
Dois
dias depois, foi a vez do Pr Ivan Bastos, que foi eleito na ultima AGO em
Brasília para compor a atual mesa diretora até 2017, no cargo de 1º.
Tesoureiro. Como membro da mesa tem, regimentalmente,
direito a ser julgado somente em Assembleia Geral, a decisão foi expedida pela
mesa, mas a aplicação da penalidade só poderá ser efetivada em Assembleia. Por
isso, de pronto, e em caráter de urgência, foi designada AGE em data provável
de 02 de setembro na Assembleia de Deus do Belenzinho-SP. Acreditem se quiser,
dentro da igreja do Presidente da CGADB, e ainda por ocasião da tradicional segunda-feira
em que se realiza a Reunião de Obreiros do Ministério todos os meses.
Na
prática isso tem um sentido de execração, de tirania e atitude não democrática,
especialmente para quem luta a tantos anos por mudança e democracia dentro
desse órgão dirigido há 25 anos pelo mesmo pastor. Eu creio que se o Pastor
Silas Malafaia ainda estivesse vinculado à CGADB, certamente também estaria no
alvo desse rolo “comOPRESSOR” que vai esmagando tudo que esteja no caminho de
2017. Não pensem, caros leitores, que nessas reuniões a portas fechadas, dessas
comissões, se falam em garantia de direitos, respeito estatutário, regimental
ou procedimental. O que discute é o prazo ou o meio mais exíguo para afastar,
desligar ou suspender quem tentar se opor aos “amigos do Presidente”. Vocês já
pararam para refletir por que todas as ações judiciais que os advogados do
Pastor Samuel Câmara ingressam, eles ganham? Porque na CGADB tudo é feito ao “arrepio”
da lei, especialmente quando se trata de
estratagemas ardilosamente calculadas contra a oposição.
Creio
que novas ações judiciais, liminares e tutelas antecipatórias, continuarão a
corrigir essas barbaridades cometidas dentro de um Estado Democrático de Direito,
que só a CGADB não quer respeitar. O que me causa espécie é ver muitos pastores
espiritualizando esse assunto circunscrito à convencionais. Chegou até mesmo a
correr um “diabinho” essa semana, dizendo que isso afetaria todos os membros da
CIMADB que seriam expulsos da CGADB. Claro, que por se tratar de aplicação de
penalidade pessoal (diga-se arbitrária), só afeta o Pastor Samuel Câmara e o Pr
Ival por hora. Como escrevi no meu último artigo, a sentença já está escrita
para os demais pastores, ou seja, Pr Sóstenes Apolo (BSB) e Pr Jonathas Câmara
(AM). Se depender desse verdadeiro “tribunal de exceção”, onde o mesmo que
acusa, julga, sentencia e executa, a justiça dos homens ainda tem muitas
liminares a expedir. Claro que para uma administração que há 25 anos está no
poder, sente dificuldade de entender como funcionam as regras dentro de um
sistema democrático, visto que ainda está eivado de um ranço de autoritarismo
trazido desse período militar.
Muitos
pastores ligados à base de apoiamento do Pr Samuel Câmara, se manifestaram
pedindo que se criasse uma nova convenção, visto que a quantidade de pastores é
muito grande, e que essa nova convenção, que teria o nome de Convenção da
Igreja Mãe da Assembleia de Deus no Brasil, surgiria com um expressivo
quantitativo de pastores, alguns sugerem, até maior que a própria CGADB. Sou
partidário do entendimento que deve prevalecer, pelo “andar da carruagem”, da
persistência. Aliás todas essa conduta e atos truculentos, são exatamente para forçar
essa situação e abrir caminho para a sucessão hereditária que deve ocorrer
nesse “feudo”, que hoje se chama de CGADB.
Mas
mesmo entre aqueles que se intitulam “Amigos do presidente”, ainda se pode ver
condutas louváveis como a atitude corajosa do pastor Antônio Dionísio, cujo voto
foi divergente de seus pares eleitos pela chapa “Amigos do Presidente”. Segundo
fontes próximas, ao expressar o voto contrário, ele teria chegado a dizer, em
lágrimas, que não “mancharia as suas mãos com o sangue de José”, segundo relato
extraído do blog do Pr Geremias do Couto. Creio que essa conquista só ocorrerá
com muita insistência e persistência.
Extremamente vergonhosa atitude da mesa diretora da CGADB.
ResponderExcluirSó pode ser compreendida dentro de um contexto de ausência completa de democracia na igreja evangélica brasileira.
TIRANIA - não há outra palavra para definir essa atitude do "velhinho" José Wellington (como seus correligionários gostam de defini-lo).
Esperemos que tal situação ridícula possa ser rapidamente dirimida
Como já mencionei em meu artigo CGADB PRA QUÊ ?(http://palavravivaefiel.blogspot.com.br/2013/05/cgadb-para-que.html), muitos foram os estrategemas usados pelo Presidente e seus amigos para manter seu feudo.
O que Cristo diria a essas pessoas ?