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Ainda não há data marcada para o julgamento, no Júri, do caso Konishi

A defesa jurídica de Wellington Haad Costa, acusado de ser o único suspeito do Caso Konishi, recorreu ao Tribunal de Justiça do Amapá para que o jovem não seja julgado pelo tribunal do júri. Segundo o advogado Maurício Pereira, Wellington está sendo acusado por um crime que não cometeu e que a verdadeira história ainda não veio à tona.

O processo de Wellington Haad Costa está em fase de recurso no TJAP. Segundo Maurício, a defesa questiona os critérios adotados pelo juiz, entendendo que o caso foi mal investigado e há grandes probabilidades de estar na cadeia um inocente. “Pessoas verdadeiramente culpadas sequer foram acusadas em fase da apressada investigação policial. Por conta disso é que estamos recorrendo ao Tribunal de Justiça e se necessário for chegaremos aos tribunais superiores”, adiantou o advogado.



Maurício Pereira afirmou que Wellington não cometeu a barbárie na família Konishi e que outras pessoas envolvidas no crime sequer foram investigadas. “Temos reiterado que quando Wellington assumiu o triplo homicídio fez sob forte pressão psicológica. Nunca acusei ninguém de ter torturado Wellington. O que digo é que foi psicologicamente pressionado. Ele (Wellington) estava em sua residência quando os policiais foram efetuar sua prisão preventiva. Chegaram dizendo que já sabiam que tinha sido ele, que era para colaborar e que o promotor não deixaria ele cair no Iapen. Se assim ocorresse, como era acusado de matar uma criancinha, então iria sofrer violência sexual e seria morto. Como é um rapaz jovem e imaturo, ficou amedrontado de ir para o Iapen e confessou o crime”, explicou.

Reviravolta

Até hoje, Wellington Costa está incomunicável com a imprensa. O seu advogado Maurício Pereira disse que já pediu por diversas vezes ao Ministério Público e ao Judiciário que fossem feitos desdobramentos das investigações. “Não é o momento de jogarmos isso para a imprensa enquanto as autoridades não apurarem. Que apurem a linha que estamos sinalizando e aí vamos ter novos fatos. O problema é que as autoridades se negam a apurar porque entendem que o Wellington é culpado e deve ser julgado, quando que a outra vertente sequer está sendo apurada”, concluiu.

Relembrando
O triplo homicídio do Caso Konishi ocorreu no dia 11 de maio de 2010, em uma residência no bairro Jardim Marco Zero, em Macapá, quando uma funcionária do Ministério Público e seus dois filhos, uma menor de dez anos e outro rapaz de 18, foram brutalmente assassinados.

O julgamento pelo plenário da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, onde tramita o processo, ainda não tem data marcada para acontecer, segundo informou o Técnico Judiciário Herlan, Chefe de Secretaria da Vara.

Fonte: Blog do Emanoel Costa

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