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Gigante de pés de barro: Brasil se torna 8ª economia mundial, mas mantém péssimos indicadores sociais e econômicos com uma riqueza que está cada vez mais concentrada e que não alcança a população

 


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O Brasil ultrapassou a Itália para deter o título de 8ª maior economia do mundo. Não há dúvida de que se trata de um marco histórico, mas esconde também uma realidade preocupante. Somos um gigante com pés de barro. A maior parte da riqueza gerada não chega às pessoas nem melhora a sua qualidade de vida. Embora tenhamos ultrapassado a economia italiana, estamos a anos-luz do seu nível e deveríamos almejar a mesma qualidade de vida que os italianos. Por outras palavras, a riqueza está a tornar-se cada vez mais concentrada no Brasil e o fosso entre ricos e pobres não para de crescer. Apesar do Brasil ter alcançado a 8ª colocação como potência econômica mundial, o seu PIB per capita continua muito baixo, em aproximadamente R$ 35 mil por ano, ocupando a vergonhosa 80ª posição no ranking mundial. Além disso, o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, com um Índice de Gini de 0,54. A produtividade do trabalhador brasileiro é uma das mais baixas entre os países do BRICS. O Brasil investe pouco em pesquisa e desenvolvimento, o que limita sua capacidade de inovação.

Composição dos números:

Falta de gestão financeira O déficit orçamentário do Brasil atingiu R$ 1 trilhão em abril de 2024, tornando-se a maior dívida da história do país. Esta enorme dívida ameaça o futuro do país e consome recursos que poderiam ser investidos em áreas críticas como os cuidados de saúde, a educação e as infraestruturas.

 

Enorme dívida interna

A dívida nacional do Brasil já ultrapassa 90% do PIB e é classificada por especialistas como crítica. Esta montanha de dívida impede o investimento e o crescimento do governo, prendendo o país num ciclo vicioso de estagnação.

 

Aumentos descontrolados de impostos

Parte desse crescimento econômico se deve ao aumento injustificado da carga tributária, que já atingiu quase R$ 1 trilhão. O problema é que esse excesso de carga tributária imposta pelo governo petista já ultrapassou o limite da curva de Laffer, o ponto de sobrecarga que, se ultrapassado, causa inflação, fuga de capitais, fechamento de empresas e muitas outras consequências no âmbito econômico. Nenhum país do mundo pode crescer exclusivamente através da expropriação dos trabalhadores através de impostos mais elevados. A verdade é que o governo petista não tem nenhum plano de governo. O único plano do governo petista é cobrar cada vez mais impostos dos trabalhadores.

 

Inflação em alta

A taxa de inflação do Brasil aumentou acentuadamente em 2024, atingindo 10%, seu nível mais alto em 12 anos. Este aumento enfraquece o poder de compra das famílias, especialmente das mais pobres, cujos orçamentos diminuem a cada dia.

 

Taxa de desemprego aumenta

As projeções econômicas concluem que a taxa de desemprego no Brasil aumentará para 12% até o final de 2024, deixando milhões de brasileiros sem renda e sem esperança. Esta realidade alarmante reflete a fraca criação de emprego e a desindustrialização do país, fuga de capitais e frieza econômica.

Estagnação Econômica

A economia do Brasil tem lutado por muitos anos com baixo crescimento  e sem perspectivas brilhantes. A falta de investimento, a instabilidade política e o excesso de burocracia  são os maiores obstáculos ao desenvolvimento do país.

Um futuro incerto

Diante deste cenário alarmante, o futuro da economia brasileira é incerto. Sem medidas drásticas para reduzir os enormes défices orçamentais, reduzir a dívida nacional, controlar a inflação e criar empregos, o país perderá a sua posição como a oitava maior economia do mundo e enfrentará desafios ainda mais sérios.

 

Um gigante com potencial

O Brasil tem tudo para se tornar uma grande potência mundial. Possui um vasto território  rico em recursos naturais, uma população jovem, trabalhadora e criativa,  um mercado consumidor interno crescente. Mas para atingir todo o seu potencial, o país deve superar os desafios que o impedem de avançar.

 

Um Chamado à Esperança

Apesar das dificuldades, não devemos perder a esperança. O Brasil já superou crises graves no passado e tem forças para se reerguer. É necessário que todos os brasileiros se unam em um pacto pela nação, com o objetivo de construir um futuro melhor para todos.

 

Reforma Previdenciária

A reforma previdenciária é um dos pilares essenciais da sustentabilidade fiscal do Brasil. O atual sistema de pensões é insustentável e o déficit orçamental está a aumentar, drenando uma parte significativa do orçamento federal.

 As reformas devem centrar-se no aumento da idade mínima de reforma, na integração dos sistemas de pensões públicos e privados e na introdução de um sistema de pontos para incentivar as contribuições a longo prazo. Estas mudanças ajudarão a reduzir o défice das pensões e a garantir a viabilidade do sistema para as gerações futuras.

 

Reforma Tributária

O sistema tributário do Brasil é notoriamente complexo e ineficiente, e é o maior obstáculo ao crescimento econômico. A simplificação e a padronização tributária são fundamentais para desburocratizar e aumentar a competitividade das empresas brasileiras. O objetivo deveria ser cortar impostos, mas o atual governo está caminhando exatamente na direção oposta, tornando insustentável uma já elevada carga fiscal.

Em termos de aumentos de impostos, estamos à beira do caos econômico. Reforma Administrativa O setor público brasileiro é conhecido por sua ineficiência e altos custos. O governo petista conseguiu inflá-lo ainda mais, desacelerando e o tornando ainda mais pesado.

As reformas administrativas devem centrar-se na racionalização das estruturas do sector público, na redução de privilégios e na melhoria da produtividade dos funcionários. Isto inclui a modernização dos processos administrativos, a redução das posições contratuais e a implementação de mecanismos de avaliação de desempenho. A profissionalização dos serviços públicos pode contribuir para uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos públicos.

 

Reforma Trabalhista

Apesar das reformas implementadas em 2017, a legislação trabalhista brasileira ainda precisa  se adaptar às novas realidades do mercado de trabalho. As medidas necessárias incluem a flexibilização das relações laborais e de gestão, a promoção da regularização do emprego e a promoção do recrutamento de jovens e de trabalhadores não regulares. Além disso, é importante reforçar as competências profissionais e a formação contínua para aumentar a empregabilidade e a produtividade dos colaboradores.

 

Investimento em Infraestrutura e Educação

A infraestrutura precária é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento econômico no Brasil. Investimentos em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e energia são fundamentais para melhorar a logística e a competitividade das empresas brasileiras. As parcerias público-privadas (PPP) e as concessões podem ser uma solução eficaz para atrair investimento privado e acelerar a modernização das infraestruturas.

 

Educação

A educação é a base para o desenvolvimento sustentável e para a redução das desigualdades sociais. Investir numa educação de qualidade, do ensino primário ao superior, é essencial para desenvolver uma força de trabalho qualificada e inovadora. Além disso, é necessário apostar na formação técnica e profissional para responder às necessidades específicas do mercado de trabalho. Melhorar a qualidade e universalizar o acesso à educação é uma questão que o Brasil precisa abordar com urgência.

Um futuro incerto

Mas há esperança para o Brasil enfrentar esse período crítico de sua história econômica. Apesar de ser a oitava maior economia do mundo, os problemas estruturais subjacentes representam uma séria ameaça ao seu desenvolvimento sustentável. Os déficits orçamentários, a dívida interna galopante, a inflação em alta, o crescente desemprego e a estagnação econômica são desafios que exigem soluções imediatas e abrangentes. A implementação de reformas estruturais é essencial para reverter esse cenário e colocar o Brasil em uma trajetória de crescimento sustentável.

As reformas das pensões, fiscais, administrativas e laborais, combinadas com investimentos em infraestruturas e educação, podem ajudar a concretizar o potencial económico do país. Com vontade política e um verdadeiro compromisso com o progresso e o futuro, o Brasil pode sim superar os seus desafios e garantir um futuro próspero para o seu povo. A ascensão da oitava maior economia do mundo é um lembrete do potencial desperdiçado do Brasil por uma má escolha do povo brasileiro nas eleições. Mas para transformar este potencial em prosperidade,  os desafios econômicos devem ser enfrentados de forma decisiva e responsável. Só assim o Brasil poderá garantir o crescimento sustentável e melhorar a qualidade de vida de todos os seus cidadãos para um futuro próximo, após esse apagão econômico e administrativo que vivemos neste desgoverno.


Gesiel de Souza Oliveira, tem 46 anos, é casado, pai de três filhos, amapaense, palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.

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