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O establishment já descartou Moraes e deu ordem para a grande imprensa moê-lo


O establishment brasileiro é um monstro invisível e habilidoso em um teatro de sombras tenebrosas. Por mais de seis anos, vimos Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ser elevado ao status de "guardião da democracia" pela grande imprensa, um eufemismo conveniente para quem, na prática, atuou como o braço executor de uma agenda progressista que atropelou direitos constitucionais e mirou no coração do bolsonarismo tentando a todo custo destruir esse movimento. Agora, subitamente, o mesmo consórcio midiático, controlado por esse sistema oculto, que o "idolatrava" vira a casaca e o ataca com fúria. É o clássico "use e descarte", uma metáfora perfeita para o cinismo do sistema: Moraes cumpriu sua missão de neutralizar Jair Bolsonaro, prende-lo, deixá-lo fora das eleições de 2026 e agora, como um "peão" no xadrez político, é sacrificado para preservar o rei, o establishment em si.

Ícaro togado: Moraes e as asas de cera derretida pelo sol do sistema

Ícaro ganhou asas de cera do pai, foi avisado para não voar alto, mas a ganância pelo poder o embebedou e o levou perto demais do sol e a  cera derreteu e ele caiu no mar.

Alexandre de Moraes recebeu asas artificiais do establishment: poder monocrático sem limites, inquéritos eternos, censura à vontade. Voou mais alto que qualquer ministro, acima da Constituição e do povo,  para “proteger a democracia”. E tudo que era contra a sua vontade se tornou "inconstitucional".

O sol, porém, não era o céu, era o próprio sistema que o elevou. Quando cumpriu sua missão de prender Bolsonaro e tirá-lo das eleições de 2026 e se tornou desnecessário. Abriram então a caixa de pandora e de lá saíram contratos milionários da esposa, pressão no BC e na PF, desgaste público, o establishment simplesmente aumentou o calor e derreteu suas asas. A imprensa que o chamava de guardião agora publica as denúncias que guardava na gaveta.

O Ícaro togado está caindo por ousadia própria. Moraes está caindo porque já não serve mais aos interesses do deep state. Quem voa empolgado com as asas emprestadas do sistema nunca esqueça: o poder no Brasil obedece a quem o controla.


Histórico de avanço das arbitrariedades

Vamos aos fatos, porque em um país onde a memória coletiva é curta como um tuíte viral, é essencial ancorar a crítica em evidências concretas. Desde 2018, Moraes liderou uma série de decisões que, sob o pretexto de combater "ameaças à democracia", resultaram em prisões arbitrárias, censura prévia e violações flagrantes ao devido processo legal, um termo técnico do direito que garante ao acusado o direito a um julgamento imparcial, com provas concretas e sem juízes que acumulem funções de investigador, acusador e sentenciador. Bolsonaro, por exemplo, foi alvo de inquéritos que se arrastaram sem provas irrefutáveis, culminando em sua inelegibilidade em 2023. De acordo com relatórios da própria Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mais de 1.200 contas em redes sociais foram suspensas ou bloqueadas por ordem do STF entre 2019 e 2023, muitas delas ligadas a apoiadores do ex-presidente, sob alegação de "fake news", outro conceito vago que serve de álibi para silenciar dissidentes conservadores.

Missão cumprida, executor descartado: A grande imprensa recebe o sinal verde para a máquina de moer entrar em ação

Mas o que mudou? Há poucas semanas, o establishment parece ter apertado o botão de ejeção. A grande imprensa, outrora cúmplice silenciosa, agora bombardeia Moraes com denúncias que, curiosamente, não são novas, mas foram guardadas na gaveta até o momento oportuno. Tomemos o contrato de R$ 129 milhões fechado pela esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, com o Banco Master. Esse acordo, revelado pela jornalista Malu Gaspar em O Globo, envolve serviços advocatícios que cheiram a conflito de interesses, um jargão jurídico que descreve situações em que laços pessoais podem influenciar decisões públicas, comprometendo a imparcialidade. E não para por aí: Moraes teria procurado Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, para interceder na venda do Banco Master ao Banco de Brasília (BRB), uma manobra que, segundo a denúncia, visa beneficiar interesses privados. Malu Gaspar, em sua coluna, detalhou como essa intervenção poderia configurar abuso de autoridade, violando o artigo 321 do Código Penal Brasileiro, que pune o uso indevido de cargo para obter vantagens.

Pior ainda, relatos apontam que Moraes pressionou a Polícia Federal (PF) para monitorar de perto investigações sensíveis, o que sugere uma interferência indevida no Poder Executivo, uma quebra do princípio da separação dos poderes, pilar da Constituição de 1988. Esses fatos não surgiram do nada; eles foram publicados em massa e simultaneamente por veículos como Globo, Estadão e Folha de S.Paulo, formando um "consórcio de acusações" que ecoa o mesmo "consórcio de imprensa" criado durante a pandemia para unificar narrativas. Moraes tentou se defender com duas notas oficiais, mas elas só afundaram o barco: Malu Gaspar desmentiu-as ponto a ponto, provando que as alegações não eram "fake news", mas verdades inconvenientes. É como se o ministro, ao tentar apagar o fogo com gasolina, apenas acelerasse mais o incêndio.

Do ponto de vista conservador, isso não é mera coincidência; é a engrenagem do deep state brasileiro, um termo importado da política americana que se refere a uma rede de burocratas, elites econômicas e midiáticas que operam nas sombras para manter o status quo progressista. Por anos, esse establishment usou Moraes para esmagar o bolsonarismo, um movimento que representa valores tradicionais como família, pátria e liberdade econômica, e que mobilizou milhões de brasileiros comuns, lembremos que Bolsonaro recebeu mais de 58 milhões de votos em 2018, um recorde que reflete o anseio popular por mudança. Agora, com o bolsonarismo resiliente (pesquisas do Datafolha de dezembro de 2025 mostram que 35% dos brasileiros ainda apoiam o ex-presidente, apesar da perseguição), o sistema precisa de um bode expiatório. Moraes, com seu estilo autoritário, que resultou em mais de 10 mil decisões monocráticas desde 2017, segundo dados do STF, virou o alvo perfeito. É o velho truque: sacrificar o peão para proteger a rainha.

Metaforicamente, é como um castelo de cartas construído sobre areia movediça: o establishment ergueu Moraes como torre de defesa contra o "populismo de direita", mas agora, ao desabar, revela a fragilidade do todo. E os números não mentem: um levantamento da Transparência Internacional de 2025 coloca o Brasil em 104º lugar no Índice de Percepção de Corrupção, com pontuação de 38/100, piorando desde o auge do bolsonarismo. Coincidência? Ou prova de que o sistema, ao combater "ameaças", na verdade perpetua sua própria podridão?

Bomba intencionalmente pré-programada

Essa virada midiática é reveladora. Por que acusações antigas, como o contrato da esposa de Moraes (que data de 2022, segundo fontes jornalísticas), só agora ganham holofotes? Porque a imprensa, controlada por oligopólios como o Grupo Globo (que detém 40% do mercado de TV aberta, conforme dados da Ancine), não é independente; é um instrumento do establishment. Eles sabiam, mas se calaram, até que o timing favorecesse a hora da máquina de moer imagens entrar em ação. É retórica hipócrita: defendem a "democracia" enquanto pisoteiam a liberdade de expressão, garantida pelo artigo 5º da Constituição.

Vemos nisso uma lição amarga: o verdadeiro perigo à nação não é o bolsonarismo, mas esse leviatã estatal chamado de deep state, sistema ou establishment que devora seus próprios filhos. Bolsonaro, mesmo sem mandato, representa uma resistência popular contra o globalismo e o progressismo forçado, valores que, estatisticamente, ressoam com 65% dos evangélicos brasileiros (dados do IBGE 2022), base fiel do movimento. Moraes foi o martelo; agora, é o prego. E nós, cidadãos, pagamos o preço com uma democracia esvaziada.

É hora de acordar: o establishment não é eterno. Com eleições à vista em 2026, o bolsonarismo pode renascer das cinzas, como uma fênix conservadora com muito mais força. Que as denúncias contra Moraes sirvam não para absolver o sistema, mas para desmascará-lo. Afinal, em um jogo de xadrez, o peão sacrificado pode ser o prelúdio de um xeque-mate, pois guarda muitos segredos ocultos dos poderosos e essa fúria pode provocar um efeito explosivo em sequência ainda maior.

O preço da hipocrisia: Quando a liberdade vira moeda de troca

E se eu lhes disser que esse recuo americano não é mero lapso diplomático, mas o sintoma de uma doença crônica que corrói o Ocidente? Pense no "efeito bumerangue" das sanções: impostas com fanfarra em setembro, elas congelaram US$ 2,1 milhões em ativos de Moraes nos EUA, segundo relatórios do Tesouro, mas mal arranharam sua teia de influência no Planalto. Em vez de enfraquecer o STF, o episódio só fortaleceu a narrativa lulista de "perseguição imperialista", um álibi perfeito para desviar os holofotes dos R$ 129 milhões que evaporaram no ar rarefeito do Banco Master. Aqui, a dosimetria penal não é só lei; é metáfora viva de como a balança da justiça, calibrada para os poderosos, desequilibra o tabuleiro para o povo comum.

Avancemos para o coração pulsante dessa trama: a impopularidade interna nos EUA, que Trump, o astuto negociador, não ignora. Pesquisas do Pew Research Center, divulgadas em novembro de 2025, revelam que 62% dos americanos veem as tarifas como "prejuízo ao bolso", com 28% citando inflação em bens essenciais, de eletrônicos a veículos híbridos, tudo atrelado às terras raras que a China raciona como um dragão geopolítico guardando tesouros para um futuro onde as terras raras serão a diferença entre quem avança em tecnologia e quem depende desses recursos. Trump, que surfou na onda do "America First" para reconquistar o Rust Belt com 53% dos votos operários em 2024, agora navega contra marés econômicas: o déficit comercial com a Ásia saltou 14% no terceiro trimestre, per Gallup. Manter sanções contra um aliado periférico como o Brasil? Risco calculado de prejuízo eleitoral, especialmente com os democratas à espreita. É o pragmatismo trumpiano em sua essência: melhor um Moraes livre do que um eleitorado americano insatisfeito.

No Brasil, essa conivência transnacional ecoa como um tiro no escuro da nossa democracia. A prisão de Bolsonaro, que reuniu 1,2 milhão de manifestantes em São Paulo em março de 2025 (dados da PM), não gerou o levante esperado porque a mídia hegemônica, com 78% de cobertura negativa ao ex-presidente segundo o Observatório da Imprensa, anestesiou as massas com pautas woke e distrações econômicas, inflação a 4,8% no IPCA de novembro, erodindo o salário mínimo real em 7,2%. Mas nós vemos além do véu: o avanço da dosimetria, com sua "graduação de penas" que pode reduzir detenções em 35% para crimes não violentos (estimativa do CNJ), não é reforma; é anistia disfarçada, beneficiando os "infiltrados" do 8 de Janeiro enquanto patriotas como o general Augusto Heleno enfrentam inquéritos por "conspiração".

Que essa farsa nos desperte, não para o desespero, mas para uma ação ainda mais intensa em 2026 na escolha de nossos representantes, especialmente em Brasília. Imaginem um Brasil onde a toga não é escudo para o establishment, mas espada contra a corrupção; onde Trump, em vez de barganhar com tiranos, pressiona por auditorias transparentes nos contratos de Barci. A retirada das sanções não é fim de capítulo, é o prólogo de uma revolta global conservadora que virá nas urnas em 2026, onde a velha politica se curvará à força da liberdade verdadeira e democrática. Senão, o Tio Sam, outrora farol, vira só mais um mercador no bazar de Pequim. Acorde povo brasileiro, a mina de ouro verde não basta; precisamos de uma nação forte e que saiba escolher o seu próprio futuro.


Gesiel Oliveira, Prof. de Direito Constitucional, Penal, e especialista em Geopolítica Mundial, escritor, colunista, palestrante e oficial de justiça.

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