A farsa dos corais da Amazônia: Desvendando as narrativas ambientalistas e suas implicações na exploração petrolífera na costa do Amapá
Nos últimos anos, a região da foz do rio Amazonas tem sido palco de intensos debates acerca da exploração de petróleo. Organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, muitas vezes financiadas por interesses estrangeiros, têm disseminado informações questionáveis para impedir o avanço dessas atividades. Um dos principais argumentos utilizados é a suposta existência de uma barreira de corais na região, denominada "Corais da Amazônia". No entanto, estudos científicos conduzidos por pesquisadores renomados, como o Dr. Maamar El-Robrini e o PhD Luiz Ercílio Faria Junior, ambos da Universidade Federal do Pará (UFPA), refutam categoricamente essa alegação.
A inexistência dos corais da Amazônia: Evidências científicas
Em 2016, o Greenpeace divulgou a descoberta de uma extensa barreira de corais na foz do rio Amazonas, utilizando essa informação para embasar campanhas contra a exploração petrolífera na região. Contudo, pesquisadores com mais de quatro décadas de experiência e estudos na área da foz do Rio Amazonas contestam essa afirmação. O PhD Luiz Ercílio Faria Junior, em entrevista ao Petronotícias, destacou que, após mais de 40 anos de estudos geológicos na plataforma continental da região Norte, não há evidências que sustentem a existência de tais "recifes de corais". Segundo ele, o que se encontra na área são rochas carbonáticas formadas há milhares de anos, registradas em mapas geológicos e que foram usados para delimitar a abrangência dos tais "corais", sem a presença de corais vivos, onde só existem rochas. O professor enfatiza que as imagens e mapas apresentados pelo Greenpeace não correspondem à realidade geológica da região, sendo baseados em suposições infundadas com interesses escusos.
O Dr. Maamar El-Robrini, doutor em Geologia Marinha pela Université de la Sorbonne Paris IV, corrobora essa posição, apontando que as características físico-químicas das águas na foz do Amazonas, marcadas por alta turbidez e grande aporte de sedimentos, e ausência de condições biológicas adequadas não são propícias para o desenvolvimento de recifes de corais, que é uma estrutura viva. Além disso, estudos geológicos oficiais, como os mapas elaborados pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB), não indicam a presença de tais estruturas na região.
Correntes marítimas na costa do Amapá: Segurança na exploração petrolífera
Outro argumento utilizado pelas ONGs ambientalistas é o risco de que, em caso de vazamento de petróleo, o óleo atingiria a costa do Amapá e a foz do rio Amazonas, causando danos ambientais irreparáveis. Há até mesmo um estudo sendo conduzido sobre a reprodução de caranguejos na região do cabo norte, que certamente vai constar como próximo empecilho fabricado para impedir a exploração do petróleo nessa região. No entanto, estudos oceanográficos demonstram que as correntes marítimas na região seguem predominantemente em direção ao norte, afastando-se da costa brasileira. A Petrobras, por exemplo, realizou pesquisas na bacia da Foz do Amazonas que confirmaram que as correntes marítimas locais direcionam eventuais vazamentos para longe do litoral brasileiro. Esses estudos envolveram o lançamento de mais de 428 derivadores (equipamentos que medem o comportamento das correntes), sendo 84 especificamente na bacia da Foz do Amazonas.
As principais correntes marítimas que influenciam a região são: 1) Corrente das Guianas: flui para noroeste ao longo da costa norte da América do Sul, transportando águas quentes em direção ao Caribe que fica ao norte desta região. 2) Corrente Sul-Equatorial: essa é a maior forte e se movimenta de leste para oeste próximo à linha do Equador, contribuindo para o deslocamento das águas em direção ao Atlântico Norte. A dinâmica dessas correntes indica que, em caso de um eventual vazamento, o petróleo seria transportado para longe da costa do Amapá, minimizando os riscos de contaminação local e levando o material para as profundezas do Atlântico norte.

Interesses ocultos por trás das constantes campanhas ambientalistas
É crucial questionar os reais interesses por trás das campanhas promovidas por algumas ONGs ambientalistas. Há indícios de que essas organizações atuam em consonância com interesses de países e empresas europeias que buscam limitar a expansão da indústria petrolífera brasileira, preservando assim seus próprios mercados e influências geopolíticas. Ao disseminar informações alarmantes e muitas vezes infundadas, essas ONGs podem estar contribuindo para a manutenção de uma dependência tecnológica e econômica do Brasil em relação a nações estrangeiras.
A exploração responsável dos recursos naturais é fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, especialmente em regiões como o Amapá, que carecem de investimentos e infraestrutura. É imperativo que decisões relacionadas à exploração petrolífera sejam baseadas em dados científicos sólidos e não em narrativas alarmistas promovidas por organizações com possíveis agendas ocultas. Pesquisas conduzidas por instituições respeitadas, como a UFPA e o SGB, fornecem evidências claras de que a exploração na costa do Amapá pode ser realizada de maneira segura, sem os riscos ambientais propagados por algumas ONGs. Portanto, é necessário que o Brasil avalie criticamente essas campanhas e considere seus próprios interesses estratégicos e de soberania ao decidir sobre o futuro de suas riquezas naturais.
Interesses estrangeiros desfalcados de ONG's
Especialistas apontam que algumas ONGs ambientalistas atuam em consonância com interesses de países desenvolvidos, visando impedir a exploração de recursos naturais em nações emergentes como o Brasil. Essa estratégia manteria a dependência tecnológica e econômica dessas nações em relação aos países centrais. No contexto da Margem Equatorial brasileira, que abrange a costa do Amapá, a potencial descoberta de vastas reservas de petróleo poderia reposicionar o Brasil no cenário energético global, tornando-o um concorrente direto de potências estabelecidas. Impedir essa exploração beneficiaria diretamente os países que atualmente dominam o mercado petrolífero.
O geógrafo amapaense e especialista em geopolítica, Gesiel Oliveira, integrante do movimento "O petróleo é do povo", destacou a existência de interesses poderosos agindo contra a execução de estudos e a exploração de petróleo na costa atlântica do Amapá. Segundo Oliveira, há uma "orquestração jurídica, ambiental e ideológica contra o Amapá", envolvendo o lobby de ONGs no Congresso Nacional e possivelmente interesses de grandes potências mundiais. Ele também denunciou a presença frequente de membros de ONGs em Oiapoque, com o objetivo de influenciar as populações tradicionais contra as atividades que a Petrobras pretende desenvolver no município.
O papel do Governo Federal e a Influência de Marina Silva
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem manifestado interesse na exploração petrolífera na Margem Equatorial, defendendo que a Petrobras realize pesquisas para verificar a existência e a viabilidade de reservas na região. Em entrevista, Lula afirmou: "Eu quero que a Petrobras faça a pesquisa. Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é pra ficar nesse lenga-lenga".
Contudo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem adotado uma postura mais cautelosa. Embora Lula tenha declarado acreditar que "a Marina jamais será contra" a exploração, a ministra enfatiza que as decisões devem ser baseadas em critérios técnicos e ambientais rigorosos. Essa divergência interna no governo tem gerado impasses, atrasando o processo de licenciamento ambiental necessário para a prospecção.
Alternativas de exploração: Bacia de Pelotas no Rio Grande do Sul
Paralelamente, a Petrobras tem direcionado esforços para a exploração na Bacia de Pelotas, localizada na costa do Rio Grande do Sul. A descoberta de grandes reservas de petróleo em águas profundas nessa região apresenta uma alternativa viável à Margem Equatorial. A empresa já iniciou estudos e investimentos significativos na área, o que pode resultar na priorização da Bacia de Pelotas em detrimento da costa do Amapá. Essa mudança de foco poderia ser uma resposta às dificuldades enfrentadas no licenciamento ambiental e às pressões políticas e ambientais na região amazônica.
A exploração de petróleo na costa do Amapá envolve uma complexa teia de interesses geopolíticos, econômicos e ambientais. Enquanto ONGs ambientalistas exercem pressão para impedir o avanço dessas atividades, alegando preocupações ecológicas, há indícios de que tais ações possam estar alinhadas a interesses estrangeiros que buscam manter o status quo energético global. Internamente, a divergência de posições entre o presidente Lula e a ministra Marina Silva adiciona camadas de complexidade ao processo decisório. Diante desse cenário, a exploração na Bacia de Pelotas surge como uma alternativa estratégica para a Petrobras, potencialmente redirecionando os esforços e investimentos para o sul do país.
Comentários
Postar um comentário