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Entendendo biblicamente a ordenação de mulheres ao ministério (Por Pr Gesiel Oliveira)


                               A igreja como organização tem seus elementos que contribuem para o andamento da mesma. Sendo assim quero expor os cargos ou hierarquia nas igrejas no Brasil, e explicando cada um de acordo com nosso conhecimento acerca de cada função. Acompanhe: Hierarquia da Igreja Assembleia de Deus:
1) Pastor (Presidente ou dirigente)
2) Pastor auxiliar (ou vice presidente)
3) Evangelista
4) Presbítero
5) Diácono
6) Missionário (a)
7) Auxiliares
8) Membros
9) Congregados
                               Acima está inserida a hierarquia onde várias igrejas Assembleias de Deus e tantas outras usam como padrão eclesiástico, hierárquico e organizacional. Adicionei “congregados” pois acredito que estes também são responsáveis pelo andamento da igreja.Vejamos então, o Pastor (presidente, dirigente): Esta é a função máxima dentro de uma igreja Assembleia de Deus tradicional. O pastor é o agente de ação da igreja, ele é o norteador da obra sobretudo mais um servo do Senhor na jornada cristã. Dependendo da denominação, o ministro pode ser chamado de pastor, reverendo, apostolo, missionário e bispos (em igrejas luteranas, anglicanas, presbiterianas e pentecostais), ancião (Congregação Cristã). No Novo Testamento, a igreja primitiva tinha como "pastor" os “diáconos”, é o que se extrai do Livro A História dos Hebreus, do historiador judeu Flávio Josepho, contemporâneo de Jesus Cristo.

                               A função do pastor é puramente espiritual, de modo geral é dever do pastor dirigir a igreja local e cuidar de suas necessidades espirituais, as atribuições especificas de um pastor segundo Atos 20. 28-31, são: apascentar a igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância espiritual sobre a vida dos membros. A figura do pastor é primordial para que a igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo próprio o Senhor Jesus Cristo, que é o Sumo Pastor.

                               A questão se complica quando falamos a respeito da consagração de PASTORAS. Vejamos o que a Bíblia nos diz a respeito de Febe (grego koiné Φοίβη). A Bíblia relata que ela foi uma mulher cristã mencionada por Paulo de Tarso em sua Epístola aos Romanos (Romanos 16:1) que é citada como um exemplo de liderança na igreja primitiva. Ela é descrita na Epístola aos Romanos como "estando a serviço da Igreja em Cencreia". Dependendo da versão, ela aparece como uma "serva dedicada", que se utiliza de uma versão geral ao invés de uma mais específica do original grego. A versão da Bíblia vugata, traduz o termo como "diaconisa". Mas a palavra grega “diakonon”, utilizada para descrever Febe, é uma forma masculina do substantivo, que poderia ser traduzido como "diácono" em vez de "diaconisa" (forma ‘aportuguesada’), ou seja, na verdade Paulo a descreve como a PASTORA daquela igreja, como a pessoa que exercia a maior autoridade  eclesiástica na igreja em Cencréia.

                               Enquanto alguns estudiosos e especialistas em teologia afirmam que Paulo tenha restringido o cargo de diácono aos homens: "Não permito à mulher certas coisas", outros contestam essa afirmação. Quando descrevendo as qualidades que os que ocupam o cargo de "diácono" devem ter, Paulo escreveu que as "gunaikas" ("mulheres") devem "...ser sérias, não maldizentes, sóbrias, fiéis em tudo". (1 Timóteo 3:11). Combinado com o fato de que Paulo chamou Febe de "diakonos" da igreja, a instrução do apóstolo para as "mulheres" em 1 Timóteo pode indicar que havia uma ordem hierárquica e eclesiástica dentro da nascente igreja primitiva, que distinguia  os membros na igreja primitiva de seus líderes, e que isso independia de ser homem ou mulher. A maioria dos estudiosos acreditam que Febe foi a responsável por entregar a Epístola aos Romanos para os membros da comunidade em Roma e que exerceu forte influência em toda a região circunvizinha à Cencreia.

                               De acordo com a obra "Comentário Hebraico do Novo Testamento", ela foi chamada "shammash", ou seja, a pessoa que exerce grande liderança e cuida das tarefas práticas do dia-a-dia relacionadas ao andamento de uma sinagoga. Essa é a mesma palavra equivalente no grego é "diakonos" citado, neste caso, no Novo Testamento. Mas há uma boa razão para pensar que, neste exemplo, é um termo técnico que indica alguém ordenado para um oficio de direção e reconhecido na congregação e cujo dever é cuidar de dos membros e do bom andamento da obra, como em At 6:6. Deve-se notar não só que esta mulher ocupava uma posição de destaque na congregação de Cencréia, mas que o termo "diakonos" é uma forma masculina, e não feminina. Febe era um “diácono”, e não uma “diaconisa” (como algumas versões em português traduzem o termo). No texto de 1 Tm 3:8-13 temos as qualificações de um "shammash". Isto quer dizer que Febe, para ser reconhecida como "diaconisa" tinha todos estes atributos exigidos aos pastores. Ou seja, Febe na verdade era a PASTORA da igreja em Cencréia.

                               Em um tempo em que as mulheres não tinham muita expressão, Febe é uma mulher que se destaca em seu tempo, sendo, portanto digna de ser mencionada de maneira tão surpreendente nesta carta Paulina. Ela marcou a sua geração com o seu serviço em favor do outro, desta forma o próprio apóstolo Paulo se encarrega de escrever ao seu respeito enviando uma solicitação de amparo e apoio aos seus prestimosos serviços em favor do crescimento do evangelho na gênese da história da igreja.

                               Trazendo para os nossos dias, devemos lembrar que a Assembleia de Deus,  surgiu de uma divisão da Igreja Batista em Belém do Pará. Biblicamente falando, não existe essa hierarquia citada: Pastor (Presidente ou dirigente),  Pastor auxiliar (ou vice presidente), Evangelista, Presbítero, Diácono, Missionário (a),  Auxiliares, Membros, etc. Isso foi uma adaptação histórica extraída do modelo adotado pela igreja Batista, Igreja Presbiteriana, etc, como forma de escalonar uma hierarquia eclesiástica dentro da igreja e organizar o seu funcionamento. Não é inteligível que uma mulher possa exercer funções semelhantes à exercida por um pastor e por simples preconceito terminológico fundamentado em uma tradição sem base Bíblica, não possa ser reconhecida com PASTORA.

                               O questionamento de muitos pastores, obreiros e membros que desconhecem o substrato histórico e bíblico da ordenação de mulheres ao Santo Ministério, argumentam que não há base Bíblica. E já mostramos que há. Eles alegam também que elas podem exercer outras funções, mas a PASTOR é exclusiva para homens. Veja só o que escreveu de forma irônica o pastor José Francisco Diniz: “Os que afirmam que não existem Pastoras na Bíblia e nem textos que autorizem mulheres serem Pastoras devem observar algumas coisas:
1. Alguns dão ênfase a nomenclatura "PASTOR" e esquecem de observar quais são as atividades inerentes ao exercício do Ministério Pastoral.
2. Vejamos algumas atividades inerentes ao exercício Pastoral segundo a Bíblia: a) ensinar (Efésios 4:11-16; Tito 1:9); b) ser modelos (1 Pedro 5:3); c) presidir (1 Timóteo 5:17); d) vigiar (Atos 20:31); e) velar por almas (Hebreus 13:17); d) guiar (Hebreus 13:17); e) cuidar/governar (1 Timóteo 3:5); f) ser despenseiro de Deus (Tito 1:7).
3. Existem muitas funções exercidas por mulheres que na verdade são inerentes ao exercício Pastoral.
4. Nossa discussão só está levando em conta a nomenclatura da palavra PASTOR e não está levando em contas as atividades inerentes e imprescindíveis ao Pastorado.
5. É correto fazer essa distinção? Podemos dissociar o Pastor e suas atividades?
6. Se colocarmos uma dirigente de circulo de oração, uma líder de juventude e um Pastor e fizermos as seguintes perguntas:
a) Vocês ensinam? Ambos dirão SIM!
b) Vocês aconselham? Ambos dirão SIM!
c) Vocês visitam? Ambos dirão SIM!
d) Vocês oram pelos seus liderados? Ambos dirão SIM!
Podemos aumentar a lista....
7. Vamos ver se eu entendi: a maioria dos pastores que discorda do ministério exercido pela mulher não aceita que mulheres tenham o nome de “PASTORA”, mas aceitam que elas realizem atividades exclusivas de um pastor? É isso?
8. Pastor só é chamado de Pastor porque realizava atividades exclusivas de Pastor. E Então quais são atividades exclusivas de um Pastor?
9. Em outras palavras, estamos afirmando: “Irmã você pode FAZER tudo que um Pastor faz, menos ser chamada de PASTORA.
10. Se não encontramos na Bíblia a palavra PASTORA, mas encontramos “diáconisa”, “apóstola”, “obreira”, “serva da igreja” etc, então vamos parar de fazer uso de um jogo gramatical, onde tentamos convencer nossa consciência de que ter o nome de PASTOR não pode, mas fazer o que um Pastor faz pode.
11. Você já reparou na evolução de como as mulheres eram tratadas no culto do Templo no Antigo Testamento e como esse tratamento foi modificado no Novo Testamento? Essa evolução teve do Antigo para o Novo Testamento, mas do Novo Testamento para os dias de Hoje não pode haver.

                               O argumento de alguns pastores é que a consagração não está prevista na Bíblia. Ora, aceitamos tantas outras coisas em nosso meio que também não estão na Bíblia ou são proibidas por ela. Senão vejamos:  O Apóstolo Paulo manda que as mulheres cubram seus rostos e não falem na igreja. Nós cumprimos isso também? A Bíblia também não fala em convenção, nem em púlpito. Nós cumprimos isso? A Bíblia diz em Lc 16.18 que "o homem que se casar com uma mulher divorciada comete adultério". Nós cumprimos integralmente essa proibição da Bíblia também? Ou só cumprimos aquilo que nos convém? Aquilo que nos favorece? Se é pra cumprir a Bíblia, que a cumpramos na integralidade. Conveniência e decisões humanas machistas, fora do contexto histórico e cultural, é que destroem e distorcem a palavra de Deus. Enquanto muito pastores desocupados estão preocupados em impedir as mulheres de trabalhar na obra do Senhor, as obreiras estão ganhando almas, construindo igrejas e cumprindo o IDE de Jesus. Infelizmente boa parte dessa turma de pastores machista e hipócritas, engolem camelo e se engasgam com mosquito. A igreja tem outras questões para se preocupar, antes de colocar a consagração de mulheres como um “problema”.

                               Se a preocupação é: qual a base Bíblica para consagração d mulheres? Pergunto: onde está escrito na Bíblia que é proibido a consagração de mulheres? Vou desafiar os teólogos e pastores que se opõem a consagração de mulheres: “Mostre-me apenas um texto bíblico proibindo a mulher de ser consagrada !”. Não há um único versículo na Bíblia que as proíba de serem consagradas. E onde não há proibição, implicitamente há permissão. Por isso historicamente nos baseamos apenas em conveniências e convenções de homens para impedi-las de serem consagradas. A Bíblia está cheia de exemplo como Febe que foi diaconisa em Cencréia ou como a Apóstola Júnia citada em Rm 16 por Paulo como mulher exemplar no cumprimento de seu ministério, onde Paulo diz inclusive que a Apóstola Júnia já estava neste ministério antes mesmo da chegada de Paulo. O que falta mesmo é o povo conhecer melhor a Bíblia e deixar de lado essa visão anacrônica e patriarcal centrada no homem.

                               Sou testemunha do que Deus está fazendo por meio de mulheres guerreiras, pastoras, que estão fazendo a diferença na Obra do Senhor. Aqui na Amazônia, nosso ministério Assembleia de Deus Zona Norte, há quase 9 (nove) anos consagra pastoras ao Santo Ministério, mulheres que vem exercendo excelentes trabalhos em regiões ribeirinhas, área de garimpo, áreas indígenas, penitenciárias, vilas e comunidade isoladas, etc. A maioria desses que se manifestam contra o ministério feminino nem mesmo estão a frente de igrejas, limitam-se detrás de um teclado a julgar e criticar a dimensão de um trabalho que sequer conhecem. 

                               Isso tudo sem sequer adentrar nos detalhes das histórias de outras mulheres citadas na Bíblia.  Muito antes da revolução cultural, em tempos bíblicos elas já demonstravam suas habilidades como rainhas, juízas, profetizas, e, diga-se de passagem, até pastoras. Vide Ester, Débora, Ana e Raquel. Por que razão Deus as privaria do privilégio de serem instrumentos do Seu amor para cuidar do Seu rebanho particular? Lamento que influentes lideranças evangélicas e até escritores renomados tenham ainda uma visão tão tacanha e anacrônica nesse sentido. Lamento ainda mais por saber que muitas mulheres cheias do Espírito Santo tem seu trabalho subaproveitado por puro preconceito machista em muitas igrejas e que nunca serão reconhecidas por puro pensamento tradicional repassado de geração em geração. Dizer que não há base bíblica para tal ordenação é mais cômodo e fácil, e torna a discussão mais fácil de ser encerrada por quem está atrelado às correntes mais ortodoxas. Mas felizmente essa nova convenção, CADB (Convenção da Assembleia de Deus no Brasil), vem ao encontro do resgate dessa histórica aspiração de tantas pastoras que labutam nos mais distantes recônditos deste vasto Brasil, reconhecendo esse abençoado e crescente ministério feminino em todo o território nacional. Apesar da incompreensão de muitos, nada vai impedir as obreiras e pastoras de continuar avançando, pois se Deus está com elas, não serão a discriminação e o tradicionalismo que as impedirão.

Comentários

  1. Gesiel Oliveira me explique alguns pontos sobre a sua interpretação para que as mulheres sejam ordenadas ao ministério pastoral.

    1. Por que Jesus não escolheu uma mulher para ser um dos doze discípulos no início do ministério dele, haja vista que tinha sua mãe, Maria?

    2. Por que os apóstolos não apresentaram o nome de uma mulher para ocupar o lugar de Judas em Atos 1.14-26?

    3. Em Atos 6.1-6, a Bíblia relata uma falta de assistência as viúvas. Por que então não foi escolhido algumas mulheres para estarem nesse serviço?

    4. Sobre o caso de Febe em Rm 16.1,2, sabendo que Jesus (Lc 8.1-3) e Paulo (Rm 16. 12,15) tinham mulheres que auxiliavam no ministérios deste e não colocaram as mesmas como oficiais das igrejas (pastoras), por qual razão a irmã Febe deveria ser?

    5. Quando Paulo cita Junias (Rm 16.7), o apostolo estar dizendo que o nome citado é de uma mulher? E se fosse, por que afirmar que a mesma era apostola? Uma vez que a expressão “os quais se distinguiram entre os apóstolos. Rm 16:7” não traz a ideia de pertencer ao grupo apostólico e sim que os apóstolos tinham os mesmos em alta estima.

    Nos explique!

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  2. É muito mimimimomi tá vendo que não é por aí. que cabimento uma mulher pastoreando um monte de homem não estamos desvalorizando em nada as mulheres de Deus por não serem pastoras.e nem sendo machistas.

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