Há muitas pessoas que vivem uma vida direcionada pela aparência. Encobrem suas infelicidades nos relacionamentos, crises conjugais, rejeições e aflições atrás de uma cortina de aparências. Vivem como se o mundo girasse em torno do que se pode ver e não do que verdadeiramente somos. Tentando dar mais valor ao que se pode ver e empobrecendo o que não podemos ver. Trocam verdadeiramente mais importa pelo que é mais belo. Trocam o essencial pelo fútil. Realmente estamos diante de uma crise generalizada de prioridades. E ela começa quando, por exemplo, valorizamos mais o que aparentamos ser aos olhos dos outros, do que o que realmente nos faz sentir bem. Há momentos que temos de ser mais “ridículos” e menos “formais” e a vida vai nos mostrar que a verdadeira felicidade não está na formalidade daquilo que se pode ver, ou aparenta ser, mas naquilo que podemos sentir. Aprendemos com o tempo, que a vida bem vivida não é aquela orientada pela aparência, dinheiro, aquisições, status social ou nível intelectual, e sim pela busca da paz interior nos pequenos detalhes. Portanto, em boa parte das vezes, a origem da felicidade está em sermos o que somos e não buscar se adequar ao que os outros querem que sejamos. Siga a voz da felicidade e não da aparência. A descoberta e os efeitos de nossas escolhas vem com o tempo. Muitas vezes o que aparentava ser bonito se torna feio, o que parecia ser feliz se converte em infelicidade, e o que achávamos que era forte se torna fraco. Tudo porque temos um impulso natural em escolher, preferir e seguir aquilo que se apresenta belo diante de nós. Costumamos olhar muito mais para o rótulo que para o conteúdo. Não se pode medir o que não se pode ver, assim como não se pode especular somente pelo que se apresenta diante dos nossos olhos, é preciso conhecer, tocar, experimentar, viver, conviver e acima de tudo querer viver o que somos e o que nos faz feliz. Conteúdo e forma serão sempre conflitantes. Queremos que nossos filhos sejam o que os amigos ou a família desejam, desejamos ter um emprego que nos dê status, buscamos o carro do ano, postamos fotos de felicidades quando nossos corações estão despedaçados, buscamos um ideal de felicidade baseado no mercantilismo capitalista que supervaloriza a aparência em padrões pré-definidos, e por outro lado, ofusca o real sentido da essência, do valor, do conteúdo, e por isso, não a alcançamos. Por essa razão há aparentes bênçãos que podem nos trazer tribulações, assim como há tribulações que poderão se converter em bênçãos. Quem vive de aparência, ainda não atentou que o conteúdo é o que importa. De um feio casulo pode sair uma bela borboleta, de nuvens escuras podem sair águas límpidas, de uma cara amarrada podem sair boas atitudes, de uma frustração pode sair uma edificante lição, de uma lágrima pode sair um sorriso, de um livro de capa desgastada e feia pode sair uma belíssima história, de uma noite escura pode raiar um novo dia, de um velho ser, Jesus pode levantar um novo ser. Quem procura ser aceito apenas pelas aparências, vive na verdade a pior das rejeições: a própria! A essência é o que de fato tem valor.
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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