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"Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados." — Aldous Huxley
A economia brasileira está à deriva! O dólar, que outrora
apresentou uma ligeira queda após o anúncio da cirurgia de Lula no Hospital
Sírio-Libanês, voltou a disparar com sua alta do hospital batendo em R$6,27,
refletindo a instabilidade e a desconfiança do mercado financeiro em relação às
políticas econômicas do presidente comunista que desafia o mercado financeiro com
frases e atitudes hostis. Não se trata de coincidência, mas de uma relação
direta entre a percepção de governabilidade e a segurança econômica do mercado
financeiro.
Principais fatores decisivos
na disparada do dólar
1. Política fiscal descontrolada
A base da estabilidade econômica de qualquer país reside no
controle fiscal. No entanto, o governo Lula parece desconhecer esse princípio
elementar. O aumento do número de ministérios, de 28 para 40, não apenas
sobrecarrega o erário, mas simboliza o descaso com o equilíbrio das contas
públicas. Cada novo ministério representa um encargo adicional com salários,
estrutura, assessores e regalias, drenando os parcos recursos que poderiam ser melhor
aplicados em áreas essenciais.
A proposta de "arcabouço fiscal" do Ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, revelou-se uma utopia fracassada e natimorta. Vendido
como uma solução milagrosa, o projeto foi rapidamente desmascarado pelo
mercado. Os investidores sabem que promessas sem lastro não sustentam o real. O
resultado? A maior fuga de capitais da história e pressão no câmbio.
2. Aumento desenfreado
de impostos e desconfiança no mercado
O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do
mundo, mas isso não foi suficiente para o governo Lula. A sanha arrecadatória
de Fernando Haddad que virou meme na internet, tem como objetivo tapar os
buracos causados pelo aumento de ministérios e as viagens exorbitantes e
infrutíferas do presidente mundo afora. Contudo, o efeito prático foi o oposto:
ao sobrecarregar o setor produtivo, desincentiva-se o investimento interno e
externo. Sem previsibilidade fiscal, as empresas redirecionam seus capitais
para economias mais seguras, pressionando o câmbio.
3. A insensatez no discurso
público
Se a economia já estava desajustada, o comportamento das
figuras de proa do governo contribuiu para o desastre. A fala de Janja, esposa
de Lula, contra Elon Musk — "Fuck you, Elon Musk" — repercutiu
globalmente e elevou a percepção de risco do Brasil pelos investidores. Além
disso Lula ao se aliar com países de autocracias comunistas e ditaduras que
apoiam inclusive o terrorismo como Iran, China, Rússia, etc, acabaram trazendo
repercussões desagradáveis no mercado financeiro que é sensível a sinais de
instabilidade política, e declarações hostis de figuras públicas, e que têm o
potencial de afugentar investidores, especialmente em tempos de crise
econômica.
4. Gastos excessivos
e compras injustificáveis
Viagens presidenciais sem justificativa plausível que já
ultrapassam a casa de R$1 bilhão em despesas, e a recente notícia de que o
governo Lula planeja comprar um novo avião presidencial geram forte rejeição no
mercado. Em tempos de crise econômica, qualquer sinal de austeridade é visto
com bons olhos pelos investidores. Contudo, Lula age dolosamente na contramão,
aumentando gastos com viagens e simbolismos desnecessários, minando a
credibilidade do país.
5. A omissão de
Haddad em meio à pior crise econômica da história
No auge da crise econômica, enquanto o dólar disparava e o
real registrava sua maior desvalorização do ano, Fernando Haddad anunciou suas
férias. Essa atitude foi interpretada como descaso com a gravidade da situação.
A ausência de liderança em momentos críticos é fatal para a economia, pois o
mercado opera com base na percepção de comando. Sem Haddad à frente, o mercado
se retrai, o dólar sobe e a dívida pública explode.
6. Endividamento
recorde interno e externo
O endividamento é a bomba-relógio da economia brasileira. O
aumento da dívida interna que já ultrapassa casa de R$ 1 trilhão e o aumento da
dívida externa revelam o esgotamento de alternativas para cobrir o rombo
fiscal. Como não há contenção de gastos, o governo recorre a empréstimos, o
que, por sua vez, pressiona a taxa de câmbio. Investidores estrangeiros, ao
notarem o endividamento crescente, retiram capital do país, buscando economias
mais seguras. O resultado é a disparada do dólar.
Impactos a médio e longo
prazo
1. Inflação importada
O aumento do dólar afeta diretamente o preço dos produtos
importados, o que atinge o bolso do cidadão comum. Combustíveis, alimentos e
insumos industriais têm seus preços atrelados ao dólar. Assim, o cidadão que já
sofre com a alta carga tributária verá seu poder de compra ainda mais corroído.
2. Juros mais altos
Com a desvalorização do real, o Banco Central se vê obrigado
a subir os juros para tentar conter a inflação. Isso encarece o crédito para
famílias e empresas, travando o consumo e o investimento. O resultado é uma
retração econômica generalizada, com aumento do desemprego.
3. Desemprego e recessão
A fuga de capital estrangeiro e a falta de previsibilidade
econômica geram um ciclo de desconfiança. Sem crédito e com custos mais altos,
as empresas freiam contratações e, em muitos casos, demitem. A médio prazo,
isso se traduz em aumento do desemprego e na retração econômica. O trabalhador
brasileiro será o maior prejudicado.
4. Reputação
internacional deteriorada
A instabilidade política e econômica afeta a reputação do
Brasil no exterior. Investidores internacionais não aplicam seus recursos em
nações que não transmitem segurança jurídica e previsibilidade econômica. Isso
afeta o grau de investimento do país e eleva o risco Brasil, encarecendo o
custo de novos empréstimos no exterior.
5. Efeitos sobre o setor
produtivo
Empresas que dependem de insumos importados sofrerão impacto
imediato nos seus custos de produção. Indústrias automobilísticas,
farmacêuticas e de tecnologia terão seus custos aumentados, repassando o valor
ao consumidor final. Isso pode gerar inflação, desestímulo ao consumo e
retração no crescimento econômico.
A situação de Lula assemelha-se ao mito de Ícaro, que,
encantado com a altura, ignorou os avisos de Dédalo e voou próximo demais ao
sol, derretendo suas asas de cera. Lula e Janja, deslumbrados pelo poder e
cercado por uma corte de aduladores, acreditaram estar acima das leis do
mercado e continuaram abusando. No entanto, a gravidade das leis econômicas não
pode ser desafiada sem consequências danosas. O sol, neste caso, é a realidade
econômica brasileira que teima em ser ignorada pelo ostentador e esbanjador
casal, mas não pelo implacável mercado financeiro. Mais cedo ou mais tarde, a
queda do empafioso e orgulhoso pássaro das asas de cera será inevitável.
O colapso da economia
brasileira: Como chegamos até aqui?
Nos estertores ofegantes da economia brasileira de 2024, o
Brasil testemunha o desmoronamento de sua economia sob a gestão desastrosa do
governo Lula. O IBOVESPA apresenta uma queda acumulada de -9%, enquanto o dólar
disparou +30%, alcançando inacreditáveis R$ 6,27. Mesmo com a injeção de mais
de R$ 125 bilhões (US$ 20 bilhões) pelo Banco Central na tentativa de conter a
alta da moeda americana, a estratégia revelou-se um fracasso. O Brasil hoje é
visto internacionalmente como uma ditadura disfarçada de democracia, e o
mercado reflete essa percepção. Como chegamos a esse ponto?
1. O Primeiro sinal:
intervencionismo na Petrobras
O primeiro abalo sísmico veio em 7 de março, quando Lula
determinou que a Petrobras não pagasse os dividendos extraordinários relativos
ao quarto trimestre de 2022. O mercado reagiu de forma contumaz, resultando em
uma queda de -12% nas ações da PETR4. O recado foi claro: o retorno do
intervencionismo estatal. O movimento gerou um alerta no mercado financeiro,
que passou a precificar o risco Brasil de forma mais rigorosa.
2. O imbróglio fiscal:
A LDO de 2025
O segundo ato dessa tragédia econômica ocorreu em abril,
quando surgiram rumores de que o governo afrouxaria as metas fiscais para 2025.
Esses rumores foram confirmados em 15 de abril com a publicação da PLDO
(Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2025. O impacto foi
imediato: o IBOVESPA caiu -4,5%, chegando a 124 mil pontos. Mais uma vez, o
mercado interpretou a mensagem de forma inequívoca: o governo não se
comprometia com a responsabilidade fiscal.
3. Reunião de Haddad:
O ponto de inflexão
Em junho, uma reunião do ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, com representantes do mercado tornou-se o divisor de águas. Durante o
encontro, Haddad sinalizou a possibilidade de revisão do arcabouço fiscal, o
que aprofundou a crise de confiança. O IBOV recuou -1,73%, e o dólar
ultrapassou a marca de R$ 5,30. Em um momento em que o mercado clamava por
previsibilidade, o governo entregou incerteza.
4. A Retórica de
Lula: “O mercado é o inimigo”
Ao longo do ano, o próprio presidente Lula assumiu uma
postura confrontadora em relação ao mercado. Criticando o Banco Central e
minimizando a gravidade da situação, Lula conduziu a escalada do dólar de R$
5,24 para R$ 5,70 em apenas 30 dias. A constante deslegitimação do papel das
autoridades monetárias criou um ambiente de caos, afugentando investidores.
5. O Desembarque da
Faria Lima
Figuras de peso no mercado financeiro, como André Esteves,
Luis Stuhlberger, Armínio Fraga e Pérsio Arida, abandonaram qualquer resquício
de otimismo que nutriam em relação ao governo. O desembarque da Faria Lima
simbolizou a falência de confiança no governo. Quando os maiores gestores de
ativos de um país começam a se afastar, as conseqüências no fluxo de capital
estrangeiro são desastrosas.
6. O Corte de gastos
que aumentou os gastos
Com o mercado aguardando ansiosamente um pacote de ajuste
fiscal, o governo surpreendeu com um "corte" que, na prática,
aumentou os gastos. A isenção do Imposto de Renda para até R$ 5 mil,
acompanhada de um corte aquém das expectativas, resultou em um impacto fiscal
de -R$ 45 bilhões. Isso, em vez de tranquilizar o mercado, amplificou as
dúvidas sobre a capacidade do governo de honrar seus compromissos.
7. As Declarações desastrosas
de Lula
Três dias após submeter-se a intervenções cirúrgicas, Lula
fez sua primeira aparição pública. No entanto, ao invés de enviar uma mensagem
de confiança ao mercado, o presidente optou por repetir jargões ideológicos. O
resultado foi implacável: o dólar chegando a casa de R$ 6,30 e o IBOVESPA
despencou para 120 mil pontos. Para o mercado financeiro, ficou claro que o
governo não possui um plano de recuperação econômica.
A Economia à deriva
A combinação de intervencionismo estatal, afrouxamento
fiscal, retórica confrontadora e falta de previsibilidade política levou a
economia brasileira ao colapso. O mercado financeiro, que é termômetro da confiança
dos investidores, sinalizou sua insatisfação com o governo. O dólar a R$ 6,27 e
o IBOVESPA com queda de -9% no acumulado do ano são reflexos de um governo sem
rumo, que parece descolado da realidade econômica. Os erros são evidentes e
apontam para uma gestão marcada pela ineficiência, teimosia ideológica e
desprezo pelas regras do mercado. O Brasil de 2024, com seu isolamento
internacional e sua economia em ruínas, é o retrato de um país que se tornou
refém de uma administração errática e sem credibilidade. Se nada for feito,
2025 será ainda mais desastroso.
A disparada do dólar não é um evento isolado, mas o
resultado de uma combinação de fatores: aumento de ministérios, descontrole
fiscal, aumento de impostos, discursos desastrosos de figuras públicas e a ausência
de liderança de Haddad no momento de maior crise. Como bem disse Aldous Huxley,
"Os fatos não deixam de existir só porque são ignorados." O governo
pode tentar controlar a narrativa, mas não pode controlar o mercado. O
brasileiro comum pagará a conta mais cara: inflação, desemprego e perda de
poder de compra. Lula se assemelha a Ícaro, que voou alto demais e agora
enfrenta a dura realidade. Se o governo não ajustar sua rota, a queda será
inevitável — e quem sofrerá as consequências não será o rei, mas o povo.
Fonte:
1-Com a disparada do
dólar, BC já queimou US$ 20 bi da reserva internacional - https://exame.com/invest/mercados/com-a-disparada-do-dolar-bc-ja-queimou-us-20-bi-da-reserva-internacional/
Gesiel de Souza Oliveira, tem 46 anos, é casado, pai de três filhos, amapaense, palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós-Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.
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