Quando eu era criança uma das coisas que eu mais gostava de fazer era brincar em uma bicicleta velha com meu irmão. A bicicleta era tão velha que nem sequer tinha pneus, mas mesmo assim descíamos e subíamos incontáveis vezes aquela ladeira em frente de casa. Tudo era sorriso. Em casa faltava quase tudo menos esperança, fé e amor. Eu era uma criança de 8 anos, e nem percebia os apertos financeiros que meu saudoso e falecido pai passava à época para cuidar, com seu único emprego, de 6 filhos e esposa. Eu adorava subir na árvore em frente a minha casa, e subia até o último galho, onde eu pudesse colocar a minha cabeça acima da árvore e olhar o céu estrelado, sentir o vento no meu rosto, ver as luzes da noite e ficar imaginando, sonhando em voar naquela imensidão. Lá de cima daquela árvore eu ficava observando os aviões que partiam do aeroporto próximo a minha casa. Eu mesmo construí uma casinha de madeira naquela árvore, e ficava observando os aviões até eles desaparecerem da minha visão, como eu queria ser piloto. Eu só descia daquela árvore quando a minha mãe me chamava para o jantar e para dividir a pouca farofa de ovo com todos os meus irmãos. Eram tempos de "overniht" e de inflação galopante, mas eu nem sabia o nome do presidente do Brasil, muito menos entendia de crise financeira. Na verdade eu não conseguia ver nada além da vida de uma criança muito feliz e bem amada. Um “moleque do buchão”, gordinho, sapeca e alegre, que viveu uma infância num lugar pobre, mas que pra mim era um pedaço do céu. Tem horas que eu me ponho a lembrar de tudo aquilo e custo a acreditar que muitos personagens dessa minha historinha feliz já nem mais estão entre nós. A vida segue, mas as memórias boas permanecem.
Hoje quero compartilhar com vocês algumas sugestões de balneários no Amapá. Com apoio do Vlog da Deyse G. Lobato , você conhecerá lugares que nem imagina que existem aqui no nosso lindo Estado do Amapá. Acompanhe: 1) Cachoeira do Sucuriju: Fica no distrito de Maracá, no Município de Mazagão. A cachoeira fica dentro da Reserva Extrativista do Rio Cajari - Resex Cajari - que é gerenciada pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. Como chegar lá? Fica localizada antes da comunidade de São Pedro, passando o Maracá, em um ramal entrando para a esquerda de quem vai no sentido Macapá-Laranjal do Jari, na Comunidade da Torre. Passando a comunidade de Sororoca. A Torre foi desmontada há algum tempo, mas todos os moradores das proximidades conhecem e sabem informar. Este espetáculo da natureza fica distante aproximadamente 5 km adentrando neste ramal. Vale a pena conhecer este lindo lugar. No período de é o melhor período para para ver o esplendor da beleza desta que
Comentários
Postar um comentário