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Por que explorar petróleo no AP e colocar em risco os nossos recifes de corais né? #TáSertu! 

No segundo Estado mais pobre do Brasil, onde o setor primário e secundário são praticamente inexpressivos, onde o desemprego nunca esteve tão alto, todas as oportunidades que surgem de aproveitamento e geração de emprego e renda são abortadas de pronto pela força das ONG's ambientalistas européias e norte americanas. ONG's que recebem rios de verbas de empresas, e que pouco fiscalizam as suas nações de origem, direcionando toda sua atenção para países pobres. O caso do Amapá é emblemático. Ano passado depois de uma campanha mídiática internacional ferrenha, o projeto de regulamentação do RENCA que já havia sido assinada pelo presidente da República, e que poderia tirar da clandestinidade mais e 4 mil trabalhadores que já estão na área há muitos anos, acabou sendo revogado, na força da campanha ambiental desvirtuada e carregada de exageros.

Hoje (22) o Fantástico exibiu matéria produzida pelo jornalista Ernesto Paglia sobre a possibilidade de extração de petróleo no bloco submarino  comprado e explorado pela Multinacional europeia TOTAL, que pretende explorar na costa do Amapá. 

A abordagem apelativa, feita sob a visão ambientalista do Greenpeace, mostrou que a própria empresa TOTAL  já está reavaliando explorar essa área, caso existam recifes de corais. Além disso o Ministério Publico Federal do Amapá expediu está semana recomendação ao IBAMA para que não autorize a empresa TOTAL  a explorar o petróleo na costa amapaense.

É o fim de Estado do Amapá, que já tem 95% de suas florestas preservadas, mas que praticamente não recebe nada que compense essa gigantesca preservação para a humanidade. O Amapá é o laboratório a distância de mentes ambientais que querem decidir a distância os rumos de um Estado sem se importarem com o povo que mora ali. 

Por fim, os bancos de corais a mais de 2 mil metros de profundiade no Oceano Atlântico, parecem ter mais valor que a população amapaense que padece de uma das piores crises econômicas, com um desemprego gigantesco, praticamente nenhuma produção e tendo Macapá se destacando como a 40ª cidade violenta do mundo.

É um ciclo incurável, incapaz de mudar esse triste, insólito e decadente quadro econômico e social do segundo Estado com o menor PIB e o segundo mais pobres do Brasil. Lugar com economia ancorada no contracheque público, onde mais de 1000 empreendimentos foram fechados nos últimos 4 anos, milhares de desempregados congestionam o hipertrofiado setor terciário que sobrevive basicamente por conta do fraco comércio, que concentra mais 85% da população de um Estado com setor primário e secundário quase inexistentes e dependentes da produção paraense. Empresas que no mundo inteiro são fortes e crescem a todo vapor, como a Coca-cola e a mineradora Zamim, fecharam as portas no Amapá desempregando centenas de amapaenses, dentre tantos outros empreendimento que devido à alta carga tributária e à politica de pagamento antecipado de ICMS instituído, não puderam continuar no Estado. 

Agora vou acionar o "MODE IRONIA HARD" para dizer que a bem da preservação ambiental, é bom que nosso rico solo, nossas florestas intactas, nossa costa cheia de petróleo e nossos solos produtivos sejam mantidos intactos para a humanidade, sob a égide de ONG's estrangeiras e com a força da caneta dos engravatados do MPF. Mesmo que para isso a nossa população morra a míngua sem perspectivas, sem produtividade, emprego, renda, sustentabilidade e aproveitamento de seus recursos naturais, pois o meio ambiente aqui no Amapá vale mais que o miserável povo que o habita. #TáSertu

Gesiel Oliveira

Geógrafo











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