Muitos pastores e blogueiros ligados à antiga convenção vem questionando nas redes sociais a respeito da quantidade de convenções oficiais que tem ou não saído de lá para se ligarem a nova convenção nacional. Mas o que temos visto é que a diretoria da nova convenção surgida em Belém do Pará pouco tem se importado com isso. Pelo contrário, não estão preocupado com a procedência de seus pastores, contanto que sejam íntegros, trabalhadores e dedicados a obra. A nova visão de Convenção vem para quebrar paradigmas que engessavam o evangelismo, missões e avanço da Obra, presos a burocracia, debates vazios sobre circunscrições ou mudanças estatutárias, naquela “colcha de retalhos” que se tornou o estatuto daquela entidade. As decisões de homens engessaram o avanço da Obra.
Ao longo de tantos anos vi dentro da antiga convenção um governo que se impõe, desrespeitando a oposição e desprezando o potencial do outro. Lembrei-me da fábula sobre o "galo de briga e a águia", que conta que dois galos estavam disputando em uma feroz luta, o direito de comandar o poleiro de uma chácara. Por fim o galo maior, põe o outro para correr e se autoproclama como "o grande vencedor". O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado. O vencedor, ao contrário, tomado de orgulho e vaidade excessiva, voando até o alto de um muro, bateu as asas e orgulhoso cantou exaltando todo seu vigor e força. Uma águia vinda do alto céu, que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com um golpe único e certeiro o levou preso às suas poderosas garras. O Galo derrotado e humilhado saiu então do seu canto, e dali em diante reinou absoluto naquele na chácara, e agora livre sem mais nenhum limite, a não ser a lembrança que vem do céu, por conta do orgulho de querer ir mais alto para impor seu orgulho, que pode nos abater a qualquer momento. Moral da história: o orgulho faz desmoronar qualquer outro bom atributo.
Voltando para a nossa realidade, uma coisa é verdade: A antiga convenção nunca divulgará o número total de convencionais que vem pedindo desligamento dia após dia, e não são poucos! Eles estão preocupados muito mais em contestar quantas convenções oficiais ainda permanecem ligadas, mas escondem que milhares de pastores estão pedindo de forma individual e autônoma seus desligamentos. Muitas convenções que nunca chegaram a serem reconhecidas, apesar do grande números de pastores, algumas passando de milhares, mantinham-se ligados por meio de uma espécie de “ponte” com as convenções regionais. Ou seja, todos os seus pastores estavam ligado a CGADB, mas as suas convenções ainda estavam em trâmite para reconhecimento, ligadas à outras convenções regionais para validarem seus pastores. Era um artifício comum às nascentes convenções para se manterem vivas, ligadas à uma convenção geral. Era o preço que pagavam por não apoiarem a atual mesa diretora. Isso mesmo, todas as convenções que apoiavam o candidato da oposição eram relegadas a ficarem na “geladeira” com seus pedidos de regularização. Enquanto isso convenções “nanicas” são regularizadas em tempo recorde e se multiplicam no sul, sudeste e centro oeste, simplesmente por apoiarem a situação.
Esses pastores dessa convenções que estavam em fase de reconhecimento, são os que mais estão pedindo desligamento nesse momento, exatamente por estarem alijados de suas aspirações e sem nenhum apoio para suas convenções em fase de regularização. Assim não importa se essas convenções ainda não eram ligadas à CGADB, todos os milhares de Ministros que pertenciam a elas eram ligados a CGADB e portanto, dá no mesmo. Portanto, todos esses pastores que estavam ligados a convenção CGADB, são os que agora estão pedindo desligamento. Por essa razão é que a CGADB de forma desmerecedora e com o claro intuito de minimizar o impacto ao seu estilo eivado e transbordante de empáfia, emitiu nota afirmando que "nenhuma dessas convenções que anunciou sua saída está ligada oficialmente aos quadros da CGADB". Assim essa instituição, de uma só vez afirma seu absoluto desprezo pelas convenções nascentes e em fase de regularização e ignoram o fato de tantos pastores estarem saindo ao mesmo tempo.
Quem está de fora sente dificuldade de entender como a “banda marcha” dentro desse sistema falido mantido a ferro e fogo por uma altiva e "encastelada" família paulista. Mas as convenções estaduais tem se tornado verdadeiros “feudos”, com seus “vassalos” comandados pelo poder central, em troca de cargos, que sempre acabam beneficiando diretamente os presidentes de convenções e suas famílias. Enquanto isso a base dessas convenções, formada por milhares de pastores, servem somente como massa de manobra para manter o "status quo". Tem se observado que nos Estados onde as convenções resolveram apoiar a oposição, ocorreram rachas enormes nas convenções estaduais e regionais. O objetivo é enfraquecer os presidentes de convenções que “não são amigos do rei”. O que se sabe é que a nova convenção apenas no dia de sua inauguração, atingiu mais de 10 mil registros. Isso é um recorde! É uma feito nunca visto no Brasil. Os registros seguem a todo vapor.
A festa do centenário que começou hoje no Amazonas deve acrescentar mais 250 novos pastores, além dos 3273 pastores da CEADAM que já pediram desligamento da CGADB para se ligarem a CADB. Outros grandes anúncios serão feitos nessa festa. No dia 21 no Rio de Janeiro, haverá a um importante ato de posse da sede da CADB em São Cristóvão, onde o Pr Jessé Maurício vai agregar milhares de novos pastores a CADB. No outro dia em São Paulo, haverá lançamento da sede da CADB, onde uma só igreja que possui mais de 800 templos registrará milhares de novos pastores a CADB. Todos os dias novos obreiros vindos de ministérios independentes, de convenções ligadas à Madureira e de convenções ligadas à CGADB fazem novos registros junto à CADB. Mas o número de Ministros é só um detalhe mínimo diante das novidades que a nova CADB trás consigo. Em Belém no último dia 02 o que se viu foi um grupo coeso de milhares de pastores, convictos, determinados e empolgados diante dos novos desafios que abrem em 2018. Não adianta “tapar o sol com a peneira”, nem tentar minimizar, a CADB veio pra ficar, e chegou mostrando a que veio. Não se vê um sentimento de disputa com a outra convenção, mas sim um ambiente de novas perspectivas e possibilidades. Deus está a frente desse projeto, disso não há dúvida. Quem ganha é o reino, quem ganha com isso é a igreja. Esse não é o momento para discussões frívolas e enaltecimentos egocêntricos e jactantes. O momento é de iniciativa, trabalho, foco, esperança e persistência. Avante CADB. Avante servos de Jesus!
Ainda não consegui apreender em que peso está a CADB para a CGADB. Onde o surgimento, crescimento ou o seu tamanho, é de vital importância para o livre viver desta segunda. Entendo que se os "insurgentes" ou indesejáveis se retiraram da CGADB, caso em que a maioria saiu individualmente, eis que realmente suas Convenções não alcançavam reconhecimento naquela Ditatorial, deve a CGADB agradecer o desligamento e abençoar a nova Instituição.
ResponderExcluirPenso que não há espaço para perseguição, discriminação, apedrejamento ou menosprezo. Afinal, se assim há tamanho comportamento, denota ação contrária aos preceitos doutrinários da Bíblia. A CADB propõe um retorno e um resgate a origem da Assembléia de Deus no Brasil, perpassando pela história de seus pioneiros até a cerimônia de culto, adoração e louvores, defendendo na parte administrativa uma oxigenação da Diretoria para evitar perpetuação de seus maiorais e permitir alcance de objetivos comuns com maior eficiência.
De certo, a hora é de abençoar os que decidiram atravessar o deserto e não agir como o faraó, impedindo o caminhar, sob pena de ser levado pelo mar revolto da Justiça Divina. É o que penso!
PARABÉNS o senhor falou tudo, esse é o sentimento desta grande nação de pastores das Assembleias de Deus do Brasil esse é o tempo da mudança
ResponderExcluirAinda não consegui apreender em que peso está a CADB para a CGADB. Onde o surgimento, crescimento ou o seu tamanho, é de vital importância para o livre viver desta segunda. Entendo que se os "insurgentes" ou indesejáveis se retiraram da CGADB, caso em que a maioria saiu individualmente, eis que realmente suas Convenções não alcançavam reconhecimento naquela Ditatorial, deve a CGADB agradecer o desligamento e abençoar a nova Instituição.
ResponderExcluirPenso que não há espaço para perseguição, discriminação, apedrejamento ou menosprezo. Afinal, se assim há tamanho comportamento, denota ação contrária aos preceitos doutrinários da Bíblia. A CADB propõe um retorno e um resgate a origem da Assembléia de Deus no Brasil, perpassando pela história de seus pioneiros até a cerimônia de culto, adoração e louvores, defendendo na parte administrativa uma oxigenação da Diretoria para evitar perpetuação de seus maiorais e permitir alcance de objetivos comuns com maior eficiência.
De certo, a hora é de abençoar os que decidiram atravessar o deserto e não agir como o faraó, impedindo o caminhar, sob pena de ser levado pelo mar revolto da Justiça Divina. É o que penso!