A ingratidão só existe em razão do bem feito por alguém a outrem desagradecido. A Bíblia nos cita o exemplo dos 10 leprosos, onde somente um voltou para agradecer a Jesus, e foi um estrangeiro. A ingratidão não tem memória, pois se você fizer nove favores para um ingrato e por alguma situação, em algum momento, não puder fazer mais um , ele vai esquecer de todos os outros, e não terá dó em criticar, derrubar ou prejudicar. Nosso mundo está cheios de pessoas assim, mas isso não quer dizer que você também responderá o mal com o mal. A ingratidão é resultado de uma vida centrada em si mesmo, no seu ego. A ingratidão é sintoma de uma grande fraqueza e todas as pessoas ingratas são fracas moral, espiritualmente e principiologicamente. A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Não conheço homens valorosos que são ingratos. Você faz parte do grupo dos 10% que voltam para agradecer ou dos 90% que recebem a benção e seguem caminho sem sequer dizer “obrigado”. A ingratidão é filha da soberba e tem uma irmã inseparável chamada de Infelicidade. Seja feliz, saiba agradecer e saiba continuar a fazer o bem, independentemente da forma como os outros lhe tratarem. Acreditar em pessoas que você sempre foi capaz de “dar a cara a tapa”, sentir o impacto da falsidade, da falta de apoio e do demérito, nos faz reaprender em quem confiar. Quando a boa vontade esbarra no desânimo, quando você olha para trás e vê tudo o que fez, e como se entregou naquele projeto em troca de hoje, receber um desprestígio. Quando a ficha cai revelando que só você ainda não sabia que era uma carta ‘fora-do-baralho’, é que o desânimo bate a porta. Você tem a impressão que está sozinho remando contra a maré. E nessas horas você tem a impressão que há mais pessoas para te desmotivarem que para te dar apoio. Há mais gente para te fazer chorar que para enxugar a tua lágrima. Há mais línguas para te difamarem que para apreciarem os teus feitos. Aqueles que você sempre defendeu são incapazes de te defender, pelo contrário, são os primeiros a atearem mais fogo à fogueira e ficarem de fora no discurso da “pseudo-imparcialidade”. A ingratidão não tem memória! Mas é a decepção que nos reorienta a novos caminhos, a novas metas, a novas posturas. É hora de prosseguir, errando para aprender e se ferindo para crescer, se decepcionando para compreender que nem tudo é como você quer, mas que no fim tudo o que for bom, tudo que for verdadeiro, permanece, e nos torna maiores a cada dia. Ore assim: “Ó Senhor me ajuda a enfrentar a maldade com bondade, a falsidade com sinceridade, a maledicência com benção, a desonestidade com equidade, a parcialidade com imparcialidade, o engodo com a veracidade, o conluio com a hombridade, a má fé com a fidedignidade, o mal com o bem.” Muito bem sabemos que o mal é como um bumerangue que a vida nos apresenta, quanto maior a força aplicada contra nossos inimigos, maior a velocidade que ele se voltará contra nós. A vida nos mostra que o ódio é como um veneno que preparamos para nosso inimigo beber, mas que acabamos tomando primeiro. Enfim, a verdadeira essência de uma vida feliz e abençoada no Senhor, reside em saber fazer o bem indistintamente, não nos esquecendo daqueles que nos estenderam a mão no momento em que mais precisamos. Não deixemos que a maldade alheia altere a nossa boa natureza. A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira. A pior forma de esquecer algo que nos machucou é pagando na mesma moeda, porque nessa troca ninguém ganha, só perde.
Pr Gesiel de Souza Oliveira
Pastor Vice-Presidente da Assembleia de Deus
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