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Paulo Freire e sua “pedagogia da Libertação”: causa de uma educação decadente no Brasil.

Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre a situação atual do ensino no Brasil, mas para isso é necessário conhecermos um pouco a respeito da base educacional, filosófica e ideológica sobre a qual está firmada a super estrutura educacional brasileira. É notória a decadência de nossa educação pública. Ano após ano os índices vêm piorando quando comparados com os de outros países. Especialmente nos últimos 13 anos, os governos de esquerda comandados pelo PT, arruinaram a base educacional ao utilizarem uma base ideológica fundamentada nos ideais de Paulo Freire. 

Paulo Freire

Paulo Reglus Neves Freire, nascido em Recife, no dia 19 de setembro de 1921 e falecido em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997, foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro, foi considerado por Lula como o “patrono da educação” em nosso país, possui títulos de honoris causa em faculdades tarimbadas no mundo, como Oxford, Cambridge e Harvard, onde foi professor convidado. Sua teoria de educação é muito propagada no Brasil e os resultados do desenvolvimento educacional do Brasil não são dos melhores, na verdade, hoje vivemos a falência múltipla dos setores da educação pública brasileira, que foi implodida por essa ideologia de Freire. 

Mas por que a educação brasileira tem a ver com a teoria de Freire? Paulo Freire em sua principal obra, denominada de “Pedagogia do Oprimido” é um verdadeiro “manual de doutrinação marxista”. De “Pedagogia” não há nada a não ser o que consta na sua capa, absolutamente nada nessa obra. Trata-se, em verdade, de um panfleto revolucionário e um manual de doutrinação ideológica escrachado, subversivo e travestido em suposto estudo pedagógico. Em um regime democrático não há nenhum problema em manifestar sua posição ideológica, por mais absurda e asquerosa que ela possa ser, contanto que isso não sirva de base para influenciar crianças, adolescentes e jovens no ensino público. 

E foi exatamente isso que o PT e partidos de esquerda da base fizeram. O maior problema da obra comentada de Freire não está no seu conteúdo enauseante e mesmo na sua forma, mas sim na sua camuflagem desonesta, capaz (como fez o PT no Brasil) de influenciar desavisados e transformar o ensino público da base a universidade num campo de doutrinação estruturado, simplesmente destruindo a educação nacional. Muito menos deletério seria Freire se houvesse atuado com alguma hombridade, honestidade intelectual, assumindo o que realmente é, e não se ocultando sob o manto de “pedagogo” (lobo sob pele de cordeiro). Por que não agiu como, por exemplo, um declarado agitador político como Saul Alinsky que jamais teve qualquer inibição ou falta de coragem de escrever uma obra como o honesto título de “Tratado para Radicais – Manual para revolucionários pragmáticos”? Alinsky pode radicalizar, mas ao menos é sincero e diz a que vem, como se diz popularmente, “dá a cara a tapa”. 

Paulo Freire era adepto da teoria marxista e a sua aplicação na educação, implantando a luta de classes no ambiente escolar, dizendo que o problema educacional era social, que os menos favorecidos tinham que ser introduzidos na política, com uma das suas teorias mais conhecidas, a Pedagogia da Libertação, onde incorpora-se que não existe educação neutra. Aí está uma das origens da nossa já conhecida doutrinação marxista nas escolas e universidades, que em vez de formar cidadãos e profissionais para o crescimento do país, forma soldados dispostos a defender com unhas e dentes o marxismo no meio acadêmico. 

Na sua principal obra, “Pedagogia do Oprimido”, Freire exalta a teoria da Ação Antidialógica, onde centra-se a “ação dos dominadores”, que preferem manter a divisão, para poder continuar a opressão e manter a manipulação, deixando as classes menos favorecidas fracas e facilmente manipuladas. Nada mais que a luta de classes proposta pelo alemão Karl Marx, só que com outras palavras, é agora voltado ao ambiente escolar. Paulo Freire participou da última grande reforma educacional brasileira, ocorrida em 1996 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Tal reforma deu origem à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, cujos resultados estão aí para todos nós vermos. Nossa educação continua atrasada, doutrinária, marxista, fraca e sem avanços. Contudo, a problemática da educação brasileira portanto, teve o “start” de seu declínio após 1996, com a infiltração dessa doutrina que avançou nos governos e Lula e Dilma. Foi a época que as teorias de autores de esquerda ganharam força no Brasil e Paulo Freire estava nesse “pacotão” de autores, onde estavam na lista também Caio Prado Júnior, Nelson Werneck Sodré, Sérgio Buarque de Hollanda, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro e Maria Yedda Linhares. 

Em vez de solucionar o problema, o “Método Paulo Freire” só agrava o problema da educação nacional. Além da suspeita de plágio do método, mostrado pelo site “Mídia Sem Máscara” em artigo escrito pelo historiador David Gueiros Vieira, mostrando que este método foi criado por Paulo Freire, e sim que foi criado na verdade pelo americano Frank Laubach em 1915. Enquanto a educação brasileira for baseada no método freireano o resultado continuará sendo o mais desanimador possível, com o nosso país caindo ainda mais no ranking do PISA (Programa internacional de avaliação de alunos) com o desempenho pífio de nossos alunos, que em vez de priorizar uma educação formativa de fato e neutra, tem aulas de marxismo que corrompem a mente de nossas crianças e adolescentes em prol da revolução cultural e silenciosa que o italiano Antonio Gramsci propunha em seus “32 Cadernos do Cárcere”, escritos quando estava preso por subversão na Rússia, ele explica que o socialismo não deu certo na Rússia Socialista porque não era com o uso da força que a verdadeira revolução seria implantada. 

Para Gramscim, a verdadeira revolução de uma sociedade só virá com a mudança de mentalidade, com a doutrinação desde a base, desde a tenra idade infantil. Os valores tradicionais da sociedade, costumes e cultura judaico-cristã deveriam ser pacientemente destruídos, e substituídos pela nova “visão da sociedade e do mundo”. Valores culturais deveriam ser contestados, destruídos e substituídos por outros. As polícias seriam sempre acusadas de truculência, violência e corrupção, enquanto a marginalidade deveria ser alvo da proteção dos direitos humanos e da tolerância, por pertencer à classe subalterna. Se o bandido age à margem da lei é apenas por falta de opções, sendo a marginalidade fruto, pois, da injustiça social e da exclusão burguesa. Nada mais justo, pois, que os burgueses sofram na pele, sem reclamar, o castigo de serem “expropriados” de seus bens, e até às vezes “justiçados” pelos “excluídos”. Para Gramsci, que influenciou fortemente Paulo Freire, a Igreja Católica deveria ser lembrada por suas falhas, como a pedofilia, a riqueza e o alinhamento com a aristocracia. Não se deveria falar nas suas qualidades, como as modelares instituições de ensino e caridade. 

Antônio Gramsci

Os padres “socialistas” deveriam ser tratados como santos, exaltados como portadores de todas as virtudes. As minorias deveriam ser despertadas para a marginalização a que foram sujeitas e seriam chamadas à vingança contra a dominação burguesa, fossem minorias raciais, étnicas ou sexuais. A vitimização sempre foi uma excelente estratégia para colar o estigma de “opressores” naqueles que se opõe aos seus nefastos ideais, e de outro lado, colar a ideia de “oprimidos” naquelas minorias. Para Gramsci todo o sistema capitalista deveria ser “demonizado”: os fazendeiros e produtores do agronegócio como “latifundiários exploradores de mão de obra escrava”e depredadores da natureza; os patrões como exploradores da mão de obra e opressores da classe trabalhadora,  os industriais como gananciosos apropriadores da mais valia e sonegadores; os banqueiros como parasitas especuladores; a igreja como exploradora da fé, a família como opressora de liberdade individual dos cidadãos livres para fazerem e serem o que quiserem, os cristãos como xiitas fundamentalistas intolerantes, etc. 

A decadência da educação nas Universidades Públicas Brasileiras:
Uma fábrica de doutrinação de marxista tresloucados 

Os intelectuais tradicionais deveriam ser cooptados, e os intelectuais da “classe”, os dito orgânicos (isto é, todos os cidadãos que fossem inteiramente obedientes ao partido), deveriam ser estimulados a um incessante trabalho de convencimento e doutrinação (fase da hegemonia). Numa última fase, neutralizados os organismos burgueses da sociedade civil, quando a sociedade já aceita a imposição de novos valores culturais, éticos e morais, já não mais tem mecanismos de reação, é hora de tomar o poder, instituir o socialismo e caminhar para a etapa final, o comunismo (fase estatal) e o Brasil se aproximava cada vez mais desse momento. 

Eis aí a gênese dessa educação que fabrica alunos subversivos que não respeitam professores, diretores, supervisores. Discentes sem regras, sem cercas morais ou legais, doutrinadores de ideologias nefastas e destruidoras dos alicerces da família, onde o sistema implantado pela LDB, na prática, não estimula a meritocracia, e obriga os professores a terem de "empurrar" os alunos de série em série, com uma possibilidade diminuta de reprovação, pois o sistema engessa qualquer possibilidade de  melhoramento, e premia os menos esforçados com a aprovação automática e que nivela todos por baixo. Surge uma geração de "analfabetos funcionais" que são "vomitados" por este sistema escarlate impregnado de ideologias socialistas todos os anos, criados nesses "bolsões de doutrinação ideológica socialistas" que se transformou o sistema educacional brasileiro. Aí não resta outra opção a não ser ampliar a políticas públicas vazias e empobrecedoras de estímulo aos mais incapacitados, como, por exemplo, é o sistema de cotas, que se apoia em um processo de falsa "vitimização" histórica, que na prática é um eufemismo para justificar a ineficiência absoluta que se transformou nosso malogrado sistema educacional decadente, reprodutor de  massas de desempregados improdutivos  e ineficientes soldados anarquistas, marxistas e trotskystas, um verdadeiro exército lobotomizado socialista de "idiotas úteis" (nas palavras de Lenin) a serviço da causa comunistas, levados sem mesmo conhecerem os reais propósitos de suas ações, são produtos fabricados de um sistema muito bem esquematizado. Além de que esse livro escrito por Paulo Freire, padece em muitos trechos do "Dilmês" incompreensível:

É preciso que, pelo contrário, desde o começo do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma, e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”.

Trecho do livro de Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.



A Venezuela está nesta situação caótica não porque o socialismo deu errado, pelo contrário, foi porque o socialismo foi integralmente implantado na educação básica daquele país. Paulo Freire tem uma grande colaboração nesse resultado triste para o futuro de nosso país. Precisamos urgentemente mudar essa rota de decadência, precisamos arrancar da educação brasileira esse “tumor maligno” de doutrinação marxista em plena metástase, precisamos de mais mentes pensantes no futuro para ajudar no crescimento de nosso país, não de mais soldados socialistas. 

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