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A guerra contra o narcoterrorismo no Rio e o consórcio petista que prefere abraçar o lado errado.

 


Imagine o Rio de Janeiro, joia da coroa brasileira, não como o carnaval de favelas sitiadas por fuzileiros do crime, mas como um bastião de soberania recuperada: drones inimigos abatidos, arsenais desmantelados e 121 narcoterroristas, sim, narcoterroristas, não "cidadãos indefesos", neutralizados em confronto direto com a lei armada. Não é roteiro de Hollywood, mas a Operação Contenção, deflagrada em 28 de outubro de 2025 nos complexos do Alemão e da Penha, que mobilizou 2.500 policiais civis e militares contra o avanço territorial do Comando Vermelho (CV) e que teve com resultado 81 prisões, cerca de 100 fuzis apreendidos e uma vitória tática que o governador Cláudio Castro (PL) chamou de "o maior golpe contra o crime organizado na história do estado". Mas, para o consórcio petista e seus aliados no Judiciário ativista, isso não passa de "chacina genocida fascista", uma inversão de polos tão grotesca quanto chamar o lobo de cordeiro e o cordeiro de predador. Essa operação não é um massacre, mas o rugido de uma nação que se recusa a se curvar ao terror narcoterrorismo.


Vamos aos fatos que desmascaram o vitimismo fabricado pela esquerda. Em 31 de outubro, a Polícia Civil do Rio divulgou a lista exaustiva: dos 121 eliminados, 89%, ou 108 indivíduos, ostentavam fichas criminais quilométricas, com mandados por homicídio, tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico, conforme dados do Sistema de Informações de Incidentes de Polícia (Sinesp). Entre eles, nomes como Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, o "Máskara", operador de drones-bomba do CV, e líderes como "Pedro Bala" e "Grandão", que controlavam territórios do Penha à Gardênia Azul. Esses não eram poetas de favela; eram narcoterroristas, termo técnico que, na doutrina de segurança nacional (como definido pela Lei 13.260/2016, de Combate ao Terrorismo), descreve grupos que usam violência armada para desestabilizar a ordem pública e financiar insurgências pela via de ações que causam terror. O Comando Vermelho, com sua rede transnacional, com ramificações na Europa e no Caribe, não é mera "facção"; é uma hibridez terrorista que responde por 45% das mortes violentas no RJ em 2024. A operação, com perdas de apenas quatro policiais em tiroteio (taxa de letalidade de 4,1%, contra 25% em ações do PCC em SP), foi uma troca de tiros inevitável: criminosos lançaram bombas via drones, tocaram fogo em carros, ergueram barricadas e portavam fuzis antiaéreos. Chamar isso de "chacina" é retórica invertida, um sofisma esquerdista que transforma vítimas da lei em mártires e algozes em heróis.


E o governo petista? O Palácio do Planalto, sob Lula, negou apoio três vezes seguidas, como confessou Castro em coletiva: pedidos de blindados da Marinha e Exército foram barrados, sob pretexto de ausência de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), instrumento constitucional (art. 142) que o petismo demoniza como "militarização". O Ministério da Justiça, de Ricardo Lewandowski, responde com hipocrisia: "Atendemos 11 renovações da Força Nacional desde 2023", mas para patrulhas simbólicas, não para a guerra real. Onde estava o apoio federal quando o Estado do RJ precisou de reforços para enfrentar drones-bomba, uma tática de guerra assimétrica que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, matou 12 civis inocentes em 2024? Lula, que viajou à Indonésia pregando "os traficantes são vítimas dos usuários" abandonou o RJ à própria sorte. É o petismo clássico: menos balas para o crime, mais verbas para ONGs de direitos humanos que choram por bandidos e fazem apologia a narcotraficantes enquanto famílias de PMs enterram seus heróis.


Pior: o Supremo Tribunal Federal (STF), esse colosso judicial que se arvora em superpoder, extrapolou limites federativos ao cobrar "explicações imediatas em 48 horas" de Castro sobre a operação, via liminar de relator que invoca a ADPF 635 (das Favelas), como se governadores de estados fossem pupilos de togados politiqueiros. Essa interferência, justificada como "controle de letalidade policial", ignora a autonomia estadual (art. 144 da Constituição) e transforma o STF em um Big Brother do ativismo petista, ditando táticas de combate ao crime de Brasília. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder petista na Câmara, agindo como se fosse o PGR, protocolou no STF, em 29 de outubro, pedido de inquérito e afastamento cautelar de Castro por "homicídio doloso e abuso de autoridade", uma verdadeira caça às bruxas que cheira a lawfare à brasileira, termo técnico para o uso seletivo do Judiciário. O STF, com sua Segunda Turma trancando inquéritos contra Castro em junho por vícios processuais, agora reabre feridas para punir quem ousa combater o CV. É o Judiciário como balcão de negócios petista: enquanto absolve delatores seletivos, persegue quem perfura o vespeiro narcoterrorismo.


E o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)? a cereja no bolo da manipulação política do consórcio petista: em 29 de outubro, um dia após a operação, marca para 4 de novembro o julgamento de recurso do MP Eleitoral contra Castro no caso Ceperj, supostas contratações irregulares de cabos eleitorais em 2022, absolvido no TRE-RJ por 4 a 3 em maio de 2024 por "falta de provas", mas agora, cirurgicamente colocado em votação. Relatora Isabel Gallotti, em fim de mandato, libera o processo às vésperas, com Carmen Lúcia na presidência. Coincidência? Ou timing cirúrgico para cassar o mandato de quem expôs a inépcia federal? O vice-procurador Alexandre Espinosa alega "vantagem eleitoral" via RPAs (recibos de pagamento autônomo) no Ceperj e UERJ, mas o TRE já rejeitou por inconsistência. É o sistema judiciário-eleitoral como engrenagem petista: 12 réus, incluindo Rodrigo Bacellar (Alerj), na mira, com risco de eleições suplementares em 2026. Mas todos já sabem: isso não é justiça; é sabotagem dolosa e mancomunada para decapitar a direita fluminense, premiando o PSD de Eduardo Paes com um vácuo de poder.


Enquanto isso aqui ao lado

Enquanto isso, os olhos de Washington estão cravados no Atlântico Sul. Os EUA, sob Trump reeleito, escalam contra o narcoterrorismo caribenho: em 31 de outubro, fontes do Miami Herald revelam que ataques aéreos a instalações militares venezuelanas são iminentes, parte de uma campanha que já abateu quatro barcos narco com mísseis, matando 11 traficantes. Trump designou o Cartel de Los Soles, rede narcoterroristas chavista de corrupção militar, e Tren de Aragua como "organizações terroristas estrangeiras" (Foreign Terrorist Organizations, FTOs), dobrando a recompensa por Maduro para US$ 50 milhões. Com dez caças F-35 em Porto Rico e o maior porta-aviões do Mundo no Caribe, a doutrina Trump "non-international armed conflict" contra cartéis, notificada ao Congresso em 2 de outubro, mira o fluxo de drogas que mata 100 mil americanos anuais (dados CDC 2024). A Venezuela, exportadora de 70% do cocaína para os EUA via CV (relatório DEA 2025), é o epicentro: Maduro, rotulado "narcoterrorista", financia insurgências que vazam para o Brasil, com o CV como braço sul-americano.


Aqui entra o trocadilho fatal para Lula: enquanto o petista posa de pacifista na ONU, Trump pode virar o holofote para o "consórcio petista brasileiro" que tolera o CV como "soberania periférica". O petismo, que já perdeu 15% de aprovação no RJ pós-operação (Datafolha 30/10), veria seu castelo de cartas desabar de "paz mundial" a cúmplice de narcoterroristas.


A Operação Contenção não é chacina; é o antídoto ao veneno petista. Com 121 narcoterroristas a menos, o Rio respira e o país clama por mais ações de combate. Que Castro resista a força do lawfare do sistema político apodrecido brasileiro, que Trump isole Lula e que a direita se una no "Consórcio da Paz de governadores" (como propõem Tarcísio e Caiado). O crime não negocia; ele morre em confronto. E a esperança? Ela renasce das cinzas da covardia esquerdista. 


A cultura da apologia aos narcoterroristas

Oruam, o ídolo de papel machê não demorou a aparecer, sob o holofote de uma imprensa desmoralizada e vendida, que transforma narcotraficantes em “heróis” e envenena a juventude brasileira.

Enquanto as favelas do Rio ainda cheiram a pólvora da operação contenção, esse consórcio de redações da grande mídia que vive de verbas publicitárias federais e de ONGs internacionais, prefere o glamour do crime organizado ao heroísmo da lei. Em vez de exaltar os 2.500 policiais que arriscaram a vida por 48 horas ininterruptas, os holofotes se voltam para o “artista” Oruam, o funkeiro do Complexo do Alemão que disse que “tirando o fuzil, há uma pessoa atrás”, faz vídeos ostentando fuzis dourados, drone-bomba e letras que celebram o “bonde pesado” como se fosse sinônimo de sucesso. Não é coincidência: é estratégia midiática. A mídia progressista, obcecada por narrativas de “periferia oprimida”, transformou o traficante em popstar e o policial em vilão, um fenômeno de glamourização do crime que corrói a alma da juventude.


Oruam, filho do traficante Marcinho VP, é o epítome dessa aberração cultural. Preso em 2023 por apologia ao tráfico (art. 287 do Código Penal), solto por habeas corpus do STF e hoje em liberdade condicional, ele lançou em 2025 o clipe “Vida de Patrão”, filmado dentro do Alemão, com drones sobrevoando barricadas do CV, menores armados fazendo “passinho” e letras como “Fuzil na mão, drone no céu, quem manda aqui é o bonde do CV”. O vídeo, veiculado por portais como UOL e G1, teve 12 milhões de visualizações em 72 horas. A GloboNews o entrevistou como “voz da comunidade”; a Folha de São Paulo publicou perfil com título “Oruam: o funk que desafia o sistema”. Desafia? Ele é o sistema do crime, e a imprensa esquerdista alimentada com verbas públicas deste desgoverno petista, é sua agência de marketing.


Os números são alarmantes. Pesquisa do Instituto DataSenado (outubro 2025) revela que 68% dos jovens de 14 a 24 anos nas favelas do RJ admiram “figuras do crime” como modelo de ascensão social, contra 22% que citam policiais ou professores. No TikTok, a hashtag #VidaDePatrão acumula 890 milhões de views, com adolescentes de classe média replicando coreografias com réplicas de armas pesadas de airsoft. Em escolas públicas do Complexo do Alemão, 81% dos alunos cantam letras de Funk que enaltecem o tráfico em apresentações, segundo relatório da Secretaria Municipal de Educação. O efeito é devastador: a normalização da violência armada como caminho de status. Um estudo da Fiocruz (2025) mostra que jovens expostos a conteúdos de apologia ao tráfico têm 3,7 vezes mais chance de abandonar a escola e 5,2 vezes mais risco de ingressar em facções antes dos 18 anos.


A imprensa vendida opera com precisão cirúrgica. Quando Oruam foi preso, o Jornal Nacional dedicou 4 minutos e 12 segundos à “perseguição policial contra artistas da periferia”, zero segundo às 17 vítimas de homicídio do CV na semana anterior. O Fantástico exibiu depoimento da mãe do funkeiro: “Ele só quer ajudar a comunidade”. Ajuda? Em 2024, o tráfico do Alemão faturou R$ 187 milhões só com cocaína, segundo a Polícia Civil, dinheiro que financia fuzis, drones e granadas, não cestas básicas. Mas a narrativa é outra: o bandido é “empreendedor social”; o PM que o enfrenta é “agente do Estado genocida e fascista”. É a inversão moral em escala cultural e industrial. 


O Brasil está no divã da história. De um lado, a glamourização do traficante popstar, aplaudido por redações esquerdistas compradas e jovens iludidos. Do outro, a cruz da lei, pesada, combatente, mas sagrada, carregada por policiais, governadores e cidadãos que se recusam a entregar o futuro do nosso país ao caos. A Operação Contenção não acabou. Ela apenas começou. O Brasil não se curvará nunca. O Brasil não se renderá à criminalidade. O Brasil reagirá. E quando a poeira baixar, que reste apenas uma verdade: o bem prevaleceu.



Gesiel Oliveira, Especialista em Geopolítica Mundial, Professor Especialista em Direito Constitucional, escritor, colunista e analista político.

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