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BRICS: intensificação do comércio com a China é bom para o Brasil? Por Prof Gesiel Oliveira.



É difícil para algumas pessoas entenderem que isso interessa ao Brasil por conta de que nossas exportações dispararam, especialmente no que eles não produzem: commodities. Por isso criticam sem conhecer as relações comerciais entre Brasil e China, o nosso maior parceiro comercial. A China é uma nação diferente das demais que adotam o socialismo, pois nas relações externas ela é CAPITALISTA e nos aspectos internos, o socialismo. Ao Brasil só interessa o que pode ganhar com o comércio. Nós não estamos preocupados com a forma como ela se administra internamente, é o que chamados de SOCIALISMO DE MERCADO, que só esse país possui. 

A China não fecha negócio com as demais nações com base no viés ideológico, e sim com base nos ideais e regras de mercado capitalistas. Sou professor de Geopolítica e observo há muitos anos a forma diferente e sui generis como a China age. Internamente possui suas leis, costumes, etc, baseados nos princípios do socialismo. Externamente negocia com voracidade avança em níveis de crescimento incríveis por conta da forma capitalista como negocia. Mas nem tudo é flores, na China na prática há empregos em larga escala, mas não há direitos trabalhistas. Isso permite com que excessos aconteçam, como situações análogas à escravidão em determinados casos, devido aos baixíssimos salários e diárias pagas aos seus trabalhadores. Ou seja, não importa a forma como a China se organiza internamente, importa comprarem mais e mais do Brasil e continuarem negociando cada vez mais. 

Nos EUA não há CLT, mas o empregado recebe em média 6 vezes mais que aqui no Brasil em termos proporcionais, realizando menos trabalho, recebendo mais, com contrato assinado, e sem o empregador ter de estar preocupado em despedir todo ano aquele monte de empregados com medo na enorme quantidade de direitos que a CLT dá aos empregados após 1 ano de carteira assinada, tornando praticamente insustentável aos empresários mantê-los por muito tempo. Você já pensou se essa montanha de encargos e direitos trabalhistas fossem diminuídas? Imagine o quanto ia ter de emprego aí para os nossos filhos? No mercado americano não há esse peso de direitos que temos aqui, mas o emprego é pleno. O retorno é alto, e compensa muito. Você não passa desempregado muito tempo. 

Já aqui se um micro empresário compra um pequeno caminhão e contrata dois funcionários e despede um, tem de vender o pequeno caminhão para indenizar o que saiu, e o que estava empregado perde o emprego, junto com a empresa que entra em falência. Então nossas leis trabalhistas não refletem mais o quadro atual. Hoje ninguém mais quer contratar empregada com carteira assinada porque depois de um ano você tem de vender a sua casa para indenizá-la de tantos direitos que ela tem. Temos de decidir: queremos mais direitos ou empregos? Alguém pode dizer: "mas na China há mais de 1,5 bilhão de pessoas". Eu vejo isso como uma mercado gigantesco a ser conquistado. Se você vê isso como um problema, eu vejo como uma gigantesca oportunidade de vender o que eles não produzem. Eles não produzem em larga escala como o Brasil: petróleo, carne, feijão, frango, soja, trigo, etc. 

Vendem os "cacarecos" eletrônicos deles, mas no final a balança comercial sempre nos favorece. Veja os dados: em 2018 essa relação que chegou aos números de 77,9 bilhões na corrente entre os dois países, sendo que US$ 40,6 bilhões em exportações e US$37,3 de importações, ou seja, o Brasil está ganhando muito mais nesse negócio. Imagina esse ano, que eles estão mais próximos. A China adota uma forma diferente com o socialismo. Porque aqui no Brasil a turma que saiu do poder quase destruiu o Brasil financiando mais de 1 trilhão de Reais com dinheiro do contribuinte, dinheiro do BNDES, em obras em Países ditatoriais socialistas como Nicarágua, Moçambique, Cuba, Venezuela, Bolívia, Guiné Equatorial, etc. Ou seja, bilhões desviados em esquemas fraudulentos para alimentar a voracidade da corrupção da maior quadrilha que já assaltou uma nação. 

O Brasil já é um país de arcabouço e aparelhadamente socialista. Estávamos no caminho da "venezualização". Todo país que se apropria de uma parte tão grande do salário ou da produção de quem trabalha para distribuir para quem não trabalha, é um país de viés socialista. Basta constatar pela carga tributária gigantesca de quem recebe acima de R$5.800,00 praticamente tem deixar quase metade do salário para o governo. E para quem é empresário a carga tributária ainda é pior. Em nenhum lugar do mundo um país cresceu tirando de quem produz para entregar para não produz. Um país é só cresce 1) onde as leis de mercado são livres, 2) a carga tributária é baixa e 3) onde a carga de direitos pago aos empregados pelo empregador são menores. O consumidor no Brasil, bem esse paga o produto mais caro do mundo.

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