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Entre a futura riqueza para o povo do Amapá e as conspirações ambientalista para a proibição: O gigantesco potencial inexplorado do petróleo na costa do Amapá.

 

Extensão da margem equatorial brasileira, a maior fronteira com alto potencial
para produção petrolífera do Brasil

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O recente debate sobre a exploração de petróleo na costa do Amapá trouxe à tona uma questão crucial para o desenvolvimento econômico da região. Por um lado, está a potencial exploração das riquezas petrolíferas da Margem Equatorial, uma oportunidade única para alavancar o Amapá, um estado historicamente marginalizado e com limitada infraestrutura. Por outro, existe uma articulação de setores ambientais, como a ONG Instituto de Estudos Avançados da USP, que visa criar uma vasta área de preservação marinha exatamente onde se encontram essas reservas de petróleo. Esse conflito não é apenas sobre a preservação ambiental, mas envolve também interesses políticos e econômicos globais que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento local.

 

A criação de uma Unidade de Preservação Integral Marinha entre o Amapá e o Piauí, abrangendo toda a extensão da costa brasileira até o Ceará, foi proposta com o apoio de entidades como o Centro de Biologia Marinha da USP e o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas com uma extensão estimada de 35 milhões de Km². Sob a justificativa de “proteção ambiental marinha”, essas organizações promovem um projeto que, na prática, inviabiliza a exploração das bilionárias reservas de petróleo na costa do Amapá, fundamentais para o crescimento econômico dessa sofrida região.

 

O principal objetivo dessas ONGs não é a preservação do meio ambiente, mas sim criar obstáculos ao desenvolvimento econômico do Amapá, perpetuando a dependência econômica da região. A costa do Amapá tem um imenso potencial de produção de petróleo e gás, com reservas estimadas em quase 30 bilhões de barris. No entanto, ao invés de buscar um equilíbrio entre preservação e desenvolvimento, ONGs ambientalistas, com apoio de entidades internacionais e alguns países europeus, buscam a todo custo barrar essas atividades.

 

A costa do Amapá faz parte da Bacia da Margem Equatorial, que possui características geológicas  e geomorfológicas similares às encontradas na Guiana Francesa e Guiana. Nesta última, a exploração de petróleo está em plena expansão, gerando benefícios significativos para a economia local. Segundo dados da Guiana Petroleum Commission, a produção de petróleo no país deverá atingir 1,2 milhão de barris por dia até 2027, gerando uma receita estimada em mais de 100 bilhões de dólares até 2030. Contraditoriamente, as mesmas ONGs que atuam para impedir o desenvolvimento do Amapá apoiam a exploração petrolífera em países vizinhos.

 

A foz do Rio Amazonas projeta sua pluma por mais de 200 km oceano adentro, criando as condições favoráveis a produção petrolífera de alta qualidade nessa vasta região

Essa postura levanta suspeitas sobre os verdadeiros interesses por trás dessas iniciativas. Há indícios de que empresas e países europeus, que financiam muitas dessas ONGs, têm interesses escusos em manter o Brasil como fornecedor de matérias-primas e commodities agrícolas, enquanto barram o desenvolvimento de setores estratégicos como o petróleo, essas entidades e empresas europeias são grandes produtores de energia solar, heólica e outros, por isso tentam a todo custo impedir a continuidade da produção de petróleo em vários países, especialmente em países subdesenvolvidos. Há interesses bilionários por detrás dessas ONG ditas “ambientalistas”. Um exemplo claro desse tipo de interferência pode ser observado na Nigéria e no Equador. Na Nigéria, a pressão de ONGs internacionais resultou na paralisação de vários projetos de exploração de petróleo, o que retardou o desenvolvimento econômico e manteve milhões de pessoas na pobreza. No Equador, o bloqueio de áreas de exploração petrolífera na Amazônia, sob o pretexto de “preservação ambiental”, também foi amplamente criticado por analistas como uma estratégia para manter o país economicamente dependente dos fornecedores.

 

No Amapá, a situação é particularmente preocupante, pois a exploração de petróleo e gás poderia ser a chave para superar décadas de negligência econômica e subdesenvolvimento. O estado possui um dos piores indicadores socioeconômicos do Brasil, com alta taxa de desemprego, altos índices de violência, precariedade no sistema de saúde e infraestrutura. Por causa disso, o Amapá tem registrado uma crescente emigração de seus habitantes para o Sul do país, em busca de melhores condições de vida. Dados do IBGE mostram que, nos últimos dez anos, o Amapá teve um saldo migratório negativo, com milhares de amapaenses deixando o estado.

 

A exploração petrolífera na costa do Amapá, além de gerar empregos diretos e indiretos, teria o potencial de atrair investimentos para a região, melhorando a infraestrutura local e aumentando a arrecadação de impostos. Países como a Noruega, que souberam explorar seus recursos naturais de forma sustentável e racional, são exemplos claros de como o petróleo pode ser uma alavanca para o desenvolvimento econômico. A Noruega, com uma população de apenas 5,4 milhões de habitantes, conseguiu, através de seu fundo soberano alimentado pelos lucros do petróleo, se tornar um dos países mais ricos do mundo, com um PIB per capita de aproximadamente 89 mil dólares, segundo dados do Banco Mundial.

 

O senador Lucas Barreto na tribuna do senado defendeu essa visão, argumentando que a população do Amapá não deve ser privada dos benefícios que a exploração racional dos recursos naturais pode proporcionar. Barreto destaca ainda que a posição de ONGs como o Greenpeace e seus parceiros é "hipócrita", já que essas mesmas organizações não se opõem à exploração de petróleo na Guiana Francesa, localizada na mesma bacia sedimentar.

 

O que está em jogo não é apenas a questão ambiental, mas o futuro econômico do Amapá. Impedir a exploração dessas reservas petrolíferas significa perpetuar a pobreza na região e impedir que o Brasil alcance sua independência energética. O uso sustentável dos recursos naturais deve ser parte da solução, e não visto como um problema. O Amapá não pode mais ser tratado como um estado de segunda classe, sem direito ao desenvolvimento e à prosperidade que outras regiões do país e do mundo usufruem.

 

A criação de áreas de preservação marinha deve ser feita de forma responsável, levando em consideração não apenas a proteção do meio ambiente, mas também o impacto social e econômico que tais medidas podem gerar. Ignorar o potencial de desenvolvimento que o petróleo oferece à região amazônica atlântica seria um erro estratégico que pode condenar o Amapá a mais décadas de estagnação. O Amapá precisa urgentemente de uma política que equilibre a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico, permitindo a exploração racional e sustentável de seus recursos, gerando benefícios para suas populações locais e para o país como um todo.

 

Entenda o que está impedindo a liberação da exploração do petróleo na costa do Amapá.

A exploração de petróleo na costa do Amapá, especialmente na Margem Equatorial, está envolta em uma rede de obstáculos ambientais, jurídicos e políticos. Recentemente, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de abolir a exigência da Avaliação de Área Sedimentar (AASS) para a exploração de petróleo na Margem Equatorial foi vista como um avanço significativo. A região em questão, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, abriga potenciais reservas de até 30 bilhões de barris de petróleo, e há estimativas de que esse número possa chegar a 50 bilhões com o avanço dos estudos.

 

No entanto, o Ibama continua resistente em liberar as licenças ambientais necessárias para a perfuração de poços na área, o que impede o início das operações. Um dos episódios mais emblemáticos dessa resistência foi a retirada do navio-sonda NS 42 da Petrobras, que custava à estatal R$ 3,4 milhões por dia. A negativa do Ibama em conceder a licença para perfuração não apenas adiou os estudos de prospecção, como também gerou prejuízos financeiros consideráveis para a Petrobras e o Estado do Amapá, que permanece dependente de políticas econômicas ineficazes e com os piores índices socioeconômicos do Brasil.

 

A justificativa do Ibama baseia-se em questões ambientais, como os supostos impactos sobre os ecossistemas da região e a influência sobre as correntes marítimas da foz do Rio Amazonas. No entanto, há evidências de que essas preocupações são infundadas ou exageradas. Por exemplo, a área de exploração está localizada a mais de 500 quilômetros da foz do rio, e as correntes marítimas na região correm em direção ao Atlântico Norte, minimizando os riscos de contaminação.

 

Além disso, as narrativas ambientais que tentam impedir a exploração, como a presença de "corais na foz do Amazonas", não possuem embasamento científico robusto. Estudos feitos por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) contestam a existência de corais na foz do rio Amazonas, que visitados e divulgados pelo Greenpeace em 2016. De acordo com os cientistas, as teses são "inconclusivas e rasas" e as fotos e vídeos divulgados pela ONG em todo o mundo "não são da região amazônica".

 

Para o pesquisador, PhD em geologia pela UFPA, Luís Ercílio, as pesquisas sob a foz do Amazonas, na costa do Amapá e Pará, são feitas há mais de 30 anos e ele é incisivo em reafirmar a inexistência de corais nessa região.

 

"O Greenpeace adotou uma informação que não é de reconhecimento científico e fez um mapa como se tivesse uma barreira de corais, que isso não existe. As fotos e as filmagens que eles apresentaram, não são dessa região [Amazônia]", explicou o Dr. Luís Ercílio. Leia a matéria completa no link abaixo.

Região onde estariam os "supostos" corais da Amazônia do Greenpeace, contestado por cientistas
como o PhD Luís Ercílio professor de Geologia Marinha da UFPA



Mesmo assim, ONGs internacionais ligadas a interesses estrangeiros continuam pressionando o governo brasileiro para barrar o projeto, alimentando um ciclo de dependência econômica e atraso para o povo amapaense.

 

A exploração de petróleo poderia transformar a realidade do Amapá, como já ocorreu com a vizinha Guiana, que hoje experimenta um crescimento econômico acelerado graças à exploração de suas reservas petrolíferas. Os royalties provenientes da extração de petróleo representariam uma fonte significativa de receita para o estado, além de gerar empregos diretos e indiretos e impulsionar setores como a infraestrutura, comércio e serviços.

 

Entretanto, a questão permanece travada por uma combinação de ativismo ambiental exacerbado, burocracia estatal e interesses externos que visam manter o Brasil refém de uma dependência energética controlada por potências estrangeiras. Se essa situação não for revertida, o Amapá, um estado com potencial inexplorado, poderá continuar "vendo navios" enquanto suas riquezas são mantidas inativas.

Há algumas soluções práticas para impedir isso:

1) publicar em suas redes sociais esse artigo para dar conhecimento do que está acontecendo ao máximo possível de cidadãos do Amapá e do Brasil;

2) Exigir dos Deputados e Senadores do Amapá uma postura contra essa tentativa ambientalista de mais uma vez boicotar do avanço do Amapá;

3) Realizar audiências públicas para manifestar que o povo do Amapá está muito insatisfeito;

É absurdo! Precisamos debater urgentemente sobre os meios de impedir a criação de mais uma reserva ambiental de acesso proibido no Estado do Amapá, que já é o mais protegido do Brasil com 97% de preservação ambiental. Essa batalha da militância ambientalista para tentar impedir a exploração do petróleo na costa do Amapá continuará, e será necessário enfrentar essa resistência ideológica com argumentos técnicos, com forte mobilização dos políticos do Amapá em Brasília e com argumentos sociais sólidos da necessidade de implantação desse projeto petrolífero como porta de redenção do Amapá, visando não apenas garantir o desenvolvimento econômico, mas também preservar a soberania nacional diante de forças ocultas que tentam barrar qualquer iniciativa de exploração racional dos recursos naturais da região em proveito e benefício do povo amapaense.

 

Fontes:
1- 'Isso não existe', contesta pesquisador sobre existência de corais na foz do rio Amazonas - https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/01/17/isso-nao-existe-contesta-pesquisador-sobre-existencia-de-corais-na-foz-do-rio-amazonas.ghtml

2- ONGs querem criar unidade de conservação para impedir exploração de petróleo no Amapá   https://www.pontodapauta.com.br/noticia_view.php?id_noticia=128533

3- Criação de nova unidade de conservação no Amapá acaba com sonho do petróleo - https://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/politica/senador-diz-que-criacao-de-nova-unidade-de-conservacao-no-amapa-acaba-com-sonho-do-petroleo/

 

Gesiel de Souza Oliveira, tem 46 anos, é casado, pai de três filhos, amapaense, palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós-Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.

 

 

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