Outro dia um conhecido meu me perguntou por que eu estagnei como pastor, sendo formado em direito e geografia, já que eu poderia continuar estudando até chegar a um doutorado/PHD ou mesmo passar em um concurso para juiz ou promotor que recebe um salário muito maior. Não desmerecendo tão importantes carreiras, mas esse nunca foi o meu foco. Eu sei o que eu quero e sempre soube. Eu amo o que faço! Por isso respondi: “isso é o que faz muitas pessoas infelizes, buscarem somente aquilo que lhes trazem dinheiro, fama e poder e não o que lhes trazem felicidade”. Fiquei pensando naquilo e refletindo como muitas pessoas perdem a vida, e sem perceber o tempo passar, perdem-na sem nunca encontrar o seu foco. A pergunta que você deve fazer para si mesmo é aquela que sua mãe sempre lhe perguntava quando você era apenas uma criança sonhadora: “o que você quer ser quando crescer?”. Sobra sonhos e falta foco, por isso é que no grito do silêncio reprimido interior, muitas pessoas aprisionam suas ansiedades, angústias, fracassos, medos, frustrações e decepções, tentando levar a vida adiante, mas permanecem ancorados em seus temores, receios e medos de tentar ir à luta, e assim desejam mas não conseguem avançar, pois ignoram a origem da sua infelicidade e acabam enganando-se a si mesmos, estagnados entre o passado e o futuro, sem perspectivas e muitas vezes até sem a capacidade de sonhar, pois as decepções da vida lhe tiraram até isso. Creio que o maior segredo de uma vida plena é fazer o que lhe traz paz, o que te dá prazer, o que lhe inspira a prosseguir, o que te faz sorrir nesta jornada que visa principalmente buscar o bem comum e não somente alimentar o senso egocêntrico da fome ilimitada que tenta nos impedir de pensar coletivamente. Lembre-se do que disse Mahatma Gandhi: “quem não vive para servir, não serve para viver”. Por isso tenha sempre em sua mente: “qual é o meu foco?”. Quando eu era criança eu sonhava ser super-herói. Hoje compreendo que os verdadeiros super-heróis não usam capa, nem tem super-poderes, mas sim tem muita vontade de mudar o mundo em nossa volta, de torná-lo melhor no pouco que lhes permite alcançar. Eles estão entre nós. A maioria absoluta deles não são ricos materialmente, pois já compreenderam que o verdadeiro sentido de ser rico não está relacionado ao quanto você tem, mas sim ao quanto você pode dar e compartilhar.
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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