Infelizmente o Estado tem o governo que merece. Isso que vivemos no Amapá é fruto dessa histórica política da mentalidade da corrupção arraigada, onde os políticos usam de malversação de recursos públicos durante o mandato inteiro para "juntar" e os eleitores para "sugar" durante a campanha eleitoral, de forma que esse ciclo se fecha para quem pretende entrar. E mesmo quando alguém consegue transpor esse hermético sistema, tem de entrar no esquema que mantém a política no Amapá. Uma sistema de retro-alimentação viciada, incurável e hereditária. Um caminho que algumas famílias já conhecem bem os meandros e que há décadas se revezam no poder. Um povo mantido por uma aberrante relação impulsionada pela miséria e troca de favores. Um Estado que agoniza com um passado manchado, um desarticulado presente e um improvável futuro. Órgãos públicos que viram cabedais para pendurar por 4 ou 8 anos agitadores de bandeiras no lugar de técnicos. Cargos que viram cegos propaladores de um crescimento que só se vê bem pintado na propaganda institucional, preocupados em simploriamente manter sua função remunerada a todo custo, mesmo que isso signifique o retrocesso. Gente que viu o Amapá ser aviltado no cenário nacional, gente que em junho foi para as ruas quebrar tudo em protestos contra a corrupção, e que agora está lá na esquina com uma bandeirola de qualquer cor na mão e R$40 no bolso fazendo campanha para os mesmos personagens da velha política amapaense. É um ciclo incurável, incapaz de mudar esse triste, insólito e decadente quadro econômico e social do segundo Estado com o menor PIB e um dos mais pobres do Brasil. Lugar com economia ancorada no contracheque público, onde mais de 1000 empreendimentos foram fechados nos últimos 4 anos, milhares de desempregados congestionam o hipertrofiado setor terciário que concentra mais 80% da população de um Estado sem setor primário e secundário. Empresas que no mundo inteiro são fortes e crescem a todo vapor, como a Coca-cola e a mineradora Zamim, fecharam as portas no Amapá desempregando centenas de amapaenses, dentre tantos outros empreendimento que devido à alta carga tributária e à politica de pagamento antecipado de ICMS, instituído no atual governo, não puderam continuar no Estado. O último hospital construído no Amapá foi feito por Janary Gentil Nunes na década de 50, e de lá pra cá, se fizeram “puxadinhos” e “guaribadas”. A segurança sem orçamento, equipamentos e quadro de pessoal, é uma insegurança decadente. Mas a ânsia, a vontade de assumir um Estado quebrado é forte. Em disputa está a "viúva", o “zumbi”, a "teta" ou tantos outros infinitos sinônimos hilários, alcunhas que sintetizam a atual situação que se tornou esse rincão sofrido, que virou ícone da corrupção para o resto do Brasil. Uma mentalidade de corrupção arraigada e intimamente ligada e fomentada pelos que estão à frente por décadas e décadas. Lugar onde a memória não existe, onde o bom senso não vale mais que um “tiket” combustível ou uma cesta básica, onde técnicos são obrigados a virarem cabos eleitorais, onde o orçamento para propaganda é 10 vezes maior que o destinado à segurança pública, na malograda tentativa de escamotear a inoperância de um "marasmo" administrativo. Dizer que nosso Estado não tem jeito surge até como compreensível para um povo sem força até para sonhar com a mudança. Mas ainda há uma única saída possível, e que está materializada em um papel moeda dentro de sua carteira, chamada de título eleitoral. Exerça seu direito conscientemente. Não troque seu voto por um desejo imediato, para em troca sofrer por mais quatro anos. Não é a política que faz o candidato virar ladrão, mas sim o voto inconsequente que faz o ladrão virar político.
Hoje quero compartilhar com vocês algumas sugestões de balneários no Amapá. Com apoio do Vlog da Deyse G. Lobato , você conhecerá lugares que nem imagina que existem aqui no nosso lindo Estado do Amapá. Acompanhe: 1) Cachoeira do Sucuriju: Fica no distrito de Maracá, no Município de Mazagão. A cachoeira fica dentro da Reserva Extrativista do Rio Cajari - Resex Cajari - que é gerenciada pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade - ICMBio. Como chegar lá? Fica localizada antes da comunidade de São Pedro, passando o Maracá, em um ramal entrando para a esquerda de quem vai no sentido Macapá-Laranjal do Jari, na Comunidade da Torre. Passando a comunidade de Sororoca. A Torre foi desmontada há algum tempo, mas todos os moradores das proximidades conhecem e sabem informar. Este espetáculo da natureza fica distante aproximadamente 5 km adentrando neste ramal. Vale a pena conhecer este lindo lugar. No período de é o melhor período para para ver o esplendor da beleza desta que
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