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A ascensão silenciosa do comunismo intelectualizado e mascarado de modernidade: o progressismo que aparelhou o Brasil.


No cenário político brasileiro, uma nova faceta do comunismo emerge sorrateiramente, sob o véu do que chamam de "progressismo". Não se trata do comunismo clássico, marcado por barricadas e revoluções armadas, mas sim de uma metamorfose intelectualizada, que se infiltra nas entranhas do poder sem alarde, esvaziando as funções legislativas da Câmara Federal e do Senado, aparelhando todas as instituições desde a justiça, MP, órgãos fiscalizadores, administrativos, conselhos de classes chegando até a música, arte, educação, etc.

A narrativa é diferente daquela dos golpes tradicionais. Não veremos tanques de guerra pelas ruas, nem tropas tomando prédios públicos de assalto. A estratégia é mais sutil, envolvendo uma teia de atos administrativos, regimento interno do Supremo Tribunal Federal tem mais valor que leis federais e decretos presidenciais valem mais que a Constituição. O objetivo é construir uma ditadura passo a passo desmanchando o estado democrático de direito lentamente.

O primeiro passo é lento, foi dado no Brasil há décadas, pois envolve a mudança de visão geral de uma sociedade. Essa fase é lenta e gradual, aos poucos quebrando paradigmas, dogmas, conceitos e minando a democracia por dentro. Essa fase envolve aparelhar tudo o que exerce influência direta na formação moral, intelectual e ideológica do povo. Com o tempo, o impacto agora não vem de fora, mas passa a vir de dentro das mentes doutrinadas, de uma sociedade que foi enredada sem que ninguém percebesse, fruto de uma transformação ideológica que mudou a cabeça das primeiras gerações há décadas, e de lá para cá foi se infiltrando em tudo que nos cerca. E como uma grande baleia nadando achando que estávamos livre no vasto oceano da democracia, quando estávamos mais preocupados olhando a superfície, entretidos com superficialidades, e nem imaginávamos que as redes que nos aprisionariam estavam vindo por baixo.

As instituições democráticas são as primeiras vítimas desse avanço progressista. Leis aprovadas legitimamente pelo Congresso Nacional são anuladas sob a justificativa de "atrapalhar o progresso" e o “avanço da democracia”. O Supremo Tribunal Federal se torna um palco para reinterpretações e deformações não mais jurídicas, mas legais, convenientes, politizadas, representando cada vez mais a visão de quem os indicou e cada vez menos o interesse da busca da verdadeira justiça e do interesse da população, legalizando arbitrariedades e ilegalizando dissidências.

O segundo passo importante é demonizar o inimigo desumanizando suas bandeiras, descaracterizando seus ideais, criminalizando suas práticas, de forma que, qualquer ação mais truculenta contra eles seja vista com algo “valoroso”, como algo que vise combater o avanço da “maldade” dos “bárbaros”, visto que a ideia que se vende é de heróis combatentes valorosos defensores da democracia.

E daí vem a terceira estratégia, se colocar em uma condição de superioridade moral, intelectual e ideológica, de forma que toda ação seja vista como moralizadora, combativa e valorosa contra o avanço da “ignorância” e “embrutecimento intelectual”. Vende a imagem de “cavaleiros da democracia” mas agem como ditadores e estranguladores da liberdade de expressão.

A multiplicação de "medidas provisórias" confere cada vez mais poder ao regime, enquanto serviços de repressão são discretamente implementados na estrutura do Estado. A censura nas redes sociais torna-se uma ferramenta seletiva e persecutória contra um viés ideológico, com o objetivo claro de silenciar vozes dissidentes, enquanto a Constituição é violada e deformada para atender aos interesses escusos do pernicioso sistema.

A tirania se disfarça de legalidade e a perseguição seletiva coloca a máscara da democracia, e com despachos do Palácio do Planalto e sentenças deturpadas, os direitos vão sendo demolidos um a um, legitimando e consolidando as gigantescas arbitrariedades. Adversários políticos são encarcerados sob o pretexto de "justiça", enquanto propriedades privadas são expropriadas através de medidas coercitivas. Agora com as instituições aparelhadas, tudo fica mais fácil. Não se exige mais regras para se autorizar prisões, buscas e apreensões e quebra de sigilos e bloqueio de contas bancárias e derrubada de canais nas redes sociais.

Na lógica da nova democracia relativa do amor, agiganta-se o que é insignificante e ignora-se o que é grave. Assim passamos a ver atônitos a descoberta de um verdadeiro sistema de demolição e cancelamentos virtuais simultâneo na maior rede de disseminação de Fake News já descoberta, e bancada pelo governo, que levou ao suicídio de uma jovem de Minas Gerais vítima de Fake News. Nada se faz! Nenhuma ação é iniciada.

Poucos dias depois, alardeia-se aos “quatro ventos” o cumprimento de mais uma busca e apreensão, desta feita, na casa de um deputado federal simplesmente por conta de uma mensagem escrita no privado de um aplicativo, em que um homem chama de “meu líder” ao deputado que é líder da oposição no congresso, isso tudo com base em uma foto adulterada juntada no inquérito, que iniciado de ofício, onde há a existência em uma única pessoa nas funções de delegado, promotor, juiz, juiz da execução e última e única instância a se recorrer.

Em resumo, o que presenciamos é a construção gradual de uma ditadura sob o manto do "progressismo". Uma tirania que, embora disfarçada de legalidade, revela-se uma ameaça à democracia e aos direitos individuais. É a face insidiosa do velho comunismo, que avança sorrateiramente, com novas máscaras modernas, exigindo obediência a uma legalidade que ela mesma corrompeu.

Essa metamorfose política, que busca dominar não pela força das armas, mas pela manipulação das estruturas democráticas, é um golpe à luz do dia, travestido de um suposto avanço progressista. A retórica é hábil em mascarar a verdadeira natureza autoritária desse regime, pintando-o como um movimento em prol da justiça social e da igualdade.

No entanto, por trás das palavras polidas, recatadas, intelectuais e todo o formalismo hipócrita das promessas de um futuro melhor, esconde-se uma agenda totalitária que mina os pilares da democracia e subverte os valores fundamentais da liberdade e da justiça. O "progressismo" torna-se, assim, uma fachada para a imposição de uma ideologia única, onde a dissidência é calada e a oposição é perseguida.

O aparelhamento das instituições é apenas o primeiro passo nesse caminho rumo à tirania. O controle da mídia, a manipulação da opinião pública e a supressão de qualquer forma de resistência são estratégias utilizadas para consolidar o poder nas mãos de uma elite política que se autoproclama como os "defensores do povo brasileiro".

E como se implantar uma mudança tão radical? Atacando os valores mais essenciais de uma sociedade, como: a família, a noção e percepção da existência de vida desde a concepção, a liberdade de expressão, a hierarquia, a meritocracia, a sexualidade, o respeito, a propriedade privada, o legítimo direito à defesa, a liberdade econômica, a agroindústria e a percepção do combate às drogas, etc. Invertendo-se a percepção e flexibilizando esses princípios e valores, se destrói rapidamente uma nação.

É hora de abrir os olhos para essa realidade distorcida e resistir à marcha implacável do comunismo intelectualizado e hipocritamente mascarado de “progressismo”. Não podemos permitir que a democracia seja subjugada em nome de uma suposta utopia igualitária, mas que em sua essência é totalitária. É preciso lutar pela preservação dos valores democráticos e pela garantia dos direitos individuais, antes que seja tarde demais.

Nesse contexto, é fundamental que a sociedade esteja vigilante e atenta aos sinais de erosão democrática que se manifestam a cada medida arbitrária e a cada ataque às instituições republicanas. A resistência não pode se calar diante das artimanhas do poder, mas deve se fortalecer na defesa dos princípios que regem uma sociedade livre e democrática.

É necessário denunciar as tentativas de manipulação e controle, levantar a voz contra a censura e a repressão, e exigir transparência por parte dos governantes. A participação cidadã ativa é essencial para impedir o avanço do autoritarismo disfarçado de “progressismo defensor da democracia”.

Além disso, é fundamental fortalecer os mecanismos de controle e fiscalização das instituições, garantindo que estejam a serviço do interesse público e não de interesses partidários ou ideológicos. A independência do judiciário, a liberdade de imprensa e a separação de poderes são pilares essenciais da democracia que devem ser protegidos e fortalecidos a todo custo.

E o resultado de tudo isso é uma sociedade desajustada e enfraquecida em seus valores e princípios, que refletem uma nação que não avança. Não há discurso mais hipócrita que o sustentado pela esquerda. A esquerda não luta pelo viciado, ela luta pela liberação de drogas. Ela não luta pela criança, ela defende o abusador. Ela não luta pela propriedade privada, ela luta pelo invasor. Ela não luta contra os bandidos, ela luta pelo fim da polícia. Ela não luta pelo trabalhador, ela luta pelos sindicatos. Ela não luta pela educação, ela luta pela doutrinação.

A esquerda jamais vai acabar com a pobreza porque ela depende do pobre para se manter no poder. A esquerda jamais vai melhorar a educação porque ela precisa de alienados para manipular e servir de marionetes para levantarem suas bandeiras comunistas. A esquerda jamais vai acabar com as desigualdades sociais, porque eles precisam de uma sociedade dividida para manterem seus discursos e ideologias de minorias oprimidas. A esquerda jamais vai melhorar a segurança porque eles apoiam a liberação de drogas, políticas de desencarceramento e o desarmamento da população. A esquerda jamais vai acabar com os ataques à família e à igreja porque são as duas últimas trincheiras de resistência da informação e conhecimento contra o avanço da agenda global progressista. A esquerda jamais vai combater a corrupção, por razões óbvias, pois é ela que promove o crescimento desses partidos. A esquerda jamais vai melhorar o Brasil, porque sua política nunca foi o desenvolvimento do país e sim o fortalecimento do partido e suas ideologias. Quando a esquerda perde uma eleição, ela tenta destruir o país, quando ganha, consegue.

Por fim, é preciso construir uma ampla frente democrática, capaz de unir diferentes setores da sociedade em defesa dos valores democráticos e dos direitos individuais. Somente através da união e da mobilização popular será possível resistir e reverter o avanço do comunismo intelectualizado e restaurar a plenitude da democracia no Brasil. O futuro da nossa democracia está em jogo, e cabe a cada um de nós assumir a responsabilidade de defendê-la e preservá-la para as gerações futuras. Não podemos permitir que o progressismo se transforme em uma cortina de fumaça para encobrir a ascensão do autoritarismo. É hora de resistir, é hora de lutar pela democracia.



Gesiel de Souza Oliveira
tem 45 anos, é casado, pai de 3 filhos, Amapaense, Palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.

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