“O Brasil está sendo o palco de um
experimento político mundial de dominação da esquerda progressista, que
aparelhou todas as instituições para mascarar de forma sorrateira a ditadura em
forma de democracia. A ideia é espalhar essa nova modalidade para outros países
democráticos. Trata-se de uma “trans-democracia moderna à brasileira” que dita
as regras do que é verdade, mentira, de quem deve falar e quem deve ser
silenciado, tendo um rótulo bonito de “democracia”, mas o seu conteúdo é pura
ditadura, censura e opressão” Gesiel Oliveira, professor de Direito
Constitucional e Geopolítica Mundial.
"Nenhuma força na terra pode
impedir uma ideia cuja hora chegou" Vitor Hugo
Imagine um país que persegue
severamente seus opositores, processando todos que criticarem suas decisões,
que impõem multas impagáveis à jornalistas e Youtubers que criticarem suas
condutas, que torna inelegível o principal adversário político usando o poder
judiciário de forma militante e para aprovar suas pautas ideológicas, tornando
o legislativo quase sem função, por força de massivas e constantes decisões judiciais
sem o mínimo de legalidade, proporcionalidade, desrespeitando o contraditório e
ampla defesa, rasgando a constituição federal, impondo uma censura constante
nas redes sociais, bloqueando bens, valores em contas bancárias, mandando
prender pessoas, expedindo uma montanha de ordens de buscas e apreensões, mantendo
jornalistas refugiados em outros países, mandando plataformas suspenderem em apenas
duas horas contas em redes sociais sob pena de multa de R$100 mil por hora de
atraso, expedindo decisões “a rodo” sem o mínimo de legalidade sempre contra a
vertente política que critica o governo mais desonesto e corrupto da história
de uma nação. Agora imagine que isso e muito mais não estão acontecendo na
Venezuela, nem na Nicarágua e nem em Cuba. Em qual país “democrático” tudo isso
está acontecendo? É sobre esse tipo de “democracia
à brasileira” que quero explanar nesse texto.
Nos últimos anos, o Brasil tem
testemunhado um fenômeno alarmante: a ascensão de uma ditadura disfarçada de
democracia, caracterizada pela repressão intensa à liberdade de expressão e
pelo uso autoritário de decisões monocráticas pelo Supremo Tribunal Federal
(STF). Este fenômeno tem evocado lembranças sombrias de regimes opressores,
como os da Venezuela e de Cuba, mas em uma versão ainda mais insidiosa, oculta
sob o manto de uma suposta legalidade e justiça.
A ascensão da tirania judicial
O STF, outrora um bastião da
justiça e da democracia, tem se transformado em um instrumento de repressão. As
decisões monocráticas de alguns ministros, especialmente Luiz Fux, têm se
mostrado autoritárias e desproporcionais. Contas de redes sociais são suspensas
arbitrariamente, canais de direita são desmonetizados, e jornalistas são
perseguidos, muitos forçados a buscar refúgio em países como os Estados Unidos
e a Argentina. A liberdade de expressão, um dos pilares fundamentais de
qualquer democracia, está sendo erodida de maneira sistemática.
As ações do STF não apenas sufocam
vozes dissidentes, mas também minam a confiança do público nas instituições
democráticas. Penas severas são aplicadas de forma seletiva, enquanto a
economia brasileira desmorona. A inflação dispara, o dólar atinge patamares
históricos, a bolsa de valores despenca, e a dívida interna alcança níveis
insustentáveis. O Brasil, uma vez uma potência emergente, está à beira do
colapso econômico e social. Alguém que usa a ditadura sob o pretexto de
defender a democracia não é defensor, mas carrasco desta. Alguém que se vale do
instrumento da censura a pretexto de defender a democracia, subverte a
democracia, pois não há democracia sem liberdade de expressão. Que democracia é
esta onde só se permite a liberdade de expressão para um lado ideológico? A
ditadura perfeita é que se veste de democracia. O renomado escritor britânico Aldous
Huxley disse que "a ditadura perfeita terá as aparências de uma
democracia, uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer
com a fuga. Um sistema de escravatura onde, graças ao consumo e divertimento,
os escravos terão amor à sua escravidão." No Brasil a repressão vem disfarçada de
decisões judiciais que supostamente visam proteger a ordem pública e a
democracia. A realidade é que essas decisões estão sendo usadas para silenciar
opositores e consolidar o poder nas mãos de uma elite judicial.
Quando a imprensa é bem paga todas as crises terminam
Infelizmente no Brasil não
chegamos a essa situação de uma hora para a outra. Esse aparelhamento ideológico
começou há décadas e se infiltrou nas universidades, e de lá nos três poderes,
nas artes, cultura, moda, música, comportamento, educação, jornalismo etc. "Quando
a imprensa é bem paga todas as crises terminam" essa frase é do escritor
conservador Gilbert Keith Chesterton, conhecido por suas críticas incisivas à
sociedade e suas instituições e que foi constantemente citada por Chesterton,
um dos mais importantes escritores ingleses do início do século XX, que era um
crítico social afiado e muitas vezes abordava temas relacionados à corrupção,
ao poder e à moralidade em suas obras.
Não é vergonha ter escolhido errado, vergonha é ver o erro e manter-se
defendendo o errado.
É certo que muitas pessoas votaram
errado no passado, levados pelo engodo e desfaçatez de discursos convincentes.
Mas o tempo é o algoz dos mentirosos. Pessoas votam em candidatos acreditando
que farão a diferença. Quando a decepção chega, podemos mudar o rumo e votarmos
diferente. Não é vergonha ter votado em alguém que depositamos nossa esperança
no passado, vergonha é ver o conjunto de erros e permanecer defendendo o
errado. A mudança do voto é a ferramenta de quem busca a esperança de dias
melhores. A manutenção do erro é a prova cabal da incapacidade do ser humano de
sonhar com dias melhores. Não é vergonha ter escolhido errado, vergonha é ver o
erro e manter-se defendendo o errado. De igual modo alguns um dia votaram no
Lula acreditando que estavam votando em um trabalhador honesto. O tempo é o
algoz dos mentirosos e senhor da verdade. O mentiroso pode até ser eleito
enganando, mas ele não se mantém lá depois que é descoberto.
Medidas extremas: A nova face do autoritarismo
O Brasil está sendo o palco de um experimento
político mundial de dominação da esquerda progressista, que aparelhou todas as
instituições para mascarar de forma sorrateira a ditadura em forma de
democracia. A ideia é espalhar essa nova modalidade para outros países
democráticos. Trata-se de uma “trans-democracia moderna à brasileira” que dita
as regras do que é verdade, mentira, de quem deve falar e quem deve ser
silenciado, tendo um rótulo bonito de “democracia”, mas o seu conteúdo é pura
ditadura, censura e opressão.
A comparação com a Venezuela
torna-se ainda mais evidente quando analisamos algumas das medidas extremas
recentemente adotadas no Brasil. A liberação do porte de maconha em até 40
gramas, suficiente para produzir aproximadamente 133 cigarros de maconha, é um
exemplo claro de uma decisão polêmica, contrária aos interesses do povo
brasileiro, e movida por uma sanha ideológica incontrolável da esquerda que
tomou o Brasil, e potencialmente prejudicial à sociedade. Esta medida não
apenas facilita o acesso à droga, mas também envia uma mensagem contraditória
em relação à saúde pública e à segurança.
Outra medida igualmente controversa
é a liberação do aborto após 22 semanas de gestação. Este é um verdadeiro
massacre contra a vida silenciosa de bebês, uma decisão que se assemelha mais a
um ato de desumanidade do que a um avanço em direitos reprodutivos. A
impunidade permitida pela decisão que impede a polícia de realizar operações contra
as ações criminosas dos traficantes nos morros do Rio de Janeiro também é
alarmante. Esta medida não só compromete a segurança pública, mas também
fortalece o poder do tráfico de drogas e das milícias.
As penas desproporcionais
aplicadas aos cidadãos envolvidos nos eventos de oito de janeiro são outro
exemplo da seletividade e do abuso de poder. Estas penas, muitas vezes severas,
contrastam com a leniência mostrada em outros casos com a liberação de mega traficantes, devolução de
drogas, helicópteros e veículos apreendidos, evidenciando uma justiça parcial e
ideologicamente motivada.
Reflexões sobre o futuro da democracia brasileira
A crise política e judicial que
assola o Brasil não é apenas uma questão de políticas individuais ou decisões
específicas, mas uma reflexão de um problema mais profundo: a corrupção do
próprio espírito democrático. Como salientou Edmund Burke, "Para que o mal
triunfe, basta que os bons não façam nada". O silêncio e a passividade
diante das injustiças e abusos de poder são cúmplices da destruição gradual de
nossas liberdades.
A comparação com a Venezuela e
Cuba serve como um espelho do que pode acontecer quando uma nação permite que
seus direitos sejam sistematicamente erodidos por aqueles que detêm o poder. No
Brasil, o STF tem se tornado uma entidade que não apenas legisla, mas também
executa e julga, acumulando funções que deveriam ser separadas para garantir um
sistema de freios e contrapesos eficiente.
O papel do cidadão
A defesa da democracia e da
liberdade não é tarefa exclusiva dos governantes ou das instituições; é uma responsabilidade
compartilhada por todos os cidadãos. Como afirmou Thomas Paine, "Aqueles
que esperam colher os benefícios da liberdade, devem, como homens, suportar a
fadiga de sustentá-la". A apatia e a complacência são os maiores aliados
do autoritarismo.
É essencial que a sociedade
brasileira reconheça a gravidade do momento atual e aja de forma coletiva e
determinada para recuperar os valores democráticos que estão sendo
sistematicamente destruídos. A ditadura não retroage, ela só avança. Se
queremos a liberdade de volta, devemos lutar por isso. Protestos pacíficos,
participação ativa nas eleições, conscientização individual e coletiva e o uso
consciente das redes sociais como plataformas de resistência e informação são
ferramentas poderosas para contrapor a opressão.
O caminho da esperança
Sabemos que tudo isso está sendo
feito para conter o avanço da direita no mundo. Em vários países a direita conservadora
liberal avança e chegou ao poder, por exemplo com Milei na Argentina, com Trump
nos EUA, com Daniel Noboa no Equador, Santiago Peña no Paraguai, Giorgia Meloni
Itália dentre outros.
Nada vai impedir a força da
mudança desejada pelo povo. O escrito e poeta francês Vitor Hugo disse que "nenhuma
força na terra pode impedir uma ideia cuja hora chegou". A população está
sendo esclarecida com democratização das redes sociais e já entendeu que essa
forma socialista/progressista de governar tem provocado muitos danos à economia
dos países, seja nas políticas migratórias de portas abertas, seja na criação
de estados “inchados” com tantos direitos sociais, como bolsas e cotas que
alcançam desde drogados até presos, seja na massificação de projetos sociais
que aumentam o rombo na previdência e provocam aumento de impostos excessivos sobre
a população economicamente ativa além de uma massivo apelo à questões
identitárias, ambientalistas, etc.
Recentemente a população francesa
disse NÃO a tudo isso e escolheu seus novos representantes de maioria
conservadora no parlamento. Isso gerou uma onda de vandalismo comandado por grupos
de esquerda na França. Essa é a reação do povo que se acha “democrático” que
eles logo rotulam como “extrema-direita” como uma tentativa fajuta de
ridicularizar a desumanizar qualquer opinião ou movimento contrário aos seus
interesses. A verdade é que a esquerda sempre luta do lado errado.
A esquerda jamais vai acabar com a
pobreza porque eles dependem do pobre para se manter no poder. Jamais vão melhorar a educação porque eles
precisam de alienados para manipularem e servirem de marionetes para levantarem
suas bandeiras comunistas. A esquerda jamais vai acabar com as desigualdades
sociais, porque eles precisam de uma sociedade dividida para manterem seus
discursos e ideologias de minorias oprimidas. Jamais vão melhorar a segurança
porque eles apoiam a liberação de drogas, políticas de desencarceramento e o desarmamento da
população. A esquerda jamais vai acabar com os ataques à família e à igreja
porque são as duas últimas trincheiras de resistência da informação e
conhecimento contra o avanço da agenda global progressista. A esquerda jamais
vai combater a corrupção, por razões óbvias, pois é ela que promove o
crescimento desse partido. A esquerda jamais vai melhorar o Brasil, porque sua
política nunca foi o desenvolvimento do país e sim o fortalecimento do partido
e suas ideologias.
Por isso não vale a pena perder
tempo discutindo com esquerdistas lobotomizados que se alimentam desse sistema.
Quando chega nesse nível de ideologia patológica não adianta mais tentar fazer
alguém enxergar o que está acontecendo, quando ela mesma se determina a não
abrir os olhos. O presidente norte americano Ronald Reagan disse: “você não pode fortalecer o fraco
enfraquecendo o forte. Você não pode ajudar o assalariado prejudicando o
pagador de salários. Você não pode ajudar os pobres prejudicando os ricos. Você
não pode ajudar permanentemente alguém fazendo por eles, o que eles mesmos
poderiam, e deveriam, fazer por si mesmos”. Por isso a esquerda mundial
fracassou.
Apesar do cenário sombrio, ainda há
esperança. A história está repleta de exemplos de nações que, em momentos de
crise, encontraram forças para se reerguer e restaurar suas democracias. O
Brasil tem a capacidade e a resiliência para superar esses desafios, mas isso
requer um despertar coletivo e uma determinação inabalável para lutar por um
futuro melhor.
Lute pela sua liberdade!
Como disse Winston Churchill,
"A democracia é a pior forma de governo, mas ainda a melhor de todas as
outras formas que foram tentadas de tempos em tempos". É imperativo que o
Brasil mantenha viva a chama da democracia, resistindo às tentativas de
silenciá-la e garantindo que todos os seus cidadãos possam viver em liberdade e
justiça.
A situação atual no Brasil é um
alerta para todos aqueles que valorizam a liberdade e a democracia. O país está
à beira de um precipício, onde a ditadura judicial ameaça engolir os últimos
vestígios de liberdade. Como bem disse Alexis de Tocqueville, "A liberdade
não é um presente dos céus; deve ser conquistada a cada dia". É hora de os
brasileiros se unirem e lutarem contra essa tirania disfarçada, para garantir
um futuro onde a verdadeira democracia e a justiça prevaleçam. Lute pela sua liberdade!
Gesiel de Souza Oliveira, tem 46 anos, é casado, pai de três filhos, amapaense, palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós-Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.
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