Estava pensando sozinho aqui sobre a prisão do Eike Batista. A que ponto chegou o ex-bilionário, homem que chegou a ser considerado o sétimo homem mais rico do planeta. Sua fortuna, fama, dinheiro e poder não impediram a sua prisão, e seu envio a uma cela pequena, fétida e comum, por não ter nível superior. E de acordo com as regras internas do presídio, o interno deve primeiramente ter a sua cabeça raspada, para evitar proliferação de piolhos devido a superlotação do presídio. Veio-me logo à mente os princípios bíblicos ensinados pela vovó, e que continuam tendo valor e aplicação universais: “ensina a criança no caminho em que deve andar e mesmo quando envelhecer não se esquecerá dele” Pv 22.6. Se faltar princípios, vai faltar honestidade. Se faltar honestidade vai sobrar pecado, crime e corrupção. Tudo que vem rápido, rápido vai embora. Tudo que a ganância trás, a justiça cedo ou tarde, vai se encarregar de recuperar. Nada há melhor que encostar a cabeça no travesseiro e ter um sono tranquilo. A Bíblia nos fala sobre a lei da semeadura e da colheita, e ela rege tudo o que fazemos em nossa vida. O conceito bíblico de semear e colher se refere às consequências de nossos atos, pois “o que semear a perversidade colherá males” (Provérbios 22.8) e “o que semeia justiça recebe galardão seguro” (Provérbios 11.18). O que temos semeado? Essa é a pergunta que devemos nos fazer. Há muitos nesse momento apontando o dedo e rindo do ex-bilionário que empobreceu e foi preso, mas em escala menor estão fazendo o mesmo quando adulteram o imposto de renda, deixam de devolver o troco que foi dado errado, tentam tirar proveito nas mais insignificantes situações, trapaceiam, omitem, enganam, mentem e ao final de tudo acreditam que podem colocar a capa de “juízes” para apontar o erro no próximo, julgá-los e condená-los. Longe de mim estar fazendo apologia ou defesa de corrupto, ou corruptor, quero apenas com esses breves apontamentos, trazer à baila uma reflexão sobre o nosso proceder. O que muitos de nós faríamos se tivéssemos as mesmas oportunidades que o Eike teve?
44 anos do Naufrágio do Novo Amapá, o maior naufrágio da história do Brasil. Todo mundo já ouviu falar sobre a história do Naufrágio do Barco Novo Amapá, mas quase ninguém conhece as histórias que naufragaram junto com ele. Hoje quero compartilhar com vocês um pouco sobre uma destas tantas. A história de amor que aquele naufrágio levou junto. A história do casal Odivaldo Ferreira de Souza (mais conhecido como Tio Filho) e Célia Lúcia O. Monteiro, uma maranhense que a época residia em Beiradão, atual Vitória do Jari. Filho e sua esposa Célia Ele trabalhava na empresa Jari Celulose, sexto filho de uma família de 9 irmãos, filhos da Dona Maria Lindalva Ferreira de Souza (hoje com 90 anos) e Seu Paulo Coutinho de Souza (87) que até hoje moram na Av Marcílio Dias no bairro do Laguinho. Eu tinha apenas 3 anos de idade a época do fato, e ainda tenho uma foto ao lado deste meu tio tão querido por todos . O Barco Novo Amapá partiu às 14h do dia 06/01/1981 rumo ao Vale do Jari. A trag...
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