Dezenove dias depois de tomar posse como
presidente da comissão de direitos humanos e minorias da Câmara dos Deputados,
o Deputado Marco Feliciano, recebeu a ratificação do seu partido PSC, para
continuar à frente da comissão. O vice presidente do seu partido, Everaldo Pereira,
declarou que o partido não o considera homofóbico e racista. Ele mesmo já havia
declarado que não cederia às pressões para forçar a saída do parlamentar-zagal
da presidência da comissão, fazendo alusão às declarações do presidente da
Câmara dos Deputados, que semana passada chegou a dar um ultimato ao partido. O
vice-presidente do partido disse ainda que espera uma ação respeitosa das
pessoas que têm ideias divergentes porque "democracia não é grito, nem
ditadura". Evidente que essa decisão caiu como uma bomba no colo dos
opositores. Desde que assumiu Feliciano vem enfrentando protestos de grupos
radicais ligados ao ativismo gay, mormente nas reuniões da comissão, a ponto de
impedi-lo de dar continuidade em algumas delas. As redes sociais tem dado
enfoque constante, com ferrenhos debates de ambos os lados. Mas o que fica
evidente com toda essa mixórdia, é o sentimento reprimido , e que agora aflora
abundantemente, em forma de discursos inflamados, caluniosos, difamatórios e
injuriosos, contra o presidente da CDHM, e também contra os evangélicos, contra
seus princípios, constituição da família, fundamentos bíblicos e ideológicos. Recentemente
uma enxurrada de declarações do principal líder do movimento gay, acabaram por
incitar ainda mais essa discussão e essa divergência principiológica. Os
pretextos utilizados são sempre os mesmos: frases em um microblog atribuídas ao
Pr Marco Feliciano, fazendo alusão, segundo eles, ao racismo e homofobia. Apesar
de ser ficha limpa, e não constar nenhum impedimento legal ou regimental que o
impeça de assumir a presidência dessa comissão, esses grupos da extrema
esquerda do uranismo hodierno vem insuflando o ódio, a intolerância e a falta
de diálogo. Nos próximos dias ainda teremos
muitos embates, visto que a decisão do PSC só esquentou, ainda mais, a
discussão. Quem acompanha o desenrolar de tudo isso, só entende um fato: definitivamente
as coisas não resolvem na base do grito, intolerância, ódio, mentira e
perseguição e que por maior que seja a mentira, perseguição ou calúnia, a
verdade sempre triunfará. Chamar alguém de homofóbico e racista por um tweet é
desvirtuar e fazer um pre julgamento superficial, simplório e tendencioso ao
erro, sobre o sentido real desses termos. A aparição de Feliciano no Programa
Pânico da TV, mostrou sua imparcialidade como novo presidente, evidenciou sua
intenção de chamá-los para o diálogo, e mostrou um outro lado do pastor,
diferente daquele dolosamente rascunhado por seus opositores. Mas pelo que tudo
indica os novos pronunciamentos de Jean Wyllys caminham no sentido oposto. É
evidente os desígnios, que agora viraram causa, meta, alvo a ser atingido:
tirar evangélicos da presidência dessa comissão, que historicamente sempre foi
um nicho do grupo mais intolerante da pós modernidade.
Pr Gesiel de Souza Oliveira é vice presidente da Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá (www.adzonanorte.blogspot.com)
Pastor, Oficial de Justiça, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Teólogo, Geógrafo e Escritor
www.drgesiel.blogspot.com
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