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O Amapá está exportando amapaenses




          Não temos ainda dados oficiais, mas o Amapá está passando por uma das piores emigrações de sua história. O cenário é favorável a isso: maior taxa de desempregados do país, fechamentos de muitas lojas, corrupção sistêmica, altos índices de violência, sistema de saúde falido, educação sucateada, piores IDH's do Brasil, piores índices na sua economia que está  destruída pelas hordas de ratazanas que infestam a máquina pública amapaense, e para agravar ainda mais o quadro, a pandemia. No Amapá a Polícia Federal já fez acampamento permanente e a impunidade é rainha. 

           O amapaense está perdendo o brilho nos olhos, a esperança de dias melhores, a fé no amanhã produtivo no seu Estado. Esse movimento parte nosso coração ao revelar um dado: o amapaense está desistindo do Amapá. Vão as pessoas de bem e trabalhadoras, ficam as ratazanas de colarinho branco que criaram e mantém esse cenário caótico que muito se assemelha às migrações de refugiados na África, Oriente Médio e Ásia. 

           A fome é uma realidade constante  em muitos lugares do Amapá, como nas ilhas do Arquipélago do Bailique, onde a absoluta falta de assistência do poder público em todos os níveis, está provocando cenas de desespero, de absoluto abandono, inércia e indiferença à dor daquele povo, por exemplo como a falta de luz que já dura mais de 50 dias em todo arquipélago e nada se faz. A maioria absoluta dos políticos do Amapá são uma vergonha! A corrupção está deixando o Amapá de joelhos. Reaja povo amapaense! Mude esse quadro e não reeleja ninguém nas próximas eleições. Eu sonho com um Estado em que nossos filhos não terão de migrar em busca de trabalho e melhores condições de vida. Eu creio que o sol da prosperidade e honestidade vai raiar sobre nossa sofrida terra para tirá-la dessas trevas de cleptocracia. 

Gesiel Oliveira - Prof de Geopolítica, Prof de Direito, Oficial de Justiça e Pastor Evangélico.

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