A dosimetria da impunidade: Como o centrão e o STF tramam enterrar Bolsonaro para 2026 e blindar Moraes e seu rastro de ilegalidades
“O STF e o Executivo viraram
um consórcio mancomunado que persegue opositores, que aparelhou a justiça,
deformou o legislativo e arruinou o estado democrático de direito”.
Ah, Brasil, terra de contrastes onde a justiça é como um
boliche: uns derrubam todos os pinos, outros mal tocam a bola e ainda levam o
troféu. Imagine só: enquanto o povo conservador sonha com uma anistia ampla,
geral e irrestrita, aquela que perdoa os erros de 8 de janeiro como um abraço
fraterno aos patriotas, a esquerda, sempre esperta como raposa em galinheiro,
contra-ataca com a "dosimetria penal". O que diabos é isso? Em termos
simples, é o método jurídico para calcular penas, pesando agravantes (como se o
crime foi hediondo) e atenuantes (como se o réu é "arrependido"). Mas
na mão de Paulinho da Força, uma raposa esquerdista do congresso, relator do PL
2162/23, vira uma "anistia light": uma “reduçãozinha” de pena para os
condenados na suposta e inventada "tentativa golpista" de 2022, só
para não irritar o STF e evitar um veto que cheire a perfume de rosas da toga.
É a dose mínima de misericórdia, servida em copinho de shot, enquanto a
verdadeira justiça fica na geladeira.
Paulinho do Solidariedade, não é bobo. Em reuniões recentes
com sindicalistas e partidos, ele adiou prazos, dizendo que é hora de
"deixar a poeira baixar" uma poeira que, na verdade, é o pó de giz
que o centrão usa para apagar as pegadas de Bolsonaro rumo a 2026. O projeto,
aprovado em regime de urgência na Câmara em setembro, patina nas negociações
protelatórias com o Senado, porque ninguém quer um texto "bem curto e
grosso" que ameace os castelos de areia do establishment supremo. Mas por
trás dessa dosimetria cirúrgica, há um bisturi afiado contra a direita de
verdade: a de Jair Bolsonaro, o mito que ainda faz multidões tremerem como
terremotos em Brasília.
Vejamos o tabuleiro político, onde o Centrão joga xadrez com
peões de carne e osso. Com Bolsonaro inelegível até o osso, condenado por
"tentativa de golpe" em um julgamento que fede a parcialidade, o
centrão pressiona o ex-presidente a ungir Tarcísio de Freitas como o cavalo de
Troia da "direita permitida". É isso aí: uma direita domesticada, de
gravata, perfumada e sorriso plastificado, que não incomoda o Planalto nem o
STF. Em lives e bastidores, o grupo político, leia-se PP, Republicanos, União e
cia. cobra uma "decisão rápida" para evitar o "novo caso
Haddad", onde a fragmentação da oposição entregou o Brasil de bandeja ao
lulismo. Resultado? Em março deste ano, enquanto a direita se lambuzava em
indefinições, o Centrão já movimentava nomes como o de Kassab para emplacar um
sucessor "seguro", excluindo o bolsonarismo raiz. São 14 partidos no
centrão, controlando 300 deputados, quase 60% da Câmara! e eles não querem um
Bolsonaro de volta; a essa pocilga não interessa alguém que atrapalhe as engrenagens
do velho sistema. Querem um fantoche que dance conforme a música do STF. É o
freio de arrumação da democracia: aceleram para 2026, mas só com freio de mão
puxado contra o capitão.
E quem ganha com essa dança das cadeiras? Os ministros do
Supremo, claro, com Alexandre de Moraes na vanguarda, como um general de toga
em campo minado. Seus inquéritos, aqueles monstros burocráticos abertos de
ofício pelo próprio STF, já duram seis anos, desde março de 2019, no caso das
fake news. Seis anos! Lembrando que o tempo máximo que lei brasileira permite a
um inquérito é de 90 dias. Tempo suficiente para um bebê virar criança, um
mandato acabar e uma nação inteira questionar: onde está o devido processo
legal? Moraes acumula o triplo papel de investigador, acusador e julgador, uma
aberração jurídica que assusta qualquer país sério e que os juristas chamam de
"superpoderes", responsável por centenas de prisões ilegais, perseguições
seletivas, acusações de violações de direitos humanos, multas estratosféricas
sem nenhuma base legal, refugiados políticos espalhados em vários países, suspensões
sem recursos de contas em redes e bloqueios de patrimônio além de um caminhão
de outras ilegalidades. Onde há fumaça, há churrasco: inquéritos
inconstitucionais, como o das fake news, onde o relator defere medidas que ele
mesmo suscita, violando o domicílio do contraditório. E as mensagens vazadas de
assessores? Revelam um gabinete que fabrica relatórios para condenar desafetos,
uma perseguição seletiva, ou como disse Trump, uma “caça às bruxas” como se o
STF fosse uma filial da KGB tropical. O STF e o Executivo viraram um consórcio
mancomunado que persegue opositores , que aparelhou a justiça, deformou o
legislativo e arruinou o estado democrático de direito
Agora, entra no ringue Eduardo Tagliaferro, o ex-assessor de
Moraes que virou delator involuntário, ou seria denunciante refugiado patriota?
Detido na delegacia na Itália por ordem do STF, sendo que a justiça italiana
negou o pedido de prisão determinado pelo infame Moraes. Tagliaferro enviou
denúncias aos EUA acusando o ministro de fraude processual: usar a estrutura do
TSE, quando era presidente, para produzir provas "oficiais" em
inquéritos sigilosos. Documentos e áudios mostram colaboradores pedindo favores
à Justiça Eleitoral, como se fosse um drive-thru de delações. Pela terceira
vez, o Congresso ouve essas bombas, e o Senado, via Comissão de Segurança
Pública, adia decisões após pareceres que cheiram a acobertamento. Mas como
estamos no Brasil, que é investigado é o denunciante não o denunciado. Mas suas
acusações ecoam: Moraes agiu "fora da lei", como dizem criminalistas,
misturando oficialidade com bastidores turvos. Aliados de Bolsonaro veem nisso
o calcanhar de Aquiles do julgamento do ex-presidente: se as denúncias
prosperam, todo o castelo desaba.
Mas o golpe de misericórdia vem lá de fora, cortesia dos EUA
e da Lei Magnitsky, aquela lei americana que pune violadores de direitos
humanos com sanções financeiras, congelando bens e barrando vistos como se
fossem fantasmas banidos. Em setembro de 2025, o governo Trump incluiu Viviane
Barci de Moraes, esposa do ministro, e o Instituto Lex de Estudos Jurídicos, fundado
por ele em 2000 e transferido à família em 2013, na lista negra. O Lex, com
Viviane e os filhos como sócios, faturou R$ 16 milhões em imóveis só este ano,
mas agora dança com algemas invisíveis: nada de negócios com americanos, que
representam 40% do fluxo global de capitais. E os filhos? Estão na mira, como
alvos colaterais de uma lei que não perdoa herdeiros de togas sujas. A família
já abre novos CNPJs e estratégias jurídicas para driblar o bloqueio, mas é como
remendar um barco furado com fita adesiva: a água da accountability entra por
todos os lados.
Essa dosimetria de Paulinho não é justiça; é anestesia
seletiva, uma injeção para adormecer o rugido bolsonarista enquanto o Centrão
pavimenta o caminho para sua "direita de vitrine". O STF, com Moraes
à frente, coleciona ilegalidades como troféus: seis anos de inquéritos eternos
em perspectivas de fim, centenas de prisões sem fim, e agora sanções
internacionais que expõem a família real por trás da fachada republicana.
Brasil conservador, desperte! A anistia ampla não é perdão cego; é o bálsamo
imediato para curar feridas de uma nação dividida. Sem ela, 2026 será o enterro
da esperança: Bolsonaro nas cordas, Moraes intocável, e o povo pagando a conta
de uma democracia dosada na medida errada. Hora de virar o jogo, ou ficaremos
eternamente na dosimetria da derrota que não garante nada em promessas futuros
de políticos mitomaníacos.
Essa dosimetria fajuta de Paulinho não engana ninguém com
mais de dois neurônios: é uma cortina de fumaça, um remendo malfeito para
encobrir os esqueletos no armário do STF, com Alexandre de Moraes como o
esqueleto-mor, rangendo os dentes em inquéritos que fedem a podridão
constitucional. Pense bem: enquanto o Código Penal prevê a dosimetria como um
cálculo frio de penas, com atenuantes para o vilão endinheirado, agravantes para
o pobretão "arrependido", aqui ela vira álibi para blindar togas
manchadas de reiterados abusos de autoridade. É a receita perfeita para um
sistema que, acuado, se reajusta como cobra mudando de pele: injeta uma
"justiça light" para acalmar os ânimos, mas na verdade pavimenta o
terreno para um tabuleiro novo, onde só cabem peças controláveis, uma direita
de araque, um centrão domesticado e um Planalto que não cutuca o Supremo. O
objetivo? Evitar que as perseguições de ontem virem caça às bruxas de amanhã,
apagando com borracha grossa qualquer rastro de impeachment contra ministros
que acumulam denúncias como selos em álbum de família. Evitando novos
aplicações da Lei Magnitisky a outros ministros do STF e tudo termina perfumado,
com vida que segue, como se nada tivesse acontecido com o centrão no timão dos
rumos futuros do Brasil.
Vejamos os números que não mentem: desde 2019, o STF, sob o
chicote azorrague de Moraes, abriu mais de 200 inquéritos de ofício, sem
provocação externa, violando o artigo 5º da Constituição que grita por
contraditório e ampla defesa. Desses, pelo menos 50 envolveram prisões
preventivas sem prazo, congelamento de bens em bilhões e censura prévia a
centenas perfis que ousam questionar o supremo “rei nu”. E impeachment? Ah, o
fantasma que assombra os gabinetes: em 2024, petições contra Moraes somaram 29
no Senado, baseadas em relatórios da PF que apontam "desvio de
função" em 40% dos casos, como o uso de servidores do TSE para fabricar
provas em sigilo. Mas com essa dosimetria, o Centrão, que já salvou Paulinho de
condenação em 2020, graças ao voto salvador de... adivinhem? Moraes! tranca a
porta: aprova um perdão seletivo aos peixes pequenos do 8 de janeiro, e de
quebra enterra os pedidos de impeachment contra o STF. É o salvo conduto contra
impeachment preventivo: "Vamos dosar as penas dos outros para não dosarmos
as nossas". Resultado? Um Judiciário blindado, com 11 ministros vitalícios
que, segundo o CNJ, respondem a 120 ações por improbidade, mas seguem
intocáveis como deuses gregos em toga.
E no epicentro dessa tormenta, o capitão Bolsonaro, o leão
enjaulado que o sistema tenta sufocar sua voz e qualquer tentativa de retorno
ao poder. Já pensou se Bolsonaro volta em 2026? Seria o pavor generalizado do
sistema e o centrão não quer isso de jeito nenhum. Preso em domicílio desde
setembro, condenado a 27 anos por "golpe" que nunca existiu,
condenado sem provas com base em um depoimento que mudou se versão 9 vezes ao
longo do julgamento, em um processo que mais parece teatro de marionetes de
circo mambembe, sem provas, ele nem foi formalmente denunciado pela PGR em
metade dos inquéritos que o amarram. Paulo Gonet, o procurador-geral, arquivou
um caso sobre o cartão de vacina e poupou o ex-presidente em outros três,
apesar de indiciamentos da PF: coação ao STF, soberania nacional e obstrução de
justiça. Mas as medidas cautelares? Ficam, mesmo sem denuncia contra Bolsonaro,
como correntes invisíveis, proibindo-o de postar nas redes para aqueles que o
elegeram com 58 milhões de votos em 2018. É a ditadura da toga em versão beta:
prender sem denúncia, calar sem crime, tornar inelegível por algo que nem é
crime no Brasil, tudo sob o manto do "defesa da democracia".
Pior: o corpo do mito, outrora tanque de guerra, agora range
como engrenagem enferrujada pelas sequelas da facada de 2018. Em setembro,
exames revelaram anemia crônica, possibilidade de desenvolvimento de câncer,
pneumonia residual e perda de 8 quilos após cirurgia para remover lesões de
pele, complicações que a defesa usa para implorar domiciliar humanitária, mas
que o STF adia e ignora mantendo-o preso em sua casa, vigido por policiais dentro
do seu imóvel, preso a uma tornozeleira vigiado 24 horas. Aliados o descrevem
introspectivo, abatido, um vulto de si mesmo; e no dia 30 de setembro, a
família chamou médico de emergência após ele passar mal em casa, com crises de
soluço, ecoando as cirurgias de 12 horas que o reconstruíram como um Frankstein
político amarrado e preso pela ditadura da toga. Aos 70 anos, com o fígado e o
intestino ainda cicatrizados pela lâmina de um louco esquerdista que foi
filiado ao PSOL, Bolsonaro não aguenta mais esse esmagamento: o estresse da
perseguição acelera o desgaste, como veneno lento em veia aberta. Se o pior
vier, e Deus nos livre, um colapso cardíaco ou infecção fatal pelas sequelas,
será o fósforo na pólvora. O Brasil conservador, que já encheu as ruas em 2013
e 2022, explodirá como barril de dinamite: milhões nas praças gritando
"Fora, ditadura da toga!", com o Centrão fugindo como ratos de navio
afundando com medo do efeito Nepal. Não será vandalismo; será o rugido da nação
traída, o fim de uma era onde juízes se acham imperadores.
Comentários
Postar um comentário