A COP30 em Belém: O maior palanque mundial para o ambientalismo ideológico e a exclusão do futuro petrolífero do Amapá e das perspectivas de prosperidade para o seu povo.
Ouça esse conteúdo:
A realização da COP30 em Belém, Pará, prevista para novembro
de 2025, tem sido celebrada como um marco para a Amazônia e para o Brasil.
Contudo, ao analisar os impactos reais desse evento para estados como o Amapá,
especialmente no que tange à exploração petrolífera na costa atlântica, a
perspectiva é alarmante. Por trás do verniz sustentável e dos discursos
globalistas, a COP30 revela-se uma plataforma de pressão internacional e
ideológica que visa inviabilizar o uso de recursos estratégicos, fundamentais
para o desenvolvimento regional.
O potencial
petrolífero da costa do Amapá: riqueza submersa
Estudos geológicos e levantamentos sísmicos apontam que a
Bacia da Foz do Amazonas, que abrange a costa do Amapá, é uma das regiões mais
promissoras para a exploração de petróleo e gás no Brasil. Segundo dados da
Agência Nacional do Petróleo (ANP), a área contém reservas estimadas em até 14
bilhões de barris de petróleo, só na região próxima a Oiapoque, o que
representa um ativo estratégico não apenas para o estado, mas para toda a
nação.
A exploração desses recursos poderia gerar uma receita
bilionária para o Amapá, com potencial de movimentar mais de R$ 100 bilhões em
investimentos ao longo de uma década e criar cerca de 500 mil empregos diretos
e indiretos. Além disso, a arrecadação de royalties seria um motor para a infraestrutura,
saúde e educação de um estado historicamente negligenciado em políticas
públicas.
O IBAMA e o
ambientalismo ideológico: barreiras ao progresso
Apesar do potencial evidente, a exploração na costa do Amapá
enfrenta entraves institucionais que não se justificam à luz da ciência, mas
sim de uma agenda ambientalista radical controlado por interesses externos
ocultos. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), sob influência direta de grupos alinhados à ministra Marina
Silva, rejeitou sucessivamente os pedidos de licenciamento ambiental para a
prospecção de petróleo na região. A justificativa? A suposta ameaça à
biodiversidade, ainda que estudos técnicos mostrem que é possível conciliar
exploração sustentável e preservação ambiental, como ocorre em países como
Noruega e Canadá.
A postura do IBAMA não é apenas conservadora, mas
obstrucionista, prejudicando o Amapá em favor de narrativas externas que tratam
a Amazônia como um "patrimônio da humanidade", enquanto ignoram o
direito soberano do Brasil de explorar seus próprios recursos naturais.
A COP30: Uma
armadilha para o Brasil e um golpe para o futuro do Amapá
Embora a COP30 seja divulgada como uma oportunidade para
colocar a Amazônia no centro das discussões globais sobre sustentabilidade, é
evidente que o evento será utilizado para reforçar pressões internacionais
contra a exploração de petróleo e outros recursos derivados de combustíveis
fósseis. Países ricos, responsáveis por mais de 70% das emissões históricas de
CO2, exigem que nações emergentes, como o Brasil, abandonem suas perspectivas
de desenvolvimento em prol de uma "economia verde" que beneficia os
próprios interesses estrangeiros.
Para o Amapá, o impacto dessa agenda é devastador, pois com
a exploração o Estado poderia sair da condição de mais pobre para,
proporcionalmente, o mais rico do Brasil. Enquanto países como os Estados
Unidos e a China continuam expandindo suas matrizes energéticas com
combustíveis fósseis, a COP30 representará mais um obstáculo para que o estado
possa acessar suas riquezas. O discurso ambientalista global desconsidera que
mais de 45% da população do Amapá vive abaixo da linha da pobreza, e que o
desenvolvimento econômico não é apenas desejável, mas urgente.
![]() |
Área onde estão localizadas as reservas de petróleo na costa do Amapá |
Um chamado à reflexão:
soberania e desenvolvimento
A realização da COP30 em Belém deve ser vista com cautela.
Não se pode permitir que este evento se transforme em uma ferramenta para a
perpetuação da pobreza no Amapá e em outras regiões do Brasil com potencial de
exploração de recursos naturais. É necessário exigir que o governo federal e o
IBAMA reavaliem suas posições, priorizando o desenvolvimento nacional acima das
pressões de ONGs e atores externos.
O Brasil não pode ser refém de uma agenda que, em nome da
preservação ambiental, condena estados como o Amapá à estagnação econômica. O
petróleo da costa amapaense é uma oportunidade histórica para transformar a
realidade do estado, garantindo dignidade e prosperidade à sua população. A
verdadeira sustentabilidade deve estar ancorada na soberania e no equilíbrio
entre desenvolvimento e preservação — e não em dogmas que favorecem apenas
interesses externos.
Quais os Interesses
ocultos por trás do bloqueio a exploração do petróleo na costa do Amapá?
A narrativa ambientalista que impede a exploração
petrolífera na costa do Amapá não é uma questão puramente de conservação
ambiental ou proteção da biodiversidade. Por trás dessa fachada, esconde-se um
emaranhado de interesses corporativos e geopolíticos que visam garantir a dependência
do Brasil em relação às economias centrais, enquanto enfraquecem a
competitividade e soberania energética do país.
Interesses de
corporações multinacionais
Grandes corporações petrolíferas estrangeiras e empresas
ligadas a energias renováveis têm um claro interesse em manter o Brasil fora do
jogo energético global e não permitir que novos reservatórios de petróleo sejam
iniciados, pois há um jogo de interesses bilionários. O desenvolvimento das
reservas petrolíferas na costa do Amapá poderia catapultar o Brasil para uma
posição de liderança no fornecimento global de petróleo, especialmente para
mercados estratégicos como Europa e Ásia. Esse cenário, porém, representaria
uma ameaça direta às empresas que atualmente dominam o setor e preferem um Brasil
submisso a importações.
Ao travar a exploração no Amapá, perpetua-se a dependência
brasileira de produtos refinados e tecnologias estrangeiras, impedindo que o
país conquiste autossuficiência energética e aumente sua capacidade de
exportação de óleo cru e derivados.
Pressões de nações desenvolvidas
Países desenvolvidos, como os Noruega, Alemanha, França,
Finlândia dentre outros países europeus também têm interesses estratégicos em
bloquear a exploração de petróleo no Brasil. Essa postura não se alinha a um
desejo genuíno de preservação ambiental, mas sim à manutenção de sua hegemonia
econômica, especialmente no fornecimento de petróleo. Também são esses os
principais países que financiam essas ONG’s de fachada ambientalista que servem
como barreiras a exploração de novos reservatórios de petróleo mundo afora.
Quanto mais os países em desenvolvimento, como o Brasil, dependem de tecnologia
e produtos de matriz energética controlada por esses países, mais a balança de
poder permanece desequilibrada a seu favor.
Além disso, as sanções indiretas sobre nações emergentes que
tentam expandir sua exploração de combustíveis fósseis têm um objetivo claro:
consolidar o mercado de energias renováveis controlado pelos países ricos, onde
esses já detêm a maior parte das patentes e tecnologias.
A influência de ONGs
financiadas por interesses estrangeiros escusos
Organizações Não Governamentais (ONGs), a maioria
financiadas por fundações internacionais com agendas obscuras, desempenham um
papel central na perpetuação de narrativas que paralisam o desenvolvimento
econômico em áreas como o Amapá. Em muitos casos, essas ONGs recebem recursos
de corporações estrangeiras que têm interesses comerciais em manter o Brasil
fora do mercado de combustíveis fósseis. Uma dessas ONG estava em ação em
Calçoene no último dia 15/11/2024 convencendo pescadores e indígenas que a
exploração de petróleo na costa do Amapá vai prejudicar a pesca. Eles
multiplicam inúmeras narrativas e estão sendo financiados por milhões de
dólares para fazer esse jogo de manipulação.
Estima-se que mais de 60% das ONGs que atuam na região
amazônica são financiadas por organizações com sede em países que
simultaneamente expandem suas matrizes de energia fóssil, enquanto pedem que o
Brasil interrompa seus projetos de exploração.
Marina Silva e o
aparelhamento do IBAMA
A gestão do IBAMA tem sido moldada por uma visão ambientalista rígida e ideológica, reforçada pela influência da ministra Marina Silva. Essa abordagem não reflete necessariamente um compromisso com o desenvolvimento sustentável, mas sim uma visão restritiva que favorece uma política de "não fazer nada". O IBAMA rejeitou licenças com base em pareceres questionáveis, ignorando que tecnologias modernas tornam a exploração de petróleo compatível com a preservação ambiental. O IBAMA em seu parecer de indeferimento da licença ambiental usou até mesmo o som de aeronave que passam a quilômetros de distâncias de aldeias indígenas, para justificar a não autorização da exploração do petróleo. A alegação de que o ecossistema marítimo estaria em risco é contestada por especialistas que apontam que, em países com normas ambientais rígidas, como Noruega e Reino Unido, a exploração offshore é conduzida com segurança e responsabilidade há décadas.
Controle estratégico
das reservas globais
Manter reservas intocadas no Brasil, como as da costa do
Amapá, é uma estratégia velada para controlar a oferta global de petróleo. Em
um mercado onde a oferta é limitada, o preço do petróleo permanece
artificialmente elevado, beneficiando as grandes corporações petrolíferas e os
países produtores consolidados. Permitir que o Brasil explore plenamente suas
reservas colocaria pressão sobre os preços globais e redistribuiria o poder no
mercado energético, algo que não interessa às nações desenvolvidas.
O papel da COP30 na
legitimação do cerco ao petróleo brasileiro
A COP30, que deveria ser um espaço para discutir soluções
reais para o equilíbrio entre desenvolvimento e sustentabilidade, está sendo
instrumentalizada como um palco para legitimar a ingerência estrangeira. As
discussões devem girar em torno de como "proteger" a Amazônia,
quando, na prática, essas decisões buscam impedir o uso dos recursos naturais
pela população local.
Os discursos ambientalistas na COP30 tendem a se concentrar
em promessas vazias de "compensações financeiras" por manter reservas
intocadas, que nunca chegam a beneficiar as populações locais de forma
significativa. Enquanto isso, os estados amazônicos, como o Amapá, permanecem
presos ao atraso econômico.
O futuro do Amapá
está em jogo
O Amapá não pode ser vítima de agendas ambientalistas
financiadas por interesses escusos que priorizam interesses externos em
detrimento do desenvolvimento local. A exploração sustentável do petróleo na
costa amapaense é não apenas viável, mas essencial para garantir o progresso
social e econômico do estado. É urgente que o Brasil assuma uma postura firme,
rejeitando as pressões externas e reafirmando seu direito soberano de decidir
sobre seus recursos naturais.
A COP30, em vez de ser uma ferramenta de bloqueio, deveria
ser usada como uma oportunidade para demonstrar que o Brasil pode liderar o
caminho para uma exploração equilibrada de seus recursos. É necessário combater
a hipocrisia de países ricos que exigem sacrifícios de nações emergentes
enquanto continuam explorando seus próprios recursos. O Amapá não precisa de
salvadores estrangeiros, mas de liberdade para decidir seu próprio futuro. Em
suma, permitir a realização da COP30 em Belém, em um momento tão decisivo para
a tomada de decisões para o início da exploração de petróleo na
costa do Amapá, foi uma péssima ideia, especialmente para o povo do Amapá.
Gesiel de Souza Oliveira, tem 46 anos, é casado, pai de três filhos, amapaense, palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós-Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.
Comentários
Postar um comentário