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sábado, 16 de março de 2024

A revolução dos bichos: um paralelo com a atual realidade brasileira



Em um cenário onde a política brasileira se assemelha mais a uma trama de intrigas do que a um compromisso com o bem-estar da nação, é inevitável notar paralelos entre os eventos que se desenrolam nos corredores do poder e a emblemática narrativa do livro "A Revolução dos Bichos", obra magistral de George Orwell. Em meio à aparente utopia inicial, onde os animais assumem o controle de sua própria destinação na fazenda, vemos um espelho das promessas políticas que se iniciam com o clamor pela mudança e a esperança por um futuro melhor.


Na trama de Orwell, os porcos emergem como líderes naturais da revolta animal, representando uma elite intelectual que, supostamente, buscaria o bem-estar coletivo. Entretanto, à medida que o tempo avança, esses porcos sucumbem à tentação do poder absoluto. O que se segue é uma degeneração moral que transforma os outrora libertadores em opressores tão tiranos quanto aqueles que eles mesmos depuseram.


Os porcos vão se distanciando cada vez mais do propósito inicial da revolução, abandonando os ideais de igualdade e justiça em favor de um regime autoritário e corrupto. O processo de desumanização dos opositores pelos porcos, que se veem como superiores aos outros animais, é uma analogia clara aos desvios éticos e morais que testemunhamos em certos setores da política contemporânea.


No entanto, é na fase mais obscura da narrativa que os paralelos se tornam ainda mais evidentes. À medida que os porcos consolidam seu domínio, vemos o surgimento de uma violência interna, onde a própria estrutura de poder se volta contra seus antigos aliados. As degolas que assolam a fazenda, numa sequência quase matemática, encontram eco nos eventos que presenciamos em nossa realidade política. Aliados de baixo clero, empresários financiadores, apoiadores da grande mídia e figuras políticas de renome, todos se tornam vítimas da mesma tirania que ajudaram a criar. Assim como na desenfreado banho de sangue da revolução francesa, o seu líder, que fazia as listas intermináveis para a guilhotina, acabou ele mesmo sendo vítima na guilhotina do terrível avanço desenfreado da violência. Aplaudir o avanço da tirania contra opositores é o mesmo que fez a barata estar na torcida pelo inseticida contra o grilo, por ser um de seus desafetos, sem compreender que ela será a próxima.


A mensagem subjacente é clara: a tirania não reconhece amigos, apenas subservientes. Muitos jornalistas aplaudiram o inseticida na matança das baratas, pois agora chegou a sua hora!  A embriaguez do poder leva à traição e à brutalidade, e aqueles que um dia foram cúmplices são rapidamente descartados quando não mais úteis aos propósitos do regime opressor.


Assim, ao contemplar os eventos que se desdobram na política brasileira, é difícil não reconhecer os paralelos inquietantes com a obra de Orwell. Em ambos os casos, a trajetória da revolução que prometia libertação acaba por desembocar em um estado de opressão ainda mais cruel do que aquele que se pretendia abolir. A história se repete, e cabe a nós, como observadores atentos, aprender as lições que ela nos oferece, resistindo à tirania e defendendo os valores da liberdade e da justiça para todos.


O avanço implacável da tirania não conhece limites, e como minha avó costumava dizer: “quando o assalto é grande demais, os próprios ladrões acabam se destruindo”. Este é um retrato doloroso da realidade que testemunhamos, onde os que buscam poder a qualquer custo não hesitam em sacrificar seus antigos aliados em sua corrida desenfreada por mais poder e controle. A trama sinistra da política se desdobra diante de nossos olhos, revelando uma rede de intriga e traição onde a lealdade é uma moeda de troca barata, facilmente descartada quando não mais conveniente. Quando há muitos fios desencapados em um sistema velho, o incêndio costuma inevitavelmente ocorrer de dentro para fora.  


Além disso, é inegável em meio a tudo isso, o avanço da agenda progressista, que, de forma insidiosa, se infiltra nas instituições, minando os pilares da nossa sociedade. Como alertam os críticos mais perspicazes, os passos do socialismo são claros e previsíveis: primeiro, destroem a família, enfraquecendo seus laços e desintegrando sua estrutura. Em seguida, atacam a educação, distorcendo o conhecimento e manipulando as mentes jovens em favor de suas agendas ideológicas. Por fim, buscam eliminar a propriedade privada, sufocando a liberdade econômica e criando uma dependência do Estado que perpetua seu domínio. Depois de vencidos esses três passos, o país já estará destruído e a esmagadora maioria da população estará comendo a ração regrada que o governo vai dar para mantê-los alienados e votando neles.


Esse caminho é longo e possui muitas etapas. Uma das últimas é o controle das redes sociais e a imposição do medo são ferramentas cruciais nessa empreitada de opressão. Comprar a imprensa é mais fácil que controlar a verdade espalhada nas redes sociais dando voz para cada cidadão. Arthur Schopenhauer escreveu que: "O que o rebanho mais odeia é aquele que pensa de forma diferente, não é tanto a própria opinião, mas a audácia de querer pensar por si mesmo, algo que eles não sabem fazer". Por isso essa etapa é tão importante. A censura e a autocensura são mecanismos sinistros que silenciam as vozes dissidentes e perpetuam o monopólio do discurso oficial. É uma estratégia diabólica, pois, como bem observado, esse sistema prospera onde há mais ignorância e analfabetismo. A falta de educação cria um terreno fértil para a manipulação e a submissão, transformando a população em meros peões em um jogo de poder onde poucos controlam as rédeas do destino de muitos.


A hipocrisia dos tais "defensores da democracia" é uma afronta à própria noção de democracia. Enquanto proclamam seu compromisso com os valores democráticos, suas ações revelam uma tentativa descarada de minar os pilares fundamentais da democracia em nome de interesses políticos e ideológicos do sistema.


A recente instituição de um suposto "departamento da verdade" através do órgão de controle das telecomunicações nacional, com o intuito de monitorar e censurar conteúdo nas redes sociais, é uma clara e inaceitável violação dos princípios de liberdade de expressão, privacidade e do direito à informação. Sob o pretexto de combater supostos atos "antidemocráticos", esses "iluminados" se arrogam o poder de determinar o que é ou não aceitável em termos de discurso político, estabelecendo assim uma forma de controle autoritário sobre a narrativa pública. Em qual democracia de verdade existe um órgão responsável por dizer o que é verdade e o que é mentira?


A ironia é gritante: aqueles que deveriam proteger e fortalecer a democracia estão, na verdade, minando suas bases ao impor uma agenda ideológica sob o disfarce de defender a ordem democrática. O uso do termo "defensores da democracia" torna-se vazio e cínico quando suas ações contradizem tão flagrantemente esse suposto compromisso.


Além disso, a noção de "verdade" sendo determinada por órgãos governamentais, como o que controla as eleições, é profundamente preocupante, parcial e censurador. Há algo mais antidemocrático que isso?  A verdade não pode ser monopolizada ou instrumentalizada pelo Estado para servir a seus próprios interesses. A liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser protegido, mesmo que isso signifique permitir vozes dissidentes ou discordantes.


A democracia não pode prosperar em um ambiente onde o debate político é cerceado e a divergência de opiniões é silenciada. O conceito subjetivo de "antidemocrático" torna-se uma ferramenta conveniente para reprimir qualquer voz que ameace o status quo estabelecido pelos poderosos.


Em última análise, a verdadeira defesa da democracia requer o respeito pelos princípios fundamentais de liberdade, pluralismo e Estado de direito. Os "iluminados" buscam impor na força da tirania sua visão unilateral, parcial e afrontadora da população do que é aceitável em termos de discurso político. Estão na realidade comprometendo os valores democráticos que afirmam proteger. Eles devem ser responsabilizados por suas ações e desafiados a agir de acordo com os princípios democráticos que professam defender.


Nesse contexto, a necessidade urgente de resistência e de defesa dos valores fundamentais da liberdade se torna ainda mais evidente. O conhecimento é verdadeiramente libertador, e é por isso que os tiranos temem tanto a educação. É hora de reconhecermos o papel crucial que desempenhamos na defesa da nossa própria dignidade e liberdade, rejeitando a tirania em todas as suas formas e lutando incansavelmente pela verdade que só reside no inalienável pleno direito à liberdade de expressão que está cada vez mais distante do povo. Não há mal que dure para sempre se sobrepondo a soberana vontade do povo. "O palácio não estará seguro quando os pobres não estão felizes" Benjamin Disraeli, 1848.


Gesiel de Souza Oliveiratem 45 anos, é casado, pai de 3 filhos, Amapaense, Palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.


quinta-feira, 7 de março de 2024

O grito silencioso: A epidemia do suicídio no Amapá e suas raízes ligadas a aspectos endógenos e socioeconômicas.

 

 


De acordo com informações do último levantamento sobre segurança pública, uma média diária de 39 indivíduos tiram suas próprias vidas no Brasil. Globalmente, estatísticas da Organização Mundial da Saúde apontam para aproximadamente 700 mil casos de suicídio por ano, representando 1% de todas as mortes registradas.

 

Embora a taxa global de suicídio tenha diminuído em 36% nas últimas duas décadas, nas Américas, o número aumentou em 17% no mesmo período. O Brasil está em contraste com essa tendência global, registrando um aumento contínuo nas taxas de suicídio ao longo dos anos, especialmente em alguns Estados, como o Amapá. Embora haja um aumento na conscientização e na busca por tratamento, isso por si só não é suficiente para combater o problema.

 

O Estado do Amapá, situado na região Norte do Brasil, enfrenta uma série de desafios sociais e econômicos que têm impacto direto na saúde mental de sua população, incluindo o preocupante aumento das taxas de suicídio. A relação entre os índices alarmantes de suicídio e os problemas socioeconômicos é evidente ao analisarmos os dados disponíveis.

 

Os motivos para esses índices estarem tão elevados são muitos, mas sem dúvida, podemos destacar que um dos principais fatores que contribuem para o aumento do suicídio no Amapá é a falta de oportunidades econômicas. Com altos índices de desemprego e subemprego, muitos habitantes enfrentam dificuldades para sustentar suas famílias e alcançar uma qualidade de vida satisfatória e o acúmulo de mazelas afetas diretamente a saúde mental da população. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Amapá era de 18,3% no último trimestre, uma das mais altas do país.

 

Além disso, a migração em direção ao sul do Brasil é uma realidade para muitos amapaenses em busca de melhores condições de vida e trabalho. Essa migração pode ser atribuída, em parte, à falta de perspectivas no estado, o que contribui para o enfraquecimento do tecido social e o isolamento de muitos indivíduos, e aumento de pessoas com depressão, aumentando com isso o risco de suicídio.

 

A violência também desempenha um papel significativo nesse cenário. O Amapá enfrenta altos índices de criminalidade, incluindo homicídios e assaltos, o que gera um clima de insegurança e medo na população. Segundo dados do Atlas da Violência, o Amapá registrou taxa média de 63,2 mortes violentas por 100 mil habitantes, o que o coloca como um dos Estados mais violentos do país. Em pesquisa recente realizada no Amapá, apontou-se que entre todas as mazelas sociais o maior medo do Amapaense é em relação violência, seguido do desemprego e saúde.

 

A precariedade do sistema de saúde também é uma preocupação. Com recursos limitados e falta de acesso a serviços de saúde mental, muitos indivíduos que sofrem de problemas psicológicos, como depressão e ansiedade, não recebem o apoio necessário. Isso pode levar ao desespero e à sensação de falta de saída, aumentando o risco de suicídio.

 

As disparidades socioeconômicas e a falta de políticas públicas eficazes para lidar com esses problemas são desafios adicionais. A falta de investimento em educação, moradia e infraestrutura básica contribui para a perpetuação do ciclo de pobreza e exclusão social, criando um ambiente propício para o aumento dos índices de suicídio.

 

As altas taxas de suicídio no Estado do Amapá estão intrinsecamente ligadas às condições socioeconômicas precárias, à falta de oportunidades, à violência, à má saúde e ao desemprego. Para enfrentar esse desafio complexo, é crucial implementar políticas que promovam o desenvolvimento econômico e social, melhorem o acesso aos serviços de saúde mental e fortaleçam os laços comunitários, oferecendo suporte e esperança às pessoas em situação de vulnerabilidade.

 

De acordo com o Boletim Epidemiológico, a taxa geral de suicídio no Amapá está acima da média nacional, que é de 7,2 óbitos por 100.000 habitantes. Se considerarmos os Estados com maior índice, veremos que o Amapá tinha uma taxa até de 5,1 óbitos por 100.000 habitantes em 2016. Essa taxa aumentou para 8,2 em 2018 e continuou crescendo em 2019, atingindo 9,1 óbitos por 100.000 habitantes em 2023. Isso eleva o patamar de risco do estado e acende uma luz amarela.

 

Cuidar das pessoas ao nosso redor é um ato de amor e responsabilidade que pode salvar vidas. Reconhecer os sinais que antecedem o suicídio é crucial para intervir a tempo e oferecer apoio e ajuda adequada. Seguindo a ideia dos "6 D's", é fundamental estarmos atentos a cada degrau dessa escada descendente que indica um sofrimento profundo:

 

Desilusão: Quando alguém próximo começa a expressar desânimo, desencanto ou desapontamento, é o momento de prestar atenção. As desilusões podem se manifestar em diversas áreas da vida, como relacionamentos amorosos ou profissionais, e podem ser o primeiro sinal de alerta.

 

Desamparo: A sensação de solidão e rejeição começa a permear os pensamentos da pessoa, mesmo que não haja evidências objetivas disso. É importante oferecer apoio emocional e mostrar que a pessoa não está sozinha, que existem pessoas dispostas a ouvir e ajudar.

 

Desespero: Mudanças no comportamento, oscilações de humor e reações impulsivas podem indicar um estado de desespero latente. É crucial não ignorar esses sinais e procurar compreender o que está por trás desse comportamento, oferecendo suporte e buscando ajuda profissional se necessário.

 

Desesperança: A pessoa começa a perder a fé no futuro, revivendo constantemente o passado com saudades e remorso. A sensação de incapacidade e falta de propósito na vida se instala, levando à melancolia e ao desânimo.

 

Desinteresse: A perda de interesse por atividades que antes traziam prazer é um sinal alarmante. A pessoa se isola, recusa convites e deixa de cuidar de si mesma, manifestando uma profunda tristeza e falta de vontade de viver.

 

Depressão: O estágio mais grave e perigoso, a depressão, se instala. Sentimentos de tristeza profunda, desesperança, baixa autoestima e culpa dominam a mente da pessoa. É nesse estágio que o risco de suicídio é mais iminente, e é crucial intervir prontamente, oferecendo suporte emocional e procurando ajuda profissional especializada.

 

É importante discutir o tema em associações, igrejas e principalmente na família, não apenas em determinados períodos, mas ao longo de todo o ano, criando uma consciência permanente de combate à depressão e ao suicídio. É importante entender que esses sinais podem não se manifestar de forma linear e nem todos os estágios são necessariamente vivenciados, mas estar atento a quaisquer mudanças significativas no comportamento e no estado emocional das pessoas ao nosso redor pode fazer toda a diferença na prevenção do suicídio. O cuidado, o apoio e o amor são armas poderosas contra o desespero e a dor.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Aulas de História e Geografia Bíblica da EETAD - Núcleo 176 - Prof Gesiel Oliveira




 

Aula de História e Geografia da EETAD - Núcleo 176

AULA 1- Lições 01 (Egito) e 02 (Assíria)

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AULA 2- Lições 03 (Impérios - Babilônico e Persa) e 04 (Grego e Romano)

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5- Vídeoaula Imperio Romano - Assista AQUI







AULA 3- Lições 05 (Israel, Terra Sagrada por excelência) e 06 (Montes e Desertos da Terra Santa)

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4- Vídeoaula Lição 05 (Israel, Terra Sagrada por excelência) -  Assista AQUI

4- Vídeoaula Lição 06 (Montes e Desertos da Terra Santa) -  Assista AQUI






AULA 4- Lição 07 (Hidrografia e Clima da Terra Santa) e Lição 08 (As Geografias Econômicas, Humana e Política da Terra Santa)

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4- Vídeoaula Lição 07 (Hidrografia e Clima da Terra Santa) -  Assista AQUI

4- Vídeoaula Lição 08 (As Geografias Econômicas, Humana e Política da Terra Santa) -  Assista AQUI









sábado, 24 de fevereiro de 2024

O mistério sem fim da Besta de Gevaudan: O terror em um pequeno vilarejo no sul da França do século XVIII.


 

A verdadeira natureza da criatura permanece envolta em mistério, um enigma insólito que desafia a compreensão até os dias de hoje.


Hoje quero relatar a vocês sobre um fato histórico pouco conhecido e que afligiu o pequeno vilarejo de Gevaudan, localizado no sul da França. Não se trata de lenda, mas de um fato registrado na história por diversos historiadores e que chegou a mobilizar o exército do Rei Francês Luiz XV nas buscas por essa criatura violenta e misteriosa. Nos rincões sombrios da região de Gevaudan, na França durante os anos de 1764 a 1767, uma aura de terror pairava sobre a população. Entre os vales verdejantes e as florestas densas, algo sinistro se movia furtivamente, ceifando vidas inocentes com uma voracidade insondável. Os moradores da modesta província de Gevaudan, agora parte de Lozere, próximo às Montanhas Margueride, enfrentaram um flagelo terrível: uma criatura horrível assolou a região e ficou conhecida como “La Bête du Gevaudan”, ou "A Besta de Gevaudan".

 

Descrevia-se o monstro como um ser semelhante a um lobo, porém de proporções muito além das conhecidas na região, alcançando quase o tamanho de um bovino ou um equino. Suas garras afiadas adornavam as patas, a pelagem escura como a própria noite envolvia seu corpo, enquanto uma cabeça massiva, reminiscente de um mastim, ostentava orelhas pequenas e retas, além de uma boca descomunal, repleta de presas monstruosas. Mais do que uma mera aparência amedrontadora, a criatura exibia uma malícia inerente, movida pelo prazer sádico de ceifar vidas, sem qualquer propósito além do próprio ato de matar.

 


De acordo com um estudo realizado em 1987, que compilou registros de igrejas, correspondências pessoais, registros de óbitos e publicações jornalísticas, estima-se que aproximadamente 200 pessoas foram vítimas da fera, com 113 delas perdendo suas vidas e 98 sofrendo ferimentos graves.

 


O primeiro encontro registrado com a fera ocorreu em maio de 1764, na floresta de Mercoire, próxima a Langogne, na porção oriental de Gevaudan. Uma jovem pastora, enquanto cuidava de seu rebanho, avistou uma sombra escura esgueirando-se entre os arbustos. A criatura irrompeu da vegetação, investindo contra os animais, mas os touros conseguiram repeli-la com seus chifres. Num segundo assalto, a fera enfrentou novamente os touros, um comportamento singular para um lobo, mas foi novamente afastada. Os animais conseguiram garantir tempo suficiente para que a mulher, apavorada, escapasse e alertasse seu vilarejo sobre o perigo iminente. Os homens da aldeia se armaram e partiram em busca da criatura, encontrando apenas animais feridos, sem qualquer sinal do lobo.

 

Apenas um mês depois, a besta fez sua segunda aparição. Dessa vez, o ataque resultou em tragédia, com a morte de uma menina que não conseguiu escapar de sua fúria. O corpo da criança foi descoberto próximo a um riacho, onde fora buscar água em um cântaro. Ela fora cruelmente mutilada, e, segundo os relatos, o coração da pobre vítima havia sido devorado pela fera.

À medida que os meses se arrastavam, uma aura de apreensão envolvia a região, enquanto o imenso lobo negro continuava sua onda de terror, demonstrando uma predileção peculiar por mulheres, crianças e homens solitários que se aventuravam pelos bosques para cuidar de seus rebanhos. O método de ataque da fera também intrigava, desviando-se do padrão comum dos predadores, mirando diretamente nas cabeças de suas vítimas, ignorando membros e extremidades, alvos mais usuais para lobos. Aqueles que não eram completamente devorados ou desapareciam sem deixar vestígios eram encontrados com as cabeças esfaceladas ou até mesmo arrancadas de seus corpos, um horror até então desconhecido na região.

 

Com o aumento do número de ataques e vítimas fatais, surgiram suspeitas de que mais de uma fera estivesse atuando, talvez até mesmo uma alcateia desses animais temíveis. Relatos divergentes corroboravam a ideia, com testemunhas afirmando ter avistado a fera em locais distintos quase simultaneamente. Alguns até afirmavam ter visto o enorme lobo liderando outros animais menores em suas caçadas. Um boato sinistro começou a circular, sugerindo que a fera obedecia às ordens de um homem enigmático vestido de couro preto, indicando suas vítimas. Para alguns, era um nobre decadente que transformara o assassinato em seu passatempo; para outros, era o próprio diabo personificado.

 


À medida que a Besta de Gevaudan persistia em sua matança sistemática, crescia a convicção de que suas ações carregavam um componente sobrenatural. Os caçadores perdiam o rastro da fera na densa floresta, armadilhas eram desconsideradas, armas pareciam falhar inexplicavelmente, e os rastreadores não compreendiam como um lobo tão grande podia escapar de todas as buscas. A habilidade da criatura em sobreviver a todos os esforços para eliminá-la, juntamente com sua preferência por vítimas femininas, alimentava a crença de que não se tratava de um simples lobo, mas sim de um lobisomem. Apesar das medidas tomadas para reforçar a segurança, como erguer cercas e acender tochas durante a noite, a sede de sangue da fera parecia insaciável.

Em um sombrio outubro de 1764, dois caçadores depararam-se com a besta na densa floresta, disparando contra ela a uma distância ínfima de apenas dez passos. Os tiros atingiram o monstro quase à queima-roupa, derrubando-o momentaneamente, mas antes que pudessem recarregar para um segundo disparo, a criatura se ergueu e desapareceu entre as árvores. Jurando terem acertado a fera, os caçadores, estupefatos, viram-na desvanecer-se na penumbra, como se feita de sombras e pesadelos.

 


Alarmados, formou-se uma expedição para seguir os rastros de sangue deixados pela besta, adentrando o bosque na esperança de encontrar seu cadáver. No entanto, o que encontraram foram apenas os corpos desfigurados das vítimas, sem sinal da criatura que os ceifara. Quando se preparavam para retornar, a fera surgiu sorrateira, lançando-se contra o grupo e deixando mais quatro vítimas em seu rastro. Os sobreviventes, em desespero, dispararam inúmeras vezes, mas a besta parecia imune às balas, erguendo-se repetidamente para atacar.

 

O pânico tomou conta da região, espalhando-se como fogo em palha seca, alimentado por relatos sobre os horrores perpetrados pela fera. Caçadores, mercadores e viajantes ecoavam histórias sobre a maldita Besta de Gevaudan, transformando-a em uma lenda macabra que assombrava os bosques e afligia os corações dos camponeses.

 

Diante da ameaça crescente, o Capitão Duhamel, líder da milícia local, recebeu a missão direta do Rei Luís XV de erradicar a besta e restaurar a tranquilidade na região. Com um grupo de dezessete caçadores montados, mosquetes carregados e uma matilha de cães farejadores, Duhamel liderou uma incansável caçada pela criatura. Armadilhas foram montadas, ovelhas foram usadas como iscas, até mesmo alguns homens vestiram-se como mulheres numa tentativa desesperada de atrair a fera. No entanto, todas as artimanhas foram em vão, pois a Besta de Gevaudan permanecia elusiva, desafiando todos os esforços para capturá-la.

 

Chegou finalmente novembro e o grupo de Duhamel avistou a besta, lançando-se em uma perseguição desenfreada pela floresta. No entanto, perderam-na em uma área inacessível a cavalo. Determinados, os caçadores seguiram a pé e, ao encontrarem o enorme lobo numa clareira, dispararam repetidas vezes, mas a fera escapou para as sombras do bosque. O grupo, convicto de que os ferimentos seriam fatais, retornou a Gevaudan onde foram aclamados como heróis.

 

Dias se passaram sem notícias da fera até que, próximo ao Natal, outra mulher desapareceu. Seus restos mutilados foram encontrados em uma ravina, mergulhando a região em novo terror. A credibilidade de Duhamel foi abalada e ele foi destituído do cargo, enquanto os rumores sobre a origem da besta cresciam, alimentando teorias conspiratórias sobre nobres renegados e lobos demoníacos.

 


Em Paris, as críticas à ineficácia real em lidar com a ameaça ecoaram, levando o Rei a oferecer uma recompensa pela morte da fera. Caçadores de toda a Europa convergiram para Gevaudan em busca de fama e fortuna, mas meses se passaram sem sucesso. Mesmo após a morte de duas crianças, a besta permanecia indomável, desafiando todos os esforços para detê-la. Então, o Rei, comovido pela tragédia, convocou um renomado caçador, Denneval, depositando nele suas últimas esperanças e prometendo-lhe nobreza caso triunfasse na perigosa missão.

 

Em fevereiro de 1765, Denneval desembarcou na região de Gevaudan com cinco fiéis ajudantes, incluindo um nativo americano conhecido por suas habilidades como rastreador. Equipados com um arsenal impressionante, que incluía 50 mosquetes pesados, lanças longas, bestas e explosivos, o grupo tinha uma aparência intimidadora, especialmente o nativo com seu cabelo moicano e pintura de guerra. Denneval, coberto por uma armadura de couro e metal, exalava um odor nauseante, impregnado do sangue de uma loba.

 

Logo, encontraram Jacques Denis, determinado a vingar a morte da irmã nas mãos da fera. Aceito no grupo, eles adentraram a floresta, com Denneval planejando atrair a besta para perto de Gevaudan.

 

Em maio, durante a Feira da Primavera, a fera atacou, ceifando vidas inocentes, incluindo a de Marguerite, amada de Jacques. Furiosos, os aldeões partiram para enfrentar o monstro. Jacques e seus companheiros caíram em uma armadilha, escapando por pouco graças à intervenção de Denneval. Porém, a experiência deixou Jacques envelhecido precocemente.

 

Após esse ataque, Denneval desistiu da perseguição, enviando uma carta ao Rei, reconhecendo a impotência diante da criatura. A desistência perturbou os aldeões, mas a fera continuou sua carnificina. O Rei, indignado, convocou Denneval, que fugiu do país, deixando o lugar para Antoine de Beauterne, um experiente caçador parisiense.

 

"Não há solução", ele teria escrito ao Rei, pedindo desculpas. E acrescentou: "A fera nos atraiu para a floresta para atacar o vilarejo impunemente. Estamos diante de algo que desafia a lógica e age movido pelo desejo de matar. Nossa presença só a torna mais selvagem e vingativa."

 

Com a desistência do Guarda Caça, a maioria dos caçadores partiu. Livre para agir, a fera continuou sua brutalidade, ceifando vidas sem piedade. Furioso com a carta de Denneval, o Rei ordenou que ele comparecesse, mas o guarda escapou para outro país, desaparecendo da história. Um conselheiro de Luis XV indicou Antoine de Beauterne para substituí-lo, um famoso taxidermista parisiense experiente em caçar presas na Europa e na África.

 


Beauterne chegou discretamente e inicialmente fez pouco. Ele explorou a floresta, mapeou os avistamentos da fera e encontrou Mani, o nativo de Manitoba que ficara para trás. Mani ofereceu-se como rastreador.

 

Em 21 de setembro, Beauterne organizou uma equipe de quarenta caçadores locais selecionados e uma dúzia de cães farejadores. Com o conhecimento do terreno e os conselhos de Mani, concentraram-se numa área rochosa isolada, perto de Pommier. O local parecia ser um esconderijo adequado, cheio de cavernas e água potável. O plano era levar a fera a um lugar onde se sentisse segura, mas onde não esperasse ser confrontada.

 

Assim que chegaram ao local, os cães farejaram um odor e começaram a latir freneticamente. Não demorou para a besta sair de uma caverna para investigar. Um dos homens deu o alerta e Beauterne disparou seu mosquete, acertando em cheio o dorso da fera. Ela ainda saltou, derrubando um dos homens, mas os outros imediatamente abriram fogo, crivando o lobo com tiros certeiros. Um deles arrancou seu olho esquerdo, alojando-se no crânio. A criatura gemeu e caiu morta, mas enquanto os homens comemoravam, ela subitamente se ergueu e investiu novamente com uma ferocidade sobrenatural. Uma segunda rajada de balas foi disparada e, finalmente, a fera foi abatida. O golpe final veio de Mani. Armado com uma afiada machadinha, o nativo saltou sobre a fera, sua arma descreveu um arco no ar e caiu pesadamente, esmagando o crânio da besta. Aproximando-se cautelosamente, os homens golpearam a carcaça com baionetas e lanças compridas até reduzi-la a algo grotesco e sanguinolento.

 


Os caçadores amarraram o que restou da fera em um estrado e o arrastaram até Pommier. Beauterne examinou cuidadosamente os restos da fera e concluiu que se tratava de um magnífico lobo, medindo um pouco mais de 1,80 m e pesando cerca de 90 quilos, com uma boca cheia de presas com mais de uma polegada de comprimento. Beauterne tentou preservar a criatura para levá-la ao Rei, mas, apesar de seus esforços, a carcaça havia sofrido muitos danos durante a caçada. Tudo o que conseguiu salvar foram as orelhas, os dentes e o rabo; o resto foi queimado e enterrado nos arredores do vilarejo.

 

Por mais de um ano, a calmaria reinou em Gevaudan e a normalidade retornou à vida. Então, na primavera de 1767, as mortes recomeçaram. Duas crianças desapareceram e o corpo decapitado de uma mulher foi encontrado em um campo aberto. Beauterne foi convocado para retornar a Gevaudan, mas ele declarou que aquelas mortes não eram obra de um lobo, mas sim de um maníaco.

 

Em 19 de junho do mesmo ano, um nobre local, o Marquês d'Apcher, organizou a maior batida já vista para rastrear o animal. Mais de trezentos homens a pé e a cavalo vasculharam cada centímetro da floresta. Nada foi encontrado.

 


Naquela época, um homem misterioso chamado Jean Chastel passava pela região. Ele era conhecido de Jacques Denis e ofereceu-se para exterminar a fera. Ao contrário dos outros, ele não era um caçador experiente, mas um especialista em folclore e superstições. Chastel afirmava que o responsável pela nova onda de mortes não era um simples lobo, mas uma besta sanguinária aprisionada no corpo de um homem. A luz revelava o lobo dentro do culpado, despertando um desejo incontrolável de matar. O espírito do lobo de Gevaudan havia contaminado esse homem, transformando-o em um assassino. Ele era um lobisomem.

 

O especialista convenceu os habitantes de Gevaudan a doar objetos de prata e, quando tinha o suficiente, mandou derretê-los para produzir projéteis abençoados pelo pároco local. O plano de Chastel era atrair o lobisomem para a borda da floresta. Ele preparou o local meticulosamente e, acompanhado de Denis, recitou uma série de orações. Na alta madrugada, os dois avistaram movimento na mata e ficaram alertas. De repente, uma besta em forma de lobo irrompeu da floresta e avançou na direção deles. Chastel disparou suas pistolas e os projéteis de prata pura perfuraram o corpo da besta, que caiu fulminada.

 

Assim como o monstro abatido por Antoine de Beauterne, essa criatura era um lobo enorme, consideravelmente maior que os outros habitantes da floresta. O animal foi esquartejado e dentro dele encontraram os restos de uma criança desaparecida na véspera. A besta foi embalsamada e exibida de cidade em cidade, mediante uma pequena contribuição, é claro. Infelizmente, os métodos de preservação da época não eram adequados, e o que restou da fera chegou a Paris em péssimo estado. O mau cheiro incomodou tanto o Rei que ele ordenou que os restos fossem imediatamente removidos de sua presença. Há informações contraditórias sobre o destino da Besta. Alguns afirmam que ela foi queimada e suas cinzas dispersadas, apesar dos protestos de Chastel. Outros dizem que a carcaça foi entregue ao talentoso taxidermista Beauterne, que restaurou a fera e a vendeu a um nobre colecionador.

 

Seja como for, os restos da lendária Besta de Gevaudan nunca foram encontrados, gerando mais de dois séculos de controvérsias sobre sua verdadeira identidade. Em 1960, após analisar a transcrição de Antoine de Beauterne sobre o processo de dissecação da fera, uma comissão de zoólogos concluiu que o animal descrito era de fato um lobo. Franz Jullien, taxidermista do Museu Nacional de História Natural de Paris, encontrou amostras dos dentes da Besta de Gevaudan nos arquivos do museu e as submeteu a testes, confirmando que eram presas de um lobo de grande porte. Em 1979, foram encontrados restos de um animal empalhado guardados nos depósitos do museu em uma caixa. Segundo rumores, seriam os restos do espécime abatido por Jean Chastel com suas balas de prata. O animal foi aparentemente identificado como uma hiena nativa do Norte da África, Oriente Médio, Paquistão e Oeste da Índia.

 

Seria a Besta de Gevaudan, afinal, uma enorme hiena e não um lobo? Essa ideia foi contemplada, entre outros, pelo escritor Henri Pourrat e pelo naturalista Gerard Menatorv, que propuseram a hipótese de uma hiena ter sido trazida por negociantes de animais e, uma vez rejeitada em um zoológico, libertada na floresta. Há ainda outra hipótese que questiona a credibilidade de Jean Chastel. Segundo boatos, o pai de Chastel possuía uma hiena em sua menagerie (um termo do século XVII para coleções de animais mantidos em cativeiro). Alguns pesquisadores acreditam na possibilidade de Jean Chastel ter inventado a história sobre o lobisomem e usado a hiena que pertencia à menagerie de seu pai para se autopromover.

 

Isso suscita a questão sobre quem seria o responsável pelas mortes após a eliminação do grande lobo por Beauterne. Alguns sugerem que Chastel ou alguém muito próximo a ele teria deliberadamente assassinado inocentes para criar a ilusão de que a Besta ainda assolava Gevaudan, fazendo vítimas. Para muitos, o enigmático Chastel era uma figura de moral duvidosa, ávida por riquezas. Uma das razões pelas quais o Rei Luís XV se recusou a recebê-lo foi justamente por ele ter tentado vender ao monarca, por um preço exorbitante, os restos da fera abatida. Chastel morreu em relativa obscuridade, mas não é totalmente surpreendente que alguns afirmem que ele se tornou um algoz da nobreza e desempenhou o papel de perseguir nobres após a Revolução.


É claro, tudo isso é mera especulação, pois não há como determinar historicamente se houve mais de uma Besta de Gevaudan. O que se sabe é que o sentimento de terror que assolou a região entre 1764 e 1767 foi muito bem documentado na época. A população de lobos também foi drasticamente reduzida, chegando praticamente à extinção devido às caçadas realizadas naqueles três anos.

 

O que levou um lobo a emergir da floresta para matar indiscriminadamente os habitantes de uma pequena província na França continua sendo um mistério. No entanto, um marco de pedra foi erguido no local, lembrando a todos aqueles dias de medo.

 

Em 2009, o canal History exibiu um programa intitulado "The Real Wolfman", algo como “o verdadeiro lobisomem” no qual o caso de Gévaudan foi minuciosamente investigado. No programa, sugeriu-se que a fera responsável pelos ataques provavelmente era um animal domesticado sob o comando de um homem. Considerando que lobos eram impossíveis de serem domesticados, especialmente naquela época, e que cães não teriam força suficiente em suas mordidas para quebrar ossos da forma como a fera o fez.


Apesar de inúmeras teorias sobre a identidade da criatura, incluindo a possibilidade de ser um lobo gigante, uma hiena africana grande ou até mesmo um serial killer humano, não há uma explicação plausível sobre essa onda de ataques e assassinatos. Portanto o mistério da Besta de Gevaudan permanece como um dos capítulos mais sombrios e curiosos da história francesa.


Uma estátua feita pelo artista Philippe Kaeppelin, foi erguida em Auvers, comuna situada no departamento de Val-d'Oise, para relembrar o ataque da besta de Gevaudan à camponesa Marie-Jeanne Valet.



A despeito de todos os esforços, a verdadeira origem da besta de Gevaudan permanece envolta em mistério até hoje. Teorias surgiram, algumas apontando para uma criatura sobrenatural, outras sugerindo conspirações sinistras. Mas a única certeza era a persistência do terror, um lembrete sombrio de que, às vezes, o mal espreita nas sombras mais profundas do desconhecido, e a verdade permanece além do alcance da compreensão humana.

 


Gesiel de Souza Oliveiratem 45 anos, é casado, pai de 3 filhos, Amapaense, Palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.


 

Referências bibliográficas:

Lefebvre, Michel. A Besta de Gévaudan: Terror e Mistério na França do Século XVIII. Paris: Éditions du Seuil, 1996.

Smith, Jay M. Gevaudan: A Saga de um Mistério. Londres: HarperCollins, 2003.

Dubois, Pierre. "Caça à Besta: Uma Análise dos Registros Históricos e dos Mitos Populares." Revista de História Moderna, vol. 15, nº 2, 2010, pp. 45-67.

Rousseau, Jean-Pierre. "Besta ou Bicho? Uma Reavaliação das Teorias Sobre os Ataques em Gevaudan." Estudos Franceses, vol. 30, nº 4, 2015, pp. 89-104.

Bernard, Henri. "O Pânico Coletivo e a Caça à Besta: Reflexões Sobre a Sociedade Francesa do Século XVIII." Revista de Ciências Sociais, vol. 42, nº 3, 2018, pp. 110-125.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Revelando a existência do Criador: 20 evidências científicas de Sua existência por meio da Teoria do Design Inteligente.


 

“Gn 1.26:  E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. O evolucionismo é apenas uma teoria e não uma lei, portanto não é um fato científico absoluto e comprovado, exigindo uma dose considerável ainda maior de fé, ou talvez, “esforço mental criativo e contorcionista”, para aceitá-lo, enquanto que o Design Inteligente, proposto pelo criacionismo tem mais consistência fática, inspira fé em sua própria medida mais acertada e condizente com a compreensão humana”. (Gesiel Oliveira)




Na busca pela compreensão das profundezas do universo, encontramos um rico tesouro de evidências que apontam inequivocamente para a existência de um Criador Divino. A teoria do design inteligente vem sendo cada vez mais conhecida e aceita em diversos países, pois é uma abordagem que sugere que certas características complexas e organizadas do universo, não podem ser explicadas apenas por processos naturais, como a seleção natural, mas exigem uma explicação por meio da intervenção de um designer inteligente, de um Criador, em vez de resultados de processos naturais, físicos, químicos e termodinâmicos aleatórios, como defendido pela Teoria da Evolução de Charles Darwin. Neste texto, após detida análise, exploraremos 20 argumentos científicos embasadas na teoria do design inteligente, fundamentadas em números, estatísticas e citações de cientistas internacionais renomados que apresentam fortes evidências da existência de um ser superior, Criador do universo tangível, com base na teoria do Design Inteligente. Vamos aos argumentos:


1. A Causa Primordial: Toda causa tem um efeito. Esse é o princípio básico da causalidade. O físico americano William Lane Craig, conhecido por suas contribuições à filosofia da religião, destaca que a própria existência do universo demanda uma causa primordial. E qual seria essa causa primordial que deu origem ao universo? O universo não surgiu por obra do acaso! A segunda Lei da Termodinâmica afirma que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar com o tempo, ou seja, à medida que o tempo passa, a desordem ou a aleatoriedade em um sistema fechado aumenta. Isso é frequentemente associado à ideia de que o universo está caminhando de níveis organizados para níveis cada vez mais desorganizados. Mas a teoria da evolução afirma, ao contrário, que o universo caminha de níveis desorganizados para níveis cada vez mais organizados. Ou seja, é como acreditar que em uma oficina de relógios, com várias peças espalhadas sobre uma mesa, um vento forte entre por uma janela, misture as peças e caia no chão da oficina um relógio prontinho, com funções determinadas e peças complexas postas em cada lugar com funções específicas. A complexidade da vida e do universo pressupõe um criador, que planejou sua criação com finalidades predeterminadas.


2. Inexistência de auto-causa: A auto-causação é uma ideia paradoxal. Como poderia algo criar a si mesmo? O bioquímico e filósofo Michael Behe, autor do livro "A Caixa Preta de Darwin", argumenta que a complexidade irredutível dos sistemas biológicos evidencia a intervenção de um designer inteligente. O evolucionismo é apenas uma teoria e não uma lei, portanto não é um fato científico absoluto e comprovado, exigindo uma dose considerável ainda maior de fé, ou talvez, “esforço mental criativo e contorcionista”, para aceitá-lo, enquanto que o Design Inteligente, proposto pelo criacionismo tem mais consistência fática, inspira fé em sua própria medida mais acertada e condizente com a compreensão humana.


3. A Origem do Universo: O universo não é autoexplicativo. Seu surgimento demanda uma explicação além de si mesmo. O astrofísico britânico Sir Fred Hoyle, conhecido por sua rejeição à teoria do Big Bang em favor da hipótese do estado estacionário, sugeriu que a complexidade do universo é indício de um designer. A ordem e a complexidade observadas no universo, desde a estrutura das galáxias até a composição das partículas subatômicas, a carga exata dos elétrons e a constante cosmológica, que precisam estar ajustadas em uma faixa muito estreita para permitir a existência de vida, sugere um ajuste fino, pré-organizado, feito sob medida por um designer inteligente. A menor variação em qualquer uma dessas constantes resultaria em um universo incompatível com a vida. Esses fatos sugerem um planejamento e design inteligente por trás de tudo. A precisão das leis físicas e constantes fundamentais do universo, como a constante gravitacional e a velocidade da luz, aponta para uma mente criativa que estabeleceu esses parâmetros desde o início. O astrofísico britânico Sir John Templeton, em suas reflexões sobre ciência e religião, argumenta que as leis físicas que governam o cosmos são indícios de uma mente cósmica por trás da criação.



4. A Complexidade da Vida: A vida é uma sinfonia de complexidade e ordem. O matemático e bioquímico americano Granville Sewell, em seu trabalho "A Segunda Lei da Termodinâmica, a Evolução e o Universo", argumenta que a complexidade biológica contradiz a ideia de uma origem puramente naturalista. A maior prova disso é a gigantesca e complexa carga de informações contidas no DNA humano, que contém as instruções necessárias para a construção e funcionamento de cada organismo vivo. A origem da informação contida no DNA, bem como a sua capacidade de autorreplicação e adaptação, aponta para uma mente inteligente por trás do código genético que o criou com um propósito específico.


5. As falhas da teoria da evolução: Há enormes lacunas no registro fóssil, e isso é uma crítica comum à teoria de Darwin devido a aparente falta de evidências intermediárias nos registros fósseis que mostrariam a transição gradual entre espécies. Há disparidades incompreensíveis e inexplicáveis. Como você pode aceitar que o homem é resultado da evolução de seres unicelulares, já que os fósseis mais antigos de Australopithecus datam de aproximadamente 4,2 milhões de anos atrás, encontrados na África Oriental, na região da Etiópia e do Quênia. Como em menos de 5 milhões de anos o homem evoluiu de seres unicelulares para a complexa forma do homo sapiens atual, enquanto nenhuma mudança substancial evolutiva ocorreu na forma dos crocodilos? visto que são seres que viveram com os dinossauros, sendo que os fósseis mais antigos encontrados datam de cerca de 230 milhões de anos atrás, durante o período Triássico.
O fóssil mais antigo de um crocodilo data de 230 milhões de anos. Praticamente nada mudou!







6. O átomo evidencia uma predeterminação: Ao examinar o átomo, alguns cientistas que apoiam a Teoria do Design Inteligente podem destacar características específicas que parecem indicar uma intervenção consciente e planejada, como:


a)Organização e Estrutura: O átomo é uma estrutura altamente organizada, com prótons e nêutrons no núcleo e elétrons orbitando em torno dele em camadas específicas. Alguns podem argumentar que essa estrutura precisa de um planejamento e design específicos para funcionar de maneira tão precisa.


b)Leis da Física e Química: O comportamento do átomo é governado por leis precisas da física e da química, como a lei da conservação da energia, a lei de Coulomb e os princípios da mecânica quântica. A existência dessas leis e sua consistência sugerem para alguns que há um criador que estabeleceu essas leis para governar o funcionamento do átomo.


c)Complexidade da Estrutura Atômica: A estrutura do átomo é incrivelmente complexa, com interações sutis entre partículas subatômicas. Alguns argumentam que essa complexidade não poderia ter surgido por acaso e requer um projeto cuidadoso.


d)Condições para a Vida: No contexto da química orgânica, os átomos desempenham um papel fundamental na formação de moléculas necessárias para a vida. Alguns sugerem que as propriedades específicas dos átomos que permitem a formação dessas moléculas indicam um design inteligente para sustentar a vida.


O átomo é frequentemente visto como uma peça de evidência que aponta para um criador consciente por trás das leis e funcionamento do universo.


7. A Revolução Genômica: O avanço do estudo do genoma humano revela a intricada e complexa linguagem da vida, codificada no DNA. O biólogo americano Francis Collins, líder do Projeto Genoma Humano, abraçou a fé cristã após confrontar a complexidade do DNA e reconhecer nela a marca da criação divina. A complexidade e a precisão do genoma humano sugerem para alguns que não poderia ter surgido apenas por processos naturais aleatórios de evolução e mutação, mas exigem um planejamento e uma inteligência por trás de sua criação. Além disso, a presença de sistemas complexos de regulação genética, como os mecanismos de controle da expressão gênica, também é vista como evidência de design inteligente, pois requerem um alto nível de sofisticação e engenhosidade para funcionar adequadamente.


8. A Matemática da natureza do criador: A precisão matemática subjacente às leis da física sugere um legislador cósmico. O matemático e cosmólogo britânico Roger Penrose, em suas obras sobre física teórica e cosmologia, especula sobre a possibilidade de uma mente divina por trás das leis do universo, que deixou sua assinatura em cada obra. O maior prova disso é a a Sequência de Fibonacci, uma série matemática fascinante na qual cada número é a soma dos dois anteriores (0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ...), revela-se como uma “assinatura divina” espalhada por toda a natureza. Desde a disposição das folhas em uma planta, no DNA humano, até a estrutura de galáxias distantes, essa sequência está presente. A Sequência de Fibonacci é evidente em tudo que nos cerca, sugerindo uma ordem e um design intrínsecos e intencionalmente feito por uma inteligência superior no universo, como uma espécie de marca, por isso é conhecido como o “código de Deus”.


Começando pela botânica, muitas plantas seguem a proporção áurea, derivada da Sequência de Fibonacci, em seus padrões de crescimento e na disposição de suas folhas, como é o caso das pinhas, girassóis e alcachofras. As flores também muitas vezes possuem pétalas que seguem números da sequência, como as margaridas com 34, 55 ou até 89 pétalas. Além disso, a sequência é encontrada em conchas de moluscos, na disposição de sementes em girassóis, na espiral das galáxias, na estrutura do DNA humano, nos furacões e até mesmo na composição mitocondrial humana. Por exemplo, a proporção áurea está presente em elementos como a distribuição dos ossos do antebraço e a espiral do ouvido humano. A matemática pré-programada por trás da Sequência de Fibonacci é mais do que uma mera coincidência, é a marca do Criador. Ela sugere um padrão deliberado e uma inteligência por trás da criação. Como o famoso matemático Leonardo Fibonacci descobriu em sua busca por padrões na natureza, essa sequência é um reflexo da ordem e harmonia que permeiam todo o cosmos. A presença onipresente da Sequência de Fibonacci na natureza nos leva a refletir sobre a complexidade e beleza do mundo ao nosso redor. Ela nos lembra que, por trás da aparente aleatoriedade e caos, há um planejamento cuidadoso e uma mente criativa que deu forma a tudo o que vemos. Assim, podemos considerar a Sequência de Fibonacci como uma assinatura de Deus em sua magnífica criação.




9. A complexidade e exata dimensão da criação: A observação minuciosa da obra da criação do universo revela uma complexidade e um equilíbrio tão extraordinários que sugerem a existência de um criador inteligente por trás de tudo. Nada parece ter sido deixado ao acaso ou resultado de ações naturais aleatórias. Os dados e números que permeiam o cosmos oferecem uma janela para essa verdade. Por exemplo, a distância precisa entre a Terra e a Lua, cerca de 384 mil quilômetros, é fundamental para manter o equilíbrio das marés. Se a Lua estivesse 10% mais próxima, o efeito gravitacional causaria marés tão extremas que inundariam a Terra duas vezes por dia, inviabilizando a vida como a conhecemos. Se estivesse apenas 10% mais distante, o efeito das marés seria insignificante, afetando os ecossistemas marinhos e o clima global.


Além disso, a posição da Terra em relação ao Sol é crucial para a existência da vida. Estamos no terceiro planeta a partir do Sol, a uma distância exata que permite todas as condições climáticas ideais para a sobrevivência. Isso só acontece na terra em todo nosso sistema solar. Se estivéssemos mais próximos do Sol, seríamos consumidos pelo calor escaldante como Mercúrio; se estivéssemos um pouquinho mais distantes, enfrentaríamos congelados como a maioria dos planetas do sistema solar. O tamanho preciso da Terra, com um diâmetro de 12.742 quilômetros, também é essencial. Se fosse maior como Júpiter, a gravidade esmagaria qualquer forma de vida contra seu núcleo; se fosse menor, a gravidade seria insuficiente para reter uma atmosfera e nos proteger contra a radiação cósmica. Sem uma atmosfera para filtrar e absorver parte da radiação solar, a superfície da Terra seria exposta a níveis perigosos de radiação ultravioleta e outros tipos de radiação ionizante. Isso aumentaria significativamente o risco de danos à saúde, como queimaduras solares graves, mutações genéticas e até câncer de pele. Sem essa pressão atmosférica, a água na superfície do planeta entraria em ebulição instantânea devido à baixa pressão, tornando impossível a existência de oceanos, rios e lagos. Sem um campo magnético, a Terra estaria vulnerável à radiação solar, o que poderia levar à perda gradual da atmosfera e à exposição direta aos ventos solares. Isso teria consequências drásticas para o clima, a temperatura e a composição atmosférica do planeta, além de afetar a navegação espacial e a ocorrência das auroras polares. Tudo isso não é obra do acaso!


Esses exemplos demonstram que cada detalhe do universo parece ter sido cuidadosamente ajustado para possibilitar a vida. Desde a distância entre os corpos celestes até a gravidade e o tamanho dos planetas, tudo parece estar em perfeito equilíbrio. Essa harmonia e precisão sugerem uma mente criativa por trás de toda a criação, estabelecendo normas e leis da natureza que sustentam a vida em todas as suas formas.




10. A Complexidade da constituição do corpo humano: Certos sistemas biológicos são tão intrincados que não podem ser explicados por etapas graduais de evolução. O bioquímico americano Michael Behe, em sua obra "A Caixa Preta de Darwin", diz que o corpo humano desafia explicações puramente darwinianas. A criação do ser humano é uma demonstração impressionante da complexidade e precisão do design do criador do universo. Os números associados ao corpo humano são impressionantes, como os 206 ossos, 630 músculos e 1200 nervos, destacam a engenharia detalhada por trás de sua concepção. Existem aproximadamente 25 trilhões de células vermelhas do sangue humano, 100.000 quilômetros de vasos sanguíneos, incluindo artérias, veias e capilares, cerca 300 milhões de alvéolos nos pulmões, o corpo humano médio tem entre 100.000 e 150.000 folículos capilares, cerca de 4.000 tendões, a língua humana é composta por cerca de 8.000 papilas gustativas, A retina do olho humano contém aproximadamente 125 milhões de células fotorreceptoras, incluindo cones e bastonetes, As células humanas normalmente contêm 46 cromossomos, organizados em 23 pares, O genoma humano é composto por aproximadamente 3 bilhões de pares de bases de nucleotídeos. O funcionamento intrincado do cérebro humano, com seus aproximadamente 100 bilhões de neurônios e 120 trilhões de sinapses, ressalta ainda mais a grandiosidade desse design superior inteligente. Essa complexidade vai além da aleatoriedade e aponta para a existência de um criador inteligente que transcende nossa compreensão.




11. A Lei da Biogênese: A vida surge apenas de vida preexistente. O bioquímico e médico francês Louis Pasteur, em seus experimentos sobre a geração espontânea, refutou a ideia de que a vida poderia surgir por acaso, corroborando a necessidade de uma fonte de vida externa.


12. A Finitude do Universo: O universo tem um começo finito no tempo. O astrofísico americano Robert Jastrow, em seu livro "Deus e o Astrônomo", reflete sobre as implicações teológicas da descoberta científica do Big Bang, sugerindo que o universo teve um início sobrenatural.


13. O Desequilíbrio Cósmico: A complexa harmonia do universo aponta para um criador inteligente. O físico americano John Polkinghorne, em suas obras sobre ciência e religião, argumenta que a ordem observada no cosmos é reflexo da ação de um Deus transcendente.


14. A Emergência da Consciência: A existência da consciência humana transcende a explicação materialista. O neurocientista e filósofo australiano John Eccles, em suas investigações sobre a mente e o cérebro, sugere que a mente humana é mais do que a mera soma de processos físicos, apontando para uma origem divina.


15. O Testemunho da História: Ao longo da história, pessoas de todas as culturas e épocas têm testemunhado experiências de transcendência. O psiquiatra suíço Carl Jung, em seus estudos sobre o inconsciente coletivo, sugere que as experiências religiosas são manifestações de uma realidade espiritual subjacente.


16. O Mistério da Existência: A própria existência do universo é um mistério que aponta para além da matéria. O físico britânico Paul Davies, em suas reflexões sobre a origem e natureza do universo, sugere que a existência é um enigma que só pode ser compreendido à luz de um Criador divino.


17. A Complexidade da Linguagem: A linguagem humana é um sistema de comunicação complexo que aponta para uma mente inteligente por trás de sua origem. O linguista americano Noam Chomsky, em suas pesquisas sobre a gramática universal, sugere que a capacidade humana de linguagem é um traço distintivo que reflete a imagem de Deus.


18. O Milagre da Vida: A existência da vida na Terra é um milagre que desafia explicações puramente naturais. O biólogo americano George Wald, ganhador do Prêmio Nobel em Fisiologia ou Medicina, em seu ensaio "Uma Estrela chamada Sol", reconheceu a improbabilidade de surgimento da vida por processos aleatórios.


19. A Consciência da Humanidade: A consciência moral inata da humanidade aponta para uma fonte transcendente de valores. O filósofo alemão Immanuel Kant, em sua obra "Crítica da Razão Prática", argumenta que a consciência moral é evidência da existência de Deus como fundamento último da moralidade.


20. A Evidência da Ressurreição: A ressurreição de Jesus Cristo é o ápice da revelação divina e a prova definitiva da existência de Deus. O teólogo e apologista americano Gary Habermas, em suas pesquisas sobre a ressurreição, argumenta que as evidências históricas sustentam a realidade desse evento singular.


Diante dessas 20 evidências no cosmo da existência de Deus, somos confrontados com a realidade de um universo cuidadosamente planejado e mantido por um Criador inteligente. Que cada prova nos conduza a uma fé mais profunda e a uma reverência renovada diante da grandeza e do mistério do divino. Essas evidências da existência de um criador divino, sugere que o ser humano é mais do que apenas o resultado de processos naturais aleatórios. Ele é uma obra-prima da criação, refletindo o design inteligente entrelaçado com a própria essência do universo. Diante dessas evidências, é possível concluir que o ser humano é a maior prova da existência desse criador divino, cuja sabedoria e poder são evidentes em cada detalhe de nossa existência.


Fontes:

1-A Caixa Preta de Darwin: O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução" por Michael J. Behe

2-Assinatura na Célula: DNA e a Evidência de um Projetista Cósmico" por Stephen C. Meyer

3-A Caixa Preta do Design Inteligente" por William A. Dembski

4-O Debate do Design Inteligente" por William A. Dembski e Michael Ruse

5-Deus e o Multiverso: Ciência, Fé e a Busca da Ordem Final" por Victor J. Stenger




Gesiel de Souza Oliveiratem 45 anos, é casado, pai de 3 filhos, Amapaense, Palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.