"Nossas aflições são escolas que edificam lições perenes. Aprendemos e crescemos muito mais no deserto que no vale da benção. Alimentamos e edificamos muito mais nossas vidas nas agruras, porque a fartura atrai amizades esvaziadas de sinceridade e ilusões de um mundo de papel que os ventos das aflições rapidamente podem destruir. As lágrimas regam a semente dos seus sonhos, e muitas vezes temos a impressão que essa semente caiu em solo infértil. A grande verdade é que queremos sempre acreditar que tudo na vida tem de dar certo, que sempre devemos ser felizes e que um sinal de felicidade é o sucesso. Isso não é verdade! Nossa vida é um misto de altos e baixos, em muitos casos mais baixos, que altos. Um contrabalanceamento de alegrias e tristezas constantes e ininterruptas. E a visão distorcida a respeito disso empobrece e frustra muitas pessoas. Atenda ao que te faz seguir adiante, ao te emociona, e faz acender uma luz no fim deste túnel sombrio. Há momentos que é melhor ouvir com o coração e agir com a razão, e não o contrário. Haverão momentos da vida em que as flores deixarão de exalar seu perfume, que o azul do céu dará lugar a um acinzentado melancólico e os pássaros deixarão de cantar na trilha da sua jornada. Mas é nesses momentos, em que a dor da solidão aperta a sua alma, é que devemos lembrar que você é como um pequeno rio, que passa e corta muitas regiões diferentes, algumas férteis outras áridas, mas que não pode retroagir, e que em certo momento, vai ser transformar em um grande oceano. Prossiga, deságue, transforme-se e descubra a dimensão do que te aguarda adiante nesse oceano da vida".
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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