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Causa-me espécie ver pastores e políticos que se dizem evangélicos, engrossando o coro “fora Marco Feliciano”. Eu compreendo que existem divergências, mas nada há que faça mudar minha opinião como cristão e evangélico, sobre os temas que estão em pauta desde o último dia 07 de março, quando da posse do novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Não vou me aliar a pessoas que pensam diferente do que dizem as Escrituras, só porque um pastor escreveu uma frase que incomodou ativistas gays no Twitter. Vivemos uma momento em que a igreja é convocada para mostrar as suas convicções, para resistir por seus ideais, para impedir o rolo compressor da causa gay e seus projetos de lei infamantes, para mostrar a sua luz ao mundo e fazer a diferença como sal da Terra. Mas o que vemos na prática é um “acovardamento”, seja de pastores, seja do povo evangélico, seja daqueles que ainda acreditam e lutam pelos princípios que regem a família, igreja e o casamento. Um silêncio omissivamente doloso e permitido. Os maiores líderes não se posicionam por acharem que é muito mais cômodo garantir o apoio do governo em seus projetos, que defender alguém que teve, pela primeira vez, a coragem de levantar essa bandeira cristã dentro do Congresso Nacional. De enfrentar essa grande força política contrária, não a um pastor-deputado, mas evidentemente, contra os que assim pensam. A OAB se manifestou dizendo por meio de nota do presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, que a permanência de Marco Feliciano é "um acinte à população brasileira". Já o Procurador Geral da República disse que não há nenhuma dúvida que “não é uma indicação adequada”, e que a sua trajetória de vida mostra que ele "não está minimamente indicado” para presidir a comissão (veja AQUI). O que me causa estranheza, é a pergunta que não quer calar: onde estavam essas e outras autoridades, e porque não se manifestaram para protestar por algo muito mais grave do que qualquer declaração filosófica ou linha teológica um rede social? Me refiro ao fato de políticos condenados pela maior Corte de Justiça do Brasil, o STF, como José Genuíno, João Paulo Cunha e Paulo Cesar Maluf, ocuparem a Comissão de Constituição e Justiça – de todas as comissões, a mais importante do Congresso Nacional, a que analisa a legalidade, a que exige um passado limpo e como condição sine qua non de seus membros, a probidade. E o que dizer da nomeação como presidente do Senado Federal, do Senador Renan Calheiros, também condenado pela justiça e que teve que renunciar ao seu mandato para não ser cassado, e que sofreu uma manifestação pública nacional, com mais de um milhão e meio de assinaturas, com o famigerado “Fora Renan!”, fato esse que sequer foi citado pela grande mídia nacional. Quanta incoerência, quanta parcialidade, quanto incongruência fática. Só não vê quem não quer, qual o real desígnio dessa enxurrada de protestos maquiavelicamente arquitetados. Os ativistas já tem quem usar como judas no sábado de aleluia, e isso porque encontraram na grande mídia nacional e em alguns políticos, descomprometidos com a moral e família, o lastro para vociferarem e propalarem suas inverdades caluniosas, difamantes e injuriosas. É inamissível que no Brasil um “tweet” obrigue a saída de um pastor e deputado ficha limpa da presidência de uma comissão pequena, enquanto por outro lado, uma condenação a mensaleiros da mais alta corte de justiça, nada vale, a ponto deles serem efetivados, sem manifestações alguma, na maior e mais importante comissão do Brasil, porque o foco está dolosamente redirecionado às "frases do twitter de Feliciano". Unamo-nos enquanto é tempo. Até quando assistiremos o que ocorreu na última sessão do CDHM, onde mais de 1.000 brasileiros infectados por chumbo foram impedidos de falar por pura intolerância e pelo anarquismo, que impediu a sessão, em razão do ‘ativismo gayzista’ que não os deixou falar na CDHM, que é de todos, e não um reduto de privilégios uranistas de uma minoria que acha que é a única. Não se deixe levar pela imprensa, que sempre esteve em lado definido (e evidentemente não é o nosso), e tome posição, porque estamos a enfrentar uma das maiores batalhas contra aqueles que querem desconstituir os alicerces, o sentido e os princípios da família cristã.
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