Sabe aquele dia que você acorda ainda cansado porque ainda nem terminou a correria do dia anterior? Acorda, olha para o despertador, diz pra si mesmo: “só mais um pouquinho, só mais cinco minutos...”. Aí você dá aquela piscada e olha novamente para o relógio, e incrivelmente ele deu um salto de meia hora. Você acorda de um salto só, corre para o banheiro, tentando compensar a meia hora perdida em menos de 5 minutos. Corre para o banho, corre para o trabalho, mais correria, vai para o almoço, volta para o trabalho, mais correria no trabalho, fim de expediente, engarrafamento, cansaço, chega em casa já a noite, janta, dorme e recomeça no outro dia tudo novamente. Dia após dia, mês após mês, ano após ano. Você demora a se dar conta que não foi isso que você desejou e sonhou para sua vida. Você se dá conta que aquilo que deveria ser um “quebra galho” está querendo se tornar definitivo. A pressa faz imprudentes escolhas onde o cuidado é menor e o medo é maior. E por fim o medo do desafio se torna maior que a iniciativa de enfrentá-lo, reforçando o ciclo do comodismo que não lhe permite avançar e ser feliz. E a vida, seus detalhes, momentos e a sua beleza, vão se esvaindo levemente pelo ralo do tempo, sem que você perceba. O tempo vai se encarregando de tirar o foco das coisas verdadeiramente importantes. Você come, bebe, trabalha, dorme e permanece a reclamar sem se mover do lugar, esperando que as coisas mudem, sem que suas atitudes mudem. Não reclame dessa rotina. Em algum momento você optou por estacionar nela quando escolheu evitar os desafios, as dificuldades e espinhos do caminho que conduziriam ao seu sonho. Não chame de destino aquilo que você mesmo escolheu. Quando você fugiu dos desafios, a rotina se encarregou de arrastar os sonhos para longe. O tempo pára para quem pára no tempo. O tempo corre para quem corre no tempo. Mas correr no tempo aqui, significa correr em busca do que desejamos, e não perpetuar o comodismo que é a âncora do medo. No grito do silêncio reprimido interior, muitas pessoas aprisionam suas ansiedades, angústias, fracassos, medos, frustrações e decepções, tentando levar a vida adiante, ignorando a origem da sua infelicidade e enganando a si mesmos. Muitos não avançam porque vivem esperando o futuro pra serem felizes, sem mudar a rota do presente, ancorados em medos do passado. Jogue fora essa âncora e navegue sem medo do mar, rumo aos seus sonhos. E essa disposição de ser feliz não vem de fora, vem de dentro de cada um de nós. Assim como a água dá à planta o milagre das flores, um espírito alegre e disposto faz brotar em nós uma vida de felicidade permanente. Se você realmente quer mudar esse rumo da sua vida, é preciso colocar isso como uma questão de prioridade daqui para frente. Ter a iniciativa para ser feliz é sempre um desafio que esbarra na correria e nos compromissos do dia-a-dia. O segredo da conquista não está em quantas vezes você começa ou recomeça, e sim em continuar buscando motivado, buscando até alcançar. Quando nada parecer dar certo, lembre-se do cortador de pedras martelando a rocha, uma, duas, três e talvez 100 vezes, sem que uma única fissura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra se abre em duas, e aí você compreende que não foi aquela última martelada que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes. Avante, uma hora você chega lá!
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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