e batalhas que se constrói uma categoria respeitada e valorizada, que é o nosso sonho, o nosso anseio. É assim que se faz uma grande Estado, uma grande nação, um mundo melhor. É assim que se faz Justiça mais justa !


Gesiel Oliveira

Oficial de Justiça/TJAP

terça-feira, 13 de março de 2018

No que se tornou nossa Macapá? (Por Gesiel Oliveira)



Não reconheço mais a cidade em que nasci. Começo minha nota de repúdio fazendo essa pergunta: Que lugar é esse? No que se tornou aquela nossa linda e pacata cidade? Não há mais como suportar um clima de total insegurança que impera em nossa cidade. Cidadãos trancados e bandidos soltos. Quem se atreve a passear pelas ruas escuras vai de encontro à morte. As drogas, marginalidade, insensibilidade, indiferença, insignificância pela vida humana ganharam proporções assombrosas em terras onde impera a miséria e o desemprego. O valor da vida não ter mais sentido. Em Macapá se mata por um celular, por notebook, por tênis e até por R$10,00 se a vítima não tiver para entregar aos drogados que andam como “zumbis” perambulando pelas ruas da nossa decadente cidade, sempre procurando a quem assaltar, sempre procurando o próximo que vai levar a facada. 

Os assaltos a ônibus, furtos em escolas públicas, roubos de celulares, assaltos a residências, furto de motos, carros, tráfico de drogas, execuções Aleatórias, mortes encomendadas de dentro do IAPEN, são tantos os crimes, que não é a toa que uma ONG Mexicana apontou Macapá como a 45ª cidade mais violenta do mundo, entre as 36 mil cidades analisadas. É um jogo que quem decide quem vai viver ou morrer são os marginais. Nossa legislação é fraca, frouxa, complacente para com o bandido, herança maldita de uma mentalidade de esquerda marxista que beneficia ao extremo a bandidagem. Isso cria um clima de impunidade, o bandido tem a certeza que vai voltar às ruas logo, logo. A polícia enxuga gelo, a justiça só cumpre o que a lei determina, mas a lei é criada pelo congresso Nacional, que bem… melhor até deixar pra lá o que penso a respeito dessa tão combalida instituição. 

Quem acaba ficando preso aos traumas e pavor da vingança é o cidadão de bem. Isso quando tem a feliz oportunidade de ter uma segunda chance. Todo dia estamos sujeitos a uma verdadeira loteria da morte. Tantos jovens têm a vida ceifada, quantos sonhos, ideais, projetos de vida a serem realizados, tudo se acaba na mão de um “zumbi” ou de um miserável marginal na repugnante maldade e insensibilidade de um ser asqueroso, representante da pior escória da sociedade macapaense. E não sabemos mais o que fazer, e não adianta gritar, se revoltar, ir para as redes sociais pedir socorro, porque a indolência e incapacidade administrativa diante da situação caminha de mal a pior, em um clima de total insegurança, e nada muda. Meu repúdio aqui é contra a insegurança. Meu clamor aqui é pela PAZ. Por que isso está se tornando tão corriqueiro? Vivemos em uma verdadeira batalha urbana. Os números são de guerra. Nunca se matou tanto, nunca a maldade imperou tanto, nunca a sensação de impunidade foi tão forte. Sou pai de três filhos, um deles está entrando na adolescência. Aquela idade em que a gente acaba não conseguindo mais impedir eles de saírem, de se exporem a riscos desnecessários. Eles estão ávidos e curiosos para conhecer o que tem além das paredes e muros das nossas casas. E as coisas ruins só acontecem nessas horas, quando a gente menos espera. Essa sensação de total insegurança que toma conta das nossas vidas, que nos tira a paz, é um sentimento que até pouco tempo não conhecíamos em Macapá. 

Como pai não consigo dimensionar a dor de uma família que perde algum ente querido pra essa desgraça que se tornou as ruas da nossa cidade, por uma perda tão repentina, tão brutal e violenta. A história e um futuro promissor de adolescentes e jovens ficam reduzidos às mãos e à decisão de um bandido, a respeito de quem vive e de quem morrem. Às vezes tenho a impressão que nossa cidade se tornou uma terra sem lei, um bolsão de violência desregrada, um campo de batalha diário na incerteza nebulosa e nefasta do que irá nos acontecer amanhã. Não temos mais onde nos escondermos. Saímos de casa para trabalhar ou estudar sem a certeza de que vamos retornar com vida. Cada dia é uma vitória, cada dia me sinto mais sobrevivente nessas trevas de violência e carnificina, cada dia é um agradecimento à Deus pela vida, pois o crime espreita em todos os lugares. Não estamos seguros nem mesmo dentro de nossas casas, pois os bandidos não respeitam cerca elétrica, alarme, sistema de segurança e câmeras. 

Vivemos em um sistema de retro-alimentação viciada, incurável e irretroativo. É um ciclo incurável, incapaz de mudar esse triste, insólito e decadente quadro social. Não vou culpar o desemprego, nem dizer que isso é resultado de descaso ou mazelas sociais, porque todo ser humano sempre tem duas portas abertas em sua frente. Escolher entrar pela porta da criminalidade não é resultado de forças sociais, e sim do nosso livre arbítrio em escolher seguir esse caminho. Nem com isso afirmo que não há responsabilidade pública na malograda tentativa de escamotear a inoperância de um "marasmo" administrativo. Dizer que nossa terra não tem jeito surge até como compreensível para um povo sem força até para sonhar com a mudança. O caos está instalado, cada cidadão que se defenda por sua própria conta, evitando lugares, horários e situações. Não adianta colocar grades em suas residências, cercas elétricas, alarmes, se o crime espreita ali na esquina. Em casa trancados viramos reféns, na rua viramos alvos fáceis. É pedir proteção de Deus e sair contando com essa proteção, a única que contamos. Minha esperança está cambaleante, mas ainda não morreu. 

Mas apesar de tudo isso ainda creio que é possível vivermos em uma sociedade mais racional e menos selvagem, não nesta geração, mas investindo em conscientização em nossas crianças. O presente está praticamente perdido, resta-nos investirmos no futuro, nas nossas crianças. Estou falando de disseminar princípios que regerão toda a vida dos futuros cidadãos. Um deles, sem dúvida alguma é a leitura da Bíblia, que é desestimulada nas escolas e estimulada nos presídios, se fosse o contrário, teríamos mais cidadãos e menos presidiários. Sinceramente sinto saudade daquela Macapá das casas sem muros altos, sem cercas elétricas, sem grades, onde as famílias podiam ficar em frente às suas casas conversando até tarde da noite.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Convenção Confrades é criada no Espírito Santo e deve se filiar à CADB

A nova convenção do Espírito Santo já nasce aliada à CADB - Convenção da Assembleia de Deus no Brasil do pastor Samuel Câmara


Pastor Alexsandro Costa, presidente da CONFRADES no Espírito Santo – Foto: Divulgação

O Estado do Espírito Santo passou a contar no último sábado (10), com mais  uma convenção assembleiana. Trata-se da CONFRADES  – CONVENÇÃO  FRATERNAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E OUTROS. O ato de fundação foi realizado na Assembleia de Deus Ministério  Planalto, em Serra no Espírito Santo. Foi eleito na ocasião, presidente da CONFRADES o pastor Alexsandro Costa, tendo como 1º vice-presidente o pastor Alexandre Fernandes Rodrigues.

De acordo com o presidente pastor Alexsandro Costa ao JM Notícia, a convenção nasce com cerca de  150 filiados em seus quadros, tendo como um de seus objetivos, a instrução, a valorização e a preparação dos seus ministros.

Costa ressaltou ainda que, a CONFRADES investirá na área da comunicação no Estado por meio imprenso, escrito, Redes Sociais e todos os meios que a condição financeira da instituição puder alcançar. “Entendemos o valor da mídia e do marketing, mas ressaltamos a importância de não trocarmos o kerigma pelo marketing”, disse pastor Alexandro Costa.

O líder assembleiano frisou também, que a CONFRADES tem como meta, a construção de um Centro de Estudos Teológicos das Assembleia de Deus no Espirito Santo – CETADES.


Questionando o por que da criação de mais uma convenção no Estado, Costa afirmou que a CONFRADES “é um clamor de centenas de ministros que desejam pertencer a um ministério que tenha realmente compromisso com os propósitos de Deus e que ele tem a convicção de que Deus está levantando, para esta última hora, homens preocupados com a transformação do nosso Estado”.

C.A.D.B

A nova convenção do Espírito Santo já nasce aliada à CADB – Convenção da Assembleia de Deus no Brasil do pastor Samuel Câmara

Mesa Diretora eleita da CONFRADES

PR.ALEXSANDRO COSTA – PRESIDENTE

PR. ALEXANDRE FERNANDES RODRIGUES – 1º VICE – PRESIDENTE
PR. VALDIX FREITA DOS SANTOS – 2º VICE – PRESIDENTE
PR.DANIEL FERREIRA MARES GUIA – 3º VICE – PRESIDENTE

SECRETÁRIOS

PR. LEONARDO SACRAMENTO – 1º SECRETARIO
PR. MARCIO DOS SANTOS MARTINS – 2º SECRETARIO
PR.:RODRIGO F, DO NASCIMENTO – 3º SECRETARIO

TESOUREIRO

PR. MANOEL DA SILVA MARQUES – 1º TESOUREIRO
PR: MARCOS VINICIOS DE P, OLIVEIRA – 1º TESOUREIRO

Fonte: JM Notícias - Jornalista Ricardo.