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A era da fabricação dos factóides ambientalistas que escondem grandes interesses por detrás


 

Ao longo da história muitas mentiras de cunho ambientalista e alarmista foram espalhadas e até hoje muita gente acredita que sejam verdades. Um exemplo clássico aconteceu durante a década de 70, no início dos movimentos ambientais, quando se espalhou a informação que a Amazônia seria o "pulmão do mundo" responsável pela geração da maior quantidade de oxigênio em todo Planeta Terra. Hoje se sabe que ​as algas marinhas, plânctons oceânicos, incluindo algumas bactérias, são responsáveis pela produção de uma quantidade substancial de oxigênio por meio da fotossíntese equivalente a 54% de todo o oxigênio do mundo, sendo que os oceanos atuam como principais reguladores do clima global. Os cientistas estimam que só uma espécie particular de bactéria fotossintética encontrada nos oceanos de todo mundo, chamada Prochlorococcus, produz até 20% de todo o oxigênio em toda a nossa biosfera. Esta é uma porcentagem mais alta do que todas as florestas tropicais combinadas. De outro lado todas as florestas do mundo, incluindo a Amazônia, não chegam a produzir 20% do oxigênio no planeta. Na verdade, todo o oxigênio gerado durante o dia pelas florestas tropicais, é consumido durante a noite, e quase não há sobra.

Em 2022 uma nova notícia se espalhava na teia da internet mundial: “A mudança climática está alterando o eixo de rotação da Terra”. O fundamento dessa notícia alega que os “cientistas” comprovaram que o eixo de rotação da Terra está se alterando em alguns graus por conta de ações humanas, como o bombeamento de água do subsolo na Índia, a construção de barragens para construção de hidrelétricas na China, e até devido a retirada da capa vegetal e as consequentes alterações climáticas na Amazônia. Mas na verdade o que existe de verdade são factóides, espalhados aos quatro cantos do mundo em um jogo de interesses econômicos e geopolíticos muito grande por detrás de tudo isso.

 



Essas mudanças no eixo e polaridade do Planeta Terra já aconteceram inúmeras outras vezes ao longo das eras geológicas e tem a ver com forças colossais e gravitacionais relativas aos vários movimentos que a terra executa no espaço, pois apesar de, aos olhos humanos, estarmos aparentemente parados, estamos em constante e rápido movimento no espaço. Nosso planeta realiza vários movimentos como: Rotação, girando a cerca de 1.666 Km/h ao redor do seu próprio eixo, e um movimento que se completa a cada 24 horas; Translação em que nos movemos a uma velocidade de 108.000 Km/h ao redor do Sol, movimento que se completa a volta em torno do Sol em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos aproximadamente, completando-se assim um ano. Revolução:  ao redor do núcleo da Via-Láctea e que dura cerca de 200 milhões de anos, a uma velocidade em relação à nossa galáxia de 300.000 Km/h; Precessão de equinócios que é o movimento de deslocamento natural do eixo da Terra, que ocorre a cada 18 anos. Nutação que é uma pequena oscilação periódica do eixo magnético da Terra com um ciclo de 18,6 anos. Portanto a terra está sujeita a diversas e colossais forças gravitacionais cósmicas, que vão desde a Lua até o núcleo da nossa galáxia nesse trajeto pelo universo. É insignificante a ação humana para interferir em dimensões tão colossais. Portanto construções de barragens, de cidades, uso de concreto, etc não exercem nenhuma força para fins de modificação do eixo da Terra, como tentam a todo custo alegar esses ambientalista e alarmista. Essa é a construção de uma pseudo-tese com um propósito doloso específico que escamoteia interesses econômicos, políticos e ambientais escusos.

 




Para se ter ideia, o peso total do nosso Planeta Terra é descomunal:  em cálculos matemáticos são 5,972 × 10^24 kg, ou o equivalente a 5.970.000.000.000.000.000.000.000 kg, ou quase 6 septilhões de quilos, ou quase 6 sextilhões de toneladas. Enfim, uma medida que, por mais que tentemos traduzir em números, é incompreensível pela medida da limitação dos parâmetros humanos, sendo difícil de compreender e até de comparar em escalas menores. Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Tóquio descobriu que, há 84 milhões de anos, a Terra fez uma inclinação de 12 graus. O mais curioso é que, 5 milhões de anos depois, ela retornou à posição anterior. Trata-se de incompreensão de proporções de tamanhos. Basta lembrar que o Sol exerce uma força gravitacional descomunal em relação à Terra, a Lua exerce força gravitacional e o núcleo da Via-Láctea também, todos estes, além de outros corpos celestes exercem em conjunto forças gigantescas em relação à Terra, tudo acontecendo ao mesmo tempo.

Estima-se que a Via Láctea, possua de 200 a 400 bilhões de estrelas. O Sol é apenas uma delas

 

Basta saber que o Sol é cerca de 109 vezes maior do que o diâmetro médio da Terra e, portanto, o empuxo de sua força gravitacional é enorme em relação à terra. O Sol é aproximadamente 333.000 vezes mais pesado do que a Terra. E que a massa estimada da Via Láctea é cerca de 1,5 trilhão (1,5 x 10^12) de vezes a massa da Terra. Isso é baseado em medições da velocidade de rotação das estrelas e da matéria escura na galáxia medidas pelo recente Telescópio espacial James Webb. O diâmetro da nossa galáxia é mais de um milhão de vezes maior do que o diâmetro da Terra, e sua massa é trilhões de vezes maior. Portanto a força gravitacional que o nosso Planeta sofre, sendo um pó no universo, é capaz de provocar alterações gigantescas em seus movimentos, campo magnéticos e eixo de rotação.  Ainda falando em termos proporcionais, a interferência humana sobre forças colossais do nosso planeta e cosmo é insignificante, basta lembrar que se olharmos o mapa mundi, a partir de imagens de satélites, veremos que a maior cidade do mundo, Tóquio (Japão) com uma população de 37,8 milhões, vai aparecer como um minúsculo pontinho quase invisível na imensidão do mundo.

 


Para se ter ideia, se juntássemos toda a população do mundo, cerca de 8 bilhões de seres humanos, daria para concentrar todos só na cidade de São Paulo. Não estou falando nem do Estado do São Paulo (248.209Km²), estou falando da cidade de SP, que tem apenas 1.521 km², um pedacinho de terra que equivale a 0,017871% do território do Brasil (8.511.000 km²), ou cerca de 0,000298% do mundo (510.100.000 km²). É só fazer as contas: O mundo tem atualmente 8,04 bilhões de habitantes. A cidade de São Paulo tem uma área de 1.552,986 km2 ou 1.552.986.000 m2 (um bilhão e quinhentos e cinquenta e dois milhões e novecentos e oitenta e seis mil metros quadrados). Fazendo a divisão, teremos 4,7 pessoas por metro quadrado. Se pusermos estas pessoas em pé, uma bem do lado da outra, como em um show de um cantor popular ou no réveillon de Copacabana, poderíamos sim colocar toda a população mundial, metro por metro, na área da cidade de São Paulo e ainda sobraria bastante espaço. Mesmo que a população mundial aumente para 14 bilhões de habitantes ainda caberia na cidade de São Paulo se todas ficassem juntinhas (9 pessoas por metro quadrado) como no metrô, em horário de pico. A Amazônia tem pouco mais de 5 milhões de Km². O Planeta Terra tem mais de 510 milhões de Km². Ou seja, a maior floresta do mundo representa 1% do planeta. É uma questão de compreensão de escala e proporcionalidade. O homem é incapaz, pela sua dimensão de escala, de alterar forças tão colossais que controlam a mudança do eixo de rotação da Terra.

 

Via-Láctea, a nossa galáxia que tem o tamanho de aproximadamente 100.000 anos-luz

Nosso planeta já passou várias vezes por essas mudanças, são ciclos regulares de mudança no eixo de rotação e do eixo magnético da Terra, e isso nada tem a ver com interferência humana, devido a evidentes questões de proporcionalidade. Os interesses escusos por detrás dessas teses mentirosas que se multiplicam a cada dia, estão ligados a venda de alimentos orgânicos e “saudáveis”, ecologicamente mais sustentáveis, venda de produtos ligados a geração de energia limpa, heólica, motores elétricos, híbridos, energias renováveis e ambientalmente correta, e diversos outros produtos e serviços. As empresas que produzem e vendem energia renovável e limpa são os mais interessados em financiar esses movimentos ambientalistas, que multiplicam alarmismos mundo a fora, que lutam, por exemplo, contra a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, em razão da expansão de outras fontes, consideradas como ecologicamente inadequadas.

 

Os eco-militantes ambientalistas não são massa de manobra, mas o meio utilizado para impregnar nas mentes ignorantes narrativas que impedem e limitam o uso de determinadas práticas, alterando progressivamente usos e costumes comuns, que passam a serem considerados como nocivos e ambientalmente impróprios. Eles criam a doença para venderem a “cura”, quebram a perna para venderem a muleta, esse é o jogo complexo e escuso que dita as normas por detrás desse discurso ambientalista tão bem enfeitado. É assim que funciona o sistema colossal financeiro de interesses que movem as engrenagens dessa fábrica de Fake News ambientais. Como podemos nos defender contra tudo isso? Com conhecimento! Esse é o único remédio contra essa doença hodierna que se multiplica em nosso mundo virtual. Infelizmente enquanto houver quem acredite e compre, sempre haverá quem minta e venda.

 

Gesiel de Souza Oliveira, tem 45 anos, é macapaense, Oficial de Justiça, Bacharel em Direito e Geografia pela UNIFAP e em Teologia pela FATECH, Professor de Geopolítica, Professor de Direito Pós-Graduado em Direito Constitucional e Docência em Ensino Superior, é também pastor evangélico e fundador e presidente nacional de um movimento social cristão chamado de APEBE - Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior que hoje está presente em dezenas de municípios, 16 Estados brasileiros e 9 países.

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