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Pr Dr Gesiel de Souza Oliveira |
Assisti agora há pouco uma matéria na TV de mais de 5 minutos de acusações contra o pastor evangélico que assumiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, e somente 30 segundos de defesa. Dizer que há equanimidade de condições é equivalente a chamar todos os evangélicos de homofóbicos pelo simples fato de discordarem do uranismo. Chegamos nos dias em que todo aquele sentimento aprisionado de muitas pessoas, ao longo de anos, começou a aflorar. Me refiro à aquele sentimento enclausurado e suprimido de aversão ao estereótipo do “obnubilado crédulo evangélico”. Os verdadeiros desígnios desse grupo não estão estampados nas bandeiras dos “discursos fabricados” de racismo e homofobia, mas sim em um plano maior de desmoralização e solapamento, não de um pastor ou de um deputado, mas dos princípios éticos, morais, fundamentos da família, e por fim, contra o povo de Deus, que começa a se propalar com uma intensidade nunca vista anteriormente, num claro desvirtuamento, uma malsinação do rumo da discussão. Os pretextos são forjados a cada dia, uma enxurrada de impropérios sem o mínimo de lastro de veracidade, e que agora “essa minoria”, e não essas minorias, querem utilizar para implantar o império das trevas e da imoralidade. Certamente se qualquer outro representante de minorias assumisse a presidência da CDHM, a grande imprensa não estaria a executar essa manobra. A força da grande mídia, que sempre esteve em lado definido, já começou a multiplicar e vociferar seus factoides, e é de se esperar que muito embuste por aí ainda venha. Marchas de dezenas multiplicadas a milhares, texto fora do contexto, cenas fora da sequencia cabal do vídeo, enfim, começou o jogo rasteiro da mídia segregacionista, alienadora e tencionada a posições contrárias à moralização. A causa é clara, e todo mundo está vendo qual o real desígnio. A posse de dois mensaleiros foram escamoteadas sob o manto da legalidade e sem nenhuma manifestação, porque o foco estava direcionado aos aplausos de grupos extremistas que insuflavam, concomitantemente, a exação pública de um pastor que sem poder se defender, buscava apoio de onde não vinha: do seu inicialmente lacônico, e agora, embatucado grupo. Alguns atores e atrizes aproveitaram o embalo para se autopromoverem, sem sequer lembrar do passado sob um invólucro de vidro delgado. Cerca de 200 milhões de brasileiros assistiram a posse do novo pontífice da maior igreja do Brasil, mas não se ouviu e nem se viu passeatas, estardalhaços nem campanhas nas redes sociais sobre o fulcrado posicionamento de contrariedade à homo-afetividade (neologismo eufemístico cunhado pela incipiente estrutura parlamentar). É uma questão de foco político e ideológico, trata-se muito mais de engendramento e afirmação da antiga lógica bélica de Joseph Goebbels: "Uma mentira muitas vezes repetidas, torna-se verdade" evidenciando com isso seus sorrateiros corolários hodiernamente. A bíblia nos ensina que em situações como a que vivia Noé, como a que vivia Ló e sua família, como a que vivemos hoje, não podemos cruzar os braços e nos omitirmos diante da situação. Paulo nos ensina em Romanos 12:2 “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” É o momento de tomarmos posicionamento, de sairmos dessa letargia, e talvez até catalepsia, opinativa e móbil, e tomarmos nosso verdadeiro lugar, ou continuaremos somente como vozes sem eco, como massa sem força, como maioria manobrada pelos interesses da minoria, como comentários sem lastro, sem força e sentido das redes sociais da vida.
Pr Gesiel de Souza Oliveira (www.drgesiel.blogspot.com)
Pr Vice-presidente da Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá (www.adzonanorte.blogspot.com)
Professor de Direito Penal e Processo Penal
Parabens pelo texto, meu irmão.
ResponderExcluirConcordo com voce que nesses tempos conturbados, precisamos ter um pouco de Joao Batista e declararmos ao mundo a verdade como verdade e não termos medo de chamar de mentira para aquilo que for mentira.
Gostaria apenas de lhe deixar um pedido, faça o texto com palavras menos "rebuscadas", para que as pessoas com menos alcance cultural, possam entender com mais facilidade, mas encare como conselho e não como crítica
Deus o abençoe e continui lhe dando coragem para mostrar ao mundo a verdade cristã à luz da Palavra de Deus.
Pr.Dr.Gesiel. Boa noite.
ResponderExcluirA história nos revela, indubitavelmente, que a igreja do Senhor Jesus crescia espiritualmente em meios as perseguições. Na verdade, dou graças a Deus por homens como o senhor (que ainda mantém a chama acessa do inconformismo), todavia, também dou-lhe graças, pelos levantes falsificados do inferno, pois, em face disso, o Nosso Deus manifesta através da igreja a Sua multiforme graça. Lembrando-me das palavras do Senhor Jesus ao então não-convertido Saulo: "Saulo, Saulo, porque me persegues, dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões". Mobilizemo-nos, pois, juntos somos fortes!
A paz...
Parabéns! Obrigada.
ResponderExcluirNota 10. Grande verdade. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirA Paz do Senhor Pastor...sábias palavras!!! Que nós possamos continuar a falar a verdade...Deus é contigo e com todo povo de Deus!não vamos nos calar
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