Muito lamentável o que está
acontecendo por iniciativa da CGADB. Além de não obedecer aos procedimentos
administrativos, aplicando pena prevista de desligamento para ato previsto no
estatuto como simples advertência, ainda o faz com base em fato anterior à data
em que o Pr Ivan Bastos era membro da mesa, ou seja, aplica-lhe pena como
membro da mesa a fato supostamente cometido quando ainda não era tesoureiro da mesa.
Há uma evidente intenção de macular a imagem do grupo do pastor de Belém do
Pará, convocando AGE para 02 de setembro, exatamente na casa de uma das partes
envolvidas e mais interessadas na celeridade do ato. Nessa CGADB eu já vi de
tudo, de desrespeito aos princípios constitucionais de ampla defesa e
contraditório, ao desligamento em tempo recorde da parte contrária. Vocês ainda
não pararam para se perguntar, porque o Pastor Samuel Câmara ganha todas as
ações na justiça? . A resposta é ululante: porque eles trabalham constantemente
fazendo uso da arbitrariedade. Em nova resolução, que repristinou a Resolução
01/12, determinou-se que a anuidade seja majorada para R$120,00 (cento e vinte
reais), o valor da carteira para R$20,00 (vinte reais), além de estabelecer o
IGP - M como indexador automático oficial para as próximas majorações, tendo
como data-base o mês de maio. Isso tudo desvela a obscura manobra da mesa para
dificultar ao máximo o acesso às dependências do templo do Belenzinho em São
Paulo, que inclusive vai realizar as sessões a portas fechadas, e onde a
sentença já está pronta e ordem já está dada. Não se trata de ir buscar em São
Paulo, como manda o Estatuto, uma análise do plenário e garantir a defesa, pelo
contrário, a própria redação que foi noticiada no site da CGDB, já deixa claro
que se trata unicamente de “execução clara de ordem”. As coisas dentro dessa
instituição caminham assim, ao “chicote da arbitrariedade” e na força do “voto
de cabresto”. Veja mais um exemplo de cerceamento de defesa: o Pastor Samuel
Câmara encaminhou através de seu representante legal junto à CGADB, pedido de
acesso ao processo que levou a Mesa Diretora a lhe desligar da entidade, e mais
uma vez lhe foi negado. Isso aconteceu hoje (24.06), conforme se extrai da situação
relatada no seu perfil do Facebook do Pastor Samuel. Volto a repetir o que já
escrevi em outro artigo, quando se trata de julgamento da parte contrária o
rito é o “sumarissíssimo” (neologismo que melhor expressa a situação, por ser
mais rápido que o sumaríssimo), mesmo que para isso seja necessário atropelar
todas as regras estatutárias, regimentais e legais. Escrevam aí, o Pr
Samuel Câmara vai ganhar mais essa, até porque são visíveis os vícios formais,
procedimentais e o cerceamento do direito de defesa e contraditório, praticados
contra ele. E ainda digo mais, os advogados com esses sólidos argumentos, ainda
poderão reverter a realização dessa AGE, visto a clara intencionalidade, forma e circunstância em que foi convocada com
um fim vexatório, abrindo caminho para a perpetuação em 2017 dessa teimosa oligarquia,
que engole camelo e se engasga com mosquito. Não houve falta de decoro por
parte do Presidente da CGADB, ao criar um templo central em Belém do Pará,
dentro da circunscrição do Pr Samuel Câmara? Ou ao realizar uma festa paralela
ao centenário dentro de Belém? Resta saber até quando o grupo comandando por
Câmara vai suportar esse jogo de liminares, essa ausência de diálogo e essa
enxurrada de arbitrariedades. Bem, pelo visto, a alegação do conceito de falta
de decoro, é imputação exclusiva de uma das partes. Informações fidedignas nos
dão conta de que a base de apoio do pastor de Belém, engrossa cada dia mais o
coro, no sentido de uma saída em massa da CGADB, mas o pastor continua
relutante. Vamos aguardar os próximos passos.
Pr Gesiel de Souza Oliveira
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