Essa foto é o mais evidente sinal que a democracia está sendo “espancada” e o anarquismo está tomando força, rumo ao caos, dentro da Câmara dos Deputados Federais. Essa foto de autoria de Wilson Pedrosa, do Estadão, mostra o momento em que um manifestante do movimento pró-LGBT sobe sobre a mesa da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara para protestar e enfurecido, tomado de um descontrole e citando palavras de ordem, desmoraliza o presidente da comissão diante da imprensa e de todos os presentes, que pávidos assistem a tudo sem nada poder fazer.
Certamente se o contrário acontecesse, já teríamos vários evangélicos ou militantes do PSC presos por desacato na sede da polícia federal. É necessário que a lei seja cumprida, e que se tome uma posição sobre esses atos desrespeitosos, amorais e exacerbados ao extremo. Esse grupo intolerante capitaneado por ativistas gays, estão invertendo a ordem do Estado Democrático de Direito, a ponto de transformar a comissão de direitos humanos e minorias em verdadeiro “palco de guerra”. Infelizmente eles não compreendem que uma democracia é baseada no princípio da igualdade, que assegura que é necessário tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na exata medida de suas desigualdades.
Políbio já asseverava que “se não houver pesos e contrapesos para o controle, a monarquia tende a se tornar em tirania, a aristocracia em oligarquia e a democracia em anarquia”. E é esse último estágio de anarquismo que estamos vivenciando na maior e mais importante casa de leis da Federação, tolidos por uma minoria impositiva, intolerante e sem diálogo. Democracia é oportunizar a todos o mesmo ponto de partida, enquanto que a ditadura ocorre quando não se respeitam as regras dessa corrida. A democracia surgiu devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, mas não que todos fossem absolutamente iguais entre si, e é exatamente essas diferenças que não estão sendo respeitadas. As autoridades têm que tomar uma providência e não fazer “vista grossa” diante do caos que está se instalando na Câmara.
Estamos diante, parafraseando o Pr Silas Malafaia, do “grupo mais intolerante da pós-modernidade”. Mesmo sendo proibidos de terem acesso à comissão, pela polícia legislativa, eles impediram o acesso ao corredor do gabinete de Feliciano. Trata-se de uma verdadeira “demoniocracia”, que está sendo instalada, e não se espantem se amanhã partirem para a vis corporalis.
Se a presidência, que está condescendente com essa mixórdia que envergonha o congresso, não impedir essa crescente onda odiosa e enfurecida, certamente teremos um embate direto nos próximos capítulos desse “show de horrores” promovido por esta ala extremista, que encontrou no presidente da Câmara dos Deputados, alguém que adota a política do laissez faire, laissez aller, laissez passer.

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