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Paulo Freire, patrono da educação brasileira |
Em uma era onde o termo
"Fake News" parece ter sido vulgarizado, assumindo uma função de
espécie de "ás" no baralho desde o domínio jurídico até os recantos menos
conhecidos do Twitter, as opiniões que divergem do pensamento freiriano têm
sido tachadas de "anticientíficas", "fundamentalistas" ou
“reacionárias” sendo associadas a um obscurantismo situado no extremo político
conservador que não admite visão divergente. Tais críticas, porém, parecem
incapazes de reconhecer as contribuições de um dos teóricos mais impactantes do
último século. Em um território marcado pela ampla aceitação de ideias
progressistas, surge a indagação se ainda existe espaço para a abertura de um
debate que permita alguma crítica às teorias deste autor.
A influência de Paulo Freire na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) do Brasil se reflete
principalmente na abordagem pedagógica. Ele enfatizava a educação como uma
prática libertadora, onde o diálogo, a participação ativa dos alunos e a
contextualização eram fundamentais. Esses princípios influenciaram a LDB ao
valorizar a participação dos estudantes, a interação entre educador e educando,
e o ensino voltado para a realidade dos alunos.
Para compreender a grave situação
atual do ensino e da educação no Brasil, é necessário conhecermos um pouco a
respeito da base educacional, filosófica e ideológica sobre a qual está firmada
a superestrutura educacional brasileira. É notória a decadência de nossa
educação pública. Apesar do aumento em investimentos, por que a educação
pública brasileira continua descendo ladeira abaixo? Ano após ano os índices
vêm piorando quando comparados com os de outros países. Especialmente nos
governos de esquerda comandados pelo PT, que arruinaram a base educacional ao
utilizarem uma base ideológica fundamentada nos ideais socialistas de Paulo
Freire.
Paulo Reglus Neves Freire,
nascido em Recife, no dia 19 de setembro de 1921 e falecido em São Paulo, no
dia 2 de maio de 1997, foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro, em 2012
foi considerado por Lula como o “patrono da educação” em nosso país, possui
títulos de honoris causa em faculdades tarimbadas no mundo, como Oxford,
Cambridge e Harvard, onde foi professor convidado. Sua teoria de educação é
muito propagada no Brasil e os resultados do desenvolvimento educacional do
Brasil não são dos melhores, na verdade, hoje vivemos a falência múltipla dos
setores da educação pública brasileira, que foi implodida por essa ideologia de
Freire.
Mas por que o péssimo desempenho
da educação brasileira tem a ver com a teoria de Freire? Paulo Freire em sua
principal obra, denominada de “Pedagogia do Oprimido” é um verdadeiro “manual
de doutrinação marxista”. De “Pedagogia” não há nada a não ser o que consta na
sua capa, absolutamente nada nessa obra. Trata-se, em verdade, de um panfleto
revolucionário e um manual de doutrinação ideológica escrachado, subversivo e
travestido em suposto estudo pedagógico. Em um regime democrático não há nenhum
problema em manifestar sua posição ideológica, por mais absurda que ela possa
ser, contanto que isso não sirva de base para influenciar crianças, adolescentes
e jovens no ensino público.
E foi exatamente isso que o PT e
partidos de esquerda da base fizeram. O maior problema da obra comentada de
Freire não está no seu conteúdo nauseante e mesmo na sua forma, mas sim na sua
camuflagem desonesta, capaz de influenciar desavisados e transformar o ensino
público, da base até a universidade, num
campo de doutrinação ideológica estruturado, simplesmente destruindo a educação
nacional. Paulo Freire era adepto da teoria marxista revolucionária e a sua
aplicação na educação, adptando a luta de classes no ambiente escolar, dizendo
que o problema educacional era social, que os menos favorecidos tinham que ser
introduzidos na política, com uma das suas teorias mais conhecidas, a “Pedagogia
da Libertação”, onde incorpora-se que não existe educação neutra. Aí está uma
das origens da nossa já conhecida doutrinação marxista nas escolas e
universidades, que em vez de formar cidadãos e profissionais para o crescimento
do país, forma soldados dispostos a defender com unhas e dentes o marxismo no
meio intelectual e acadêmico.
Em vez de solucionar o problema,
o “Método Paulo Freire” só agrava o problema da educação nacional. Além da
suspeita de plágio do método, mostrado pelo site “Mídia Sem Máscara” em artigo
escrito pelo historiador David Gueiros Vieira, mostrando que este método não foi
criado por Paulo Freire, e sim pelo americano Frank Laubach em 1915. O italiano
Antônio Gramsci propunha em seus “32 Cadernos do Cárcere”, escritos quando
estava preso por subversão na Rússia, que o socialismo não deu certo na Rússia
Socialista porque não seria com o uso da força que a verdadeira revolução
cultural seria implantada e sim com a educação em sua base, na doutrinação
ainda na fase da infância.
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Antônio Sebastiano Francesco Gramsci: filósofo marxista, pai da doutrinação educacional marxista. Paulo Freire era declaradamente seguidor de suas ideias |
No Brasil esse excesso de foco em
ensino de ideologias está destruindo nossa educação desde a educação básica até
nas universidades públicas. Estão gastando montanhas de dinheiro público para
financiar teses de mestrado e doutorado com temas mais absurdos. Sabemos que
não é a regra geral, mas também não são casos isolados, sendo bem mais comum
que imaginamos. Isso está se tornando cada vez mais comum em um ambiente cada
dia mais impregnado de ideologia identitária marxista e anarquista. Veja a
seguir alguns desses temas em dissertações de mestrado e doutorado, pagos com
dinheiro público, sobre temas absurdos acadêmicos que estão sendo
"produzidos" pelas universidades públicas brasileira, todas
apresentadas em universidades públicas estaduais e federais.
1) Tema: "Fazer banheirão:
as dinâmicas das interações homoeróticas na Estação da Lapa e
adjacências". Curso: Mestrado em Antropologia na Universidade Federal da
Bahia. Trecho: “Percebo que, para além de um simples terminal com um sanitário,
a Estação da Lapa é ressignificada como espaço de práticas sexuais de desejos
dissidentes, na direção de interesses tão diversificados quantos são os
sujeitos que interagem na cena e que só são reunidos aqui pelo traço em comum
dos desejos, diversificadamente, homo-orientados”. Acadêmico: T. da S. Souza.
2) Tema: "A estética Funk
Carioca: criação e conectividade em Mr. Catra". Curso: Doutorado em
Sociologia e Antropologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trecho:
“Mr. Catra é um feixe de relações, que catalisa caminhos e dá acesso a um mundo
que mistura funk, favela, elite, poder oficial e crime”. Acadêmica: M.M.
3) Tema: "Mulheres
perigosas: uma análise da categoria piriguete em áreas de vulnerabilidade
social". Curso: Mestrado em Sociologia e Antropologia na Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Trecho: “A piriguete representa, primeiramente, uma
mulher que não se adequa às normas de conduta feminina – ela expressa sua
sexualidade e seu desejo, sua liberdade e seu poder”. Acadêmica:
L.Q.M.Larangeira.
4) Tema: "Personagens
emolduradas: os discursos de gênero e sexualidade no Big Brother Brasil
10". Curso: Mestrado em Antropologia Social na Universidade Federal de
Goiás. Trecho: “Ao aproximar meu estudo com os de Fischer (2001) concordo que
os meios de comunicação, no caso aqui analisados o programa de televisão e
sítios de notícias do BBB, mostram-se como lócus privilegiado de informação, de
‘educação’ das pessoas, ao que a autora chamou de dispositivo pedagógico da
mídia, pois, por meio das diversas estratégias de linguagem as mídias fazem a
mediação da produção e da circulação de uma série de ‘verdades’ e, no caso do
interesse desta pesquisa, ’verdades’ sobre homens, mulheres e gays”. Autora:
K.de S.Almeida.
Enquanto isso, vejamos algumas
teses de mestrado e doutorado em outras universidades mundo afora:
1- Tema: Área de Medicina: Tese:
“Uma nova abordagem para o diagnóstico e tratamento do glioblastoma multiforme
usando nanotecnologia” autora: Sara Al-Bader - Universidade Imperial College London.
2- Robótica: Tese “Aprendendo com
demonstração para navegação de robôs autônomos em ambientes urbanos” autor:
Matthew Walter - Universidade MIT.
3-Engenharia elétrica: Tese
“Projeto e implementação de um conversor CC-CC de capacitores chaveados de alto
desempenho” Autor: Hanh-Phuc Le - Universidade: MIT2.
4- Física quântica: Tese:
“Quantum algorítmicos para álgebra
linear e a máquina de inteligência artificial autônoma” Autor: Anupam Prakash -
Universidade: MIT2.
Como vamos competir com a
produção científica dos alunos das demais universidades de outros países? Como
vamos avançar no Brasil em um ambiente tão nefasto e ideologicamente impregnado
de teorias inúteis? É jogar dinheiro público em um saco furado. Podem aumentar,
dobrar e até triplicar o investimento em universidades públicas, o problema
está na base ideológica que está destruída.
Uma pesquisa conduzida pela World
University Rankings (CWUR) revelou que nenhuma universidade pública brasileira
conquistou um lugar no top 100 das melhores universidades do mundo. E no rol
das mil melhores universidade do mundo, o levantamento destaca a presença de
apenas 22 instituições brasileiras. A avaliação considera quatro critérios para
a classificação: 1) realizações acadêmicas de ex-alunos, 2) empregabilidade, 3)
prestígio do corpo docente e 4) pesquisas realizadas no campo tecnológico. No
panorama do ranking, as posições mais altas são ocupadas por instituições dos
Estados Unidos: a Universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) e a Universidade de Stanford. Notavelmente, dentro das dez
primeiras posições, oito são ocupadas por instituições estadunidenses, enquanto
as duas restantes são britânicas.
Entre as universidades
brasileiras, a melhor colocação (109ª) é atribuída à Universidade de São Paulo
(USP). No ano anterior, essa instituição estadual havia alcançado uma posição
quatro degraus mais alta, portanto está em queda. A segunda universidade do
Brasil a figurar na lista, também situada em São Paulo, é a Universidade de
Campinas (Unicamp), que subiu da 347ª para a 344ª posição. Por sua vez, a
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), classificada como a terceira
melhor entre as universidades brasileiras e a mais bem posicionada entre as
federais, teve queda, e caiu do 360º para o 376º lugar. A Universidade Estadual
Paulista (Unesp) também registrou uma queda em sua posição no ranking, saindo
da 421ª para a 424ª colocação. Em contrapartida, a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul aparece no 467º lugar.
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As universidades públicas brasileiras se tornaram centros difusores de ideologias marxistas |
Para Gramscim, a verdadeira
revolução de uma sociedade só virá com a mudança de mentalidade, com a
doutrinação desde a base, desde a tenra idade infantil. Os valores tradicionais
da sociedade, costumes e cultura judaico-cristã deveriam ser pacientemente
destruídos, e substituídos pela nova “visão da sociedade e do mundo”. Valores
culturais deveriam ser contestados, destruídos e substituídos por outros. As polícias
seriam sempre acusadas de truculência, violência e corrupção, enquanto a
marginalidade deveria ser alvo da proteção dos direitos humanos e da
tolerância, por pertencer à classe subalterna. Se o bandido age à margem da lei
é apenas por falta de opções, sendo a marginalidade fruto, pois, da injustiça
social e da exclusão burguesa. Nada mais justo, pois, que os burgueses sofram
na pele, sem reclamar, o castigo de serem “expropriados” de seus bens, e até às
vezes “justiçados” pelos “excluídos”. Para Gramsci, que influenciou fortemente
Paulo Freire, a Igreja Católica deveria ser lembrada por suas falhas, como a
pedofilia, a riqueza e o alinhamento com a aristocracia. Não se deveria falar
nas suas qualidades, como as modelares instituições de ensino e caridade. Portanto,
a educação do método Paulo Freire também é anticristã em sua essência.
Entre tantas críticas ao método
Paulo Freire, podemos destacar cinco principais:
1- Falta de foco em conteúdo técnico: Críticos argumentam que o
método de Freire, com sua ênfase na conscientização e na discussão de temas
sociais, pode negligenciar a transmissão de conhecimentos técnicos e
habilidades práticas necessárias para a formação dos alunos. Paulo Freire
hipervaloriza o ambiente e a realidade do aluno, o que retira a ênfase no
processo de ensino-aprendizagem.
2-Despreparo dos educadores: A implementação das ideias de Freire
exige educadores bem treinados e familiarizados com suas abordagens. Os
professores não foram preparados para lidar com essas nuances do diálogo e da
participação ativa, o que pode levar a resultados insatisfatórios e ineficazes.
O que se vê na prática é uma ênfase excessiva ideológica de conteúdos não
pedagógicos.
3-Falta de padronização e avaliação: A abordagem de Freire valoriza
a contextualização e a diversidade de experiências dos alunos, mas isso pode
dificultar a criação de padrões e avaliações objetivas, tornando o sistema
educacional menos comparável, menos competitivos, menos pragmático e menos passível
de medição de desempenho e eficácia.
4- Ênfase excessiva na política: Alguns críticos argumentam que a
concentração na conscientização política está desviando a atenção do
desenvolvimento de habilidades essenciais, no foco do conteúdo programático, e
na ênfase para o mercado de trabalho, potencialmente deixando os alunos mal
preparados para o mundo profissional que os aguarda.
5-Limitações na educação formal: Enquanto o método de Freire pode
funcionar bem em contextos de educação popular e informal, encontra
dificuldades ao ser aplicado de maneira eficaz dentro das estruturas
tradicionais de ensino formal, que frequentemente possuem currículos rígidos e
prazos e metas restritas.
Eis aí a gênese dessa educação
que fabrica alunos subversivos e sem competitividade no mercado, que não
respeitam professores, diretores, supervisores, etc. Discentes sem regras, sem
cercas morais ou legais, doutrinadores de ideologias nefastas e destruidoras
dos alicerces da família, onde o sistema implantado pela LDB, na prática, não
estimula a meritocracia, e obriga os professores a terem de
"empurrar" os alunos de série em série, com uma possibilidade
diminuta de reprovação, pois o sistema engessa qualquer possibilidade de
melhoramento, e premia os menos esforçados com a aprovação automática e que
nivela todos por baixo. Surge uma geração de "analfabetos funcionais"
fabricados por este sistema escarlate impregnado de ideologias socialistas
todos os anos, criados nesses "bolsões de doutrinação ideológica
socialistas" que se transformou o sistema educacional brasileiro.
Aí não resta outra opção a não
ser ampliar a políticas públicas vazias e empobrecedoras de estímulo aos mais
incapacitados, como, por exemplo, é o sistema de cotas, que se apoia em um
processo de falsa "vitimização" histórica, que na prática é um
eufemismo para justificar a ineficiência absoluta que se transformou nosso
malogrado sistema educacional decadente, reprodutor de massas de desempregados improdutivos e ineficientes soldados anarquistas,
marxistas e trotskystas, um verdadeiro exército lobotomizado socialista a
serviço da causa comunista, levados como massas de manobras, sem mesmo
conhecerem os reais propósitos de suas ações, são produtos fabricados de um
sistema muito bem esquematizado e organizado.
Os resultados de tudo isso, são
desastrosos. Vejamos a seguir alguns dados sobre a educação brasileira. O
Brasil ocupa a vergonhosa posição de número 53 no ranking da educação mundial,
entre 65 países avaliados pelo PISA - Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes. De acordo com dados recentes, da primeira etapa do Censo Escolar
2022 divulgados mostram que mais de 1 milhão de crianças e adolescentes de 4 a
17 anos estavam fora da escola. É alto o analfabetismo funcional, ou seja, aqueles
que reconhecem as letras e os números, no entanto, não compreendem textos, não
conseguem captar as ideias centrais e explicar o conteúdo daquilo que foi lido,
no Brasil alcançam se consideramos as pessoas entre 15 e 64 anos, foi
registrado em 28% de pessoas nesta situação. Dados recentes do IBGE mostram que
34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler.
Mais de 10 milhões de brasileiros com 15 anos de idade ou mais, não são
alfabetizados. Desse total, 6,2 milhões vivem na região Nordeste. O levantamento
é do Serviço Social da Indústria (SESI), com base na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) de 2019.
Paulo Freire tem uma grande
colaboração nesse resultado triste para o futuro educacional de nosso país. Ele
adotou um viés ideológico que já era problemático nos anos 1960 e não pode ser
tomado como referência nos dias de hoje. Enquanto a educação brasileira for
baseada no método freireano o resultado continuará sendo o mais desanimador
possível, com o nosso país caindo ainda mais no ranking do PISA (Programa
internacional de avaliação de alunos) com o desempenho pífio de nossos alunos,
que em vez de priorizar uma educação construtiva, eficaz e agregue conhecimento
útil, tem aulas constantes de filosofia, sociologia, com conteúdos eivados de
marxismo que corrompem a mente de nossas crianças e adolescentes em prol da
revolução cultural e silenciosa que o italiano Antônio Gramsci propunha e
sempre sonhou. Paulo Freire tem uma grande colaboração nesse resultado triste
para o futuro de nosso país. Precisamos urgentemente de mais mentes pensantes
no futuro para ajudar no crescimento de nosso país e não de mais “soldadinhos
socialistas”. Precisamos urgentemente mudar essa rota de decadência, precisamos
diminuir a influência na educação brasileira desse “tumor maligno” de
doutrinação marxista em plena metástase.
Fontes:
1- Em ranking mundial de
universidades; nenhuma brasileira no top 100 -
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2023-05/em-ranking-mundial-de-universidades-nenhuma-brasileira-no-top-100
2) Escola Sem Partido:
"Esfinge que Ameaça a Educação e a Sociedade Brasileira" de Miguel
Nagib
3) "Doutrinação Ideológica
na Educação" - Rodrigo Jungmann.
4- 100 anos de Paulo Freire: Uma
crítica do educador crítico -
https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/100-anos-de-paulo-freire-uma-critica-do-educador-critico/
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