Entenda a origem do
conflito entre Israelenses e Palestinos
Primórdios:
Essa luta entre Israelenses e Palestinos é muito mais antiga
que pensamos. Primeira coisa que você precisa entender é que o povo Semita,
Hebreu, Israelita e Judeu é o mesmo povo, chamado por nomes diferentes em
épocas e aspectos diferentes. Árabes, Mulçumanos e Palestinos se referem ao
mesmo povo, mas sob aspectos diferentes. Ambos os povos Israelenses e
Palestinos são descentes de Abraão. Palestinos são descentes de Abraão com a
escrava Agar e que deu origem aos povos do deserto e aos Filisteus, povo que se
miscigenou com povos que vieram do Mar Egeu e se estabeleceram na região chama
de LEVANTE, onde hoje fica Israel e o Estado Palestino. Já os Israelenses são
descentes de Abraão e sua esposa Sara, e descendem da linhagem de Isaque e
Jacó, que depois que lutou com um anjo, teve sua perna quebrada e seu nome mudado para Israel. A Bíblia relata
em Gênesis 12:3 que Deus disse a Abraão o patriarca do povo de Israel: “Eis que
farei de ti um grande povo: Eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; serás tu
uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aqueles que te
amaldiçoarem. Por teu intermédio abençoarei todos os povos sobre a face da
terra!”.
Ocupação de Canaã, a
Terra Prometida:
A história de Israel em direção a Terra Santa começa quando
Deus faz a promessa da Terra Prometida aos Israelitas quando ainda estavam como
escravos no Egito. Moisés liberta o povo das mãos de Faraó, sob a força das 10
pragas, o povo é perseguido até o Mar Vermelho, Deus opera um milagre, o mar se
abre, os Hebreus passaram a pés enxutos, o exército de Faraó morre afogado
quando o Mar se fecha. O povo de Israel passa 40 anos vagando no deserto para
adentrar na Terra Prometida sob o comando de Josué. Os israelitas, liderados
por Josué, ocuparam a terra de Canaã por volta de 3.200 anos atrás. Naquela
época, a região de Canaã era habitada por diversos povos e grupos étnicos,
incluindo os cananeus (daí o nome Canaã), os Jebuseus, os Amorreus, os Hititas,
os Perizeus, os Heveus, portanto nenhum desses povos eram árabes. A Terra
Prometida, Canaã, passa a ser ocupada pelos Israelitas que dividem em 12 tribos
fazendo referência aos 12 filhos de Jacó. A história de Israel passa a ser de
constantes lutas com o povo Filisteu, da Filistia, de onde vem a origem da
palavra Palestina. Israel sempre sofreu ataques, sendo invadida, seu povo
levado como escravo e espalhado diversas vezes. Mas eles sempre mantinham firme
a sua fé em Deus, sua cultura, história, língua e costumes.
Invasões de vários
impérios:
E assim todos os grandes impérios que invadiram Israel foram
abatidos porque a mão de Deus sempre esteve sobre esse povo de Israel. Assim
aconteceu com o Império Egípcio, Assírio, Babilônico, Persa, Macedônio,
Selêucida, Hasmoneu, Romano, Bizantino, Islâmico, Otomano, Britânico, todos
eles ocuparam Israel, destruíram Jerusalém e destruíram o templo de Salomão por
duas vezes, mataram e espalharam o povo de Israel, mas Israel sobreviveu a tudo
isso, ao longo de sua história de mais de três mil anos. E onde estão esses
grandes impérios? Todos desapareceram, todos foram abatidos! As promessas de
Deus estão sobre esse povo de Israel. A Bíblia nos manda orar pelo povo
escolhido de Deus em Salmo 122.6,7: "Orai pela paz de Jerusalém;
prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros; e prosperidade,
dentro dos teus palácios".
Após as diásporas, movimentos em que o povo de Israel foi
expulso de sua terra e espalhado pelo mundo, eles permaneceram por quase dois
mil anos como um povo sem território, vivendo espalhado em outras nações, mas
não perderam a sua fé em Deus, cultura, língua e costumes. Essa luta entre
Israel e Palestinos se intensificou após o movimento do Sionismo liderado por
Theodor Herzl, no final do século XIX e início do século XX, quando o povo
começou a retornar para a sua terra.
Profecias:
Cumpriram-se as profecias Bíblicas em Isaías 60:8 diz:
"Quem são estes que vêm voando como nuvens, e como pombas de volta às suas
janelas?". São muitas as profecias que falam sobre o retorno do povo de
Israel para a sua terra, dada por Deus, como em Isaías 11:12 "Ele erguerá
um sinal entre as nações e ajuntará os desterrados de Israel; reunirá os
dispersos de Judá desde os quatro cantos da terra". Em Ezequiel 37:21-22 a
Bíblia diz: "Diga-lhes que assim diz o Soberano, o Senhor: Eu tirarei os
israelitas das nações para onde foram, os reunirei de todos os lados e os
levarei de volta à sua própria terra".
Criação do Estado de
Israel pela ONU
Quando os Israelitas começaram a voltar e se juntar aos
judeus já estabelecidos, os mulçumanos já ocupavam aquela terra devido às
ocupações islâmicas do Impérios Otomano e Islâmicos desde o século VII d.C.
Dessa forma os árabes começaram a se estabelecer na Palestina, como parte do
Império Islâmico após a conquista muçulmana da região no século VII, portanto,
muito tempo depois da ocupação israelita. Após o fim da 2ª guerra mundial, em
14 de maio de 1948, a ONU criou oficialmente o Estado de Israel, o que
intensificou o retorno dos judeus para a sua terra, pois estavam espalhados em
várias nações, e o problema estava formado. Israel foi estabelecido em uma área
equivalente de 22.145 km², equivalente ao tamanho do município do Oiapoque no
Amapá. Uma faixa de terra muito pequena e em quase sua totalidade em um deserto
árido, equivalente a apenas 0,000167% do mundo árabe que equivale a 13.300.000
de Km² distribuídos em 22 nações islâmicas. Os Árabes possuem 99,9% do
território. Mas os árabes acusam Israel de estar "ocupando" a sua
terra, porque 99,9% não são suficientes, quando o ódio ao povo judeu é o centro
da sua vida. Nunca foi por território, a questão é bem mais complexa. A questão
entre Palestinos e Israelenses é uma questão religiosa, de crenças e
espiritual.
A aliança
A aliança eterna de Deus foi feita com o povo de Israel e
não com Ismael (árabes). Em Gênesis 17:18-22 a Bíblia diz: “E disse Abraão a
Deus: Quem dera que viva Ismael diante de teu rosto! E disse Deus: Na verdade,
Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele
estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência
depois dele. E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho
abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze
príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. A minha aliança, porém,
estabelecerei com Isaque, o qual Sara dará à luz neste tempo determinado, no
ano seguinte. Ao acabar de falar com Abraão, subiu Deus de diante dele”.
Resiliência do povo
de Israel
Há apenas 75 anos, os judeus enfrentaram uma terrível
perspectiva de serem conduzidos ao matadouro como ovelhas. Há sete décadas
atrás, eles não tinham uma nação ou um exército. Logo após a criação de seu
pequeno Estado judeu, sete nações árabes declararam guerra contra essa nação em
formação. Com uma população muito pequena de judeus, eles se viram em uma
posição desfavorável em relação ao vasto e poderoso mundo árabe, desprovidos de
qualquer força de defesa substancial, como uma força aérea poderosa. Países
como Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia e Arábia Saudita os atacaram
simultaneamente. A terra que as Nações Unidas lhes concederam era composta por
65% de deserto e parecia insignificante pelo tamanho reduzido.
Na Guerra dos Seis Dias entre Israel e vários países árabes
no período de 05 a 10 de junho de 1967, eles enfrentaram e derrotaram os três
exércitos mais poderosos do Oriente Médio em um período surpreendente de seis
dias. Eles queriam varrer Israel do mapa. Resultado: Israel alcançou vitórias
impressionantes e rápidas. Em questão de seis dias, Israel conquistou a
Península do Sinai do Egito, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia da Jordânia
(incluindo Jerusalém Oriental) e as Colinas de Golã da Síria contra várias coalizões
de nações árabes que possuíam forças modernas e armamentos soviéticos. Israel
depois devolveu as terras ocupadas em troca de paz. Em todos esses conflitos
Israel nunca atacou, sempre se defendeu.
Hoje, eles têm uma nação estabelecida, um exército forte e
uma poderosa força aérea, um sistema de proteção contra mísseis e foguetes que
é único, e é considerado o sistema de proteção aérea mais moderno do mundo,
chamado de Iron Dome (Domo de aço). E se não fosse esse sistema, certamente
Israel estaria reduzida a pó diante dos intensos ataques do Hamas, a partir da
Faixa de Gaza ao sul de Israel e do Hezbollah a partir do Líbano ao norte, que
dispararam mais de cinco mil mísseis e foguetes contra Israel.
A economia de Israel economia exporta milhões de dólares,
com empresas renomadas como Intel, Microsoft e IBM desenvolvendo produtos no
país. Seus médicos são laureados com prêmios por suas pesquisas médicas, e têm
uma quantidade significativa de prêmios Nobel em diversas áreas. Eles
conseguiram transformar o deserto em um lugar fértil, exportando produtos como
laranjas, flores e vegetais para o mundo. Israel até lançou seus próprios
satélites ao espaço, simultaneamente, em três ocasiões distintas.
Os judeus estão orgulhosos de estarem no mesmo patamar que países
com populações muito maiores, como os Estados Unidos com 320 milhões de
habitantes, a Rússia com 250 milhões e a China com 1,4 bilhão. Além disso,
fazem parte do seleto grupo de nações com capacidades nucleares, ao lado dos
Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha. Há apenas 75 anos,
enfrentaram os mais severos tipos de perseguições. Superaram opressões na
Europa recentemente e construíram um "Império" a partir do nada no
meio das areias áridas do Deserto de Negev, Deserto da Judeia, Deserto de Arava
e Deserto do Neguev Ocidental. O grupo Hamas tenta desde 1987 intimidá-los, mas
para eles, isso é motivo para Israel estar ainda mais convicto da defesa de seu
território.
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