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Com o fim da oposição capitalismo X socialismo, o mundo se defrontou com uma realidade marcada pela existência de um único sistema político-econômico, o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Sul, que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo é o sistema mundial desde o início da década de 90.
Com o fim da oposição capitalismo X socialismo, o mundo se defrontou com uma realidade marcada pela existência de um único sistema político-econômico, o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Sul, que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo é o sistema mundial desde o início da década de 90.
À fragmentação do socialismo somaram-se as profundas transformações
que já vinham afetando as principais economias capitalistas desde a
segunda metade do séc. XX, resultando na chamada nova ordem mundial.
As origens dessa nova ordem estão no
período imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, no momento em
que os Estados Unidos assumiram a supremacia do sistema capitalista. A
supremacia dos EUA se fundamentava no segredo da arma nuclear, no uso do
dólar como padrão monetário internacional, na capacidade de financiar a
reconstrução dos países destruídos com a guerra e na ampliação dos
investimentos das empresas transnacionais nos países subdesenvolvidos.
Durante a Segunda Guerra, os EUA
atravessaram um período de crescimento econômico acelerado. Assim,
quando o conflito terminou, sua economia estava dinamizada, e esse país
assumia o papel de maior credor do mundo capitalista. Além disso, a
conferência de Bretton Woods, que em 1944 estabeleceu as regras da
economia mundial, determinou que o dólar substituiria o ouro como padrão
monetário internacional.
Os EUA também financiaram a
reconstrução da economia japonesa, visando criar um pólo capitalista
desenvolvido na Ásia e, desse modo, também impedir o avançado socialismo
no continente.
A ascensão da economia japonesa foi
acompanhada de uma expansão econômica e financeira do país em direção
aos seus vizinhos da Ásia, originando uma região de forte dinamismo
econômico.
Aceleração econômica e tecnológica
A tecnologia desenvolvida durante a
Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo padrão de desenvolvimento
tecnológico, que levou à modernização e a posterior automatização da
indústria. Com a automatização industrial, aceleraram-se os processos de
fabricação, o que permitiu grande aumento e diversificação da produção.
O acelerado desenvolvimento
tecnológico tornou o espaço cada vez mais artificializado,
principalmente naqueles países onde o atrelamento da ciência
à técnica era maior. A retração do meio natural e a expansão do meio
técnico-científico mostraram-se como uma faceta do processo em curso, na
medida que tal expansão foi assumida como modelo de desenvolvimento em
praticamente todos os países.
Favorecidas pelo desenvolvimento
tecnológico, particularmente a automatização da indústria, a
informatização dos escritórios e a rapidez nos transportes e
comunicações, as relações econômicas também se aceleraram, de modo que o
capitalismo ingressou numa fase de grande desenvolvimento. A competição
por mercados consumidores, por sua vez, estimulou ainda mais o avanço
da tecnologia e o aumento da produção industrial, principalmente nos
Estados Unidos, no Japão, nos países da União européia e nos novos
países industrializados (NPI’s) originários do "mundo subdesenvolvido"
da Ásia.
A internacionalização do capital
Desde que surgiu, e devido à sua
essência - produzir para o mercado, objetivando o lucro e,
conseqüentemente, a acumulação da riqueza - o capitalismo sempre tendeu à
internacionalização, ou seja, à incorporação do maior número possível
de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.
No princípio, a Divisão Internacional
do Trabalho funcionava através do chamado pacto colonial, segundo o qual
a atividade industrial era privilégio das metrópoles que vendiam seus
produtos às colônias.
Agora, para escapar dos pesados
encargos sociais e do pagamento dos altos salários conquistados pelos
trabalhadores de seus países, as grandes empresas industriais dos países
desenvolvidos optaram pela estratégia de, em vez de apenas continuarem
exportando seus produtos, também produzi-los nos países
subdesenvolvidos, até então importadores dos produtos industrializados
que consumiam. Dessa maneira, barateando custos, graças ao emprego de
mão-de-obra bem mais barata, menos encargos sociais, incentivos fiscais
etc., e, assim, mantendo , ou até aumentando, lucros, puderam praticar
altas taxas de investimento e acumulação.
Grandes empresas de países desenvolvidos, também conhecidas como corporações, instalaram filiais em países subdesenvolvidos, onde passaram a produzir um elenco cada vez maior de produtos.
Por produzirem seus diferentes
produtos em muitos países, tais empresas ficaram consagradas como
multinacionais. Nesse contexto, opera-se pois, uma profunda alteração na
divisão internacional do trabalho, porquanto muitos países deixam de
ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado
internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos
industrializados. O Brasil é um bom exemplo.
A globalização
Nos anos 80, a maior parte da riqueza
mundial pertencia às grandes corporações internacionais. Pôr outro lado,
os Estados desenvolvidos revelaram finanças arruinadas, depois de se
mostrarem incapazes de continuar atendendo às onerosas demandas da sua
população: aposentadoria, amparo à velhice, assistência médica,
salário-desemprego, etc. Com o esgotamento do Estado do bem-estar Social
(Welfare state), o neoliberalismo ganhou prestigio e força.
Agora, a lucratividade tem de ser
obtida mediante vantagens sobre a concorrência, para o que é necessário
oferecer ao mercado produtos mais baratos, preferentemente de melhor
qualidade. Para tanto, urge reduzir custos de produção.
Então, os avanços tecnológicos,
particularmente nos transportes e comunicações, permitiram que as
grandes corporações adotassem um novo procedimento - a estratégia global
de fabricação - que consiste em decompor o processo produtivo e
dispersar suas etapas em escala mundial, cada qual em busca de menores
custos operacionais. A produção deixa de ser local para ser mundial, o
que também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são
oferecidos à venda nos mais diversos recantos do planeta. Os fluxos
econômicos se intensificam extraordinariamente, promovidos sobretudo
pelas grandes empresas, agora chamadas de transnacionais. A divisão
internacional do trabalho fica subvertida, pois torna-se difícil
identificar o lugar em que determinado artigo industrial foi produzido.
Após a derrocada do socialismo, a
internacionalização do capitalismo atinge praticamente todo o planeta e
se intensifica a tal ponto que merece uma denominação especial -
globalização -, marcada basicamente pela mundialização da produção, da
circulação e do consumo, vale dizer, de todo o ciclo de reprodução do
capital. Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as nações
torna-se uma necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem
obstáculos. Daí o enfraquecimento do Estado, que perde poder face ao das
grandes corporações.
O "motor" da globalização é a
competitividade. Visando à obtenção de produtos competitivos no mercado,
as grandes empresas financiam ou promovem pesquisa, do que resulta um
acelerado avanço tecnológico. Esse avanço implica informatização de
atividades e automatização da indústria, incluindo até a robotização de
fábricas. Em conseqüência, o desemprego torna-se o maior problema da
atual fase do capitalismo.
Embora a globalização seja mais
intensa na economia, ela também ocorre na informação, na cultura, na
ciência, na política e no espaço. Não se pode pensar, contudo, que a
globalização tende a homogeneizar o espaço mundial. Ao contrário, ela é
seletiva. Assim, enquanto muitos lugares e grupos de pessoas se
globalizam, outros, ficam excluídos do processo. Por esse motivo, a
globalização tende a tornar o espaço mundial cada vez mais heterogêneo.
Além disso, ela tem provocado uma imensa concentração de riqueza,
aumentando as diferenças entre países e, no interior de cada um deles,
entre classes e segmentos sociais.
De qualquer modo, para se entender
melhor o espaço de hoje, com as profundas alterações causadas pela
globalização, é preciso ter presente alguns conceitos essenciais:
FÁBRICA GLOBAL - A
expressão indica que a produção e o consumo se mundializaram de tal
forma que cada etapa do processo produtivo é desenvolvida em um país
diferente, de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que
oferece.
ALDEIA GLOBAL - Essa
expressão reflete a existência de uma comunidade mundial integrada pela
grande possibilidade de comunicação e informação. Com os diferentes
sistemas de comunicação, uma pessoa pode acompanhar os acontecimentos de
qualquer parte do mundo no exato momento em que ocorrem. Uma só imagem é
transmitida para o mundo todo, uma só visão. Os avanço possibilitam a
criação de uma opinião pública mundial. Nesse contexto de massificação
da informação é que surgiu a IINTERNET, uma rede mundial de comunicação
por computador que liga a quase totalidade dos países. Estima-se que,
hoje, mais de 100 milhões de pessoas estejam se comunicando pela
Internet. Esse sistema permite troca de informações, com a transferência
de arquivos de som, imagem e texto. É possível conversar por escrito ou
de viva voz, mandar fotos e até fazer compras em qualquer país
conectado.
ECONOMIA MUNDO - Ao
se difundir mundialmente, as empresas transnacionais romperam as
fronteiras nacionais e estabeleceram uma relação de interdependência
econômica com raízes muito profundas, inaugurando a chamada economia
mundo.
INTERDEPENDÊNCIA - No
sistema globalizado, os conceitos de conceitos descritos anteriormente
envolvem a interdependência. Os países são dependentes uns dos outros,
pois os governos nacionais não conseguem resolver individualmente seus
principais problemas econômicos, sociais ou ambientais.
As novas questões relacionadas com a
economia globalizada fazem parte de um contexto mundial, refletem os
grandes problemas internacionais, e as soluções dependem de medidas que
devem ser tomadas por um grande conjunto de países.
PAÍSES EMERGENTES -
Alguns países, mesmo que subdesenvolvidos, são industrializados ou estão
em fase de industrialização; por isso, oferecem boas oportunidades para
investimentos internacionais. Entre os países emergentes destacam-se a
China, a Rússia e o Brasil. Para os grandes investidores, esse grupo
representa um atraente mercado consumidor, devido ao volume de sua
população. Apesar disso, são países que oferecem grandes riscos, se for
considerada sua instabilidade econômica ou política.
Com o objetivo de construir uma imagem
atraente aos investidores, os países emergentes tentam se adequar aos
padrões da economia global. Para isso, têm sempre em vista os critérios
utilizados internacionalmente por quem pretende selecionar um país para
receber investimentos:
- cultura compatível com o desenvolvimento capitalista;
- governo que administra bem os seus gastos;
- disponibilidade de recursos para crescer sem inflação e sem depender excessivamente de recursos externos;
- estímulo às empresas nacionais para aprimorarem sua produção;
- custo da mão-de-obra adequado à competição internacional;
- existência de investimentos para educar a população e reciclar os trabalhadores.
Regionalização: uma face da globalização
Aos agentes da globalização – as
grandes corporações internacionais – interessa a eliminação das
fronteiras nacionais, mais precisamente a remoção de qualquer entrave à
livre circulação do capital. Por outro lado, ao Estado interessa
defender a nacionalidade, cujo sentimento não desaparece facilmente
junto à população; em muitos casos, inclusive, ele permanece forte. Por
isso, embora enfraquecidos diante do poder do grande capital privado, os
Estados resistem à idéia de perda do poder político sobre o seu
território.
Os resultados desse jogo de
interesses, face à acirrada competição internacional, é a formação de
blocos, cada qual reunindo um conjunto de países, em geral, vizinhos ou
próximos territorialmente. Os blocos ou alianças, constituídos por
acordos ou tratados, representam pois uma forma conciliatória de atender
aos interesses tanto dos países quanto da economia mundo.
A formação de blocos econômicos significa uma forma de regionalização do espaço mundial
Etapas da integração econômica
A integração de economias regionais
obtém-se pela aproximação das políticas econômicas e da pertinente
legislação dos países que fazem parte de uma aliança. Com isso,
pretende-se criar um bloco econômico que possibilite um maior
desenvolvimento para todos os membros da associação. Vejamos a seguir
cada etapa do processo:
Primeira etapa: zona de livre comércio
– criação de uma zona em que as mercadorias provenientes dos países
membros podem circular livremente. Nessa zona, as tarifas alfandegárias
são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle
sanitário e de fronteiras.
Segunda etapa: união aduaneira – além
da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas
alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países.
Terceira etapa: mercado comum – engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação de pessoa, serviços e capitais.
Quarta etapa: união monetária – essa
fase pressupõe a existência de um mercado comum em pleno funcionamento.
Consiste na coordenação das políticas econômicas dos países membros e na
criação de um único banco central para emitir a moeda que será
utilizada por todos.
Quinta etapa: união política – a união
política engloba todas as anteriores e envolve também a unificação das
políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e
externa.
Os pólos de poder na economia globalizada
Na nova ordem mundial, a bipolaridade
representada por Estados Unidos e União Soviética foram substituídas
pela multipolaridade. Os pólos de poder econômico são União Européia,
Nafta e Apec; os de importância secundária, Mercosul e Asean.
Apesar de a economia globalizada ser
definida como multipolar, os principais dados referentes ao desempenho
econômico internacional demonstram que existem três grandes pólos que
lideram a economia do mundo: o bloco americano, o asiático e o europeu,
que controlam mais de 80% dos investimentos mundiais.
O bloco americano, liderado pelos
Estados Unidos, realiza grande parte de seus negócios na América Latina,
sua tradicional área de influência: o bloco asiático, liderado pelo
Japão, faz mais de 50% de seus investimentos no leste e no sudeste da
Ásia: e a União européia concentra dois terços de sua atuação econômica
nos países do leste europeu.
Pode-se observar, portanto, que a
economia globalizada é, na verdade, tripolar. A influência econômica
está nas mãos dos países que representam as sete maiores economias do
mundo: Estados unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e
Canadá. Por sua vez, no interior desses países são principalmente as
grandes empresas transnacionais que têm condições de liderar o mercado
internacional.
Blocos Econômicos
Blocos Econômicos são reuniões de países que têm como objetivo a integração econômica e social.
ALCA
Acordo de Livre Comércio das Américas
A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). O prazo mínimo para a sua formação é de 7 anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais do mundo.
Com o PIB total de 12,5 trilhões de dólares (maior que o da União Européia - U.E.), os países da ALCA somam uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da registrada na U.E. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas.
Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários blocos comerciais e registrou em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa, portanto, exportat mais para gerar saldo em sua balança comercial. Com uma área livre de impostos de importação, os norte-americanos poderiam suprir as demais nações da América com suas mercadorias.
A ALCA surge em 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). O prazo mínimo para a sua formação é de 7 anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais do mundo.
Com o PIB total de 12,5 trilhões de dólares (maior que o da União Européia - U.E.), os países da ALCA somam uma população de 790 milhões de habitantes, o dobro da registrada na U.E. Na prática, sua formação significa abortar os projetos de expansão do MERCOSUL e estender o NAFTA para o restante das Américas.
Os EUA são os maiores interessados em fechar o acordo. O país participa de vários blocos comerciais e registrou em 2000 um déficit comercial de quase 480 bilhões de dólares. Precisa, portanto, exportat mais para gerar saldo em sua balança comercial. Com uma área livre de impostos de importação, os norte-americanos poderiam suprir as demais nações da América com suas mercadorias.
Em maio de 2002, é aprovado nos EUA o fast-track, que
permite que o presidente do país possa negociar acordos comerciais,
permitindo ao Congresso apenas aprovar ou não os acordos, sem fazer
qualquer tipo de emenda ou modificação no texto original. A criação do
fast-track está ajudando os EUA a agilizar a implementação da ALCA.
A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por parte dos críticos à formação do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos países que irão fazer parte da ALCA, diz respeito as barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas sanitárias) que são aplicadas pelos EUA. Apesar da livre circulação de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos provenientes da América Latina naquele mercado.
A grande preocupação da comunidade latino-americana, que gera a maioria das reclamações por parte dos críticos à formação do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos países que irão fazer parte da ALCA, diz respeito as barreiras não-tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas sanitárias) que são aplicadas pelos EUA. Apesar da livre circulação de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada de produtos provenientes da América Latina naquele mercado.
APEC
Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, foi criada no ano de 1989 na Austrália, como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre comércio.
A APEC, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, foi criada no ano de 1989 na Austrália, como um fórum de conversação entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 adquiriu características de um bloco econômico na Conferência de Seattle, quando os membros se comprometeram a transformar o Pacífico em uma área de livre comércio.
A criação da APEC surgiu em decorrência de um intenso
desenvolvimento econômico ocorrido na região da Ásia e do Pacífico,
propiciando um abertura de mercado entre 20 países mais Hong Kong
(China), além da transformação da área do sudeste asiático em uma área
de livre comércio nos anos que antecederam a criação da APEC, causando
um grande impacto na economia mundial.
Um aspecto estratégico da aliança, é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong.
Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das exportações mundiais, além da aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco.
Um aspecto estratégico da aliança, é aproximar a economia norte-americana dos países do Pacífico, a para contrabalançar com as economias do Japão e de Hong Kong.
Entre os aspectos positivos da criação da APEC estão o desenvolvimento das economias dos países membros que expandiram seus mercados, sendo que hoje em dia, além de produzirem sua mercadoria, correspondem a 46% das exportações mundiais, além da aproximação entre a economia norte americana e os países do Pacífico e o crescimento da Austrália como exportadora de matérias primas para outros países membros do bloco.
Como aspectos negativos, pode-se salientar que um dos
maiores problemas da APEC, senão o maior é a grande dificuldade em
coincidir os diferentes interesses dos países membros e daqueles que
estão ligados ao bloco, como Peru, Nova Zelândia, Filipinas e Canadá.
Além disso, o bloco tem pouco valor em relação a Organização Mundial do
Comércio, mesmo sendo responsável por grande movimentação no comércio
mundial.
Países Membros: os países membros da APEC são:
Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia,
Filipinas, Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, Estados Unidos, China,
Hong Kong, Taiwan, México, Papua, Nova Guiné e Chile.
Relação com o Brasil: a relação da APEC com o Brasil
não é muito direta ou explícita, porém alguns países membros da APEC,
também fariam parte da ALCA, caso seja realmente formada, além de uma
reunião que foi criada pelos membros do Foro de Cooperação Econômica
Ásia-Pacífico que discutiu a globalização e durou sete dias, na qual o
Brasil foi um dos temas junto com outros países da América Latina,
discutindo-se a relação entre os países. O bloco está dividido quanto a
questão do petróleo, pois vários de seus membros são produtores e estão
satisfeitos com a alta nos preços, em quanto aqueles que precisam
comprar o petróleo brigam para que o preço diminua.
CEI
Comunidade dos Estados Independentes
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
A CEI é uma organização criada em 1991 que integra 12 das 15 repúblicas que formavam a URSS. Ficam de fora apenas os três Estados bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia.
Sediada em Minsk, capital da Belarus, organiza-se em
uma confederação de Estados, preservando a soberania de cada um. Sua
estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estados, e
outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses.
No ato de criação, a comunidade prevê a centralização
das Forças Armadas e o uso de uma moeda comum: o Rublo. Na prática,
porém, as ex-repúblicas não chegam a um consenso sobre integração
político-econômica. Somente em 1997 todos os membros, exceto a Geórgia,
assinam um acordo para estabelecer uma união alfandegária e dobrar o
comércio interno até o ano de 2000.
Grupo dos 8
O G-8 é formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros.
O G-8 é formado pelos 8 países mais industrializados do mundo e tem como objetivo coordenar a política econômica e monetária mundial. Em reunião realizada em 1997, em Denver (EUA), a Federação Russa é admitida como país-membro, mas não participa das discussões econômicas. O G-8 realiza três encontros anuais, sendo o mais importante a reunião de chefes de governo e de Estado, quando os dirigentes assinam um documento final que deve nortear as ações dos países membros.
O grupo nasce em 1975 da iniciativa do então
primeiro-ministro alemão Helmut Schmidt e do presidente francês Valéry
Giscard d'Estaign. Eles reúnem-se com líderes dos EUA, do Japão e da
Grã-Bretanha para discutir a situação da política econômica
internacional.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN.
A partir dos anos 80, esses países passam a discutir também temas gerais, como drogas, democracia e corrupção. Com a admissão da Itália e Canadá, passa a ser chamado de Grupo dos Sete. O presidente russo Boris Iéltsin participa como convidado especial da reunião do G-7 desde 1992. A oficialização da entrada da Federação Russa pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, é uma resposta ao fato de Iélsin ter aceitado o ingresso dos países da ex-URSS na OTAN.
MERCOSUL
Mercado Comum do Sul
Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80.
A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.
Criado em 1991, o MERCOSUL é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países sul-americanos que adotam políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados dos anos 80.
A partir do início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995 instala-se uma zona de livre comércio.
Cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos
países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifa de
importação. Alguns setores, porém, mantém barreiras tarifárias
temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da extinção de
tarifas internas, o MERCOSUL estipula a união aduaneira, com a
padronização das tarifas externas para diversos itens.
Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.
Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.
Ou seja: os países-membros comprometem-se a manter a mesma alíquota de importação para determinados produtos.
Os países-membros totalizam uma população de 206 milhões de habitantes e um PIB de 1,1 trilhão de dólares. A sede do MERCOSUL se alterna entre as capitais desses países. Segundo cláusula de 1996 só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Chile e Bolívia são membros associados, assinando tratado para a formação de zona de livre comércio, mas não entram na união aduaneira.
NAFTA
Acordo de Livre Comércio da América do Norte
O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992.
A ratificação do NAFTA, em 1993, vem para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em 1994, estabelecendo o prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais importante resultado até hoje é a ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial de 1994, que teve grande repercussão na economia global.
O NAFTA é um instrumento de integração entre a economia dos EUA, do Canadá e do México. O primeiro passo para sua criação é o tratado de livre comércio assinado por norte-americanos e canadenses em 1988, ao qual os mexicanos aderem em 1992.
A ratificação do NAFTA, em 1993, vem para consolidar o intenso comércio regional já existente na América do Norte e para enfrentar a concorrência representada pela União Européia. Entra em vigor em 1994, estabelecendo o prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países. Seu mais importante resultado até hoje é a ajuda financeira prestada pelos EUA ao México durante a crise cambial de 1994, que teve grande repercussão na economia global.
OMC
Organização Mundial do Comércio
Com sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que já realizara várias rodadas de negociação multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta com 132 membros.
Com sede em Genebra, na Suíça , a OMC visa promover e regular o comércio entre as nações. É criada em 1995, em substituição ao Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que já realizara várias rodadas de negociação multilaterais para a redução de barreiras comerciais. Em 1998, a OMC conta com 132 membros.
Em 2002, a China, que possui a maior população do
planeta e o 6º maior PIB mundial, ingressa na OMC, o que implicaria na
aplicação das regras mundiais do comércio internacional com a China.
ONU
Organização das Nações Unidas
A ONU é o organismo internacional que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San Francisco, nos EUA.
A ONU é o organismo internacional que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial. Sua primeira carta é assinada em junho de 1945, por 50 países, em San Francisco, nos EUA.
Atualmente, a ONU é integrada por 185 dos 192 Estados
do mundo. Nos últimos anos enfrenta uma crise financeira e política.
Vários países-membros têm atrasado o pagamento das contribuições
acumulando uma dívida total de US$2,5 bilhões, dos quais US$1,5 bilhão
só dos EUA, o maior devedor.
A crise política está relacionada à necessidade de redefinição de seu papel no mundo pós-guerra Fria. Em 1997, um plano de reforma apresentado pela Secretaria Geral da entidade propõe a redução radical do número de departamentos, funcionários e funções da organização. O objetivo é concentrar suas atividades nos processos de paz e no desenvolvimento geral das nações.
Cinco órgãos principais compõe a ONU: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, a Secretaria Geral, o Conselho Econômico e Social e a Corte Internacinal de Justiça. Há ainda o Conselho de Tutela, instituído para supervisionar os territórios que se encontravam sob administração e proteção da organização. Desativado em 1997, três anos após a independência da última colônia, Palau, só se reúne em caso de necessidade.
A crise política está relacionada à necessidade de redefinição de seu papel no mundo pós-guerra Fria. Em 1997, um plano de reforma apresentado pela Secretaria Geral da entidade propõe a redução radical do número de departamentos, funcionários e funções da organização. O objetivo é concentrar suas atividades nos processos de paz e no desenvolvimento geral das nações.
Cinco órgãos principais compõe a ONU: a Assembléia Geral, o Conselho de Segurança, a Secretaria Geral, o Conselho Econômico e Social e a Corte Internacinal de Justiça. Há ainda o Conselho de Tutela, instituído para supervisionar os territórios que se encontravam sob administração e proteção da organização. Desativado em 1997, três anos após a independência da última colônia, Palau, só se reúne em caso de necessidade.
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15
países-membros, sendo que 5 são membros permanentes com direito a veto
(Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e Inglaterra) e 10 são
membros temporários com mandato de 2 anos. Estuda-se a possibilidade da
criação de mais vagas permanentes, além do fim do veto.
U. E.
União Européia
Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.
Conhecido inicialmente como Comunidade Econômica Européia (CEE), o bloco econômico formado por 15 países da Europa Ocidental passa formalmente a ser chamada de UNIÃO EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco econômico do mundo em termos de PIB, com uma população de 374 milhões de pessoas.
Histórico:
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.
1951 - Criada a Comunidade Européia do Carvão e do Aço
1957 - Tratado de Roma (Comunidade Econômica Européia - Europa dos 6)
1992 - Consolidação do Mercado Comum Europeu (eliminação das barreiras alfandegárias)
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht (Holanda), assinado em 1991
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda, Reino Unido (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia.
Em 2004 ocorreu o ingresso de mais 10 países:
Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia,
Polônia, Hungria, Malta e Chipre.
Obrigada!Esse resumo me ajudou bastante.Sai do ensino médio sem saber direito esse assunto.Valeu professor.
ResponderExcluirProfessor o senhor me deixou sem palavras ótimo trabalho.Obrigado por sua consideração com as pessoas que não estão em condições de participar de cursinhos.
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