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sábado, 27 de dezembro de 2014

Mensagem de ano novo: o poder do perdão.

Nesse momento de desejos e congratulações, pensei em escrever sobre algo que trouxesse alegria verdadeira a todos. Pensei em falar sobre algo que pudesse esvaziar nosso coração de situações que nos atormentam. Resolvi então escrever, nesses últimos momentos de 2014, sobre algo que vem tirando a paz de muita gente, e que estão em lado antagônicos: o ódio e o perdão. Não é fácil enfrentar a maldade com bondade, a falsidade com sinceridade, a maledicência com benção, a desonestidade com equidade, a parcialidade com imparcialidade, o engodo com a veracidade, o conluio com a hombridade, a má fé com a fidedignidade, o mal com o bem, a pedrada com o perdão. Mas muitas vezes isso é necessário para que possamos afastar todo o impedimento e obstáculo do caminho da nossa felicidade plena. O mal é como um bumerangue que a vida nos apresenta, ou seja, quanto maior a força aplicada contra nossos inimigos, maior a velocidade que ele se voltará contra nós. Por isso ao invés de amaldiçoar, abençoe. Ao invés de desejar o mal a quem te magoou, ore por ele. A vida nos mostra que a ingratidão não tem memória, e o ódio é como um veneno que preparamos para o outro beber, mas que acabamos tomando primeiro, porque se o guardarmos dentro do nosso coração ele nos consome de dentro para fora, até dominar toda nossa vida e nos destruir. Por isso, libere-se desse fardo desnecessário e perdoe! Porque a vingança satisfaz um momento e o perdão satisfaz uma vida. Não sei ao certo se a maior barreira está em estender a mão e pedir perdão ou dar um abraço perdoando. Mas sei que essa barreira não pode ser maior que a sua vontade de ser plenamente feliz. Enfim, a verdadeira essência de uma vida feliz reside em saber fazer o bem indistintamente, porque o bem é como borboleta que vai, mas sempre volta de onde saiu. Não nos esqueçamos daqueles que nos estenderam a mão nos momentos em que mais precisamos. Valorizar quem não te dá valor e desvalorizar quem te valoriza é uma das piores crises de prioridades, por isso valorize a humildes verdadeira de parentes e amigos mais chegados. A maior crise de prioridades está em valorizar que não nos valoriza e desvalorizar quem nos valoriza. Não permitamos que a maldade alheia altere a sua boa natureza. A alegria de fazer o bem indistintamente é um excelente combustível para uma vida feliz, e portanto deve ser buscada. Não deixe que uma pequena falha do próximo se perpetue em forma de ódio petrificado no seu coração. A pior forma de resolver algo que nos machucou é pagando na mesma moeda, porque nessa troca ninguém ganha, todos perdem. Libere-se de todo ódio, esvazie seu coração do rancor, pois você só terá felicidade depois que transpor a muralha do perdão. Que esse novo ano seja repleto de vida plena, conquistas, paz, amor, felicidade, saúde, e esperança em dias melhores. É o que desejo para você e sua família. Que Deus vos abençoe, e Feliz 2015. Pr Gesiel de Souza Oliveira e família.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Siga a voz da felicidade e não da aparência (Por Gesiel Oliveira)

Há muitas pessoas que vivem uma vida direcionada pela aparência. Encobrem suas infelicidades nos relacionamentos, crises conjugais, rejeições e aflições atrás de uma cortina de aparências. Vivem como se o mundo girasse em torno do que se pode ver e não do que verdadeiramente somos. Tentando dar mais valor ao que se pode ver e empobrecendo o que não podemos ver. Trocam verdadeiramente mais importa pelo que é mais belo. Trocam o essencial pelo fútil. Realmente estamos diante de uma crise generalizada de prioridades. E ela começa quando, por exemplo, valorizamos mais o que aparentamos ser aos olhos dos outros, do que o que realmente nos faz sentir bem. Há momentos que temos de ser mais “ridículos” e menos “formais” e a vida vai nos mostrar que a verdadeira felicidade não está na formalidade daquilo que se pode ver, ou aparenta ser, mas naquilo que podemos sentir. Aprendemos com o tempo, que a vida bem vivida não é aquela orientada pela aparência, dinheiro, aquisições, status social ou nível intelectual, e sim pela busca da paz interior nos pequenos detalhes. Portanto, em boa parte das vezes, a origem da felicidade está em sermos o que somos e não buscar se adequar ao que os outros querem que sejamos. Siga a voz da felicidade e não da aparência. A descoberta e os efeitos de nossas escolhas vem com o tempo. Muitas vezes o que aparentava ser bonito se torna feio, o que parecia ser feliz se converte em infelicidade, e o que achávamos que era forte se torna fraco. Tudo porque temos um impulso natural em escolher, preferir e seguir aquilo que se apresenta belo diante de nós. Costumamos olhar muito mais para o rótulo que para o conteúdo. Não se pode medir o que não se pode ver, assim como não se pode especular somente pelo que se apresenta diante dos nossos olhos, é preciso conhecer, tocar, experimentar, viver, conviver e acima de tudo querer viver o que somos e o que nos faz feliz. Conteúdo e forma serão sempre conflitantes. Queremos que nossos filhos sejam o que os amigos ou a família desejam, desejamos ter um emprego que nos dê status, buscamos o carro do ano, postamos fotos de felicidades quando nossos corações estão despedaçados, buscamos um ideal de felicidade baseado no mercantilismo capitalista que supervaloriza a aparência em padrões pré-definidos, e por outro lado, ofusca o real sentido da essência, do valor, do conteúdo, e por isso, não a alcançamos. Por essa razão há aparentes bênçãos que podem nos trazer tribulações, assim como há tribulações que poderão se converter em bênçãos. Quem vive de aparência, ainda não atentou que o conteúdo é o que importa. De um feio casulo pode sair uma bela borboleta, de nuvens escuras podem sair águas límpidas, de uma cara amarrada podem sair boas atitudes, de uma frustração pode sair uma edificante lição, de uma lágrima pode sair um sorriso, de um livro de capa desgastada e feia pode sair uma belíssima história, de uma noite escura pode raiar um novo dia, de um velho ser, Jesus pode levantar um novo ser. Quem procura ser aceito apenas pelas aparências, vive na verdade a pior das rejeições: a própria! A essência é o que de fato tem valor.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Avante, uma hora você chega lá! (Por Gesiel Oliveira)

Sabe aquele dia que você acorda ainda cansado porque ainda nem terminou a correria do dia anterior? Acorda, olha para o despertador, diz pra si mesmo: “só mais um pouquinho, só mais cinco minutos...”. Aí você dá aquela piscada e olha novamente para o relógio, e incrivelmente ele deu um salto de meia hora. Você acorda de um salto só, corre para o banheiro, tentando compensar a meia hora perdida em menos de 5 minutos. Corre para o banho, corre para o trabalho, mais correria, vai para o almoço, volta para o trabalho, mais correria no trabalho, fim de expediente, engarrafamento, cansaço, chega em casa já a noite, janta, dorme e recomeça no outro dia tudo novamente. Dia após dia, mês após mês, ano após ano. Você demora a se dar conta que não foi isso que você desejou e sonhou para sua vida. Você se dá conta que aquilo que deveria ser um “quebra galho” está querendo se tornar definitivo. A pressa faz imprudentes escolhas onde o cuidado é menor e o medo é maior. E por fim o medo do desafio se torna maior que a iniciativa de enfrentá-lo, reforçando o ciclo do comodismo que não lhe permite avançar e ser feliz. E a vida, seus detalhes, momentos e a sua beleza, vão se esvaindo levemente pelo ralo do tempo, sem que você perceba. O tempo vai se encarregando de tirar o foco das coisas verdadeiramente importantes. Você come, bebe, trabalha, dorme e permanece a reclamar sem se mover do lugar, esperando que as coisas mudem, sem que suas atitudes mudem. Não reclame dessa rotina. Em algum momento você optou por estacionar nela quando escolheu evitar os desafios, as dificuldades e espinhos do caminho que conduziriam ao seu sonho. Não chame de destino aquilo que você mesmo escolheu. Quando você fugiu dos desafios, a rotina se encarregou de arrastar os sonhos para longe. O tempo pára para quem pára no tempo. O tempo corre para quem corre no tempo. Mas correr no tempo aqui, significa correr em busca do que desejamos, e não perpetuar o comodismo que é a âncora do medo. No grito do silêncio reprimido interior, muitas pessoas aprisionam suas ansiedades, angústias, fracassos, medos, frustrações e decepções, tentando levar a vida adiante, ignorando a origem da sua infelicidade e enganando a si mesmos. Muitos não avançam porque vivem esperando o futuro pra serem felizes, sem mudar a rota do presente, ancorados em medos do passado. Jogue fora essa âncora e navegue sem medo do mar, rumo aos seus sonhos. E essa disposição de ser feliz não vem de fora, vem de dentro de cada um de nós. Assim como a água dá à planta o milagre das flores, um espírito alegre e disposto faz brotar em nós uma vida de felicidade permanente. Se você realmente quer mudar esse rumo da sua vida, é preciso colocar isso como uma questão de prioridade daqui para frente. Ter a iniciativa para ser feliz é sempre um desafio que esbarra na correria e nos compromissos do dia-a-dia. O segredo da conquista não está em quantas vezes você começa ou recomeça, e sim em continuar buscando motivado, buscando até alcançar. Quando nada parecer dar certo, lembre-se do cortador de pedras martelando a rocha, uma, duas, três e talvez 100 vezes, sem que uma única fissura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra se abre em duas, e aí você compreende que não foi aquela última martelada que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes. Avante, uma hora você chega lá!