O conflito árabe-israelense (termo
utilizado no Brasil) ou conflito israelo-árabe (em Portugal) é um longo
conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX,
tendo se tornado um assunto de importância em nível internacional a partir do
colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes
para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e,
posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes,
com ênfase para o povo palestino, que devido a não
reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado
estabelecido.
O conflito teve como resultado o
começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável
de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas
(levantamentos populares).
As tensões entre judeus e árabes
começaram a emergir a partir da década de
1880 do século XIX, quando judeus
provenientes da Europa
começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina,
quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes
proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas
terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do Império Otomano.
Historicamente, os antigos judeus desde os
tempos bíblicos chamaram sua terra de Israel,
Canaã,
Judéia,
Samaria,
Galiléia
e outros nomes há muito tempo. Judeus modernos, e alguns cristãos, acreditam
que, de acordo com a Bíblia e a Torá, Deus
deu esta terra para os antigos judeus (também conhecido como hebreus
ou israelitas),
liderada por homens como Abraão, Moisés, David, e outros. Cerca de 2.000 anos atrás, o Império
Romano dominou esta área, e, ao suprimir várias rebeliões judaicas, destruiu o templo judaico na cidade de Jerusalém,
matou um grande número de judeus, e forçou muitos outros a deixar sua terra
natal em um êxodo chamado diáspora. Nesta ocasião, o Império
Romano mudou o nome da Terra de
Israel para Palestina. Alguns judeus permaneceram na área, mas um grande
número de judeus não retornou até os séculos XIX e XX. No século VII, os árabes
muçulmanos
invadiram a Palestina.
Este é o lugar onde o verdadeiro
problema começou entre os judeus, que começaram a chamar a si mesmos "os
israelenses", de acordo como o antigo nome de sua antiga pátria de Israel,
e a população árabe
da região que veio a ser conhecido como "palestinos", de acordo com o
antigo nome romano e grego da área. Após a diáspora, os muçulmanos
de língua árabe, que invadiram a Palestina
no século VII, durante a expansão do Islão, tornaram-se o grupo étnico
dominante. De acordo com registros do Império
Otomano, que governou a Palestina
durante vários séculos, no ano de 1900, a população da Palestina
era 600.000, dos quais 94% eram árabes.
Enquanto muitos árabes estavam dispostos a vender terras aos judeus que
chegavam, muitos outros árabes palestinos estavam preocupados sobre como se
tornar uma minoria em um país que consideravam seu próprio. Assinado em janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a
cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de
Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.
Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em
grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido
a área que presentemente constitui a Jordânia,
a área entre o Jordão
e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França
recebeu a Síria
e o Líbano.
Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e
Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos
assumidos pelo Reino Unido estabelecidos na Correspondência
Husayn-McMahon (1915-1916):
todas as terras a leste do rio Jordão
eram entregues ao Emirado da Jordânia
(governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estava em
parte em dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da
Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.
O líder religioso muçulmano Mohammad Amin
al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da
Palestina num Israel, objetando a qualquer forma de Terra de
Israel. Durante a década de
1920 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a
episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921). Para satisfazer os
árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no
Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão,
o semi-autônomo Emirado Árabe
da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a
violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em
perdas de vidas em ambos os lados. Alguns dos fatos mais marcantes nesse
período foram o Massacre de Hebron de 1929,
as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe
(1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista
Irgun,
os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi
em 1946.
Guerra de 1948
A guerra árabe-israelense de 1948, também
conhecida como a "guerra de independência" (hebraico:
מלחמת העצמאות) ou como "a
catástrofe" ("al Nakba," árabe:
النكبة), começou após a
retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel
a 14 de Maio
de 1948.
Os árabes rejeitaram o plano de
partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de
novembro de 1947
da Assembleia Geral das Nações Unidas),
que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico na região da Palestina.
Milícias árabes começaram campanhas com vista ao controle de territórios dentro
e fora das fronteiras estabelecidas.
Tropas da Transjordânia,
Egipto,
Síria,
Líbano
e Iraque
invadiram a Palestina,
ao que Israel,
Estados
Unidos, União Soviética e Trygve Lie
(Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão
ilegítima. A China
deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito
de proclamar um "Estado Unido da Palestina" [2]
em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Eles consideravam que
o plano das Nações Unidas era ilegal porque vinha em
oposição à vontade da população árabe da Palestina.
Reclamaram também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em
termos de autoridade, tornando necessário a sua atuação com vista à proteção
dos cidadãos árabes e das suas propriedades.[3]
Cerca de dois terços dos árabes
da Palestina
fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico;
praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios
ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém)
também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil [4]
árabes tornaram-se refugiados como consequência do conflito.
As lutas terminaram com a
assinatura do Armistício de Rodes, que
formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel
juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza
foi ocupada pelo Egipto
e a Cisjordânia
foi ocupada pela Transjordânia (que passou a se chamar simplesmente
de Jordânia),
até junho de 1967,
altura em que Israel
voltou a tomar posse desses territórios durante a Guerra dos Seis Dias.
Pós-guerra de 1948
Aos palestinos que abandonaram ou
foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas não foi permitido o regresso
às suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados localizados em países
vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como
a Faixa de Gaza.
A Agência das
Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente
foi criada para melhorar as condições destes refugiados.
Durante as décadas seguintes ao
fim da guerra de 1948,
entre 700 e 900 mil judeus
abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto foi devido a um
sentimento anti-judeu, ou devido a expulsão (no caso do Egito) ou ainda
devido a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se
deslocar para campos de refugiados em Israel,
enquanto que os restantes migraram para França,
Estados Unidos da América e para outros
países ocidentais (incluindo a América
Latina).
Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia
controlou a Cisjordânia e o Egito controlou
a Faixa de Gaza.
Em 1950,
a Transjordânia anexou a Cisjordânia,
mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido.
Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel durante
a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia
nem o Egito
permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.
Guerra de 1956
A Guerra do
Suez, de 1956,
foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França,
na qual Israel
invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e
britânicas ocuparam o porto de Suez para ostensivamente separar as partes conflituosas,
apesar de a real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os
interesses dos investidores no Canal do Suez.
Esses interesses tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.
Israel
justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua
população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de
navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os
egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras
concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Israel se
retirou da Península do Sinai, que foi ocupada por uma
força da Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de
utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.
Entre 1956 e 1967
Durante este período deu o
surgimento do Nasserismo; a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961; disputas entre Israel e Síria
relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas: a continuação dos
ataques dos fedayin,
principalmente a partir da Síria e da Jordânia e represálias israelitas; e o aumento do alinhamento
dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de
armas.
No início da década de
1960, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta
(ou pacto) de fundação da OLP,
de 1964
[5]
estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial
sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."
Guerra de 1967
A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5
e 10 de Junho
de 1967.
Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado
israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se
traduziu em alianças militares com a Síria
e a Jordânia)
e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai desde 1956. Sendo iminente um
ataque do Egito
e da Jordânia,
que também mobilizavam suas tropas, Israel
antecipou-se, atacando preventivamente.
Em consequência da guerra, Israel
expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia
(conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza
e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã
(conquistados à Síria).
A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada
Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho
por Israel
à Jordânia,
seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município
sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém
como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a
ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do
ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução
das Nações Unidas.
Guerra de 1968-1970
A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de
reacapturar a Península do Sinai de Israel, o qual
a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou
com um cessar-fogo
assinado entre os países em 1970 com as fronteiras no mesmo lugar de antes de a guerra
começar.
Guerra de 1973
A 6 de Outubro
de 1973
os exércitos do Egipto
e da Síria
atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur,
com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.
A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria
lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de
Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas,
após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel. Na
segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de
Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de
dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez
(antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército
egípcio assim que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas
israelitas finalmente retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios
mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste permitindo-lhes a
reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.
Operação Litani
Operação Litani foi o nome
oficial da invasão de Israel no Líbano até o rio Litani. A invasão foi um sucesso militar,
já que as forças da OLP
foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à
criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.
Mas foram pegos de surpresa
devido a ajuda dos Estados Unidos em relação à armamentos.
Guerra de 1982 e ocupação
A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel atacou o
Líbano,
justificada por Israel
como uma tentativa de remover os militantes Fatah liderados por Yasser Arafat
do sul do Líbano,
onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente
utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelenses.
A invasão, que levou à morte de
20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel,
especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no
episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.
Embora o ataque tenha obtido
sucesso em exilar Arafat na Tunísia,
Israel
se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah),
que lutava pelo fim da ocupação militar israelense. Em 1985, Israel se
retirou do território libanês, exceto por uma estreita faixa de terra designado
por Israel
como a Zona de
Segurança Israelense. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações
Unidas confirmou[6]
que, a partir de 16 de junho de 2000, Israel tinha
retirado completamente as suas tropas do Líbano.
Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.
Intifada - uso de pedras contras as forças israelenses |
Intifada de 1987-1993
A Primeira
Intifada (1987-1993) começou como uma
revolta dos palestinos,
em particular os jovens, contra a ocupação militar israelense na Cisjordânia
e Faixa de Gaza.
Líderes da OLP
exilados na Tunísia
rapidamente assumiram o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da
importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada
iniciou por um grupo de jovens que começaram a atirar pedras às forças de
ocupação israelense forças na Jabalia (Faixa de Gaza), em dezembro de 1987. Crianças da Palestina
foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as
crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de
Oslo entre Israel e OLP.
Guerra de Golfo de 1990-1991
A Guerra do
Golfo (1990-1991) começou com a
invasão iraquiana e anexação do Kuwait e não teve inicialmente envolvimento militar direto com
Israel.
Uma coligação internacional liderada pelos Estados
Unidos, que incluía forças árabes foi montada para retirar as forças
iraquianas do Kuwait.
Para chamar Israel para o confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou
mísseis Scud
sobre cidades e instalações
nucleares israelenses perto de Dimona. No
entanto, sob forte pressão dos Estados
Unidos, que temiam que o envolvimento direto de Israel pudesse
ameaçar a unidade da coalizão, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a
coalizão multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait. Durante
a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão
iraquiana do Kuwait.
O Kuwait
e outras monarquias árabes do Golfo, em seguida, expulsaram pouco menos de 400
mil refugiados palestinos e retiraram seu apoio à causa palestina, o que se
tornaria um dos fatores que levaram a OLP a assinar os Acordos de
Oslo.
Intifada de 2000
A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de setembro
de 2000,
na época em que o líder da oposição israelense Ariel Sharon
e um grande contingente de guardas armados visitaram o complexo Monte do
Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém
e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques
eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelenses, e se
espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Um grupo israelense de direitos humanos, B'Tselem,
estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelenses, embora esse
número seja criticado por não mostrar toda a imagem, e não distinguir entre
combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os
mortos) . sou eufilipe bondezan saca so mano que da hora
Iniciativa de paz de 2000
Em 2002, a Arábia
Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times e em uma reunião de cúpula
da Liga Árabe
em Beirute.
O plano baseia-se nas Resoluções
242 e 338
do Conselho de Segurança das Nações
Unidas, mas vai além: basicamente propõe a retirada plena, a solução
para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado
palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações
totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Essa proposta recebeu o apoio
unânime da Liga Árabe pela primeira vez.
Em resposta, o Ministro das
Relações Estrangeiras de Israel Shimon Peres disse que "… os detalhes de
cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os
palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao
terror, às atrocidades que assistimos ontem à noite em Netania",
referindo-se ao ataque
suicida realizado em Netânia.
Retirada israelita de 2005
Em 2005, Israel evacuou
de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza
e do norte da Cisjordânia.
O plano de desocupação foi uma
proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelense, Ariel Sharon,
adotada pelo governo e aprovada em agosto de 2005, para remover a
ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao
norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos
de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de agosto,
e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de
setembro de 2005,
quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza.
A retirada militar do norte da Cisjordânia
foi concluída dez dias mais tarde.
Conflito israelo-libanês de 2006
O conflito israelo-libanês de 2006
teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah
contra Israel.
Três soldados israelenses foram mortos, e dois foram capturados e feitos
prisioneiros no Líbano. Em uma operação de busca e salvamento para libertar os
soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos.
Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah,
que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande
parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto
milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah,
bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade israelense de Haifa, ao sul do país.
Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques
aéreos israelenses. Crescem as preocupações de que a situação venha a ficar
ainda pior, com a possibilidade de Síria
ou Irã
envolverem-se. Mas um cessar-fogo foi assinado, entrando em vigor em 14 de agosto
de 2006.
Fonte wikipédia
Pow professor. Agradeço pela colher de chá, pra somar na minha preparação pro SESA 2012...Abraços e prosperidade à vc. THE END !
ResponderExcluirAjudou totalmente no meu trabalho de história, muito obrigado
ResponderExcluir