O futuro da educação em risco: o novo sistema nacional de educação e o excesso da doutrinação ideológica woke que pode arruinar o futuro da educação de base no Brasil
O panorama educacional brasileiro parece mergulhar em uma
neblina densa de incertezas futuras, sob a ameaça crescente de um projeto de “sovietização”
do sistema de ensino. A recente Conferência Nacional da Educação (Conae) foi um
prelúdio perturbador, gerando uma proposta que pode aprofundar a já
comprometida situação do ensino no país, um cenário forjado ao longo de três décadas
de descaso e desgoverno.
O professor Hermes Rodrigues Nery, uma figura de
proeminência em Bioética pela Pontifícia Universidade Católica e membro do
Movimento Legislação e Vida, tem se destacado como uma voz incisiva contra a
adoção do Sistema Nacional de Educação (SNE). Esta semana ele concedeu uma entrevista
a revista Brasil Sem Medo, onde argumenta que a adoção do Sistema Nacional de
Educação da forma como está, levaria a uma uniformização total da educação,
controlando as mentes e impondo ideologias progressistas de esquerda e
globalistas, engessando a já debilitada educação de base no Brasil, o que
minaria o senso crítico e a liberdade de pensamento dos estudantes, provocando
uma queda ainda mais vertiginosa da qualidade do já decadente e deficiente
sistema educacional brasileiro.
Ele alerta para os riscos da introdução no sistema
educacional brasileiro da "Cultura woke" que é um termo que se
originou nos Estados Unidos e originalmente se referia a uma consciência social
e política sobre questões relacionadas a justiça social, como racismo,
desigualdade de gênero, LGBTQIA+ e outras formas de discriminação e opressão. O
termo deriva do verbo "wake" (acordar, em inglês) e sugere um despertar
para a realidade dessas injustiças. Originalmente, a cultura woke estava ligada
a movimentos de justiça social e à conscientização sobre questões raciais, mas
com o passar do tempo, foi tomado por movimento identitários e progressistas de
viés globalistas, e o termo começou a ser usado de forma mais ampla para
descrever esse tipo de bandeira.
Nery alerta para a perda de autonomia curricular, financeira, intelectual e pedagógica nas escolas, além da crescente burocratização e centralização do sistema educacional. Segundo Nery, se implantado da forma como está apresentado neste momento, o SNE (Sistema Nacional de Educação) poderia impor restrições severas à seleção de pessoal nas escolas com base em critérios identitários ou ideológicos, expondo as crianças a conteúdos curriculares controversos, polêmicos, que geram dificuldade de formação do caráter e que geram profundos debates ideológicos e identitários fora da alçada da escola, e que compete às famílias. A educação brasileira foi tomada de assalto pela militância progressista e isso é um perigo para o futuro do nosso país.
As propostas do CONAE estão alinhadas com a Agenda 2030 da ONU, Organização das Nações Unidas, e outras pautas globalistas, com o objetivo de controlar mentes, corpos e gêneros a longo prazo. Nery também destaca o impacto negativo deste novo sistema nas instituições de ensino confessionais e particulares, com cortes de verbas e subvenções. Ele defende a necessidade de barrar essas mudanças para preservar a liberdade educacional no Brasil enquanto é tempo.
Nery adverte que essa mudança resultaria em perdas significativas, desde a erosão da autonomia curricular até a amplificação da centralização e da burocracia no setor educacional, prejudicando especialmente as instituições de ensino particulares e confessionais. Os temores de Nery se concentram na imposição de doutrinas de esquerda e excesso de fundamentos socialistas, que podem sufocar o pensamento crítico e a liberdade de expressão entre os estudantes. Ele também aponta para o alinhamento dessas políticas com a Agenda 2030 e outras diretrizes de âmbito global, sublinhando o controle estratégico e centralizador que elas representam.
Os rumos atuais da educação no Brasil suscitam
questionamentos profundos: estaríamos diante de uma transformação educacional
que visa moldar de forma global as mentes de forma homogênea, silenciando vozes
dissonantes e reduzindo a capacidade de raciocínio autônomo? É um alerta sobre
os riscos de um sistema educacional que pode se converter em um instrumento de
conformismo ideológico, ao invés de ser um espaço de liberdade intelectual e
pluralidade.
Sob a égide do novo sistema de educação, a autonomia curricular seria sufocada, cedendo lugar a um currículo único e padronizado. Essa “uniformização mecânica”, longe de promover o aprendizado, mutilaria o senso crítico e a criatividade dos estudantes, transformando-os em meros autômatos “regurgitando” informações pré-definidas e ideologias impostas como única via aceitável e viável.
Mas os perigos não se limitam à esfera pedagógica. Esse novo sistema na prática se configura como um “cavalo de Troia” para a imposição de ideologias totalitárias, com viés claramente esquerdista e puro “gramscismo cultural”. A doutrinação ideológica, disfarçada sob o manto da educação, mutilaria a liberdade de pensamento e a pluralidade de ideias, aprisionando as mentes em um único dogma identitários e ideológico empobrecendo de forma inestimável a criatividade, crítica, diversidade cultura e religiosa bem como provocaria uma profunda interferência do processo ensino-aprendizagem da família em relação aos filhos.
Nery também adverte sobre a sintonia com a Agenda 2030 e outras agendas globalistas. Essa convergência não é mera coincidência, mas sim um indício claro de um plano estratégico mundial para subjugar nações e diluir suas peculiaridades relacionadas à sua identidade cultural. O novo sistema educacional apresentado pelo governo petista, em sua essência, representa um retrocesso histórico, um retrocesso à era das trevas intelectuais. Sua implementação significaria a morte da autonomia, do senso crítico e da liberdade de expressão. Seria a rendição da educação brasileira à tirania ideológica e à uniformização mecânica da diversidade de pensamento.
Em terras brasileiras, a educação se debate em meio a um
incêndio de proporções épicas. Alimentado pela lenha da cultura
"woke" e do progressismo marxista, esse fogo ideológico ameaça
consumir o futuro da educação dos nossos filhos e netos, lançando as novas
gerações em um labirinto de ignorância, padronização ideológica e doutrinação
progressista.
Sob a bandeira da "inclusão", a agenda
"woke" se infiltra nas escolas, impondo sua visão de mundo distorcida
e fragmentária. A história é reescrita, os valores são deturpados e a diversidade
de ideias é sufocada em nome de uma falsa igualdade. O senso crítico, a análise
racional e o pensamento independente são sacrificados no altar da conformidade
ideológica e omissão do amplo debate para a implementação de tão imprescindível
proposta.
O progressismo marxista, por sua vez, busca minar as bases
da sociedade livre, utilizando a educação como ferramenta de doutrinação. O
objetivo é criar uma massa acrítica, obediente, manipulável aos dogmas
totalitários, incapaz de questionar o poder e lutar por seus direitos. As
consequências dessa catástrofe educacional já são sentidas com brutalidade. O
Brasil figura nas últimas posições dos rankings internacionais, como o PISA,
que avalia o desempenho dos alunos em matemática, leitura e ciências. Em 2017,
o país ocupava a 51ª posição em leitura, a 53ª em matemática e a 57ª em
ciências, entre 79 países participantes.
Na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (PISA), realizado em 2017, os resultados do Brasil foram desastrosos: Leitura:
apenas 50% dos alunos brasileiros alcançaram o nível básico de proficiência,
ficando abaixo da média da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico). Matemática: apenas 37% dos alunos brasileiros
alcançaram o nível básico de proficiência, também abaixo da média da OCDE. Ciências:
apenas 32% dos alunos brasileiros alcançaram o nível básico de proficiência,
novamente abaixo da média da OCDE. Esses números vergonhosos revelam o tamanho
do estrago causado pela ideologização excessiva da educação de base no Brasil.
As crianças e jovens brasileiros estão sendo privados do ensino de qualidade
que merecem, condenados à ignorância e à falta de oportunidades.
A situação se agrava ainda mais quando se observa o
desempenho em áreas como alfabetização e redação. Segundo dados do Índice
Nacional de Alfabetização (INA), realizado em 2018, apenas 66,5% dos alunos do
terceiro ano do ensino fundamental alcançaram a proficiência em leitura. Na
redação, o quadro é ainda mais desolador: o ENEM (Exame Nacional do Ensino
Médio), em 2023, revelou que apenas 51,5% dos alunos tiraram nota acima de 300
pontos, a mínima para ser considerado proficiente.
Esses números são um retrato fiel do caos que se instalou na
educação brasileira. A obsessão pela doutrinação ideológica e a negligência com
o ensino de qualidade transformaram as escolas em campos de batalha ideológica,
onde o conhecimento é sacrificado, deixado de lado, para dar lugar a agendas
políticas, identitárias e ideológicas. Os alunos sabem mais sobre quem foi Karl
Marx que sobre quem foi José Bonifácio na história do Brasil. É urgente que a
sociedade brasileira se mobilize em defesa da educação. É preciso resgatar a
autonomia das escolas, combater a doutrinação ideológica e investir em um
ensino de qualidade que prepare os jovens para os desafios do futuro. É imperativo que a sociedade brasileira se mobilize
contra essa proposta nefasta.
O futuro da nação depende da educação. Cabe a cada cidadão
consciente, erguer a bandeira da liberdade de pensamento, da pluralidade de
ideias e do ensino de qualidade para todos. Somente assim poderemos interromper
o avanço do fogo ideológico woke que quer consumir o futuro da educação de base
brasileira e construir um futuro promissor para as próximas gerações.
Stalin e sua colher atacam novamente
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