O que nos leva a escolher uma vida morna, rotineira, inerte e só de sonhos, desprovida de ações, conquistas e de busca pela felicidade? A resposta está estampada no comodismo e na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença do "Bom dia", quase que sussurrados, nas chances que cessam frente à correria diária. Falta coragem e sobra covardia até pra ser feliz na vida de muitos. O sonho fica para trás, as oportunidades escorregam entre os dedos, chances que passam sem que aja uma ação, o sonho se reduz à vontade inerte, a vontade é suplantada pelo medo e comodismo. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, entre o medo e a possibilidade, entre a derrota e vitória, mas não o são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris surgiria em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que a “fé mova montanhas”, pois sozinha nada pode, a fé deve estar sempre ao lado da iniciativa e persistência. Nem que todas as estrelas estejam ao alcance, sem esses três elementos, continuaremos só a observar, e a desejar. Optar pela antecipada derrota da inércia, à dúvida da conquista, é desperdiçar a chance de uma possibilidade e aí está a diferença entre o tangível e intangível dos desafios. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo, para a vitória, perseverança. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Uma luta cujo fim é o instantâneo da inércia, não é luta, é medo. Não deixe que a saudade o sufoque, que a rotina o acomode, que o medo o impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em seus ideais. Gaste mais tempo realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando. Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você não precisa buscar um relacionamento perfeito, mas fazer o seu relacionamento o mais perfeito possível, numa busca incansável por ajustes, diálogo, compreensões e ideais. Para ser feliz no seu relacionamento, você tem a tarefa de, primeiro buscar a felicidade de quem pode te trazer a felicidade. Com a vida você percebe que nem sempre quem você ajudou te ajudará, que no teu sufoco, a mão estendida muitas vezes será a que menos você esperava, e que não podemos mudar nossa natureza, simplesmente por raiva da má natureza do próximo. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher da sua vida. Você aprende a gostar de você mesmo(a), e a valoriza-se, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você, e que só você nunca percebeu isso. Constata que a maior beleza que carregamos não é a física, mas sim a da alma e do espirito. O segredo é não correr atrás das borboletas e sim esperá-la com paciência, cuidando do jardim, para que elas venham até você, pois elas sempre voltarão. No final das contas, você vai encontrar não quem você sempre procurou, mas quem sempre procurou você.
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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