Sabe aquele momento da vida que nossos adversários conseguem nos espancar na parte que mais gostávamos da nossa vida? Esse momento inevitavelmente chega! E trás consigo o amargo gosto da decepção em descobrir que muitos dos que sempre estiveram do lado de lá, na verdade estavam ao nosso lado o tempo todo. É parecido com o desencanto de uma criança quando descobre que o trovão não é "Deus falando", que a gente não pode andar e correr em cima das nuvens ou que não existe papai noel. Sabe aquele tipo de descoberta da verdade crua que te machuca? É assim que nos sentimos nessas horas. Pela nossa cabeça corre os mais absurdos tipos de reações, você até planeja reagir fazendo o mal, até cair em si, e entender que isso não faz parte da sua natureza. E as lembranças vem como um martelo. Surgem tantos questionamentos, você acaba ficando mais experiente e cada vez menos inocente e mais insensível, e começa desconfiar de tudo e todos. É a típica reação de um cachorrinho acuado pela medo. Diante de tudo isso, olha para os lados e não vê ninguém, e antes de olhar pra frente, acabamos olhando primeiro para trás, pra tentar entender onde ou o que fizemos pra merecer isso? E aí está um dos grandes erros: tentar andar para a frente olhando para trás. Indubitavelmente nos perguntamos: realmente valeu a pena tudo isso que foi feito? as amizades que desfizemos agindo como para-choque? As brigas que compramos por uma confiança que foi "vendida"? Mas a vida tem dessas coisas, mais baixos que altos, mais cicatrizes que sorrisos, mais decepções que vitórias. Cada cicatriz tem uma história. O que foi feito fala mais alto que a omissão. Essa ferida de agora vai curar. O tempo, as experiências e decepções são os remédios que vão ajudar a fechá-la. Agora só o que nos resta é tentar levantar e prosseguir no caminho, sangrando, chorando e andando. Parecendo um soldado de guerra deixado pra trás. Mesmo que tenha que rastejar, não pare. Essa tempestade vai passar e o Sol vai se abrir e vai aquecer a frieza das dores do teu coração. Avante, Jesus te segura pela tua mão direita e te diz: Eu te ajudarei!.
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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