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Estados se rebelam contra Biden: Texas e outros 25 Estados americanos desafiam Biden sobre a retirada de arames na fronteira com México

 


A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou a remoção dos arames farpados instalados pelo governo do Texas na fronteira com o México, reacendeu a luta entre a administração do presidente Joe Biden e o governo do estado republicano do Texas. Na noite de ontem (26/01) a trend que estava em 1º lugar era #GuerraCivil na rede social X (antigo Twitter), mostrando vídeos que cidadãos de diversos Estados que estão se dirigindo à área de fronteira do México com Texas na intenção de defender as grades de contenção e arames na fronteira mais vigiada do mundo, onde há o maior fluxo de migração ilegal do mundo.

O Texas, que tem mais de 2 mil quilômetros de fronteira com o México, é um dos Estados mais afetados pela imigração ilegal. Em 2023, o Estado registrou um aumento de 25% no número de apreensões de migrantes na fronteira.

Desafiando a ordem de tirar os arames farpados, o governador do Texas Greg Abbott, afirmou no início desta semana que o Poder Executivo federal tem o dever constitucional de fazer cumprir as leis que protegem os Estados e chamou Biden de “presidente sem lei”.

O senador texano Ted Cruz, também do Partido Republicano, destacou que Biden reverteu todas as principais políticas de segurança na fronteira implementadas por Trump. “Biden quebrou a fronteira”, acusou Cruz. “Ele poderia resolver esse problema amanhã, mas não quer”.
 




O governador do Texas, Greg Abbott, é um crítico ferrenho da política de imigração do governo Biden, que ele acusa de ser uma política de "fronteiras abertas". Em resposta a essa política, Abbott anunciou, em agosto de 2023, a construção de uma barreira com arames de 1.000 quilômetros ao longo da fronteira com o México.

A administração Biden, por sua vez, argumenta que a construção da barreira é uma medida ineficaz e que só vai levar a um aumento da violência na fronteira. O governo federal também alega que o Texas não tem autoridade para construir uma barreira na fronteira, pois a política de imigração é uma competência federal.

A disputa entre os dois governos chegou à Suprema Corte, que, em uma decisão dividida de 5 a 4, decidiu a favor da administração Biden. A Suprema Corte entendeu que o governo federal tem autoridade para remover os arames farpados instalados pelo Texas.

A decisão da Suprema Corte foi um revés para o governo do Texas, mas Abbott não desistiu da sua luta contra a imigração ilegal.O governador anunciou que o Estado não irá cumprir a determinação da suprema corte de retirada dos arames na fronteira.

A iniciativa do governo do Texas tem o apoio de pelo menos 25 outros estados americanos, que também estão preocupados com o aumento da imigração ilegal. A disputa entre a administração Biden e o governo do Texas sobre a imigração ilegal é uma disputa política, mas também é uma disputa sobre valores. Os dois governos têm visões diferentes sobre o papel do governo federal na proteção das fronteiras e na promoção da segurança nacional e sobre as competências dos Estados e da Federação.



A posição do Texas

O governo do Texas defende que a expansão da construção dessa barreira na fronteira é uma medida necessária para deter a imigração ilegal. O governo alega que essa medida vai ajudar a proteger o estado de criminosos e de traficantes de drogas.

O governo do Texas também argumenta que a barreira é uma medida justa, visto que o Texas está sofrendo um maiores fluxos migratórios ilegais da sua história, e isso está afetando diretamente sua economia, saúde, segurança, etc. O governo alega que os estados fronteiriços são os que mais sofrem com a imigração ilegal e que, portanto, esses estados têm o direito de tomar medidas para proteger suas fronteiras.


O apoio de outros estados

A iniciativa do governo do Texas tem o apoio de outros estados republicanos. Esses estados também estão preocupados com o aumento da imigração ilegal e acreditam que a construção de uma barreira é uma medida necessária para proteger suas fronteiras.


A lista de Estados que apoiam a iniciativa do Texas não para de crescer e já incluem 25 Estados. A decisão da Suprema Corte não encerrou a disputa entre a administração Biden e o governo do Texas sobre a imigração ilegal. A disputa continuará, pois os dois governos têm visões diferentes sobre o papel do governo federal na proteção das fronteiras.


A disputa também é uma disputa política, pois os dois governos representam partidos políticos opostos. A administração Biden é um governo democrata, enquanto o governo do Texas é um governo republicano.


A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de permitir que os agentes da Patrulha de Fronteira removam o arame farpado instalado pelo Texas na fronteira com o México, foi um golpe para a segurança nacional e a soberania estadual. O Texas, sob a liderança do governador republicano Greg Abbott, havia colocado o arame farpado como parte da Operação Lone Star, uma iniciativa para conter a imigração ilegal e o tráfico de drogas e pessoas. A administração de Biden, por outro lado, defendeu que o arame farpado era perigoso e desumano, e que interferia na autoridade federal de definir a política de controle da fronteira e essa discussão foi para na Suprema Corte.


A Suprema Corte decidiu por 5 votos a 4 que os agentes federais poderiam remover o arame farpado, enquanto o processo judicial continua. Os juízes conservadores Clarence Thomas, Samuel Alito, Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh votaram contra o pedido da administração de Biden. O governador Abbott reagiu à decisão, dizendo que "isso não acabou" e que continuaria a defender a autoridade constitucional do Texas de proteger a fronteira e impedir que a administração de Biden destruísse sua propriedade. O porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Texas, Chris Olivarez, afirmou que o estado manteria sua postura atual de usar medidas eficazes de segurança na fronteira, como arame farpado e barreiras anti-escalada ao longo do Rio Grande.


O Texas não está sozinho nessa luta. Entre os 25 Estados que apoiam essa iniciativa, incluem-se Estado gigantesco e com uma força econômica pujante como: Arizona, Novo México e Flórida, que também manifestaram seu apoio à Operação Lone Star e criticaram a política fracassada de Biden na fronteira. Neste momento há intensa movimentação de carretas que estão se dirigindo a área de fronteira para impedir que agentes do governo Biden cumpra a ordem da Suprema corte americana que não está sendo obedecida pelo Texas, que historicamente é o Estado que mais sofre a imigração ilegal. Esses estados entendem que o arame farpado é um meio legítimo e necessário de dissuadir as travessias ilegais que Biden incentiva. Eles também sabem que a imigração ilegal representa uma ameaça à segurança, à saúde e à economia dos seus cidadãos. Por isso, eles estão dispostos a desafiar o governo federal e defender seus direitos como estados soberanos.



Política migratória de Biden

A política de imigração do governo Biden tem sido objeto de intensos debates e críticas, especialmente no que diz respeito ao seu impacto econômico e social nos Estados Unidos. Desde que assumiu o cargo, a administração Biden adotou uma postura mais acolhedora em relação aos imigrantes, buscando reverter algumas das políticas restritivas da administração anterior. No entanto, essa abordagem tem gerado consequências negativas para a economia do país.

Um dos principais problemas é a falta de controle e organização nas fronteiras, o que resultou em um aumento significativo no número de imigrantes ilegais entrando nos Estados Unidos. Esse fluxo descontrolado sobrecarrega os recursos públicos, desde os sistemas de saúde até as redes de assistência social, gerando custos adicionais para o governo e para os contribuintes americanos.

Além disso, a entrada desenfreada de imigrantes ilegais no mercado de trabalho tem impactado diretamente a economia dos EUA. Com uma mão de obra mais barata disponível, muitos empregadores optam por contratar imigrantes ilegais em detrimento dos trabalhadores americanos, o que contribui para o aumento do desemprego e para a diminuição dos salários, especialmente entre os setores mais vulneráveis da população.

Outro ponto de preocupação é o impacto da imigração descontrolada sobre os serviços públicos, como educação e habitação. O aumento da demanda por esses serviços, impulsionado pelo fluxo constante de imigrantes, sobrecarrega os sistemas já sobrecarregados, prejudicando a qualidade e acessibilidade desses serviços para os cidadãos americanos.

Além disso, a falta de um sistema eficaz de controle de imigração pode representar uma ameaça à segurança nacional, uma vez que permite a entrada de pessoas sem qualquer tipo de verificação ou controle. Isso levanta preocupações legítimas sobre a possibilidade de criminosos ou até mesmo terroristas se infiltrarem no país, colocando em risco a segurança e a integridade dos cidadãos americanos.

Em suma, a política de imigração adotada pelo governo Biden tem sido prejudicial para a economia dos Estados Unidos. A falta de controle nas fronteiras, a pressão sobre os recursos públicos, o impacto no mercado de trabalho e nos serviços sociais, além das preocupações com a segurança nacional, destacam a necessidade urgente de uma reforma abrangente e responsável nessa área.

Política migratória e eleições nos EUA

Em ano de eleição esse assunto da migração ilegal se tornou peça chave para definir quem será o futuro presidente dos EUA. A eleição acontecerá em 5 de novembro de 2024. Donald Trump venceu primárias do Partido Republicano no último dia 23/01 em New Hampshire com ampla vantagem de votos contra Nikki Haley, que disse que seguirá na corrida. De acordo com os resultados das primárias do Partido Republicano nos estados de Iowa e New Hampshire, o ex-presidente Donald Trump venceu a única outra concorrente, a ex-embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley. Trump obteve cerca de 70% dos votos em Iowa e 75% em New Hampshire. Haley ficou com apenas 3% e 5% dos votos, respectivamente.

Trump também venceu uma batalha judicial em Michigan e garantiu sua qualificação nas primárias do estado. A Suprema Corte de Michigan se recusou a apreciar um caso que buscava desqualificar Trump da cédula das primárias por seu suposto papel no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 20213.

Haley ainda não desistiu da corrida, mas enfrenta uma grande desvantagem contra Trump, que é o favorito para a indicação republicana de 202412. A próxima votação agendada é no estado da Carolina do Sul, onde Haley foi governadora por dois mandatos. Donald Trump já anunciou que a questão de combate a imigração ilegal será prioridade no seu governo.


Gesiel de Souza Oliveira
tem 45 anos, é casado, pai de 3 filhos, Amapaense, Palestrante, Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Amapá, Pós-graduado em Docência e Ensino Superior, Pós Graduado em Direito Constitucional, Professor de Geopolítica Mundial, Geógrafo, Bacharel em Direito, Escritor, Teólogo, Pastor Evangélico, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Fundador e Presidente Internacional da APEBE – Aliança Pró-Evangélicos do Brasil e Exterior.

Comentários

  1. Todo País tem que ter controle sobre sua fronteira. Entrada de imigrantes

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